A precariedade da alfabetização no País é uma realidade demonstrada não só na falta de letrados como no excesso de números negativos. O Sistema de Avaliação do Ensino Básico (Saeb) mostra que o desempenho dos estudantes da rede pública, que já não era dos melhores, está piorando. Esses indicadores educacionais, nos próximos anos, vão engrossar as fileiras de trabalhadores sem qualificação, desempregados e sem perspectivas sociais.O fracasso das sucessivas tentativas do governo federal em superar essa deficiência é um desafio já resolvido em muitos países desenvolvidos. No Brasil, a polêmica pode estar apenas começando e - dentro das carências estruturais típica de um cenário de subdesenvolvimento - parte da culpa pode estar no método de ensino e na sua falta de adequação à realidade socioeconômica do país.
Até então considerado o que havia de mais moderno e eficaz entre as teorias de ensino, o construtivismo passou a ser alvo mais frequente de ataques!
Pois é exatamente aí que se encontra a raiz do problema brasileiro!
Capovilla afirma que o construtivismo condena as crianças de classes menos favorecidas ao fracasso escolar. Além de questionar a validade da concepção usada no Brasil, ele é um dos mais ferrenhos defensores do emprego do método fônico. Taxado de antiquado por educadores ligados ao Ministério da Educação, o método prevê o básico: ensinar às crianças a correspondência entre sons (fonemas) e letras (grafemas).
Para Telma Weisz, supervisora do programa de alfabetização do MEC, o método fônico sempre teve defensores e sempre terá:
Outra distorção é acreditar que o construtivismo é incompatível com métodos de ensino tradicionais!
No Brasil, o construtivismo esbarra num grande complicador. Ao se apoiar na bagagem cultural de cada criança, a tendência é de que estudantes oriundos de famílias menos letradas enfrentem dificuldades. Essa lógica é confirmada pelos resultados do Saeb de 1999. Filhos de pais que nunca freqüentaram a escola estão na faixa de desempenho abaixo da média nacional (170 pontos) na prova de Língua Portuguesa, numa escala que vai de 0 a 500. As crianças da quarta série do ensino fundamental nesta condição atingiram 161,3 pontos, contra 200,2 dos filhos de pais com nível superior de escolarização. Segundo o censo educacional de 2000, a média de estudo do brasileiro é de 5,7 anos.
A renda familiar é outro fator que contribui para que uma criança tenha um desempenho melhor ou pior, já que interfere diretamente no grau de acesso da família ao conhecimento, como a compra de livros, por exemplo. De acordo com dados do IBGE, cerca de 60% da população brasileira tem renda familiar média de até cinco salários mínimos.Pode-se supor com base nesse cenário que o construtivismo teria melhores resultados em países em que a população é mais culta. No entanto, boa parte deles adota métodos considerados ultrapassados pelos que defendem o construtivismo.
É claro que não é só o método o responsável por esses resultados, mas sim toda uma estrutura socioeconômica. No entanto, no grupo de países em desenvolvimento, também há quem aplique o método fônico, integrados a outras ferramentas, com bons resultados. O Chile é um exemplo. Cuba, com uma taxa de repetência de 3%, é outro.
A discussão em torno do método de ensino brasileiro está só no começo. Mas nos Estados Unidos o debate é tão acalorado que vem sendo chamado de reading wars, o que traduzido ao pé da letra seria algo como "guerra na leitura". Por causa dessa briga, o National Institute of Child Health and Human Development (Instituto Nacional de Saúde da Infância e Desenvolvimento Humano) fez, entre 1997 e 1999, a pedido do Congresso norte-americano, o mais completo levantamento já produzido naquele país sobre métodos de alfabetização. Batizado de National Reading Panel (Painel Nacional de Leitura), a pesquisa tinha como objetivo descobrir se a abordagem fônica era realmente eficaz.Para executar o trabalho, foi formada uma comissão composta por pesquisadores, representantes de escolas, professores e pais. Numa primeira etapa, o grupo identificou cerca de cem mil estudos sobre alfabetização realizados no país desde 1966 e selecionou os mais relevantes. Foram realizadas diversas audiências públicas, nas quais o tema foi amplamente debatido. A partir desse levantamento, a comissão elaborou um relatório, apresentado ao Congresso em fevereiro de 1999.
