(foto reprodução)
Entendam: quando a esquerda utiliza a palavra “democracia”, quer dizer
“socialismo”! Por exemplo, a Alemanha sob o controle da União Soviética tinha o
nome de “República Democrática Alemã”; a Coréia do Norte, “República Democrática
Popular da Coreia”.
Meus senhores, vejam se percebem que em nome da democracia
a direita é para ser um partido minoritário patusco em que os seus adeptos se
vestem de verde seco e veludo cotelê e tratam-se por você (ao invés de cumpanheiro).
E nem ousem pensar em governar, ou sequer em ter voz mediática credível, isso
não. Vocês existem apenas para serem
caricaturados. São os resquícios do Estado Novo, e de todas as ditaduras, portanto,
jamais podem ser levados a sério. E se tiverem o azar de haver pessoas
inteligentes entre vocês, a esquerda arranja logo uma maneira de os ridicularizar e conta para isso com o apoio
cúmplice da imprensa e dos fazedores dos artigos de opinião, por sua vez
escolhidos dentro do mainstream do pensamento dominante. Percebem? Portanto, quando
os esquerdistas falam em defender a
democracia, ampliar a democracia, aperfeiçoar a democracia, e coisas do gênero,
não se enganem, eles querem apenas aumentar e manter o seu domínio ideológico
hegemônico, e sem o menor escrúpulo de usar táticas literalmente Maquiavélicas,
com o apoio de seus idiotas úteis, nada mais além disso.
Os filósofos gregos e a noção de democracia –
(Entendendo o conjunto da obra):
É na Grécia Antiga
que vamos encontrar aqueles que são considerados como os dois primeiros grandes
mestres do pensamento político e social: Platão e seu discípulo, Aristóteles. Platão e Aristóteles
refletiram sobre as principais questões políticas de sua época e redigiram
algumas obras onde aparece de forma clara suas ideias em torno da política
grega e ateninense e, com base na análise das sociedades e suas respectivas
relações sócio-políticas, procuraram dividi-las naquilo que eles próprios
denominaram de as formas justas e degeneradas do Estado.Partindo do princípio de que o fim do Estado é facilitar o alcance do
bem comum, tanto Platão quanto Aristóteles dividem as constituições possíveis
(ou seja, as possíveis formas de governo) em duas categorias: justas e
injustas. Afirmam que ocorrem três formas de constituições justas e outras
tantas injustas. Constituições justas são aquelas que servem ao bem comum e não
só aos interesses dos governantes. Estas são:
1)- A monarquia, isto é, o comando de um só que cuida do bem de todos!
2)- A aristocracia, isto é, o comando dos virtuosos, dos melhores, que
cuidam do bem de todos sem se atribuir nenhum privilégio!
3)- A república ou politia, isto é, o governo popular que cuida do bem
de toda a cidade.
Ao contrário, constituições injustas são aquelas que servem aos
interesses dos governantes e não ao bem comum! São estas as principais:
1)- A Tirania, ou seja, o comando de um só chefe que persegue o próprio
interesse.
2)- A Oligarquia, ou seja, o comando dos ricos que procuram o bem
econômico pessoal; a toda a diferença social em nome da igualdade (MONDIN,
1980, p. 121)
3)- A Demagogia, ou seja, a verdadeira forma corrupta de Governo de
caráter Populista (BOBBIO, MATTEUCCI, PASQUINI, 1998, p. 330).
Em suas obras, tal
como A república, Platão define a democracia como o estado no qual reina a
liberdade e descreve uma sociedade utópica dirigida pelos filósofos, únicos
conhecedores da autêntica realidade, que ocupariam o lugar dos reis, tiranos e
oligarcas. Mas o filósofo ficou
desiludido com a forma como a política era direcionada naquela época, sobretudo
depois de algumas experiências frustradas no campo da política. “Outrora na minha juventude – escreve Platão quando tinha então 70 anos
– experimentei o que tantos jovens experimentam. Tinha o projeto de, no dia em
que pudesse dispor de mim próprio, imediatamente intervir na política”. Platão
expressou este sentimento em uma de suas cartas endereçadas aos parentes e
amigos de Dion de Siracusa, a Carta VII. Através da Carta VII
sabe-se que Platão foi por três vezes a Siracusa, numa tentativa, todas
malogradas, de implantar seu ideário filosófico-político. Desta forma, dentre
as diversas contribuições que poderíamos extrair do conjunto da obra de Platão
podemos destacar a idéia de que todo filósofo deve ter um papel ativo – prático
– dentro da sociedade. E foi por isso que Platão tentou repetidas vezes
implantar suas idéias em Siracusa até se desiludir completamente e se voltar
quase que exclusivamente para a reflexão filosófica.Aristóteles, discípulo de Platão e mestre de Alexandre o Grande, deixou
a obra política mais influente na antiguidade clássica e na Idade Média. Em A
Política, o primeiro tratado conhecido sobre a natureza, funções e divisão do
estado e as várias formas de governo defendeu, como Platão, equilíbrio e
moderação na prática do poder, apesar de considerar impraticáveis muitos dos
conceitos de seu mestre. Para Aristóteles, a pólis é o ambiente adequado ao
desenvolvimento das aptidões humanas e, como o homem é, por natureza, um animal
político, a associação é natural e não convencional. Na busca do bem, o homem
forma a comunidade, que se organiza pela distribuição das tarefas
especializadas. Aristóteles entendia que o homem nascia para viver em sociedade
e por isso não poderia dela se isentar. Aristóteles procurou demonstrar que
somente na cidade-estado o homem seria capaz de desenvolver todas as suas
capacidades. A pólis seria aquela cidade que torna possível a felicidade obtida
pela vida criativa da razão (bios theoretikos). À felicidade individual deve
corresponder o bem comum e, portanto, uma cidade feliz (polis eudaimon).
