POR QUE
É MAIS FÁCIL E CÔMODO FALAR DE LIBERTAÇÃO DO QUE SOBRE A SALVAÇÃO ?
A dimensão libertadora na opção preferencial e
praticamente exclusiva e excludente que uma
ala da Igreja na América Latina e em alguns países fez na sua práxis,
não condiz com a ação Salvadora e libertadora de Cristo.Ora a dimensão libertadora não é integral, ou seja,
não atende ao ser humano em sua integralidade imanente e transcendente,social e
existencial, bem como, no seu corpo e na sua alma ao ocupar-se tão somente com a libertação
econômica e das estruturas sociais injustas.
Façamos aqui perguntas provocadoras:
-Será que Cristo em sua missão como enviado do Pai
veio somente fazer estas libertações temporárias e terrenas ? Veio libertar apenas uma classe social e não todos pecadores?
-Libertação a qualquer custo, com os fins justificando os meios
de conseguir: emprego, saúde, educação e moradia digna ?
-Será que apenas nisto se resumia toda sua missão Salvífica e
libertadora ?
-Será que a missão de Cristo não era ir além ? ou seja, ir na raiz destas estruturas injustas ? Que tem uma causa o pecado ?”
Ora, nos envolver tão somente na ação libertadora
das injustiças é ficar na superficialidade esperando recompensas de nossas
ações sem nos comprometer por inteiro. Ofereço a Deus apenas meu serviço,como
fuga em um tipo de cala a boca a Deus,e não me dou por inteiro. Já não vos
chamo de servos, mas vos chamo de amigos ( João 15,15):Mais que uma relação entre Patrão e empregado,
Senhor e servo, Jesus nos chama a uma relação de amizade sincera e desinteressada. Portanto, falar de libertação é muito cômodo,
porque eu não preciso me converter e mudar de vida, mudar minhas atitudes,
mudar o centro e minhas motivações.Vemos que falar de Salvação é incômodo, porque nos
lembra tudo isto: Santidade, conversão, perdoar 70 x 7,e mudança
radical de vida.
Ou seja, é mais fácil
estar envolvido na libertação dos pobres, pois posso continuar servindo a Deus nos
pobres, sendo promíscuo,fornicador,adúltero,egoísta,corrupto,desonesto, hipócrita,caluniador,assassino,com
uma vida dúbia, etc.No entanto a vocação de todo batizado é a Santidade
não por presunção, mas por vocação, não confiando em si mesmo, mas na graça de
Deus.Sede santos como vosso Pai celeste é santo ( Mateus
6,48).A princípio logo dizemos: “Isto não é para mim, é uma meta
inalcançável.” E como não é possível a mim, vou tomando ao logo de
minha vida atitudes de amizade e solidariedade com o pecado moral (O qual nego
e afirmo só existir o pecado Social),e vou justificando a mim mesmo e tentando
convencer aos demais, que existe um certo exagero e fanatismo na relação com o
pecado,e já não trato nem mais o pecado como pecado, mas como mera limitação humana Psico-Freudiana da ação inconsciente dos instintos, ou quando ainda pior, levado
por ideologias e seitas (Tipo seicho no iê) que negam a realidade do pecado, ao
taxá-lo como fator cultural, afirmando: “Não existe pecado, o pecado está na sua
cabeça, o pecado é criação da Igreja Católica Medieval para manter as massas
sob seu controle com as ameaças do inferno...”E desta forma vou fechando caminhos de santidade, e
inconscientemente ou conscientemente vou me adaptando ao jargão: “Se não posso contra o inimigo, junto-me a ele”. Já não luto mais contra o pecado, mas me
deleito nele e procuro agora justifica-lo, o meu critério agora já não é o de
Cristo:“Ainda não tendes resistido até o
sangue, na luta contra o pecado. (Hebreus 12,4)
Os
Critérios agora são os meus? Eu é que decido o que é bom e o que é moralmente
lícito ou não?
