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BH e a Pastoral da Diversidade Sexual: não é reconhecida pelo Vaticano como o Courage

Written By Beraká - o blog da família on terça-feira, 1 de agosto de 2017 | 22:39

(foto reprodução)


A “Pastoral da Diversidade sexual”, é apenas uma EXPERIÊNCIA na diocese de BH - Não é reconhecida e aprovada a nível pontifício


Padre Áureo Nogueira de Freitas, do Santuário São Judas Tadeu tem primeira Pastoral da Diversidade Sexual de BH. Declara o mesmo:



“Os tempos e os costumes mudaram, e a abertura para os gays começou com uma entrevista do papa Francisco, em 2013, quando em um avião declarou: “Se uma pessoa é gay, busca a Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?”. 





Ano passado, o sumo pontífice disse que a Igreja deveria pedir perdão aos homossexuais pela forma com que os tratou no passado: 




“Eles devem ser respeitados, acompanhados pastoralmente”, pregou.” 




A Pastoral da Diversidade Sexual do Santuário São Judas Tadeu, em Belo Horizonte, é primeira a ser registrada oficialmente na arquidiocese da capital com o foco em acolhimento de gays, lésbicas, transexuais, transgêneros e suas famílias, como parte da comunidade da Igreja Católica.




Fonte: www.em.com.br/app/noticia/gerais/2017/06/12




Ora, com esta lógica pastoral, díga-se de passagem,  do padre Aureo  Nogueira de BH (e não da Igreja), quer dizer que,  se a pessoa tem tendência a Pedofilia, ao sadomasoquismo, a zoofilia, ao incesto, poligamia e adultério consentido pelos parceiros, taras sexuais das mais diversas formas e quilates, e diz que “não tem culpa por ter nascido assim”, o importante é ser livre e feliz, então vamos agora criar as pastorais específicas de acordo com as preferências sexuais,  para acolher estas pessoas? 



ATENÇÃO! A “Pastoral da Diversidade”, é apenas uma EXPERIÊNCIA na diocese de BH 

 





Se você fizer uma pesquisa no site do Vaticano, ou da CNBB, não vai encontrar nada sobre esta suposta pastoral, e nem um bispo á frente da mesma, portanto, ela não é formalmente reconhecida pela Igreja! Esta pastoral, infelizmente, talvez até com as melhores e mais sinceras intenções, e com isto se comprova que a sinceridade não é o critério da verdade, pois uma pessoa pode estar sinceramente enganada, pois é este o caso que vemos concretamente aqui. A justificativa para a implantação desta experiência  pastoral, parte de argumentos descontextualizados, princípios equivocados e mal interpretados, e acabou deturpando completamente as palavras do Papa Francisco ao dizer em duas ocasiões distantes e diferentes, estas duas declarações abaixo (destacadas em vermelho):





1ª)- “Se uma pessoa é gay, procura Deus,  e tem boa vontade, quem sou eu, para julgá-lo?...” (Em voo de Volta a Roma em Julho de 2013).






Eu sabia que isso ia acontecer, só não esperava que fosse tão rápido! Mais cedo ou mais tarde a imprensa, ou até mesmo pessoas de dentro e fora da Igreja, acabariam mudando ou interpretando a fala do santo Padre para interesses distantes daquilo que ele realmente quis dizer, ou seja: Distorceram completamente o contexto e as palavras do Santo Padre! 




O Pontífice tinha razão quando disse ainda na sua saída de Roma para o Brasil, que estar ao lado dos jornalistas era como estar cercado de “lobos ferozes!”




Mesmo o Papa tendo falado de compromisso e responsabilidade, mesmo discursando contra a “cultura do provisório, do relativo”, defendendo o valor da família e do matrimônio, os jornalistas ativistas (ou ativistas jornalistas) insistem em tentar recriar uma imagem de um Papa progressista, nem que para isso eles tenham que “manipular” a informação. Nós católicos precisamos ter muito cuidado com a leitura que a mídia e algumas pessoas fazem das declarações dos Papas, Cardeais, Bispos e concílios. Quando escrevem ou falam fé e moral, a grande maioria dos jornalistas e teólogos (os formadores de opinião), querem forçar a barra, no intuito de militar contra a Igreja de Cristo e a favor de um “progressismo” que não ajuda em nada a Igreja, nem ao homem alvo da misericórdia de Deus e escravizado pelo pecado, principalmente aos da carne: Obras da carne a serem renunciadas e não buscada, citadas em Gálatas 5,19-21: 





“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus. Os fruto do Espírito que devem ser buscados e acolhidos, citado em Gálatas 5,22 – 25: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências...”



Ao contrário, vemos que esta libertinagem fere os valores Cristãos, provocando uma paralisação na ascese de nosso chamado a santidade. Ainda no avião enquanto regressava a Roma o Papa Francisco concedeu uma entrevista aos jornalistas da sua comitiva no avião. O Pontífice abordou temas espinhosos; entre eles, a questão da homossexualidade. 





Aqui um grande parênteses: “Não falou nada de novo em matéria moral”. Leia o que ele disse: “Se uma pessoa é gay e procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu, por caridade, para julgá-lo? O Catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem. Diz que eles não devem ser discriminados por causa disso, mas integrados na sociedade.” Acolhê-los e integra-los na vida da Igreja, significa acolhê-los com amor, e respeito. Isto não quer dizer: justificar e acolher o seu pecado, sem leva-los a uma experiência de conversão e mudança de vida com a sua verdade, sem negá-la, mas ajudando-os a santificarem-se na vivência da castidade.Ora, o chamado a santidade e castidade não é só para os heterossexuais, mas para todo Cristão batizado(a) independente de sua condição sexual. A igreja não pode tratar o alcoolismo com cachaça! Concorda?