Da Democracia entendida em sentido mais amplo,
Aristóteles subdistingue cinco formas:
1) ricos e pobres
participam do Governo em condições paritárias. A maioria é popular unicamente
porque a classe popular é mais numerosa.
2) Os cargos públicos
são distribuídos com base num censo muito baixo.
3) São admitidos aos
cargos públicos todos os cidadãos entre os quais os que foram privados de
direitos civis após processo judicial.
4) São admitidos aos
cargos públicos todos os cidadãos sem exceção.
5) Quaisquer que
sejam os direitos políticos, soberana é a massa e não a lei! Este
último caso é o da dominação dos demagogos ou seja, a verdadeira forma corrupta
do Governo popular (BOBBIO, MATTEUCCI, PASQUINI, 1998, p. 330).
De modo geral, Platão e Aristóteles acreditam que o Estado, para que ele
possa cumprir sua função essencial de garantir a paz, a justiça e o bem-estar
para todos, é necessário dispor de um governo sábio e justo. O bom governo
depende da virtude de bons governantes e as massas devem ser dirigidas por
homens que se distinguem pelo saber, sendo levados assim a conceber uma espécie
de sofocracia, um governo dos sábios. A proposta de Platão leva a um modelo aristocrático de poder, mas não a uma aristocracia da riqueza e sim, da
inteligência, em que o poder é confiado aos melhores. Para Platão, a
política é a arte de governar os homens, e o político é precisamente aquele que conhece
a arte da política. Para governar uma
cidade é preciso conhecer esta arte. (Análises sobre a democracia antiga
podem ser encontradas em: ARBLASTER, 1988; DAVIES, 1978; FINLEY, 1988; FORREST,
1966; JONES, 1957).
A noção de Democracia na Filosofia moderna
Na modernidade é
sobretudo em Rousseau, pensador francês do séc. XVII e autêntico teórico
revolucionário do iluminismo, que a Democracia vai aparecer como a forma mais
legítima de Governo. Na sua obra Contrato social confluem, até se
fundirem, a doutrina clássica da soberania popular, a quem compete, através da
formação de uma vontade geral inalienável, indivisível e infalível, o poder de
fazer as leis, o ideal da doutrina contratualista do Estado fundado sobre o
consenso e sobre a participação de todos na produção das leis e o ideal
igualitário que acompanhou na história, a ideia republicana,
levantando-se contra a desigualdade dos regimes monárquicos e despóticos.O Contrato Social é
um clássico de filosofia e sociologia, um estudo minucioso, profundo e
sistemático das teorias políticas em meados do século XVIII. Nele,
são discutidas as questões da origem, formação e manutenção das sociedades
humanas entendidas sobre a base da celebração de um acordo ou contrato entre os
homens. O povo aparece como a origem legítima do poder soberano e não
mais a figura do monarca.O povo passa a ser o soberano e o governante (monarca ou administrador
eleito) restringe-se à função de agente do soberano. Rousseau torna-se, desta
forma, um dos maiores defensores da democracia.
O Estado, que Rousseau constrói é uma Democracia mas
prefere chamá-lo, seguindo a doutrina mais moderna das formas de Governo, de
"república":
Enquanto chama república à forma
do Estado ou do corpo político, considera a Democracia uma das três formas
possíveis de Governo de um corpo político (retomando a distinção feita por
Bodin entre forma de Estado e a forma de Governo), que, enquanto tal, ou é uma república ou não é nem sequer um Estado mas
o domínio privado deste ou daquele poderoso que tomou conta dele e o governa
através da força.
Antes de Rousseau, não podemos esquecer as reflexões de
Maquiavel escritas antes dele: DEMOCRACIA POLICRÁTICA, OU MONOCRÁTICA ?
No início da obra que
ele dedicou ao principado que "todos os Estados, todos os domínios que
tiveram e têm império sobre os homens, foram e são ou repúblicas ou
principados". Se bem que a república, em sua contraposição à monarquia,
não se identifique com a Democracia, com o "Governo popular", até
porque nas repúblicas democráticas existem repúblicas aristocráticas (para
não falar do Governo misto que o próprio Maquiavel vê como um exemplo perfeito
na república romana), na noção idealizada da república que de
Maquiavel passará através dos escritores radicais dos séculos XVII e XVIII até
à Revolução Francesa, entendida em sua oposição ao governo real, como aquela
forma de Governo em que o poder não está concentrado nas mãos de um só mas é
distribuído variadamente por diversos órgãos colegiados, embora, por
vezes, contrastando entre si, se acham constantemente alguns traços que
contribuíram para formar a imagem ou pelo menos uma das imagens da Democracia
moderna, que hoje, cada vez mais frequentemente, é definida como regime
policrático oposto ao regime monocrático (BOBBIO, MATTEUCCI, PASQUINI,
1998, p. 322).
Teórico do iluminismo, junto com Rousseau, Voltaire,
entre outros, Montesquieu descreve três formas de Governo:
1)- Republicana
2)- Monárquica
3)- Despótica
Sendo que a forma republicana de Governo compreende tanto a república
democrática como a aristocrática, quase sempre tratadas separadamente. Quando o
discurso visa os princípios de um Governo, o princípio próprio da república que
é a virtude, é o princípio clássico da Democracia e não da aristocracia.
A noção de Democracia na contemporaneidade
Um dos pensadores
contemporâneos cuja ideia de Democracia é um tema recorrente em suas obras é
Noberto Bobbio. Podemos verificar facilmente isso no contexto de suas obras
dentre as quais podemos destacar:
• O futuro da democracia (cuja segunda
edição ampliada é de 1991);
• o texto “Democracia e ditadura”,
inserido no livro Estado, governo e sociedade: para uma teoria geral da
política (1985);
• os capítulos “Democracia: os
fundamentos” e “Democracia: as técnicas”, integram o livro Teoria geral da
política: a filosofia política e a lição dos clássicos (1999);
• em sua obra Do fascismo à democracia:
os regimes, as ideologias e a cultura política Bobbio procura alternativas
contra tudo aquilo que o fascismo emblematizou (traduzido para o português em
2007 pela editora Elsevier);
• a conferência Qual Democracia?
