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Por que Jesus pede-nos para termos cuidado com o fermento dos fariseus, dos saduceus e de Herodes ?

Written By Beraká - o blog da família on quarta-feira, 17 de abril de 2019 | 19:54





Um Fermento de conotação negativa nas Escrituras:



I Cor 5,6-8: Apresentado como ‘fermento velho’, que representa o tempo de estar dominado pelo pecado; viver segundo as concupiscências dos olhos, da carne, do soberba da vida.


Gal. 5,7-9: Um fermento usado no contexto de tudo aquilo que impede o crescimento na vida espiritual.


Mt 16,5-12: Nesse contexto o fermento é usado para representar a carnalidade presente na ações e intenções de líderes religiosos.


Exo.12,15-20: O fermento na instituição da Páscoa, quando este é tirado das casas por sete dias (v. 19).




Um pouca de impureza colocado em um lugar vital, faz com que toda uma família seja destruída (Esaú e José são exemplos disso em Gen 27; bem como Aça é outro exemplo de como uma pessoa pode permitir que somente um pouco de desobediência destrua a família toda, como vemos em Josué 7). Portanto, não nos enganemos um pouco de fermento numa vida, numa família,igreja, diocese, comunidade, paróquia, instituição educativa, enfim, na sociedade, pode contamina-la, enfraquecê-la e destruí-la. Abrir mão da sã doutrina, das boas práticas e dos bons costumes, por menor que seja, para não constranger um irmão ou uma irmã, pode contaminar e destruir toda uma obra frutuosa de santificação e edificação cristã.



Os discípulos ficaram um pouco confusos com a palavra de Jesus sobre esse tal fermento (Mc 8,14-21), achando que Ele falava a respeito do pão que eles haviam esquecido. Porém, não era sobre isso que ele falava. Sabemos que o fermento serve para fazer crescer a massa. Apenas um pouco desse produto já é capaz de penetrar em toda a massa e fazê-la crescer.A natureza do fermento, tanto literal quanto figurativamente, aumenta o tamanho de algo. A aparência é feita maior, aparentando ser melhor, mais valioso e prioritário. Todavia, o aumento que o fermento faz em algo não é um aumento de substância. A massa não está acrescentada. Se pesássemos a massa do pão antes de ser fermentada e anotássemos o peso, e, depois de ser fermentada, o peso do pão fermentado seria muito semelhante ao peso da massa antes de adicionar o fermento. O fermento faz apenas que a massa aumente, porém, não substancialmente. Analogamente, o efeito do fermento no pão é bom para o pão, mas não é bom como qualidade para os Cristãos.


Jesus advertiu os seus discípulos de acautelai-vos do fermento dos Fariseus e dos Saduceus (Mateus 16,6). Os discípulos entretanto, não perceberam a razão da advertência. Jesus explica que esse “fermento” era a doutrina dos fariseus: “Então, entenderam que não lhes dissera que se acautelassem do fermento de pães, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus...”(Mt 16,2). Essa doutrina era capaz de “contaminar” e fazê-los abandonar o bom fermento da sã doutrina pura e santificante de Deus. Jesus queria que seus discípulos ficassem atentos com doutrinas falsas, carregadas até de palavras como de justiça e amor, pois elas são sorrateiras e têm a capacidade de crescer rapidamente dentro de onde são colocadas, como o fermento. Naquela época eram os religiosos fariseus e saduceus que espalhavam esse tipo fermento, hoje, certamente, são muitos falsos mestres infiltrados infelizmente dentro das dioceses, paróquias, pastorais e movimentos, contaminando e envenenando a todos que se deixam levar por qualquer novidade e vento de novas doutrinas (conf. II Tim 4,3; Efe 4,14).O historiador Max Radin escreveu a respeito da comunidade judaica do primeiro século EC:


“A independência das sinagogas judaicas uma da outra era bastante real, e até mesmo se insistia nela. Frequentemente, quando se enfatizava bem fortemente a reverência pelo templo e pela cidade santa, mostrava-se intenso desprezo pelos que na época exerciam alguma autoridade religiosa...”


