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O passado revolucionário do Senador pró impeachment Aloysio Nunes

Written By Beraká - o blog da família on quinta-feira, 1 de setembro de 2016 | 09:43







"João Goulart (na contra revolução militar ao Comunismo no Brasil), não tinha a quem recorrer. A senhora tem. Esse processo vai, sim, gerar precedentes sérios se a senhora perder seu mandato, porque nenhum governante haverá de abusar das suas competências e afrontar as regras que garantem a saúde financeira do Estado...” Senador Aloysio Nunes –SP




No interrogatório que ocorreu no Senado dia 29/08/2016, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) perguntou por que a presidente afastada Dilma Rousseff chama o processo de golpe se ela tem tido direito ao amplo direito de defesa garantido e respeitado pela atual constituição? O senador também disse que o governo omitiu passivos de registros do Banco Central, que ultrapassaram R$ 50 bilhões:





"Isso é uma ilegalidade de tamanho tal que não poderia dispensar o consentimento de uma alta autoridade, que no caso é Vossa Excelência. [...] Essas dívidas ocultaram aos olhos dos cidadãos e dos órgãos de controle para que seu governo continuasse gastando além dos limites recomendados pela prudência e fixados na lei. A senhora descumpriu assim o dever fundamental, que é o dever da transparência...", afirmou Aloysio. 











O senador falou ainda sobre a legalidade do processo de impeachment, dizendo que o país vive um momento de "paz e tranquilidade". Segundo ele, o país tem direito de manifestação, e a imprensa registra os fatos e mostra todas as opiniões. As eleições municipais vão transcorrer com tranquilidade, "com o país já saindo da crise", afirmou Aloysio. "Então eu indago: como, golpe?", questionou. O senador  afirmou que o direito de defesa de Dilma está sendo respeitado e que o Supremo Tribunal Federal (STF) está dando legitimidade ao processo. Ele perguntou por que Dilma não recorreu ao Ministério Público ou ao Supremo, mas a um organismo internacional?





Em seu site pessoal, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), resume em pouco mais de dez palavras o que foi boa parte da sua militância e principalmente os cinco anos de luta armada contra a contra revolução comunista feita pelos militares, pela Ação Libertadora Nacional (ALN), uma das organizações de guerrilha mais estruturadas na época do regime: 




“Por conta de ações contra a contra revolução militar, precisou sair do Brasil”, diz o texto na seção “biografia” do tucano sobre o período de 1963 a 1968, antes do exílio na França. A razão pelo pouco destaque à própria história não é segredo. O senador  acha que sua postura naquele período foi um erro.




Quase 30 anos depois do fim do período militar no Brasil,por ironia do destino, Aloysio Nunes disputou uma eleição presidencial justamente contra uma ex-companheira de luta. Assim como o senador tucano, a presidenta Dilma Rousseff participou da resistência à ditadura, mas por uma organização chamada Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). 





Os pontos em comum entre os dois param por aí, pois apesar de terem lutado pelo mesmo objetivo (impor a ditadura comunista do proletariado no Brasil), Aloysio e Dilma trilharam caminhos diferentes após estes tempos.O senador conheceu os seus primeiros companheiros de luta quando foi presidente do Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo (USP). Durante esse período, ele era filiado ao Partido Comunista Brasileiro. Mas foi na ALN, liderada pelo terrorista Carlos Marighella e Joaquim Câmara Ferreira, que ele ganhou importância na luta armada.




A militante Iara Xavier Pereira foi uma das pessoas que militou ao lado de Marighella na ALN. Irmã de Iuri Xavier - um dos líderes da organização que foi assassinado em 1972, Iara relembra o “apreço” com que o terrorita Marighella falava de Aloysio Nunes. “Ele [Marighella] tinha uma confiança muito grande no Aloysio. Era muito bem quisto por ele. Falava muito bem do senador, que já era muito culto”, relembra ela.




O terrorista Marighella e Aloysio atuavam muito próximos, entre outras coisas, porque o comunista não sabia dirigir e o senador ficava responsável pelo transporte do líder terrorita. De acordo com o biógrafo de Marighella, o jornalista Mário Magalhães, era com Aloysio que Marighella viajava, por exemplo, “quando soube que o congresso da União Nacional dos Estudantes havia sido descoberto em Ibiúna (SP), resultando em centenas de presos”, diz Magalhães em texto publicado no seu blog. Ainda segundo o autor da biografia Marighella – O guerrilheiro que incendiou o mundo, por causa dessa função “até hoje os detratores [de Aloysio Nunes] pensam desqualificá-lo apresentando-o como ‘o motorista de Marighella’”.





