O Apostolado Berakash apoia a santidade de GK Chesterton. Então, fiquei muito feliz em saber que o Papa Francisco apesar de ser Jesuita, é membro da Sociedade Chestertoniana da Argentina.
O blog de Mark Shea diz que: se alguém faz parte de uma sociedade chestertoniana "seal the deal" para ele, não precisa dizer mais mais nada, pois sente-se seguro!
Viva Francisco! Viva o Papa!
-https://theeconomyproject.blogspot.com/2013/03/pope-francis-and-gk-chesterton.html
-https://www.patheos.com/blogs/markshea/2013/03/pope-francis-chestertonian.html
Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo (Buenos Aires, 24 de agosto de 1899 — Genebra, 14 de junho de 1986) foi um escritor, poeta, tradutor, crítico literário e ensaísta argentino. Fez o colegial no Colégio Calvino, na Suíça. Estudou Direito na Universidade de Buenos Aires. Mais tarde, Borges estudou na Universidade de Cambridge para tornar-se professor. Foi, ainda, diretor da Biblioteca Nacional de Buenos Aires.Em 1914, sua família mudou-se para Suíça,onde estudou e de onde viajou para a Espanha. Quando regressou à Argentina em 1921, Borges começou a publicar seus poemas e ensaios em revistas literárias surrealistas. Também trabalhou como bibliotecário e professor universitário público. Em 1955, foi nomeado diretor da Biblioteca Nacional da República Argentina e professor de literatura na Universidade de Buenos Aires. Em 1961, destacou-se no cenário internacional quando recebeu o primeiro prêmio internacional de editores, o Premio Formentor de las Letras Internacional, compartilhado com o dramaturgo Samuel Beckett. No mesmo ano, recebeu do então presidente da Itália, Giovanni Gronchi, a condecoração da Ordem do Comendador. Suas obras abrangem o "caos que governa o mundo e o caráter de irrealidade em toda a literatura".Seus livros mais famosos, Ficciones (1944) e O Aleph (1949), são coletâneas de histórias curtas interligadas por temas comuns: sonhos, labirintos, bibliotecas, escritores fictícios, livros fictícios, religião e Deus. Seus trabalhos têm contribuído significativamente para o gênero da literatura fantástica. Estudiosos notaram que a progressiva cegueira de Borges ajudou-o a criar novos símbolos literários através da imaginação, já que "os poetas, como os cegos, podem ver no escuro". Os poemas do seu último período dialogam com vultos culturais como Spinoza, Luís de Camões e Virgílio. Seu trabalho foi traduzido e publicado extensamente nos Estados Unidos e Europa. Sua fama internacional foi consolidada na década de 1960, ajudada pelo "Boom Latino-americano" e o sucesso de Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez.Para homenagear Borges, em seu romance O Nome da Rosa de Umberto Eco criou o personagem "Jorge de Burgos", que além da semelhança no nome, é cego — assim como Borges foi ficando ao longo da vida. Além da personagem, a biblioteca que serve como plano de fundo do livro é inspirada no conto de Borges "A Biblioteca de Babel" (uma biblioteca universal e infinita que abrange todos os livros possíveis). O escritor e ensaísta J.M. Coetzee disse que "Borges, mais do que ninguém, renovou a linguagem de ficção e, assim, abriu o caminho para uma geração notável de romancistas hispano-americanos". Laureado com inúmeros prêmios, também foi conhecido por suas posições políticas conservadoras, o que pode ter sido um obstáculo à conquista do Prêmio Nobel de Literatura, ao qual ele foi candidato por quase trinta anos.
"A teologia cristã e o tempo" sob a ótica de Jorge Luis Borges
Por isso quero recomendar seis contos que acredito serem relevantes para alimentação das mentes teológicas:
1)-Os Teólogos: Um dos contos presentes em O
Aleph . Dois teólogos se levantam para combater uma heresia e acabam em uma
disputa entre si. Uma narrativa que discute a identidade e alteridade a partir
de um debate teológico.
2)-Três Versões de Judas: Parte do livro
Ficções, é uma especulação sobre o papel de Judas na história da salvação. As
três versões do título destoam bastante da ortodoxia cristã, pois apresenta a visão pessoal do autor, mas provocam a
mente e levantam um desafio interessante para qualquer teólogo.
