O
Papa apesar de ser pecador e pecar, portanto, NÃO É IMPECÁVEL, e para isto se confessa regularmente a um simples sacerdote, É INFALÍVEL no ensino em matéria de fé e moral, em
virtude do auxílio do Espírito Santo que não erra e em virtude da salvação da almas, das
quais há de prestar contas a Deus.O próprio Deus assegura esta INFALIBILIDADE no ensino a Pedro e seus sucessores em Mateus 16,18ss: " O que ligares na terra, será ligado nos céus..." Ora, Deus não poderia permitir a Pedro e a Igreja que ligassem erros.
Portanto esta infalibilidade é assegurada pelo próprio Deus, quando o Papa se pronuncia em nome da Igreja de MODO DEFINITIVO E IRREVOGÁVEL em assuntos relativos à fé e à moral, e quando estes falsos ensinos e heresias espalhados por ai põe em risco a salvação do rebanho de Cristo e o verdadeiro depósito da fé apostólica.A doutrina da infalibilidade (No ensino sobre fé e moral) do Papa foi definida no 4º capítulo da 4ª sessão do Concílio Vaticano I, realizado de 1869 a 1870 durante o pontificado do Papa bem-aventurado Pio IX; ela diz ser o Santo Padre isento erro. Mas, muitos, por desconhecimento dessa doutrina (Confundem Infalibilidade com Impecãncia), ou por má fé, questionam aos Católicos menos esclarecidos perguntando:“Como pode o Papa ser isento de erro se ele peca ?”
Para isso é necessário elucidar que infalibilidade é diferente de impecabilidade, OU IMPECÂNCIA, ouseja, o Papa não é impecável(Pois peca), mas apesar de ser pecador, é assegurada a sua infalibilidade no ensino sobre fé e moral pelo Espírito Santo de Deus que não erra, quando se pronuncia de forma definitiva e irrevogável sobre estes dois temas.
A doutrina da
Infalibilidade do Papa diz que o Sumo Pontífice é infalível quando fala nas
condições "ex-cathedra", isto é:
1)-Quando, na qualidade de Pastor Supremo e Doutor de todos os fiéis, se dirige a toda a Igreja em matéria de fé e moral de forma ex-cátedra, ou seja, de forma definitiva e irrevogável e universal.
2)-Quando o objeto de seu ensinamento é a moral, fé ou os costumes e se pronuncia
3)-Quando manifesta a vontade de dar decisão dogmática e não simples advertência, instrução de ordem geral, mas
Em suma, o Papa é infalível quando se dirige, como tal, a toda a Igreja; quando o objeto de seu pronunciamento é moral, fé ou os costumes e quando pronuncia que dará decisão dogmática, ou seja, ele define, manifesta tal decisão de forma ex-cátedra, definitiva e irrevogável.Em outras palavras, o Papa esta passível de falhas no ensino fora dessas três condições acima.Porém, mesmo como pecador, pela Graça de Deus e autoridade outorgada pelo ministério Petrino ( Conf. Mateus 16,18 e João 21,17) é infalível no ensino ao se pronunciar de forma definitiva e dogmática em matéria de fé e moral.É necessário elucidar, no entanto, que quando dissemos que o Santo Padre faz um pronunciamento passível de falha, não significa necessariamente que ele falhou, apenas que tal ensinamento ou pronunciamento não foi emitido nas condições "ex-catedra", definitiva e irrevogável, ou seja é um ensino que pode sofrer evolução.
A razão da infalibilidade, ela pode ser deduzida pela lógica, pela obviedade das Sagradas Escrituras, principalmente em duas passagens no evangelho segundo São Mateus:
1)- Mateus 28,19-20:"Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo."(Jesus Cristo à sua Igreja).
2)- "Simão doravante sois Pedra e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja;Te darei as chaves do céu; e Tudo que ligares na terra será ligado nos Céus: Mt 16,18-19.
