(Deus não se cansa de nos perdoar...Papa Francisco)
O que as
lideranças e os demais fiéis Devem Fazer?
As
pessoas que fazem parte da igreja de Deus foram chamadas “a ser santos” (1 Coríntios 1,2). O Senhor
que nos chamou disse: “Sede
santos, porque eu sou santo” (1
Pedro 1,16).Embora a
santificação e perfeição sejam nossos alvos, ainda erramos. Deus faz tudo para
nos ajudar nas batalhas contra a tentação (Romanos 8,31-39) e sempre oferece
uma saída das ciladas do Adversário (1 Coríntios 10,13). Mesmo assim, falhamos.
O apóstolo João escreveu aos cristãos quando disse: “Se
dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade
não está em nós” (1 João
1,8).Sabemos
que não somos perfeitos. Eu faço coisas que não devo e deixo de fazer coisas
que devo. Sei que os meus irmãos, também, erram. Reconhecendo esses fatos
tristes, entendemos que há pecado na igreja.Ao invés
de nos conformar à realidade lamentável de pecado na igreja, devemos buscar e
seguir as instruções bíblicas para purificá-la. “Segui a paz com todos e a
santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12,14).
ATENÇÃO!
A Santidade Começa Comigo!
Um rebanho
não está totalmente limpo se tiver uma ovelha suja. Se eu tiver pecado na minha
vida, a igreja ou Comunidade Cristã a qual pertenço será manchada. O primeiro
passo no caminho à pureza da igreja é corrigir os pecados nas nossas próprias
vidas. É muito mais fácil criticar os outros do que limpar a nossa própria
casa. Quantas
vezes ficamos olhando pela janela para ver as falhas dos outros quando
precisamos olhar no espelho e enxergar os nossos erros? Jesus perguntou: “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não
reparas na trave que está no teu próprio? .... Tira primeiro a trave do teu
olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão” (Mateus 7,3-5).Devemos
levar a santificação a sério, começando com os nossos próprios corações, e com
as atitudes e o procedimento do nosso dia-a-dia. Cobrar a pureza dos outros
enquanto vivemos deliberadamente no pecado é seguir a hipocrisia dos fariseus
(Mateus 23,3-4;25-28).
Quais as Atitudes Necessárias Para Corrigir os Irmãos que Pecam?
Esta formação Cristã fala do trabalho essencial de corrigir os irmãos que pecam, procurando
resgatá-los da condenação. Ao mesmo tempo, estudaremos sobre a responsabilidade
da igreja de se manter pura. Um pequeno artigo não é suficiente para examinar
todas as passagens que falam sobre esses assuntos. Por isso, examinaremos
especificamente as passagens que mostram como agir quando um irmão(ã) peca. Antes
de falar sobre o que fazer, é importante também considerar as atitudes certas
em fazer esse trabalho. As seguintes passagens devem ser consideradas por
qualquer pessoa que se envolve na obra de resgate de irmãos perdidos.
Observemos alguns princípios
essenciais:
1º)- Devemos
procurar o pecador e perdoar o irmão arrependido (Lucas 15,1-32). Esta
parábola bem conhecida repreende a auto-justiça do irmão mais velho, que não
desejava e não agia para incentivar a reconciliação do irmão desviado com seu
pai. Quantos “cristãos” de hoje mostram a mesma falta de amor?
2º)- Cada
membro do corpo tem sua função para a edificação dos outros (Efésios 4,16). O trabalho de correção dos
irmãos que pecam não se limita aos pastores. Cada membro da Igreja ou
comunidade Cristã deve cooperar de forma positiva na edificação mútua para o
bem do organismo todo, não alimentando fofocas, que não levam a nada, mas no
desejo sincero de corrigir para o bem de todos e principalmente para o irmão em
falta.
3º)- Os
irmãos mais fortes devem restabelecer “as mãos descaídas e os joelhos trôpegos” (Hebreus 12,12-17).
Ajudemos os fracos e desanimados para que não caiam nas mãos do Inimigo, pois
aquele que está de pé cuide para não cair ( 1 Cor 10,12).
4º)- A
Correção fraterna do Irmão que Cai no Pecado - Quando
sabemos de pecados na vida de um irmão, devemos agir na verdade e com caridade - Os espirituais devem corrigi-lo
com brandura (Gálatas 6,1). Também sofremos com as fraquezas humanas, e devemos
ser compreensivos na abordagem do pecador. Mas a nossa compreensão não
justifica o pecado, e não deve se tornar tolerância ou aprovação. Ajamos com
brandura, mas corrijamos com firmeza e determinação.