3)-A Seita dos Trinta: Conto presente em O Livro de Areia. Trata-se de uma descrição sobre uma fictícia seita cristã da antiguidade tardia a partir de um suposto manuscrito da época.
4)-O Evangelho Segundo São Marcos : Um dos
contos de O Informe de Brodie , livro que reúne textos mais diretos e
realistas. É a história da leitura do evangelho por olhos bem diferentes dos
nossos. Não digo mais para não estragar a experiência do leitor.
5)-A Busca de Averrois : Outro conto do livro
O Aleph. Como o próprio autor explica, trata-se da história de uma derrota. O
mestre do islamismo luta medieval com o significado das palavras “tragédia” e
“comédia” na obra de Aristóteles. No meio da história envolve-se em um debate
que parte da natureza da revelação divina para os limites da palavra escrita.
Um texto muito difícil, mas não menos saboroso.
6)-Um Teólogo na Morte : Compõe a seção “Et
Caetera” do livro História Universal da Infâmia. Uma sátira sobre Philipp
Melanchton, criticando o exagero da doutrina da justificação pela fé. Não é uma
figura muito elogiada (ou mesmo justa) do reformador alemão, mas a crítica é
pertinente.
Se você gosta de teologia e de literatura, leia Borges. Sua
imaginação será enriquecida e sua própria teologia será exercitada, testada no
contraditório, embelezada, e fortalecida, se claro e evidente, você for um Cristão esclarecido e conhecedor da sua fé, do contrário, nem se aventure nesse labirinto sem o fio seguro de Ariadne, que é o nosso sagrado tripé: Tradição, Palavra de Magistério.
CONCLUSÃO:
Todos católicos de linha mais conservadora que
progressista, ficam a procurar pistas, sinais e traços sobre a personalidade e
os interesses do nosso Papa Francisco, mas um possível indicador escapou até
agora à atenção dos meios de comunicação social. O Papa
Francisco parece ser um fã do escritor inglês GK Chesterton – na verdade, como
Arcebispo de Buenos Aires, ele patrocinou duas grandes conferências do
Chesterton Institute for Faith & Culture. (A América Latina foi ligada a
Chesterton pelo grande escritor argentino Jorge Luis Borges, e a Sociedade
Chesterton Argentina vem pressionando há alguns anos pela canonização de
Chesterton.) Claro, isso pode apenas refletir seu amor pela literatura em
geral, em vez de um devoção específica a Chesterton. Em qualquer caso, o
amor de Chesterton pelo “homem comum” corresponde à atitude evidente no Papa
Francisco tal como a sua sólida ortodoxia doutrinária nos tempos de seminário.
E Chesterton também, é o escritor favorito do movimento Comunhão e Libertação,
ao qual o Papa já esteve associado. Tudo se enquadra no que o escritor católico
George Weigel tem chamado de clima de “catolicismo evangélico” que está no ar
nesse pontificado latino americano. Pergunto-me se veremos ecos do “Distributismo” de GK
Chesterton em alguma futura encíclica social do atual papa. Oremos! Pois a Deus nada é impossível!
BIBLIOGRAFIA:
-BORGES, J.L. Obras
completas, Buenos Aires: Emecé Editores, 1974.
-FERNÁNDEZ, D.R.P.
Metafísica del tempo en la obra de Jorge Luis Borges (Tese de Doutorado),
Madrid: Universidad Autónoma, 2013, disponível
em:”https://repositorio.uam.es/bitstream/handle/10486/661952/prieto_
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-MARTHA ELIA ARIZMENDI
DOMÍNGUEZ , Borges y la intertextualidade Contribuciones desde Coatepec •
NÚMERO 9, JULIO-DICIEMBRE 2005 http://www.redalyc.org/pdf/281/28150903.pdf
-MÍGUEZ, C. P.
Aniversario de la muerte de Borges, Entrevista inédita con Borges: “Soy un anarquista
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-PEREZ, D.O. A
interpretação de J.L.Borges sobre a metáfora no texto filosófico, Revista de
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Digo o mesmo que Shea: "Se alguém admira Chesterton já se torna meu amigo de longa data, no caso do Papa, além de amigo torna-se naturalmente sem receio algum, meu líder!"
Sulamita
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