A conclusão da pesquisa foi de que as crianças alfabetizadas por meio de métodos fônicos desenvolvem melhor a compreensão e interpretação de textos, além de melhorar a expressão oral.
Outras entidades, como a International Reading Association (Associação Internacional de Leitura), dos Estados Unidos, também defendem a utilização do método fônico!
O Ministério da Educação, a quem cabe elaborar as diretrizes do ensino no país, não admite a hipótese de que o baixo desempenho dos alunos do ensino fundamental e médio no Saeb possa estar associado ao modelo. Aliás, rejeita a redução do construtivismo a um método, no que está certo, mas não aceita a possibilidade de que o sistema talvez precise ser reavaliado.
Para Telma Weisz, o método fônico ignora o que a criança já sabe e reduz o aprendizado a um processo mecânico. Mas ela reconhece que há um movimento "ainda incipiente" que prega mudanças no atual sistema e que, dentro deste quadro, apenas o método fônico tem sido reafirmado como uma alternativa válida. "A minha crítica é que ele reduz o ensino à associação de sons e letras, continua ignorando que a língua não é apenas isso." Telma ressalta que o construtivismo é um conjunto de práticas, nas quais o ensino é concebido dentro de um modelo de resolução de problemas. "Não há como compará-lo com o método fônico, embora muita gente queira emplacar essa comparação", critica. Na avaliação da supervisora de alfabetização do MEC, as taxas de repetência no Brasil sempre foram muito altas e, portanto, os métodos de alfabetização tradicionais vinham se mostrando "inadequados desde sempre". Países da Europa e os Estados Unidos, segundo ela, só não vinham enfrentando problemas com o método fônico até agora porque sempre tiveram uma população bastante homogênea. Ou seja, em sociedades mais letradas, qualquer técnica de alfabetização tende a ter sucesso. Com o aumento da imigração nos países desenvolvidos, o sistema até então bem sucedido tende a dar sinais de esgotamento. A avaliação de Telma inverte os argumentos dos educadores que acusam o construtivismo de elitista.
O professor Capovilla discorda da posição do MEC
De acordo com especialistas, existem alguns riscos de se introduzir um texto para uma criança que não sabe ler:
Para a maioria dos estudiosos da área educacional, ainda é possível apostar no construtivismo, desde que ele passe por uma reavaliação. "A questão fundamental é a má interpretação que se faz do construtivismo. Um grande erro é afastar totalmente o método e deixar que a criança aprenda sozinha", diz a lingüista Magda Becker Soares. Para ela, não se pode voltar ao passado, quando o professor tinha a receita pronta e bastava aplicá-la. "No construtivismo não se dá receita, mas sim meios para acompanhar o processo e interferir na hora adequada. Para isso, o professor tem que conhecer fonologia, além da teoria da aprendizagem e questões de linguagem."
A lingüista Idmea Smeghini-Siqueira, professora da Faculdade de Educação da USP, também defende um meio termo. Ao contrário do que se pensa, comenta, o professor continua sendo fundamental. Mas ele precisa conhecer o processo de aprendizagem e a real situação do aluno, que ainda não sabe ler. Para ela, o grande entrave ao processo está em mudar a cabeça de quem ensina. "Alguns entraram em contato com o construtivismo de forma muito superficial e não souberam aplicá-lo. Nesse caso, essa concepção acaba ficando como adorno porque não tem efeito."
O problema dos baixos níveis de aprendizagem toma contornos mais graves se levarmos em conta que junto com a concepção construtivista muitas escolas adotam processos de progressão continuada. Ou seja, o aluno passa a ser avaliado no final de um período (geralmente ao final da quarta e da oitava séries do ensino fundamental) e até chegar lá vai sendo aprovado mesmo que não tenha aprendido todos os conteúdos necessários.
As pesquisas do MEC, entre elas o Saeb, mostram que o aluno tem melhor desempenho quando está entre colegas da mesma idade!
Revolução conservadora no ensino!
Escola da periferia de Marília contraria recomendação do MEC e adota com sucesso o método fônico!