5º)- A
conversão do irmão de seu pecado é a salvação de sua alma (Tiago 5,19-20; Provérbios 24,11). Igrejas
que ensinam a impossibilidade do Cristão perder a salvação (uma doutrina fundamental do
calvinismo: Uma vez salvo, salvo para sempre, portanto crê no Sr Jesus e podes
pecar a vontade) negam o ensinamento bíblico e oferecem uma falsa
segurança às pessoas que caem. Tiago disse que o resgate do irmão que peca é
uma conversão que salva a alma dele.
6º)- Há
casos em que a correção pública é necessária (1 Timóteo 5,20; Gálatas 2,11-14). Alguns
pecados públicos, se não corrigidos diante das outras pessoas, poderão levar
outros ao mesmo erro. É desagradável, mas necessário em alguns casos.
7º)- Em
questões de ofensas pessoais, Jesus deu instruções específicas sobre como agir - Quando um
irmão peca contra outro, devemos fazer o que Jesus mandou (Mateus 18,15-17):
1. Falar
em particular com a pessoa que nos ofendeu.
2. Se ela
não aceitar a correção, devemos tentar de novo, levando uma ou duas
testemunhas.
3.Se ela ainda não se arrepender, devemos
levar o caso à igreja, que também deve repreender o ofensor. Se a pessoa for rebelde até esta última
etapa, devemos nos afastar dela. Por outro lado, se o ofensor se arrepender, em
qualquer momento, devemos perdoar e nos reconciliar, certos de que Deus,
também, perdoa o arrependido.
“Estas
instruções de Jesus proíbem a tentação comum de espalhar notícias dos erros
particulares dos outros, sem primeiro falar com eles para ajudá-los (Provérbios
20,19; 26,20-22).”
(Não vim para os justos e os sãos)
HEBREUS 2,14-18: “Porque,
na verdade, Ele não veio lidar com os anjos, mas com a descendência de
Abraão.Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser
misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os
pecados do povo.Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, se compadeceu, e pode
socorrer aos que são tentados.”
8º)- A
Expulsão da Comunidade Cristã do Irmão que anda desordenadamente, e ou em situação de escândalo (na maioria destes casos o
próprio pecador se auto exclui da vida Comunitária): O ensinamento de Paulo reforça as instruções de
Jesus. Quando um irmão volta ao pecado e recusa se arrepender, os discípulos
não devem se associar com o ele (1 Coríntios 5,1-13). A linguagem de Paulo especialmente
seu uso da palavra “expulsar”,é tão forte que muitos procuram palavras mais
suaves para diminuir o impacto deste ensinamento. Observamos neste capítulo
vários pontos importantes:
● O
problema: Tolerância do pecado (e do pecador) na congregação (5,1-2).
● A ação
exigida: Entregá-lo
a Sátanas (5,5). O pecador queria ficar com um pé no reino de Cristo e outro no
império das trevas. Paulo mandou colocar os dois pés no reino do diabo, para
que o irmão aprendesse a futilidade da vida no pecado.
● Os
propósitos dessa ação exigida:
1. A salvação do pecador (5,5);
2. A
pureza da igreja (5,6-8);
3. A obediência a Deus e manter a igreja
sem mácula proposital(5,4-8).
● A
aplicação prática: Evitar o
envolvimento social com o pecador: “...não
vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro...; com esse tal,
nem ainda comais” (5,11).Paulo reitera o mesmo princípio nas instruções dadas aos tessalonicenses. Devemos nos apartar de todo irmão que ande desordenadamente (2 Tessalonicenses 3,6;14-15).
9º)- Advertir
como irmão, não tratar como inimigo: Tudo que fazemos para corrigir o pecador e
manter a pureza da comunidade deve ser motivado pelo amor, não pelo ódio ou
desprezo das pessoas que caem. Quando tivermos contato com um irmão que foi
expulso, ou se auto excluiu, devemos aproveitar para advertir e encorajá-lo a
voltar para Deus.
10º)- O
Perdão do Arrependido: Se o
pecador se arrepender e voltar, os outros irmãos devem perdoar e aceitá-lo (2
Coríntios 2,3-11). Igrejas que praticam a expulsão sem a possibilidade de
reconciliação (no caso de determinados pecados como adultério, por exemplo)
erram por não mostrar o espírito de Deus, que “é
rico em perdoar” (Isaías
55,7). O irmão arrependido deve ser perdoado e aceito e abraçado, não tratado
como um cidadão de segunda classe. Uma vez que ele abandonou o império das
trevas,(Farras, adultérios, homossexualismo deliberado, corrupções, fornicações, etc...) precisará do apoio
dos fiéis para se firmar novamente no reino de Cristo.
“Louvado
seja Nosso Senhor Jesus Cristo”
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