Esta torre de babel demonstrava uma lastimável situação de confusão espiritual e doutrinária. Quais foram alguns dos fatores que contribuíam para isto?  


1)- Nem todos os judeus moravam na Palestina. A influência da cultura grega, na qual os sacerdotes não eram líderes comunitários, desempenhara seu papel em minar o respeito ordenado quanto ao sacerdócio. (Êxodo 28,29; 40,12-15) E não se deve descartar os leigos e os escribas instruídos.


2)- Os fariseus não tinham apreço pelo templo. Isto é evidente nas palavras de Jesus: “Ai de vós, guias cegos, que dizeis: Se alguém jurar pelo templo, isto não é nada; mas, se alguém jurar pelo ouro do templo, ele está sob obrigação. Tolos e cegos! O que, de fato, é maior, o ouro ou o templo que santifica o ouro? Também: Se alguém jurar pelo altar, isso não é nada; mas, se alguém jurar pela dádiva nele, ele está sob obrigação. Cegos! O que, de fato, é maior, a dádiva ou o altar que santifica a dádiva? Portanto, quem jurar pelo altar, está jurando por ele e por todas as coisas sobre ele...” (Mateus 23,16-20).Como puderam os fariseus ficar tão desvirtuados nos seus raciocínios? O que é que os cegaram? Note o que Jesus diz a seguir. “E quem jurar pelo templo, está jurando por ele e por aquele que habita nele.” (Mateus 23,21). Ora, o templo era santo, não apenas porque se adorava ali o Deus santo, mas também porque a sua presença gloriosa estava ali, (II Cron 7,1-10).Todavia, a presença especial de Deus significava pouco para aqueles que preferiam acreditar que Ele estava em todos os lugares, e não podia estar em um lugar específico, exigindo reverência (Exo 3,5).


3)- Os fariseus acreditavam também, numa combinação de predestinação com  livre-arbítrio. Em outras palavras, “tudo é previsto, mas concede-se livre-arbítrio”. Não obstante, eles acreditavam que Adão e Eva foram predestinados a pecar, e que mesmo um pequeno corte no dedo é predeterminado.Jesus talvez se referisse a tais idéias falsas quando mencionou o colapso duma torre, que causou 18 mortes. Ele perguntou: “Imaginais que as vítimas se mostraram maiores pecadores do que todos os outros homens que habitam em Jerusalém?...” (Lucas 13,4) Assim como se dá com a maioria dos acidentes, este foi o resultado de um acidente, não do destino, conforme os fariseus ensinavam. (Eclesiastes 9,11).


4)- Eram inovadores de religião. Os fariseus sustentavam que os mandamentos bíblicos tinham de ser interpretados pelos rabinos de cada geração, de acordo com ideias mais avançadas. Portanto, a Enciclopédia Judaica diz que eles “não achavam muito difícil harmonizar os ensinos da Tora com as suas próprias ideias progressistas”. Bastava para isto, montar um malabarismo achológico e martelar na cabeça do povo até eles mesmos e todo o povo ficarem convencidos.Referente ao anual Dia da Expiação, transferiram o poder da expiação dos pecados do sumo sacerdote para o dia propriamente. (Levítico 16,30-33) Na celebração da Páscoa, davam maior ênfase à recitação das lições do relato do Êxodo na participação do vinho e do pão sem fermento, do que ao cordeiro pascoal.Com o tempo, os fariseus passaram a exercer influência no templo. Instituíram então uma procissão de se carregar água da fonte de Siloé na noite da Festividade do Recolhimento, a libação dessa água na manhã seguinte, bater com ramos de salgueiro no altar, na conclusão da festividade, e orações diárias, regulares, que não tinham base na Lei.