Localizada na periferia do município de Marília (SP), a Escola Municipal Fundamental Professor Nelson Gabaldi era um retrato do fracasso do ensino público. Há dois anos, de uma turma de quarenta alunos matriculados na quarta série, dez não sabiam ler e escrever. Na primeira série, a situação era ainda pior: metade dos alunos terminava o ano sem estar alfabetizada.
A escola, com 650 alunos, passou a empregar o método fônico e, segundo a direção e os professores, está conseguindo alfabetizar os alunos. "A Secretaria de Educação adota a linha construtivista, mas nos deu uma espécie de liberdade vigiada para mudar de tática", explica Ilza.
Para corrigir as deficiências de aprendizado dos alunos, foi preciso realfabetizá-los!
A professora Ana Cláudia de Souza, da primeira série, vai mais longe:
O ABC das correntes de ensino
1)- Tradicional: É uma proposta de educação centrada na figura do professor. O princípio é a transmissão de conhecimentos por meio da aula, freqüentemente expositiva, numa seqüência pré-determinada e fixa que enfatiza a repetição de exercícios com exigência de memorização. Muitas vezes não leva em consideração o que a criança aprende fora da escola.
2)- Montessoriana: Criada em 1907, na Itália, pela fisioterapeuta e educadora Maria Montessori, essa concepção prega a auto-educação dos alunos com apoio de materiais didáticos. O professor assume um papel de observador e incentivador. A aprendizagem automotivada e individualizada é a essência do método.
3)- Renovada: Trata-se de uma concepção que inclui várias correntes, as quais defendem a chamada Escola Nova ou Escola Ativa. Prega a valorização do indivíduo como ser livre, ativo e social. O centro da atividade escolar não é o professor nem o conteúdo disciplinar, mas sim o aluno, como ser ativo e curioso. O mais importante não é o ensino, é o processo de aprendizagem. O professor é um facilitador. A idéia do ensino guiado pelo aluno, em muitos casos, acabou por desconsiderar a necessidade de um trabalho planejado sobre o que deve ser ensinado e aprendido.
4)- Tecnicismo: Nos anos 70, surgiu um conceito batizado de "tecnicismo educacional". O que é valorizado nesse conceito é a tecnologia empregada. O professor passa a ser um especialista na aplicação de manuais e sua criatividade fica subordinada aos limites da técnica utilizada. Instituiu uma prática pedagógica altamente controlada e dirigida pelo professor.
5)- Libertadora: No final dos anos 70 e início dos anos 80, ocorre uma intensa mobilização dos educadores por uma educação crítica a serviço das transformações sociais, tendo em vista a superação das desigualdades. A pedagogia libertadora tem suas origens nos movimentos de educação popular que ocorreram no final dos anos 50, interrompidos pelo golpe militar de 1964. Nesta proposta, a educação está centrada na discussão de temas sociais e políticos. O professor é um coordenador de atividades que atua conjuntamente com os alunos. O método Paulo Freire pode ser enquadrado dentro desta linha.
6)- Crítico-social: A pedagogia crítico-social, que surge no final da década de 70, aparece como uma reação de alguns educadores à corrente libertadora, considerada omissa em relação ao chamado "saber elaborado". A concepção defende que não basta apenas discutir questões sociais da atualidade, mas que é necessário também enfatizar o conhecimento histórico.
7)- Piagetiana: Surge com maior evidência a partir dos anos 80, baseada nos estudos de psicologia genética conduzidos por Jean Piaget. Nesta concepção, o enfoque está centrado no caráter social do processo de aprendizagem. Considera que além do domínio dos conhecimentos formais para uma participação crítica na sociedade, também é necessária uma adequação pedagógica às características de um aluno que pensa. Esse enfoque trouxe para a educação aspectos relevantes, principalmente no que diz respeito à forma de entender a relação entre desenvolvimento e aprendizagem.
8)- Construtivista: É a linha atualmente seguida pelas escolas públicas brasileiras, preconizada pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Surgiu em meados dos anos 80, a partir de estudos sobre a psicogênese da língua escrita, conduzidos por Emília Ferreiro e Ana Teberowsky. Enfatiza o conhecimento que a criança já tem antes de ingressar na escola. O processo de alfabetização está focado principalmente na língua escrita, ou seja, na leitura. Em alguns casos, no entanto, existem distorções na aplicação do conceito. Uma delas é a de que não se deve corrigir os erros dos alunos. Outra distorção é confundir o construtivismo com um método ou afirmar que ele é incompatível com outras técnicas.
