(foto reprodução)
A “Pastoral da Diversidade sexual”, é apenas uma EXPERIÊNCIA na diocese de BH - Não é reconhecida e aprovada a nível pontifício
Padre Áureo Nogueira de Freitas, do Santuário São Judas Tadeu tem
primeira Pastoral da Diversidade Sexual de BH. Declara o mesmo:
“Os tempos e os costumes mudaram,
e a abertura para os gays começou com uma entrevista do papa Francisco, em
2013, quando em um avião declarou: “Se uma pessoa é gay, busca a Deus e tem boa
vontade, quem sou eu para julgá-la?”.
Ano passado, o sumo pontífice disse
que a Igreja deveria pedir perdão aos homossexuais pela forma com que os tratou
no passado:
“Eles devem ser respeitados, acompanhados pastoralmente”, pregou.”
A Pastoral da
Diversidade Sexual do Santuário São Judas Tadeu, em Belo Horizonte, é primeira
a ser registrada oficialmente na arquidiocese da capital com o foco em
acolhimento de gays, lésbicas, transexuais, transgêneros e suas famílias, como
parte da comunidade da Igreja Católica.
Fonte: www.em.com.br/app/noticia/gerais/2017/06/12
Ora, com esta lógica pastoral, díga-se de passagem, do padre Aureo Nogueira de BH (e não da
Igreja), quer dizer que, se a pessoa tem
tendência a Pedofilia, ao sadomasoquismo, a zoofilia, ao incesto, poligamia e
adultério consentido pelos parceiros, taras sexuais das mais diversas formas e
quilates, e diz que “não tem culpa por ter nascido assim”, o importante é ser
livre e feliz, então vamos agora criar as pastorais específicas de acordo com
as preferências sexuais, para acolher
estas pessoas?
ATENÇÃO! A
“Pastoral da Diversidade”, é apenas uma EXPERIÊNCIA na diocese de BH
Se você fizer uma pesquisa no site do
Vaticano, ou da CNBB, não vai encontrar nada sobre esta suposta pastoral, e nem
um bispo á frente da mesma, portanto, ela não é formalmente reconhecida pela
Igreja! Esta pastoral, infelizmente, talvez até com as
melhores e mais sinceras intenções, e com isto se comprova que a sinceridade
não é o critério da verdade, pois uma pessoa pode estar sinceramente enganada, pois é este o caso que vemos concretamente aqui. A justificativa para a implantação desta experiência pastoral, parte de argumentos
descontextualizados, princípios equivocados e mal interpretados, e acabou deturpando
completamente as palavras do Papa Francisco ao dizer em duas ocasiões distantes
e diferentes, estas duas declarações abaixo (destacadas em vermelho):
1ª)- “Se uma pessoa é
gay, procura Deus, e tem boa vontade, quem sou eu, para julgá-lo?...” (Em voo de Volta a Roma em Julho de 2013).
Eu sabia que isso ia acontecer, só não esperava que
fosse tão rápido! Mais cedo ou mais tarde a imprensa, ou até mesmo pessoas de
dentro e fora da Igreja, acabariam mudando ou interpretando a fala do santo
Padre para interesses distantes daquilo que ele realmente quis dizer, ou seja: Distorceram completamente o contexto e as palavras do Santo Padre!
O Pontífice tinha razão quando disse ainda
na sua saída de Roma para o Brasil, que estar ao lado dos jornalistas era como
estar cercado de “lobos ferozes!”