Portanto, é em virtude do envio e da fidelidade de Cristo à igreja por Ele mesmo INSTITUIDA ( Mateus 16,18) que Jamais o Papa e a Igreja de Cristo poderia ensinar erros que comprometessem a salvação das almas, pois o Esp.Santo não erra.A infalibilidade no ensino vem do Espírito Santo de Deus e não apenas da pessoa do Papa.Vale ressaltar que nas Cruzadas e Inquisição não houve erro dogmático de ensino da Igreja,(Não existe o dogma das Cruzadas e nem muito menos o dogma da inquisição)mas simplesmente o que houve nestes casos foram abusos circunstanciais de conduta pessoais por aqueles que estavam envolvidos, erros que inclusive foram condenados pelos Pontífices romanos nestes períodos.E o pedido de perdão do Papa João Paulo II não foi pelos erros da Igreja, ou de algum DÓGMA, (A Igreja jamais voltou atrás e jamais voltará atrás em algum dogma infalivelmente decretado),mas pelos ABUSOS INDIVIDUAIS E PESSOAIS de seus filhos em seus cargos.
FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA DA INFALIBILIDADE DO CARGO PAPAL (NÃO CONFUNDIR COM IMPECÂNCIA)
A cátedra de Moisés como autoridade infalível de ensino: “ Fazei TUDO que eles
vos disserem, mas não pratiqueis as suas obras - Mt 23,2.
A igreja edificada sobre os apóstolos e profetas: Ef 2,20.
As chaves são símbolo de autoridade: Is 22,22; Ap 1,18.
Pedro é sempre mencionado em primeiro, antes dos dos demais apóstolos: Mt
10,1-4; Mc 3,16-19; Lc 6,14-16; At 1,13; Lc 9,32.
Pedro fala infalivelmente pelos apóstolos: Mt 18,21; Mc 8,29; Lc 12,41; Jo
6,69.
Pedro foi o primeiro a pregar infalivelmente durante o Pentecostes: At 2,14-40.
Pedro recebeu a revelação de que os gentios deveriam ser batizados: At
10,46-48.
Simão é chamado de Cefas (aramaico: Kepha = Pedra): Jo 1,42.
Vicário infalível de Cristo: Lc 10,1-2.16; Jo 13,20; 2Cor 5,20; Gl 4,14; At
5,1-5.
"Apascenta as minhas ovelhas": Jo 21,17.
"Simão, confirma os teus irmãos": Lc 22,31-32.
"Sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja; [...] Te darei as chaves do
céu; [...] Tudo que ligares na terra será ligado nos Céus: Mt 16,18-19.
Mateus 28,19-20: "Ide, pois, e
ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco
todos os dias, até o fim do mundo."
Contra fatos não existem argumentos contrários, portanto oremos:
"Ó Espírito Santo, Criador, Esposo de Maria, sede bondoso à Vossa Igreja Católica. Pelo Vosso Poder Celestial, fazei-a forte e segura contra os ataques dos seus inimigos, tanto de dentro como de fora. Renovai na caridade e na graça o espírito dos Vossos servos, que Vós ungistes, para que possam glorificar-Vos, e ao Pai, e ao Seu Filho unigénito, Jesus Cristo, Nosso Senhor.Maria, Virgem Imaculada, Mãe de Deus e nossa Mãe, vedes como a Fé Católica está a ser atacada pelo demónio e pelo mundo, aquela Fé em que desejamos, com a ajuda de Deus, viver e morrer. Confiamo-Vos o nosso firme propósito de nunca nos associarmos a assembleias de hereges ou a sociedades que maquinam pública e secreta e discretamente contra a Santa Igreja de Deus. Santíssima Virgem, Mãe de Deus, oferecei ao Vosso Divino Filho as nossas resoluções e obtende d’Ele as graças necessárias para que nós sejamos fiéis a elas até ao fim." Amem!
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