(traduzido em 2009 pelas edições Loyola).
É claro que as
discussões de Bobbio sobre a Democracia não se esgotam nesses textos ou obras.
Aqui estão apenas alguns exemplos para demonstrar como este pensador italiano
tinha, de fato, um vivo interesse pela questão da democracia e do governo
popular.Vale salientar que é de Bobbio, o verbete "democracia" que
consta no Dicionário de Política (organizado pelo próprio Bobbio, Nicola
Matteucci e Gianfranco Pasquino).Segundo Bobbio:
Na teoria contemporânea da Democracia confluem três
grandes tradições do pensamento político:
a) a teoria clássica,
divulgada como teoria aristotélica, das três formas de Governo, segundo a qual a
Democracia, como Governo do povo, de todos os cidadãos, ou seja, de todos
aqueles que gozam dos direitos de cidadania, se distingue da monarquia, como
Governo de um só, e da aristocracia, como Governo de poucos;
b) a teoria medieval,
de origem "romana, apoiada na soberania popular, na base da qual há
a contraposição de uma concepção ascendente a uma concepção descendente da
soberania conforme o poder supremo deriva do povo e se torna representativo ou
deriva do príncipe e se transmite por delegação do superior para o inferior;
c) a teoria moderna,
conhecida como teoria de Maquiavel, nascida com o Estado moderno na forma das
grandes monarquias, segundo a qual as formas históricas de Governo são
essencialmente duas: a monarquia e a república, e a antiga Democracia nada mais
é que uma forma de república (a outra é a aristocracia), onde se origina o
intercâmbio característico do período prérevolucionário entre ideais
democráticos e ideais republicanos e o Governo genuinamente popular é chamado,
em vez de Democracia, de república (BOBBIO; MATTEUCCI; PASQUINO, 1998, p. 319)
Neste mesmo Verbete
encontramos a seguinte definição de Democracia na teoria política contemporânea
de acordo com um conjunto de características que definiriam um regime democrático:
1. o órgão político máximo, a quem é
assinalada a função legislativa, deve ser composto de membros direta ou
indiretamente eleitos pelo povo, em eleições de primeiro ou de segundo grau;
2. junto do supremo órgão legislativo deverá
haver outras instituições com dirigentes eleitos, como os órgãos da
administração local ou o chefe de Estado (tal como acontece nas repúblicas);
3. todos os cidadãos que tenham atingido a
maioridade, sem distinção de raça, de religião, de censo e possivelmente de
sexo, devem ser eleitores;
4. todos os eleitores devem ter voto igual;
5. todos os eleitores devem ser livres em
votar segundo a própria opinião formada o mais livremente possível, isto é,
numa disputa livre de partidos políticos que lutam pela formação de uma
representação nacional;
6. devem ser livres também no sentido em que devem
ser postos em condição de ter reais alternativas (o que exclui como democrática
qualquer eleição de lista única ou bloqueada);
7. tanto para as eleições dos representantes
como para as decisões do órgão político supremo vale o princípio da maioria
numérica,
se bem que podem ser estabelecidas várias formas de maioria segundo critérios
de oportunidade não definidos de uma vez para sempre;
8. nenhuma decisão tomada por maioria deve
limitar os direitos da minoria, de um modo especial o direito de tornar-se
maioria, em paridade de condições;
9. o órgão do Governo deve gozar de confiança
do Parlamento ou do chefe do poder executivo, por sua vez, eleito pelo povo.
Certamente nenhum
regime histórico jamais observou inteiramente o ditado de todas estas regras; e
por isso é lícito falar de regimes mais ou menos democráticos. Não é
possível estabelecer quantas regras devem ser observadas para que um regime
possa dizer-se democrático. Pode afirmar-se somente que um regime que não
observa nenhuma não é certamente um regime democrático, pelo menos até que se
tenha definido o significado comportamental de Democracia. (BOBBIO,
MATTEUCCI, PASQUINI, 1998, p. 327)A massa de militontos
que compõe a base do partido (massa de manobra, gado, ou idiotas uteis) nem faz
ideia do que seja uma democracia e tantos outros termos que ficam a repetir
como papagaios, e muito menos ainda a grande maioria do povão alienado deste
país, que são paulatinamente enganados com falsas promessas de um paraíso na
terra, ou de salvadores messiânicos na política, e como consequência são usados
como bucha de canhão, ou massa de manobra de pessoas de má fé, tanto de direita
como de esquerda. Os únicos que entendem de fato essa linguagem cifrada, esse
código de linguagem revolucionário, são os mandatários do partido, e obviamente
os caras do primeiro, do segundo e do terceiro escalão desta pirâmide de
comando revolucionário nacional, latino americano e internacional. Quanto mais próximo da elite comandante do processo revolucionário o
militante estiver, mais ele entende. Quando mais afastado dos mandatários,
menos a pessoa sabe destas coisas. No linguajar da esquerda, que adotou a
revolução gramsciana como forma de chegar ao poder e implantar o regime
totalitário, implantando o regime socialista SEM CHAMAR de socialismo, evitando
falar em comunismo, evitando falar qualquer coisa que faça o povo desconfiar
das intenções deles, quando eles usam a palavra “DEMOCRACIA”, eles estão na
verdade se referindo ao CENTRALISMO DEMOCRÁTICO, ou seja, a democracia