Mesmo o Papa tendo falado de
compromisso e responsabilidade, mesmo discursando contra a “cultura do provisório,
do relativo”, defendendo o valor da família e do matrimônio, os jornalistas
ativistas (ou ativistas jornalistas) insistem em tentar recriar uma imagem de
um Papa progressista, nem que para isso eles tenham que “manipular” a
informação. Nós católicos precisamos ter muito cuidado com a
leitura que a mídia e algumas pessoas fazem das declarações dos Papas,
Cardeais, Bispos e concílios. Quando escrevem ou falam fé e moral, a grande
maioria dos jornalistas e teólogos (os formadores de opinião), querem forçar a
barra, no intuito de militar contra a Igreja de Cristo e a favor de um
“progressismo” que não ajuda em nada a Igreja, nem ao homem alvo da
misericórdia de Deus e escravizado pelo pecado, principalmente aos da carne: Obras
da carne a serem renunciadas e não buscada, citadas em Gálatas 5,19-21:
“Porque as obras da
carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza,
lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas,
dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas
semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que
os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus. Os fruto
do Espírito que devem ser buscados e acolhidos, citado em Gálatas 5,22 – 25: “Mas o fruto do
Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão,
temperança. E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e
concupiscências...”
Ao contrário, vemos que esta libertinagem fere os
valores Cristãos, provocando uma paralisação na ascese de nosso chamado a
santidade. Ainda no avião enquanto regressava a Roma o Papa Francisco concedeu
uma entrevista aos jornalistas da sua comitiva no avião. O Pontífice abordou
temas espinhosos; entre eles, a questão da homossexualidade.
Aqui um grande
parênteses: “Não falou nada de novo em matéria moral”. Leia o que
ele disse: “Se uma pessoa é gay e
procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu, por caridade, para julgá-lo? O Catecismo da Igreja Católica explica isso
muito bem. Diz que eles não devem ser discriminados por causa disso, mas
integrados na sociedade.” Acolhê-los e integra-los
na vida da Igreja, significa acolhê-los com amor, e respeito. Isto não quer
dizer: justificar e acolher o seu pecado, sem leva-los a uma experiência de
conversão e mudança de vida com a sua verdade, sem negá-la, mas ajudando-os a
santificarem-se na vivência da castidade.Ora, o chamado a santidade e castidade não é só para os heterossexuais, mas para todo Cristão batizado(a) independente de sua condição sexual. A igreja não pode tratar o alcoolismo com cachaça! Concorda?
O
ensinamento OFICIAL da Igreja sobre a Homossexualidade:
A
doutrina católica em relação à homossexualidade está resumida em três artigos
do Catecismo da Igreja Católica; 2357, 2358 e 2359.
O QUE DIZ O MAGISTÉRIO DA IGREJA CATÓLICA SOBRE O
HOMOSEXUALISMO NESTES ARTIGOS ?
CATECISMO
DA IGREJA CATÓLICA Nº§2357 CASTIDADE E HOMOSSEXUALIDADE:A homossexualidade designa
as relações entre homens e mulheres que sentem atração sexual, exclusiva ou
predominante, por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade se reveste de
formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. Sua gênese psíquica
continua amplamente inexplicada. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os
apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que “os atos de
homossexualidade são intrinsecamente desordenados”. São contrários à
lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma
complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser
aprovados.
CATECISMO
DA IGREJA CATÓLICA Nº §2358:Um número não negligenciável de homens e de
mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta
inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação.
Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com
eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar
a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz
do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição.
CATECISMO
DA IGREJA CATÓLICA Nº §2359: As pessoas homossexuais são chamadas à castidade.
Pelas virtudes de autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo
apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental,
podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã.
Mas
bastou esta frase para que vários portais de notícias festejassem o que na
opinião deles seria o consentimento da igreja para o ato homossexual. Nada
mais falso. Antes da frase acima ele falou algo que a imprensa fez questão de
não citar: “Segundo o Catecismo da Igreja Católica, a orientação homossexual não é
pecado, mas os atos, sim.”(é preciso separar o pecado do Pecador, Deus odeia
apenas o pecado, mas ama o pecador, que é sempre alvo de sua misericórdia). Para não deixar nenhuma dúvida, vamos ler o trecho do Catecismo ao qual
o próprio Papa remete. Assim não deixemos que haja dúvidas sobre um provável
desacordo entre as palavras do Papa e o ensinamento moral da Igreja: “Um número não negligenciável de homens e de
mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta
inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação.
Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com
eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar
a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício do
Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição.” (CIC§2358)
A Igreja continua condenando o pecado, não o
pecador! E,
justamente porque o ama, chama-o à conversão, à castidade. Por causa de sua
condição, eles não devem ser injustamente discriminados, mas tratados com
respeito e dignidade. Este é o ensinamento da Igreja e esta é a referência do
Papa. Agora a grande prova da maldade da imprensa em deturpar as palavras do
Papa, foi a omissão de um trecho da entrevista.
(este sim, tem o apoio e aval da Igreja Católica)
Quando
perguntado sobre porque não falou aos jovens sobre questões polêmicas como
o aborto ou o “casamento” gay, o Santo Padre disse:
“A Igreja já se
expressou perfeitamente sobre isso. Eu não queria voltar a falar sobre isso.
Não era necessário voltar a falar sobre isso, como também não era necessário
falar sobre outros assuntos. Eu também não falei sobre o roubo, sobre a
mentira. Para isso, a igreja tem uma doutrina clara. Queria falar de coisas
positivas, que abrem caminho aos jovens. Além disso, os jovens sabem
perfeitamente qual a posição da igreja”.
Não
satisfeito, o repórter perguntou: "e a (posição) do papa?"
O resultado foi uma resposta do Papa Francisco,
digna de alguém coerente e fiel aquilo que abraçou e prometeu ser fiel até o
fim(que mais pareceu um cruzado de direita no queixo): “A posição do Papa, é a
da Igreja, eu sou filho da Igreja!”
2ª)- Quanto ao que o papa quis dizer sobre: “ A Igreja deve pedir perdão a gays por tratamentos no
passado...”
A frase do Papa sobre pedir perdão “a gays por tratamentos no passado” tem sido frequentemente citada de forma deturpada por setores que buscam relativizar os princípios morais da Igreja. Uma leitura atenta, no entanto, mostra claramente que o Papa não está aprovando comportamentos contrários à doutrina católica, mas enfatizando respeito, dignidade humana e cuidado pastoral.
Ao dizer: “Eles devem ser respeitados, acompanhados pastoralmente”, o Papa reafirma o princípio católico de que toda pessoa merece respeito, independentemente de sua condição, sem alterar os ensinamentos morais sobre a castidade e a sexualidade. Além disso, ele coloca o pedido de perdão no mesmo patamar de outras falhas graves da Igreja ao longo da história, como exploração de mulheres e crianças, bênção de armas e injustiças sociais.
Ou seja, não se trata de mudar a doutrina, mas de reconhecer erros históricos e pontuais de atuação pastoral e institucional, uma postura de humildade e correção, coerente com a tradição cristã.
Portanto, sob hipótese alguma o Papa não relativiza o ensino moral da Igreja, mas pede que se pratique justiça, misericórdia e acompanhamento pastoral, mantendo a claridade sobre o pecado e a virtude.
CONCLUINDO "CORRETAMENTE" A FALA DO PAPA FRANCISCO:
A Igreja, assim como Deus, condena o pecado, mas jamais o pecador. Por isso, quem vive uma condição homossexual deve ser amado e chamado à conversão e à prática da castidade, de forma a seguir os ensinamentos de Cristo. Porém, isso não significa discriminação ou desrespeito: essas pessoas devem ser tratadas com dignidade cristã e humana, exatamente como reafirma o Papa em seu pronunciamento completo. Essa é a linha verdadeira, coerente e constante da Igreja, e é disso que o Papa estava falando. A questão que permanece é: por que os meios de comunicação raramente divulgam a declaração na íntegra, omitindo seu contexto e verdadeiro sentido? Talvez a resposta esteja na pergunta: “A quem interessa o lobby gay?” - Mas esse é tema para outra reflexão.

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