5)- Especialmente significativas eram “as inovações farisaicas relacionadas com o sábado”, diz The Jewish Encyclopedia (A Enciclopédia Judaica). Esperava-se que a esposa saudasse o sábado por acender lâmpadas. Quando parecia que alguma atividade pudesse levar a trabalho ilegal, os fariseus a proibiam. Foram ao ponto de regular o tratamento médico e expressaram irritação com as curas milagrosas feitas por Jesus no sábado. (Mateus 12,9-14; João 5,1-16) No entanto, esses inovadores de religião não paravam de estabelecer novas instituições na tentativa de criar uma religião conforme a sua imagem e semelhança, e já não mais conforme a sã revelação divina.

6)- Por fim a Ab-rogação - Os fariseus afirmavam ter a autoridade de suspender ou abolir leis bíblicas. Seu argumento está refletido na máxima talmúdica: “É melhor abolir uma única lei do que esquecer toda a Tora.”

O fermento dos fariseus é óbvio: “Você consegue merecer Justiça ou favor se realizar algo, ou fazer ou deixar de fazer certas coisas. O tipo de coração que você tem, nos lugares secretos, não importa. Religião é sobre fazer e não fazer certas coisas para ganhar aprovação, aliviar uma consciência pesada e se isentar de culpa.” O “fermento dos fariseus” é contagioso. É uma praga de morte. Evite pessoas desse tipo, diz o Senhor.


O que foi o fermento de Herodes?


A carnalidade, orgulho e o apego a coisas terrenas, levaram Herodes a decapitar João Batista. O fermento de Herodes, ou seja,  sua doença, é igualmente comum hoje como aquele dos fariseus. Mesmo sendo diferente em natureza, o fermento de Herodes é comum, contagioso e mortal, tanto quanto o fermento dos fariseus. Herodes temeu João. Herodes o protegeu. Herodes reconheceu que ele era um homem santo e justo. Herodes ficou abismado quando o escutava. Herodes até gostava de ouvi-lo (Marcos 6,20). Mas mesmo assim ele matou João, porque uma disposição não apenas de ouvir (Tiago 1,22;Mat 7,24) mas de praticar a palavra da verdade, havia um custo, e não se encontrava no fundo dessa aparência de admiração de Herodes pela verdade, assumir este custo.O Mestre chama esta coisa de Herodes de uma doença contagiosa e “fermento”, porque esta doença irá infectar qualquer um que que se aproximar dela sem convicções. Todos os que vivem nesta “casa” eventual, inevitavelmente serão esmagados quando os pilares e vigas caírem, diz o Senhor dos Exércitos, pois construiu sua casa sobre a areia. De nada adianta admirar, citar, cantar, e promover-se na internet e por ai afora, anunciando a si mesmo(a).E assim como o fermento se espalha e a embriaguez avança, não haverá nenhuma dor de consciência por estar fora da vontade de Deus, e inserido na sua própria vontade. Matamos e decapitamos a vida divina nos outros, e a exibimos em uma bandeja de prata, para satisfazer as perversões pedidas e sussurradas por aqueles(as) ao redor de nós e no ritmo da dança do momento.


Os herodianos eram mais políticos do que religiosos; tem-se dito que eles afirmavam seguir a Lei, mas sustentavam a opinião de que era lícito que os judeus reconhecessem um príncipe estrangeiro (porque os Herodianos não eram realmente judeus, mas sim idumeus). Os herodianos eram muito nacionalistas e não apoiavam nem a idéia de um domínio teocrático, sob reis judeus, nem o domínio romano, mas queriam o restabelecimento do reino nacional sob um ou outro dos filhos de Herodes.Um exemplo que revela seu “fermento” nacionalista foi a pergunta capciosa que eles, junto com os fariseus, fizeram na tentativa de enlaçar Jesus: “É lícito ou não pagar a César o imposto por cabeça? Devemos pagar ou não devemos pagar?” (Mc 12,13-15) Jesus chamou-os de “hipócritas” e mostrou que Ele estava atento ao “fermento” deles, porque a sua resposta lhes tirou o argumento, frustrando a sua intenção de acusá-lo de sedição ou então de incitar o povo contra ele (conf. Mt 22,15-22).




Qual era o fermento dos Saduceus?