vermelha, a democracia pra eles, onde todas as outras correntes políticas
divergentes deles e mesmo aquelas correntes marxistas que destoam das correntes
principais, fiquem todos de fora, e dessa forma, apenas as vertentes
“permitidas” da mesma ideologia, isto é, os vários tons de vermelho consentidos
e aceitos pela elite revolucionária possam predominar e mandar na política
nacional, nas instituições, nos órgãos de estado, nas empresas estatais, nas
agências reguladoras, em todas as secretarias, ministérios, e nas repartições
públicas, enfim, em todos os poderes e órgãos e instituições da república.Esse sistema de
poder, de aparelhamento do Estado, que transforma o Estado em instrumento
desses malucos fanáticos ideológicos, onde eles mandam e somente a ideologia
deles prevalece, isso tudo, esse conjunto de cargos ou postos públicos loteados
entre esses sujeitos das diversas facções dispersas e presentes em todas as
diversas siglas partidárias da MESMA CORRENTE IDEOLÓGICA, é a esse sistema
político vigente que eles chamam de DEMOCRACIA. Eles chamam isso de democracia
porque é o poder deles, onde eles podem mandar, e onde nenhuma corrente
ideológica inimiga consegue tirá-los do poder. Ocorra o que ocorrer, se uma
corrente vermelha cai, a outra corrente de outro tom de vermelho, ou similar,
assume, e assim ficam nesse rodízio entre eles.Esse rodízio de esquerdistas é chamado por eles de “DEMOCRACIA”, ou
seja, um sistema onde só eles mandam e só eles podem e devem mandar, e quando
algum grupo ou pessoa ameaça essa hegemonia esquerdista, eles berram por todo
lado dizendo que a “democracia está sendo ameaçada”. Na verdade, o que está
sendo ameaçado é o sistema ESQUERDOCRÁTICO VIGENTE, onde existe o centralismo
democrático leninista, onde somente as diversas facções de esquerda que
competem entre si, é que são as donas absolutas da verdade.Eles chamam o PSDB de
direita porque dentro das diversas facções esquerdistas, existem aquelas
facções que são mais moderadas, tem aquelas que são mais moderadas, tem aquelas
que são mais ortodoxas, mas não são radicais ou extremistas, apenas são mais
rígidas em sua postura ideológica, tem aquelas facções que são extremamente
radicais, que se não forem contidas até mesmo os próprios esquerdistas seriam
eliminados por elas, como ocorre no Estado Islâmico, quando os jihadistas matam
os próprios muçulmanos moderados, pois na visão extremada deles, para ser
muçulmano fiel tem de ser igual a eles, e se for diferente, torna-se um Kafir,
isto é, um INFIEL, e portanto, digno da MORTE! Entre os marxistas existem
também radicais jihadistas, que se tomarem o poder, matariam as outras
correntes, para ficar somente eles no poder, pois eles não toleram nem mesmo as
divergências entre a própria ideologia. E assim por diante.
Tem corrente de todo
tipo dentro da esquerda, desde aquele vermelho denso, escuro, quase marrom, até
aquele vermelho clarinho, já rosado. O espectro da esquerda é muito grande e passa
por todas as tonalidades:
1)- EXTREMA
ESQUERDA
2)- ESQUERDA
3)- ESQUERDA MODERADA
Essas diversas
facções de cunho SOCIALISTA se distribuem e atuam dentro dos diversos partidos
políticos e nas diversas redações da imprensa, e nas diversas cátedras
universitárias, e nos diversos movimentos “sociais”, que na verdade não são
movimentos sociais espontâneos da sociedade, mas sim, movimentos criados e
orquestrados esquerda, são instrumentos revolucionários, são braços de ação
deles. Em todos os partidos existem divergências. Dentro do próprio PT existem
petistas moderados, que não concordam com o radicalismo da ala mais
revolucionária do próprio partido. E assim ocorre em todos os partidos. Ocorre
o mesmo no PMDB, no PDT, no PPS, no PCdoB, no PSOL, no PSTU, no PCO, no PPL, no
PSDB, no PROS, no PR, e em todos os demais partidos, INCLUINDO O PT, CLARO. Quando o terrorista
latino americano Manoel Marulanda, líder das FARC veio ao Brasil no começo do
primeiro mandato do governo Lula, para fazer uma visita ao PT, ele disse na
época que o PT era um SACO DE GATOS IDEOLÓGICO.O que quer dizer isso?Quer dizer
que existem dentro do PT, diversas facções internas que competem entre si. E
que a briga interna é muito grande.De fato, historicamente é sabido que o PT
começou com o ajuntamento de católicos esquerdistas, sindicalistas, e a
corrente marxista revolucionária de extrema esquerda bolchevique soviética. Essas
três correntes se uniram e fundaram o PT.E da mesma maneira,
existem as divergências entre os partidos, seja de direita, ou esquerda.Sendo
que cada partido destes é composto por diversas correntes ideológicas, umas
semelhantes, outras iguais e outras bem diferentes das correntes que existem no
PT, e todas essa correntes dentro de cada respectivo partido, competem entre
si. Essa briga eterna
entre essas diversas facções que estão dentro de diversos partidos, formam o
que eles chamam de “DEMOCRACIA”, que na verdade é a democracia deles. É o
sistema de centralismo democrático leninista, onde somente eles podem
prevalecer na política, é aquilo que podemos denominar de ESQUERDOCRACIA. Acho
que agora, com essas explicações, ficou claro porque eles temem tanto que
apareçam pessoas de correntes ideológicas de direita, ou libertária.
A direita se subdivide em três grupos:
1)- Os
conservadores.
