COMENTÁRIOS DO BLOG BERAKASH: Reiteramos
não deveria ter morrido uma só pessoa sob a guarda do Estado de ambos os lados.
Mas é uma estupidez e uma fraude querer comparar o que se deu no Brasil com o
que aconteceu na Argentina, Chile, ou na Cuba de Fidel Castro e demais países
onde se tentou implantar e onde foi implantado a ditadura Comunista mundo
afora, A comparação é no mínimo irrisória "estatisticamente".
Os mortos da ditadura: mito e realidade
Certos raciocínios são mesmo
inaceitáveis. Perguntam-me, em vocabulário impublicável, de onde tirei os
números sobre os mortos da ditadura no Brasil. Pois não. Do livro
Dos Filhos Deste Solo, escrito pelo ex-ministro Nilmário Miranda, petista, e
pelo jornalista Carlos Tibúrcio. Aliás, é uma co-edição da Boitempo Editorial
(aquela do caso Emir Sader) e da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT. Logo,
senhores esquerdistas, a fonte é a melhor possível para vocês.Para ser preciso, o livro lista, com
enorme boa vontade nos critérios, 424 casos de pessoas que teriam morrido ou
que ainda são dadas como desaparecidas em razão do regime militar — ainda que
numa razão nem sempre direta.Estão contados aí pessoas vítimas de
acidentes, suicídios, gente que morreu no exterior e até os
justiçamentos: esquerdistas assassinados pelos próprios esquerdistas,
porque seriam supostos traidores. Sim, meus caros: a esquerda nunca viu
mal nenhum em aplicar a pena de morte. Sem tribunal ou direito de defesa.
Desses 424 — logo, bem menos do que
os 500 que eu mesmo mencionei porque estava com preguiça de ir à fonte —,
assassinados mesmo, comprovadamente, foram 293 pessoas. Mas atenção: isso
inclui as que morreram na guerrilha do Araguaia: gente que estava armada, para
matar ou morrer. Dá para saber até a distribuição dos mortos segundo as
tendências:
ALN-Molipo – 72 mortes (inclui-se
ai quatro justiçamentos feitos pelos próprios esquerdistas)
PC do B – 68 (58 no Araguaia)
PCB – 38
VPR – 37
VAR-Palmares – 17
PCBR – 16
MR-8 – 15
MNR – 10
AP – 10
POLOP – 7
Port – 3
É
muito? Digo com a maior tranqüilidade que a morte de qualquer homem me diminui,
segundo frase famosa que já é um chavão. Mas 424 casos (dentro de um Pais com
dimensões Continentais como o Brasil)não são 30 mil — ou 150 mil, se fôssemos
comparar aos padrões argentinos. Isso indica o óbvio: a tortura e a morte de
presos políticos no Brasil eram exceções, embora execráveis, e não a via de
regra.Regra ela foi no Chile, na Argentina,
em Cuba (ainda é), na China (ainda é), no Caboja, na Coréia do Norte, na União
Soviética, nas ditaduras comunistas africanas, europeias.Só a ALN-Molipo deu
cabo de quatro de seus militantes. Em nome do novo humanismo.A
lei de reparação que está em curso no Brasil é das mais generosas, tanto é que
alcança até alguns vagabundos que fizeram dela uma profissão, um meio de vida,
arrancando dos pobres e dos desdentados indenizações milionárias e pensões
nababescas. Até aí, vai uma sem-vergonhice que não ameaça criar tensões
desnecessárias. Querer, no entanto, rever a Lei da Anistia como se o drama dos
mortos e desaparecidos fosse um trauma na sociedade brasileira como ainda é na
Argentina ou na Chilena é um completo despropósito. Pode, quando muito,
responder ao espírito de vingança de alguns e gerar intranqüilidade para o resto
da sociedade, a esmagadora maioria.
De resto, tão triste — ou até mais —
do que a tortura com pedigree, ou seja, aquela exercida contra militantes de
esquerda no passado, é a que existe ainda hoje nos presídios brasileiros.
Imaginem se cada preso comum acionar o Estado por conta de maus-tratos ilegais
sofridos cotidianamente nas cadeias. Ocorre que essa gente não conta com a
disposição militante para fazer proselitismo. Não existe uma comissão especial
para cuidar do assunto.
A
esquerda, como sempre, só dá pelota para o “seu povo”, não para “o” povo.
Fonte:https://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/mortos-sem-sepultura-e-sem-pedigree/
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