9)- Método sintético: Termo utilizado para se referir à maneira como se alfabetiza a criança nesse processo. É mais usado em escolas que adotam metodologias e posturas tradicionais. A alfabetização é feita a partir de elementos mais simples - letra, fonema ou sílaba - que são combinados, formando as sentenças. Pode ser alfabético, fônico ou silábico.
10)- Método global: Tem como ponto de partida elementos significativos, unidades de sentido - palavras, sentenças ou pequenos textos -, que são usados para levar ao conhecimento dos elementos fonéticos. Pode ser dividido em palavração, sentenciação ou unidades de experiências, dependendo do elemento que se emprega na alfabetização.
O Método fônico funciona!
Algumas conclusões do National Reading Panel a respeito da eficácia do método empregado nos Estados Unidos:
· A manipulação de fonemas é altamente eficaz sob as mais variadas condições de ensino. A consciência fonológica amplia significativamente a capacidade de leitura da criança, mais do que qualquer outra técnica que desconsidera aspectos fônicos.
· O método fônico não é uma técnica completa de ensino, embora forneça às crianças conhecimento fundamental do sistema alfabético. Mas é parte essencial num programa de alfabetização de sucesso. É preciso, porém, desenvolver a consciência fonológica, ou seja, não ficar limitado ao ensino da relação letra/som e sim aplicar os ensinamentos à compreensão de textos.
· A aplicação sistemática do método fônico produz benefícios em estudantes do jardim de infância à sexta série (acima disso ficou comprovado que a técnica pouco acrescenta aos estudantes) e para crianças em geral com dificuldades de leitura. O estudo também verificou que o desempenho dos alunos é pior em classes que usam menos o método fônico.
· Alunos que foram alfabetizados por meio do método fônico demonstram melhor capacidade para decodificar textos e ler em voz alta.
· Os efeitos do método fônico são mais substanciais nas etapas iniciais (jardim de infância e primeira série) e, portanto, ele deve ser implementado nestas séries.
Países e métodos de ensino aplicados
1)- Brasil: Construtivismo - Concepção que se apóia no conhecimento adquirido pelo aluno antes de ingressar na escola. O texto escrito é a base do programa de alfabetização. A criança é incentivada a ler desde o começo e a reconhecer palavras que fazem parte do seu cotidiano. Não está associada a outras técnicas de ensino.
2)- Alemanha: Método misto - Os estudantes têm liberdade para opinar sobre as ferramentas que serão utilizadas e não há um método fixo. O método fônico, baseado num conjunto de cartões em que são associas letras a imagens, é aplicado nas séries iniciais. Até que a criança esteja apta a decodificar um texto, a leitura é sempre feita com a ajuda deste sistema.
3)- Itália: Método misto - Desde 1995 o país deixou de adotar apenas um método de ensino e passou a empregar uma concepção chamada de natural. O sistema italiano trabalha simultaneamente com instrução fônica, técnicas visuais e leva em conta também a experiência prática da criança a partir dos seis anos de idade.
4)- Chile: Método holístico - O modelo utiliza o método fônico, mas não parte dos sons das letras isoladamente e sim das sílabas. O ensino baseado nos fonemas vem diretamente associado à compreensão do texto escrito, como forma de estímulo à leitura.
5)- Israel: Método fônico - A maioria das escolas israelenses utiliza material didático que se apóia no ensino da relação entre sons e letras. No entanto, muitas são as escolas que usam ao mesmo tempo métodos alinhados à concepção construtivista.
6)- Espanha: Construtivismo - As escolas espanholas partem do princípio que o texto integral deve ser usado desde o início da alfabetização e que a bagagem das crianças deve ser considerada. No entanto, as escolas utilizam diversos métodos, entre eles o fônico, para melhorar o desempenho dos alunos na compreensão de textos.
7)- Inglaterra: Método fônico - O sistema de ensino inglês defende que a criança não aprende a ler simplesmente sendo colocada em contato com textos, sem a introdução de conhecimentos fônicos. O método prevê passos: primeiro a criança aprende a associar sons e letras, passa para o aprendizado de palavras e sentenças, para depois ter contato com textos integrais.