(os mais difamados dentre os direitistas), difamados injustamente, é a corrente
que defende as mesmas coisas que os liberais no que tange a economia, defendem
a propriedade privada, o livre comércio, etc., e da mesma forma defendem as
instituições, o império das leis quase idêntico aos liberais. A diferença entre
os conservadores e os liberais está nos COSTUMES. Enquanto um liberal não dá
tanta importância aos costumes, pois um liberal tende a achar que cada um pode
e deve fazer de sua vida o que quiser, por isso são favoráveis à liberação das
drogas, aborto, etc., um conservador se posiciona contra tudo isso. Um conservador
não gosta de drogas, não defende o aborto, não gosta de sexualização na TV, defendem
mais a família, e entendem que uma família bem estruturada e um lar ordeiro e
saudável produzirá pessoas equilibradas e cidadãos de bem para a sociedade,
enquanto que o oposto disso, ou seja, um lar desestruturado e uma família
destruída, irá produzir pessoas problemáticas, e retroalimentar essa sociedade
conspurcada e transloucada e sem rumo violenta imunda imoral e perdida que está
aí resultado da deterioração cultural, moral, e dos bons costumes. Ao mesmo
tempo, os conservadores não gostam de chamar os libertários de direita pelo
mesmo motivo, pois os libertários agem como esquerdistas nas suas posturas
morais e costumes, pois são posturas antagônicas aos costumes e valores morais
dos conservadores, pois os conservadores são em maior parte, pessoas religiosas
(Existem ateus conservadores também, mas são minoria). Conservadores primam
pela conservação dos valores morais.
2)- Os liberais. São a favor do livre
mercado, da propriedade privada, do império das leis, e de estado mínimo e
forte e atuante dentro das suas atribuições, e que não se meta ou intervenha nas
relações comerciais entre as empresas e os cidadãos, na sua relação de trabalho
ou de consumo. Defendem as instituições autônomas, as privatizações, e são um
meio termo entre os conservadores e os libertários. Entre os liberais, existem
as duas coisas, tem aqueles que se alinham mais aos conservadores e tem aqueles
que se alinham mais aos libertários, e tem uns que não pendem nem para um lado
nem para o outro, e se mantém mais ou menos no centro entre os dois grupos,
sendo, portanto, uma corrente ideológica mais flexível ou menos apegada a esta
ou aquela postura. Liberais primam mais pelo mercado liberal, menos intervenção
estatal nas relações humanas e relações comerciais, sem entrar em detalhes
dogmáticos como os dois anteriores
3)- Os libertários. Uma corrente
alternativa, não necessariamente de direita, mas um grupo de pessoas que tem
costumes de vida ou modo de viver de esquerda, porém um pensamento liberal em termos
de economia. Poderia ser classificada como uma ideologia de “esquerda liberal”,
digamos assim a grosso modo para um entendimento pedagógico. São esquerdistas
nos costumes porque eles defendem aborto, liberação das drogas, não defendem a
família, são a favor de tudo o que os conservadores são contra. Mas defendem o
livre mercado, a propriedade privada, enfim, o sistema capitalista de economia.
Os libertários não gostam de ser identificados como direita, pois para eles,
direita representa os conservadores religiosos moralistas cristãos, pois a
maioria dos libertários são pessoas de mentalidade secularista (anti
religiosa), sendo que grande parte, senão a maioria deles, são ateus. Portanto,
eles não gostam de serem chamados de direita. Os Libertários primam pela
liberdade sem limites, quaisquer que sejam elas, desde que não agrida ou cause
dano aos outros (como se isso num dado momento ou contexto social não afetasse
a vida alheia). Eu prefiro chamar os libertários de CENTRO. Pois centro
subentende qualquer ideologia que não se enquadra na descrição de direita nem
de esquerda. E no centro temos correntes ideológicas diversas e aqueles que não
tem ideologia. Centro é na verdade um imenso mercado de peixe, uma babilônia,
um mar de gente com pensamentos desencontrados, que se alinham a este ou aquele
grupo de acordo com a conveniência de momento e lugar, ou aqueles que querem
manter a maior isenção ou neutralidade possível, ou quem pretende estar num
meio termo entre as forças políticas mais fortes e atuantes, ou aqueles que
desejam conter os extremos e tentam mediar e achar um denominador comum, quando
possível, e aqueles que são contra tudo e todos, e não concorda com nenhuma das
correntes existentes, como no caso dos libertários.É isso que eu entendo e
chamo de centro. Como os libertários tem posturas de esquerda e de direita
misturadas, numa combinação muito peculiar, muito particular, próprio ou
característico deles, e não se enquadram nem na direita nem na esquerda, sendo
inclusive adversário de ambas as correntes, eu vejo os libertários como
centristas rebeldes e nada mais que isto.
COMO SE COMPORTA O DEMOCRATA DE ESQUERDA?