O ensinamento OFICIAL da Igreja sobre a Homossexualidade:





A doutrina católica em relação à homossexualidade está resumida em três artigos do Catecismo da Igreja Católica; 2357, 2358 e 2359.





O QUE DIZ O MAGISTÉRIO DA IGREJA CATÓLICA SOBRE O HOMOSEXUALISMO NESTES ARTIGOS ?






CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA Nº§2357 CASTIDADE E HOMOSSEXUALIDADE:A homossexualidade designa as relações entre homens e mulheres que sentem atração sexual, exclusiva ou predominante, por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade se reveste de formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. Sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que “os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados”. São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados.





CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA Nº §2358:Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição.





CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA Nº §2359: As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã.




Mas bastou esta frase para que vários portais de notícias festejassem o que na opinião deles seria o consentimento da igreja para o ato homossexual. Nada mais falso. Antes da frase acima ele falou algo que a imprensa fez questão de não citar: “Segundo o Catecismo da Igreja Católica, a orientação homossexual não é pecado, mas os atos, sim.”(é preciso separar o pecado do Pecador, Deus odeia apenas o pecado, mas ama o pecador, que é sempre alvo de sua misericórdia). Para não deixar nenhuma dúvida, vamos ler o trecho do Catecismo ao qual o próprio Papa remete. Assim não deixemos que haja dúvidas sobre um provável desacordo entre as palavras do Papa e o ensinamento moral da Igreja: “Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição.” (CIC§2358)






Moral da história

 


A Igreja continua condenando o pecado, não o pecador! E, justamente porque o ama, chama-o à conversão, à castidade. Por causa de sua condição, eles não devem ser injustamente discriminados, mas tratados com respeito e dignidade. Este é o ensinamento da Igreja e esta é a referência do Papa. Agora a grande prova da maldade da imprensa em deturpar as palavras do Papa, foi a omissão de um trecho da entrevista.





(este sim, tem o apoio e aval da Igreja Católica)



Quando perguntado sobre porque não falou aos jovens sobre questões polêmicas como o aborto ou o “casamento” gay, o Santo Padre disse:

 



“A Igreja já se expressou perfeitamente sobre isso. Eu não queria voltar a falar sobre isso. Não era necessário voltar a falar sobre isso, como também não era necessário falar sobre outros assuntos. Eu também não falei sobre o roubo, sobre a mentira. Para isso, a igreja tem uma doutrina clara. Queria falar de coisas positivas, que abrem caminho aos jovens. Além disso, os jovens sabem perfeitamente qual a posição da igreja”.





Não satisfeito, o repórter perguntou: "e a (posição) do papa?"

 










O resultado foi uma resposta do Papa Francisco, digna de alguém coerente e fiel aquilo que abraçou e prometeu ser fiel até o fim(que mais pareceu um cruzado de direita no queixo): “A posição do Papa, é a da Igreja, eu sou filho da Igreja!”


 


2ª)- Quanto ao que o papa quis dizer sobre: “ A Igreja deve pedir perdão a gays por tratamentos no passado...”

 

 

A frase do Papa sobre pedir perdão “a gays por tratamentos no passado” tem sido frequentemente citada de forma deturpada por setores que buscam relativizar os princípios morais da Igreja. Uma leitura atenta, no entanto, mostra claramente que o Papa não está aprovando comportamentos contrários à doutrina católica, mas enfatizando respeito, dignidade humana e cuidado pastoral. 



Ao dizer: “Eles devem ser respeitados, acompanhados pastoralmente”, o Papa reafirma o princípio católico de que toda pessoa merece respeito, independentemente de sua condição, sem alterar os ensinamentos morais sobre a castidade e a sexualidade. Além disso, ele coloca o pedido de perdão no mesmo patamar de outras falhas graves da Igreja ao longo da história, como exploração de mulheres e crianças, bênção de armas e injustiças sociais. 



Ou seja, não se trata de mudar a doutrina, mas de reconhecer erros históricos e pontuais de atuação pastoral e institucional, uma postura de humildade e correção, coerente com a tradição cristã. 



Portanto, sob hipótese alguma o Papa não relativiza o ensino moral da Igreja, mas pede que se pratique justiça, misericórdia e acompanhamento pastoral, mantendo a claridade sobre o pecado e a virtude.





CONCLUINDO "CORRETAMENTE" A FALA DO PAPA FRANCISCO:





A Igreja, assim como Deus, condena o pecado, mas jamais o pecador. Por isso, quem vive uma condição homossexual deve ser amado e chamado à conversão e à prática da castidade, de forma a seguir os ensinamentos de Cristo. Porém, isso não significa discriminação ou desrespeito: essas pessoas devem ser tratadas com dignidade cristã e humana, exatamente como reafirma o Papa em seu pronunciamento completo. Essa é a linha verdadeira, coerente e constante da Igreja, e é disso que o Papa estava falando. A questão que permanece é: por que os meios de comunicação raramente divulgam a declaração na íntegra, omitindo seu contexto e verdadeiro sentido? Talvez a resposta esteja na pergunta: “A quem interessa o lobby gay?” - Mas esse é tema para outra reflexão.











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