8)- Portugal: Construtivismo - A exemplo da Espanha, Portugal também adota a concepção construtivista, tendo o texto como ponto de partida na alfabetização, sem deixar de lado o método fônico e cartilhas didáticas.
Link para o catálogo de nossos livros: https://amzn.to/3vFWLq5
....................................................................
GOSTOU Do APOSTOLADO berakash? QUER SER UM (A) SEGUIDOR (a) E RECEBER AS ATUALIZÇÕES EM SEU CELULAR, OU, E-MAIL?
Segue no link abaixo o “PASSO-A-PASSO” para se tornar um(a) seguidor(a) - (basta clicar):
https://berakash.blogspot.com/2023/10/como-ser-um-ser-um-seguidor-e-ou.html
Shalom!
.............................................
APOSTOLADO BERAKASH - A serviço da Verdade: Este blog não segue o padrão comum, tem opinião própria, não querendo ser o dono da verdade, mas, mostrando outras perspectivas racionais para ver assuntos que interessam a todos. Trata basicamente de pessoas com opiniões e ideias inteligentes, para pessoas inteligentes. Ocupa-se de ideias aplicadas à política, a religião, economia, a filosofia, educação, e a ética. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre literatura, questões culturais, e em geral, focando numa discussão bem fundamentada sobre temas os mais relevantes em destaques no Brasil e no mundo. A mera veiculação, ou reprodução de matérias e entrevistas deste blog não significa, necessariamente, adesão às ideias neles contidas. Tal material deve ser considerado à luz do objetivo informativo deste blog, não sendo a simples indicação, ou reprodução a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. As notícias publicadas nesta página são repostadas a partir de fontes diferentes, e transcritas tal qual apresentadas em sua origem. Este blog não se responsabiliza e nem compactua com opiniões ou erros publicados nos textos originais. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com as fontes originais para as devidas correções, ou faça suas observações (com fontes) nos comentários abaixo para o devido esclarecimento aos internautas. Os comentários devem ser respeitosos e relacionados estritamente ao assunto do post. Toda polêmica desnecessária será prontamente banida. Todos os comentários são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam, de maneira alguma, a posição do blog. Não serão aprovados os comentários escritos integralmente em letras maiúsculas, ou CAIXA ALTA. A edição deste blog se reserva o direito de excluir qualquer artigo ou comentário que julgar oportuno, sem demais explicações. Todo material produzido por este blog é de livre difusão, contanto que se remeta nossa fonte.Não somos bancados por nenhum tipo de recurso ou patrocinadores internos, ou externo ao Brasil. Este blog é independente e representamos uma alternativa concreta de comunicação. Se você gosta de nossas publicações, junte-se a nós com sua propaganda para que possamos crescer e fazer a comunicação dos fatos, doa a quem doer. Entre em contato conosco pelo nosso e-mail abaixo, caso queira colaborar de alguma forma:
filhodedeusshalom@gmail.com
+ Comentário. Deixe o seu! + 2 Comentário. Deixe o seu!
Resumindo, o construtivismo puro como é adotado no Brasil é um desastre, e em diversos países com eficiência na alfabetização de suas crianças tem como base principal o método fônico.
Os que pregam a concepção construtivista muitas vezes ignoram que esses estudantes-mirins trazem de casa uma bagagem bem mais vazia do que se esperava. Eles herdam dos pais uma história de defasagem educacional. "É a mesma coisa que pegar um texto em alemão, entregar a alguém que não conhece a língua e pedir para ler. Ou pegar uma partitura de Chopin e dar para um iniciante em música", comenta o professor Fernando Capovilla. coordenador do Laboratório de Neuropsicolingüística Cognitiva Experimental (Lance), do Instituto de Psicologia da USP.
Salomão Dantas - SP
Postar um comentário
Todos os comentários publicados não significam a adesão às ideias nelas contidas por parte deste apostolado, nem a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. Conforme a lei o blog oferece o DIREITO DE RESPOSTA a quem se sentir ofendido(a), desde que a resposta não contenha palavrões e ofensas de cunho pessoal e generalizados. Os comentários serão analisados criteriosamente e poderão ser ignorados e ou, excluídos.