Uma parte deles que
figuram no centro, apenas FINGEM ser de centro, para posar de moderados, e
enganar a população, pois suas posturas são apenas para facilitar as coisas para
os vermelhos, e engolir os demais, impedindo-os que estes cresçam e se
fortaleçam. Todos eles fazem parte do sistema ESQUERDOCRÁTICO de poder, todos
eles estão integrados ao centralismo democrático leninista. Essa é a democracia
deles. O governo da esquerda para as esquerdas.É o sistema político onde
somente uma única corrente ideológica pode prevalecer, O MARXISMO, nas suas
variadas formas admitidas, e quando alguém ou algum grupo destoar das correntes
majoritárias e as ameaçar, ou outro grupo tenta quebrar essa hegemonia
esquerdista e tentar diminuir o poder deles e colocar uma pauta diferente, a
esquerdalha toda fica apavorada, com medo, disparam o alerta vermelho, ligam e
soam as sirenes, entram em frenesi, ficam alvoroçados, desesperados, entram em
pânico, e começam a fazer uma movimentação INTENSA de bastidores, e colocam os
batalhões de jornalistas e a militância virtual e seus militantes de rua pra
dizer que existem pessoas querendo dar um GOLPE na democracia, e que a
democracia está ameaçada, e que essa gente que está tentando isso são nazi fascistas,
etc...Apesar de que dentro
de cada partido existem diversas correntes ideológicas. Quando uma corrente
marxista começa a destoar DEMAIS das correntes majoritárias, eles chamam isso
de “reformismo”,revisionismo, ou de “trotskismo”. Quando uma corrente não se
declara ou não se comporta como marxista, e prefere a neutralidade, não
assumindo nem o liberalismo econômico, nem o marxismo político e cultural, nem
a fusão das duas coisas, mantendo uma postura mais ao centro, são chamados de
“direita”, ou acusados de “direitismo” pelos partidos e políticos e militantes
da esquerda radical.Quando um político se declara contra o marxismo, e se opõe a eles, aí se
torna uma afronta, um desaforo, e a esquerda ODEIA ISSO, detesta e não aceita
ser confrontada, e por conta disso, chama o “despeitado” de “EXTREMA DIREITA”,
como fazem contra o Bolsonaro e seus filhos. A democracia esquerdista, ou
ESQUERDOCRACIA, não aceita contestação, não aceita perder o poder, e só ela
quer prevalecer, e se perpetuar no poder.Qualquer um que se
atrever a contestá-la, ou conseguir diminuir seu poder, ou subir ao poder, será
encarado como inimigo, como golpista, como fascista, sendo que o fascismo é a
própria ESQUERDOCRACIA.A esquerdocracia é fascismo puro. É o clube de swing dos
partidos vermelhos.É a autêntica casa da
luz vermelha, um antro de perdição e de promiscuidade, temos visto isso desde
1994 em diante, quando FHC assumiu o poder, e passou a faixa para Lula, que por
sua vez passou para Dilma, e se deixarmos, vão passar pra outro esquerdista,
que quase ganhou: Aécio Neves. Desde a derrubada do Collor em 1992 que o Brasil
entrou numa promiscuidade crescente.E cada vez mais, a direita foi sendo
reduzida, e a tal “democracia” (centralismo leninista) passou a ocupar mais
espaço, e quando chegou na eleição de 2002 a imprensa dizia que foi a eleição
mais democrática que já existiu na história do Brasil.
Porque a imprensa
dizia isso?Diziam que era a eleição mais democrática do mundo porque só tinha
candidatos de esquerda e de centro esquerda.Para quem não se lembra, eu
relembro agora:
Os candidatos eram
Lula, o José Serra, Ciro Gomes e Antony Garotinho. Antes de 2002, em 1998 havia
o Dr. Enéas, que era de direita. Ou seja, quando existe de fato uma democracia
autêntica, onde diversas correntes ideológicas concorrem livremente, eles da
imprensa e da esquerda não chamam isso de disputa verdadeiramente democrática. A
imprensa e as esquerdas só consideram democracia autêntica quando quem disputa
e quem exerce o poder são pessoas e partidos marxistas. Falaram isso em 2002, e
isso se repetiu em 2006, quando o próprio Lula declarou em discurso, que a
eleição de 2006 foi a mais democrática de todas, porque só haviam CANDIDATOS DE
ESQUERDA.E para engrossar o
coro,a Associação dos Juízes Para a Democracia (AJD) vem dando exemplos
inafastáveis de hipocrisia e desrespeito à instituição da qual se propugna
defensora incondicional. A esse respeito, comentaremos brevemente um dos
artigos publicados pela agremiação (leia-o aqui), de autoria de seu mais
obstinado membro, Jorge Luiz Souto Maior (sim, de novo ele), juiz do trabalho e
professor da Faculdade de Direito da USP, sobre cujas opiniões já falamos,
aqui, e que mais uma vez simpatiza abertamente com o desprezo pela legalidade
democrática.Hipocrisia e
desrespeito, dissemos. São essas, de fato, as únicas ideias que naturalmente
podem advir dos artigos recentemente publicados no portal da entidade, aptos a
dissipar quaisquer dúvidas quanto à verdadeira orientação política ali
predominante. Contudo, o problema é algo maior que apenas esse; a leitura dos
referidos textos permite muito mais que uma tão simples constatação. Aclarada a
névoa de conceitos falseados e valores subvertidos, logo se solidifica uma
única, firme e inquietante certeza a respeito da entidade: ocorre que para
alguns de seus excelsos magistrados membros, fica evidente que “Democracia” não
passa de um belo e vazio nome destinado à blindagem de um ideário
essencialmente autoritário, covarde e perigoso.Antes, porém, de passarmos a
considerar o “artigo-modelo” em si, e de apontarmos seus vícios e perigos,
explicaremos as fontes, estruturas e funções da postura que procuramos
denunciar.
A dita “Associação de Juízes” seria “para a Democracia”,
correto? Ou não tão correto assim?