Os saduceus acreditavam no uso da estadística em lidar com outras nações, em vez de aguardar o Messias, se é que criam na vinda dele. Segundo um acordo com Roma, eles deviam administrar o templo, e não queriam que um Messias surgisse para perturbar esta cômoda ordem estabelecida. Encarando Jesus como ameaça à sua posição, juntaram-se aos fariseus em tramar a morte dele (conf. Mateus 26,59-66; João 11,45-50). Adotando uma orientação mais política que religiosa (alguma semelhança com alguns religiosos de hoje?). Os saduceus logicamente insistiram na lealdade a Roma (hoje são as ideologias) e gritaram: “Não temos rei senão César.” (João 19,6-15) Após a morte e a ressurreição de Jesus, foram os saduceus que tomaram a dianteira em tentar impedir a divulgação do cristianismo. (conf. Atos 4,1-23; 5,17-42; 9,14).


Em resumo, a filosofia dos fariseus era o seguinte: aos outros, todo o rigor da lei, e a eles, toda a flexibilidade e permissividade, utilizavam-se da lei em benefício próprio. Quanto a Herodes, era o abuso da autoridade. Em ambos os casos, são  atitudes egoístas, que só fazem crescer a desigualdade e a injustiça.



CONCLUSÃO:



A Bíblia às vezes usa o termo: “fermento”, ou levedo, como símbolo de corrupção. Sem dúvida, tanto os ensinos como a atitude dos fariseus causavam um efeito corrompedor sobre seus ouvintes. Por que o ensino dos fariseus era perigoso? Os fariseus se orgulhavam de serem “justos”, e desprezavam os demais que não pensavam como eles. Esse orgulho figura numa das parábolas de Jesus sobre o fariseu e o publicano em Luc 18,11-13.Jesus elogiou a humildade do cobrador de impostos, dizendo: “Digo-vos: Este homem desceu para sua casa provado mais justo do que [o fariseu]; porque todo o que se enaltecer será humilhado, mas quem se humilhar será enaltecido. ” (Luc. 18,14) Apesar da reputação de desonestidade dos cobradores de impostos, Jesus procurou ajudar os dentre eles que o ouviam. Pelo menos dois deles: Mateus e Zaqueu, tornaram-se seus seguidores. A nossa atitude, portanto, deve ser similar à do apóstolo Paulo. Depois de dizer que “Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores”(e não apenas uma classe social), ele acrescentou: “Destes eu sou o principal.” (Conf.1 Tim. 1,15)



Reconheço que sou pecador e que minha salvação depende da benignidade imerecida de Jeová? Ou considero longos anos de serviço fiel, privilégios na organização de Deus ou habilidades naturais como base para me sentir superior a outros? Quando certo homem chamou a Jesus de “bom”, Ele disse: “Por que me chamas de bom? Ninguém é bom, exceto um só, Deus.” (Mc 10,18). Em outra ocasião, Jesus lavou os pés dos discípulos, como exemplo de humildade para seus seguidores, conforme vemos em João 13,1-15.


O verdadeiro Cristão, seja ele uma simples liderança leiga, ou eclesiástica, deve servir a seus irmãos (conf. Gal. 5,13), e não se servir dos irmãos. Em especial se ele pretende se qualificar, ou foi nomeado como superintendente de algum serviço, ministério ou pastoral. É lícito buscar o cargo de superintendente, mas esse alvo deve brotar de um desejo de ajudar outros, e não de tirar proveito do cargo. Esse “cargo” não é uma posição de destaque ou de poder. Os superintendentes devem ser ‘humildes de coração’ como Jesus, conforme lemos em 1 Tim. 3,1-6; Mat. 11,29.


Tenho o mal costume de favorecer os que têm posições de responsabilidade na igreja, paróquia ou comunidade,talvez na vã esperança de ganhar destaque ou mais privilégios de serviço? Inclino-me a focalizar primariamente os aspectos do serviço a Deus que pareçam trazer mais reconhecimento e louvor? Estou na realidade tentando servir gratuitamente a Deus com alegria (Salmo 100,2) ou buscando holofotes para brilhar perante outros?


“Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”


(Apostolado Berakash)

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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