Nessa época, o senador atendia, na maioria das vezes, por outro nome. Na clandestinidade, ele era chamado principalmente de “Mateus”. Foi com essa alcunha que o atual senador participou de uma das ações mais ousadas da guerrilha durante a ditadura militar. Aloysio Nunes foi um dos protagonistas do assalto ao trem pagador Santos-Jundiaí, em 1968. Quem coordenou aquele ato, com o objetivo de conseguir dinheiro para sustentar a resistência armada, foi o ferroviário Raphael Martinelli.Hoje, aos 89 anos, ele lembra que o senador era o motorista de um dos carros que recepcionou parte dos militantes com o dinheiro levado do trem. Armado com uma carabina, o então militante ajudou a colocar a carga no veículo e levou o dinheiro arrecado. 





“Tinha o grupo que fazia o serviço e o grupo que aguardava a descarga, né. Ele tinha que esperar onde o trem parasse, ali em Pirituba, para recepcionar os companheiros que iam descer com a carga. O Aloysio, além de fazer a segurança, estava para receber a carga do trem, o dinheiro. Todo mundo estava armado. Num ato desse a gente não ia com intenção de matar ninguém, mas tínhamos que estar preparados”, explica Martinelli.




Pouco tempo depois desse assalto, em 1969, o senador se exilou em Paris, onde passou a ter a função de dar suporte ao grupo. Além de dar abrigo a companheiros que também se exilavam no país, Aloysio buscou apoio de outros movimentos ou partidos de esquerda na Europa. Não por coincidência, se filiou ao Partido Comunista Francês. A própria Iara, por exemplo, chegou a morar “por um ou dois meses” com Aloysio Nunes e a esposa depois da morte de Joaquim Câmara Ferreira, o Toledo, em 1970. “Ele [Aloysio] sai do Brasil por uma “série de circunstâncias” e fica montando uma estrutura de apoio em Paris até 1972 ou 1973”, conta.Os companheiros de guerrilha não sabem dizer ao certo por que, mas é nesta época que o senador dá sinais de que teria mudado de opinião a respeito da guerra contra os militares. Com a morte de vários militantes e, principalmente, dos principais líderes da ALN, Aloysio Nunes deixa a organização e volta a se filiar ao PCB. O senador não respondeu às tentativas da reportagem de entrevistá-lo, mas disse recentemente à revista Época que esse período foi “superestimado” e que não diria ter “orgulho”:




“Esse período tem sido superestimado, ele não foi decisivo para a derrota do regime militar. Longe disso, até forneceu o pretexto para o recrudescimento da repressão. Eu não diria que tenho orgulho, mas sempre agi conforme as coisas que considero corretas. Foi o que fiz naquela época. A experiência mostrou que eu estava errado, não só pelo fracasso daquela forma de luta, como também porque ela não foi travada a partir de uma perspectiva democrática”, disse à publicação.




Os companheiros desse período explicam que a mudança de linha de pensamento, já que ele saiu de partidos comunistas para fundar o PMDB e se encontrar no PSDB, não é uma grande surpresa. Assim como ele, vários outros militantes da ALN entraram política sem necessariamente se alojar em partidos de esquerda. 



“Eu não sei dizer se [a mudança de opinião de Aloysio Nunes] surpreendeu. Não foi o único. Aliás foram muitos que seguiram um caminho parecido com ele”, diz o advogado  Aton Fon Filho, que também integrou a ALN e chegou a participar de reuniões com Aloysio. Alguns dizem que Aloysio Nunes nunca teve uma orientação marxista. 





“É próprio da juventude ser revolucionária. Então essa juventude era revoltada com a ditadura. A maioria era revoltado com as proibições, os sumiços de médicos, vereadores, mas muitos não se enxergavam ideologicamente como comunistas, ao contrário de mim, do Marighella”, resume Martinelli.




CONCLUSÃO:




No Bonde da História prevalece sempre a razão, e assim caminha a humanidade, pois não acredito em cultura e nem em ideologia de escritório, ou seja, naquelas criadas em uma sentada ou canetada por pseudo iluminados, mas naquela testada na história da humanidade com tentativas de erros e acertos e naturalmente prevalecida, pois este tal Comunismo dito científico, de científico não tem absolutamente nada, pois tudo que é científico se caracteriza pela repetibilidade em laboratório, coisa que nenhum laboratório social Comunista mundo afora em suas tentativas de implantação o fez até agora, pois tudo descambou em ditaduras sanguinárias e desumanas de esquerda.



“A economia Capitalista não é ideologia, é ciência prática e Cartesiana. Se você tem três pessoas chegando a conclusões diferentes sobre o mesmo assunto como no Socialismo, então já não é mais ciência, mas sim ideologia...” (Roberto Campos).

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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