É que basta uma
leitura despretensiosa do artigo citado acima para concluir-se que talvez a
A.J.D., afinal, não morra tanto assim de amores pelo verdadeiro ideário
democrático. Afinal de contas, qual democracia queremos nós, e a qual
“democracia” alude a Associação já em seu próprio nome? Cremos, não sem pesar,
que alguns de seus membros querem mais bem ao nome, por sua utilidade, que à
própria coisa em si.Certo é que tal tática de “camuflagem política” por meio da
evocação meramente simbólica de conceitos sacrossantos, a exemplo da própria
“democracia”, é conhecida o bastante para não surpreender a mais ninguém com o
mínimo de conhecimento de causa; porém, não é ainda obsoleta a ponto de
haver-se tornado ineficaz. Tanto é assim que mesmo hoje abundam os regimes
autocráticos que cinicamente se passam por mansas democracias, valendo-se
unicamente de tais leviandades propositais, tão consagradas pelos tempos mais somrbrios quanto ignoradaspela massa de
“imbecis úteis” da qual falava Lênin.Trata-se aqui, de
fato, da própria espinha dorsal da estrutura ideológica de todos os regimes
embebidos em convicções revolucionárias assassinas. Regimes que das mais
diversas maneiras agitam suas bandeiras e símbolos em homenagem à soberania
popular em frente às câmeras e ao público, ao passo que simultaneamente o
Partido, acima que está do próprio Estado, verte rios de sangue em seus porões
– igualmente imprescindíveis à consecução da “Justiça Social” exigida pela
Revolução. São os casos das tantas “repúblicas” e “democracias nomenclaturais”
experimentadas pelo passado e pelo presente, verba gratia, a “República
Democrática Alemã (Alemanha Oriental Comunista)”, a “República Democrática
Popular da Coreia (do Norte)”, a “República de Cuba”, entre incontáveis outros
regimes totalitários.É em meio aos
labirintos desse contexto oficialista ao qual a História sempre dá preferência,
entretanto, que muitos analistas sérios se esquecem de que as propostas
revolucionárias constróem-se, como dissemos, mediante diversas técnicas,
provenientes elas de várias fontes distintas. Levando-se isso em conta,
entretanto, sabe-se que tão essenciais à mentalidade revolucionária e a seus
objetivos quanto os instrumentos oficiais de propaganda e o massacre silencioso
dos opositores, destinados a tornar imperceptíveis tanto a gradativa usurpação
do poder quanto a completa eliminação do regime, são os “intelectuais anônimos”
que operam por detrás do mesmo. Tratam-se eles, invariavelmente, de figuras
decisivas enquanto fautores “desarmados” e arquitetos das mórbidas quimeras que
levarão ao “Fim da História”, atuando como lentos corrosivos das forças morais
e políticas contrárias à Revolução. É
sabido, ademais, que tal classe age sempre em meio à útil penumbra subjacente
aos cargos oficiais do Partido, e sempre mantendo uma higiênica (ainda que
falsa) distância da estúpida militância oficial, instrumento igualmente
importante mas alienado de seus próprios objetivos. Esta tríplice estruturação,
composta deburocracia oficial, militância e justificativa intelectual, em 100%
dos casos, sempre caracterizou os movimentos revolucionários em sua estrutura e
forma de atuação.Feita esta breve
explicação, passemos ao vexatório artigo publicado pela Associação dos Juízes
Para a Democracia, identificando como, a
partir dele, ainda que “provavelmente de boa-fé”, a agremiação mina as
premissas fundamentais de todo e qualquer regime democrático, acabando por
objetivamente se prestar à condição de corpo intelectual revolucionário, de
acordo com as funções e consequencias acima descritas.Muito bem. Eis que no
artigo “Em Defesa dos Direitos Humanos”, a primeira atitude tomada pelo autor é
rapidamente imputar a orientação hitlerista a um artigo publicado pela Revista
Veja, que tece críticas ao Poder Judiciário brasileiro por seu frequente
desrespeito a expressas disposições legais; é essa a sua primeira, violenta e
covarde providência, construída como se segue: "O articulista, sem a formação jurídica necessária, provavelmente de
boa fé, portanto, fez uma grave inversão de valores, indo na mesma direção da
estratégia utilizada para implementação de um regime de ultra direita na
Alemanha nazista. O nazismo, não se pode esquecer, foi um regime baseado na
legalidade estrita. A constatação de que os horrores da guerra tiveram por base
argumentos de legalidade motivou uma profunda alteração nas bases teóricas do
Direito, que proporcionou o advento da concepção internacional dos Direitos
Humanos”Primeiramente, é
óbvio que o ilustríssimo togado tem plena consciência de que nosso ordenamento
jurídico não aceita a propugnação de quaisquer ideologias totalitárias (a
exemplo do nacional-socialismo alemão) em seu seio político; a imputação de
“nazista” ao articulista de Veja, que simplesmente criticava em sua atuação
concreta o corpo de magistrados do País, reflete o velho procedimento
esquerdista de eliminação instantânea da parte contrária, por meio da
atribuição trapaceira e desavergonhada de uma ideologia que fulmina de pronto,
sob argumento ad hominem tantum, qualquer debate possível, através da própria
aniquilação ideológica do opositor.
Consideremos agora o seguinte: Souto Maior apela para a
legalidade do regime nazista, a seu tempo, para ligar à ideologia hitlerista a
argumentação exposta por Veja. Vejamos:
1) sendo fato que a
revista exigia do judiciário o respeito (constitucionalmente devido) à
aplicação da lei, não caberia afinal a pergunta: qual lei? Ou será possível
que, para Souto Maior, trocar a aplicação do conteúdo ideológico da
Constituição de 1988 pela normatização nazista ou pela burocracia comunista
(ainda mais sanguinária, diga-se de passagem) dá no mesmo que trocar seis por
meia-dúzia?
2) será ainda
possível que no corpo de nosso judiciário haja membros que confundam
“legalidade” com “democracia”? regime esse que consiste, sim, em procedimento,
mas procedimento que pressupõe necessariamente a inclusão e o respeito, e nunca
a eliminação do outro, princípio diametralmente oposto à torpeza empreendida
pelo próprio autor do artigo.
3)será ainda concebível
que hajam juízes absolutamente ignorantes acerca dos próprios fundamentos dos “Direitos Humanos”,
e como estes imprescindem da legalidade democrática? já que, como em Kelsen “O
domínio da maioria, característico da democracia, distingue-se por sua essência
mais íntima; pressupõe por definição uma oposição – a minoria – mas também reconhece
politicamente tal oposição e a protege com direitos e liberdades fundamentais”
(A Democracia, Martins Fontes, 2000, pg. 106),.
Enfim, perguntamos: segundo tal conceito, seriam mesmo democráticos os
métodos de debate utilizados pela AJD? Houve, afinal, o reconhecimento e o
respeito à oposição? Se sim, como? Chamando-a de “nazista” simplesmente por
exigir o respeito a leis democraticamente (elas sim) implementadas ?
Mas não é tudo!
“No momento em que os seres
humanos se tornam supérfluos e descartáveis, no momento em que vige a lógica da
destruição, em que cruelmente se abole o valor da pessoa humana, torna-se
necessária a reconstrução dos direitos humanos, como paradigma ético capaz de
restaurar a lógica do razoável. A barbárie do totalitarismo significou a
ruptura do paradigma dos direitos humanos, por meio da negação do valor da
pessoa humana como valor fonte de direito (…) Nesse contexto, desenha-se o
esforço de reconstrução dos direitos humanos, como paradigma e referencial
ético a orientar a ordem internacional contemporânea. Se a Segunda Guerra
significou a ruptura com os direitos humanos, o pós-guerra deveria significar
sua reconstrução.” - Com sua mágica
cartola, Souto Maior consegue destruir em dois parágrafos a inteira genealogia
dos Direitos Humanos, omitindo sua milenar construção: atropela de um só golpe
a construção Humanista, de Erasmo a More, passando pelo esquecimento (?) da
tradição escolástico-cristã tomista, bem com opela aniquilação completa de todo
o edifício jusnaturalista, de Hobbes a Locke; o magistrado, obviamente, ignora
o que todos sabem: que é em tal tradição que se situa o nascedouro do ideário dos
direistos fundamentais do homem, bem como da inviolabilidade de suas
liberdades, pressupostos necessários de um Estado de Direito Democrático (v.
citação de H. Kensel, acima), cujas normas devem sim ser respeitadas.
Cabe ainda outra singela pergunta ao articulista. Teria
ele se referido à “barbárie” de qual “totalitarismo”?
Apenas à do
nacional-socialismo? Realmente não conseguimos entender a razão de ser esse o
único e exaustivo exemplo utilizado em todo o texto. Ou será que nega-se a
condição humana aos 100 milhões de
cadáveres produzidos pelos regimes esquerdistas em menos de cem anos? Onde
ficam eles nessa historinha, AJD? São questões que ficam no ar. Sabemos, no entanto,
que tantos erros grosseiros, que tanta ignorância (ou desprezo) acerca da
essência do Estado Democrático de Direito (cominada com tamanho desrespeito a
seus princípios), são típicos da ideologia revolucionária que transparece na
opinião em foco, de modo que não há aqui, de nossa parte, surpresa alguma.A inversão moral, de um mesmo peso com medidas diferente, sabe-se bem, é
o próprio cerne da mentalidade revolucionária; aqueles que a defendem, os
únicos abençoados com a Revelação, têm todas as suas atitudes, por mais
traiçoeiras, imorais, violentas e demoníacas que sejam, previamente justificadas pelo “Futuro de
Justiça” que dará cabo da História; História essa, no Brasil, capaz de
agigantar o martítirio de 400 terorroristas mortos, mas incapaz de recordar-se
de nações inteiras assassinadas em nome dos mais justos e excelsos valores.
RESUMINDO O CONCEITO DE DEMOCRACIA ESQUERDISTA,
PODEMOS SINTETIZAR A IDEIA NESSE RESUMO FINAL:
Para os esquerdistas,
democracia só é democracia quando existem apenas pessoas, grupos, movimentos,
militantes de esquerda ocupando os espaços, intelectuais, artistas, jornalistas
e professores de esquerda dirigindo o pensamento popular, partidos de esquerda
disputando as eleições, ocupando cargos, mandando nos poderes da república,
governando e dirigindo os rumos do país. Qualquer outra condição diferente
desta, eles não consideram democracia! Democracia pra eles é quando somente
eles mandam e eliminam qualquer oposição.Assim como ocorre nos
partidos únicos de países comunistas/socialistas, como na China, como em Cuba,
etc.Lá, eles chamam o governo de governo popular, de democracia popular.Veja a
cara de pau, o cinismo dessa gente, mas não se engane é assim mesmo que eles
pensam e agem, e tudo isto faz parte da estratégia ideológica.Portanto, agora que vocês aprenderam o que é democracia para um
esquerdista, toda vez que vocês ouvirem ou lerem um esquerdista falando que
precisam defender a democracia, democratizar mais os meios de comunicação,
democratizar mais a política, democratizar mais isso ou aquilo, ampliar a
democracia, aperfeiçoar a democracia, avançar a reforma política, e coisas
assim. SAIBA QUE ELES ESTÃO FALANDO EM AMPLIAR, APROFUNDAR, ENRAIZAR, E
CONSOLIDAR AINDA MAIS OS PODERES DA ESQUERDA, E IMPEDIR QUE A DIREITA OU OUTRA
CORRENTE DE CENTRO ASSUMA O PODER E LHES TIRE OU DIMINUA A HEGEMONIA, OU OS
ATRAPALHE NUM DADO MOMENTO.
Agora vocês entendem
o que o FHC, o Lula, o Stédile, e tantos outros querem dizer com defender a
democracia, impedir que desestabilize a democracia, avançar ainda mais as
reformas democráticas, e assim por diante. Eles estão querendo simplesmente defender
e aumentar o poder das esquerdas. Vocês agora já foram avisados, só vão
acreditar neles se vocês forem muito ingênuos, teimosos, ou orgulhosos, em não querer reconhecer
o óbvio!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
-ARBLASTER, A. A
democracia. Lisboa: Estampa, 1988.
-BOBBIO, Norberto;
MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. trad. Carmen
C, Varriale et al.; coord. trad. João Ferreira; rev. geral João Ferreira e Luis
Guerreiro Pinto Cacais. Brasília : Editora Universidade de Brasília, 1998. Vol
I.
-DAVIES, J. K.
Democracy and classical Greece. Londres: Fontana, 1978.
-FINLEY, M. I. A
democracia antiga e moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1988.
-FORREST, W. G. The
emergence of greek democracy. Londres: Weidenfeld & Nicolson, 1966.
-JONES, A. H. M.
Atheniam democracy. Oxford: Basil Blackwell, 1957.
-MONDIN, B. Introdução
à Filosofia: problemas, sistemas, autores, obras. Tradução de J. Renard. São
Paulo: Paulus, 1980.
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