1 – Justificação em vez de justificativas (Rm.3,21-26)
Se
justificar depois de um erro ou pecado é a coisa mais comum do homem. Se ele é
pego em adultério, logo se justifica pondo a culpa na sua esposa que não o
satisfez sexualmente.Se fornica, é porque é fraco e são as circunstãncias que o
levaram a isto. Se é flagrado roubando em seus negócios, sai logo se
justificando dizendo: “Se eu não ficar com isso, outro ficará. E isso é suor do
meu rosto, então, é meu”. Se tem um descontrole emocional a culpa é de quem o
provocou, e nunca dele que é um imaturo e descontrolado.Tudo isso nos mostra que sempre transferimos a nossa culpa para os
outros, em vez de assumirmos a nossa própria culpa, mas, a solução que Deus dá
para a nossa culpa é a Justificação.E
o que é a Justificação? Em Rm.3.21-26 lemos que “todos pecaram e carecem da
glória de Deus” (v.23). Todos nós somos culpados pelos nossos pecados diante de
Deus. Cada um de nós responde por sua própria culpa diante de Deus. No v.24
lemos: “sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que
há em Cristo Jesus”,
ou seja, a Justificação é a ação de Deus transferindo para Jesus a culpa do
nosso pecado, e transferindo para nós a justiça de Jesus.Quando
Cristo morreu na cruz, Ele assumiu a nossa culpa. É disso que fala o v.25,
pois, Jesus foi a nossa propiciação, ou seja, Ele nos substituiu na cruz, e os
benefícios do Seu sacrifício nos são transmitidos mediante a fé e adesão a
Cristo.Há
pouco disse que transferir a nossa culpa para os outros não resolve a nossa
culpa e nos torna ainda mais culpados. Só que é justamente a transferência de
nossa culpa para Jesus e de Sua justiça para nós que resolve o nosso problema.Não
há qualquer superficialidade nisso, porque foi Cristo quem deu o primeiro
passo; foi Ele quem veio ao nosso encontro e tomou para Si nossa culpa e nos
deu da Sua justiça. Por isso,cabe a nós receber pela fé esse benefício. Portanto,não
se justifique, não racionalize seu pecado.
2 – Mortificação em vez de repressão (Rm.8,12-17)
Muitos
Cristãos têm sofrido derrotas em suas
lutas contra o pecado, justamente, porque estão reprimindo seus impulsos
pecaminosos. Mas, a repressão desses impulsos pecaminosos não é a solução que a
Palavra de Deus dá para os nossos pecados.Pense
num tumor. Ali está toda infecção e prurido pútrido causando dores. Enquanto
você fica alisando o tumor retendo toda essa podridão dentro de sua pele com
anestésicos você está reprimindo. Mas, se você se submeter à uma pequena cirurgia para rasgar sua pele e
pôr para fora toda essa podridão, você matará o tumor.O
mesmo acontece com o pecado. Reprimi-lo em seu coração, é mantê-lo vivo e
latente e a qualquer momento ele virá à tona. A solução Divina para o pecado é
a mortificação do mesmo. E isso quer dizer, literalmente, matá-lo, arrancá-lo
pela raiz.Mas, como podemos
mortificar o pecado dentro de nós?No
texto de Rm.8.12-17, encontramos a resposta: viver pelo Espírito Santo, ou
seja, sermos guiados por Ele, nos submetermos à Sua autoridade e vontade, e
assim, não satisfaremos à nossa vontade de pecar e aos caprichos do nosso
coração pecaminoso.A
melhor maneira de mortificar o pecado em nosso coração é não o alimentarmos. Em
Mt.5.27-32, o Senhor Jesus, falando sobre o pecado do adultério, diz:“Se o teu olho te faz tropeçar,
arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e
não seja todo o teu corpo lançado no inferno” (v.29).Ele
não está ensinando aqui a automutilação, como fizeram muitos no passado
castrando-se para evitar o pecado. O que o Senhor Jesus está dizendo aqui é:
arranque de sua vida aquilo que lhe faz tropeçar.Se
você sofre com pensamentos impuros arranque de sua vida os filmes e sites
pornográficos. Se você peca por ser ganancioso e quer ter cada vez mais, comece
a se desprender de seus bens materiais supérfluos doando-os para os
necessitados e resista a tentação de substituí-los por novos. Se você é
explosivo e se ira com facilidade é porque você é um egoísta que acha que o
mundo lhe deve favores, e quando alguém o contraria então você reage
explodindo.Enfim, se você peca numa determinada área, retire de sua vida as
condições que favorecem tal pecado. É melhor ter prejuízos nessa vida do que na
eternidade!Não
alimente situações em que determinados pecados poderão surgir. Essa é a solução
que Deus dá para você vencer o pecado.
3 – Arrependimento em vez de remorso (2Co.7.10)
Em II Cor.7,10 lemos: “Porque a tristeza segundo Deus
produz arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar; mas a tristeza
do mundo produz morte”.Para
muitos Cristãos é difícil fazer a diferença entre arrependimento e remorso pelo
fato de que ambos acontecem depois de um pecado cometido. Ambos trazem tristeza
ao nosso coração e, determinam um rumo diferente para nossas vidas depois do
pecado cometido.
Dois textos bíblicos nos
ajudam a diferenciarmos o arrependimento do remorso:
1º)- Em Gn.4,8-16 está
registrado o primeiro homicídio da humanidade:Caim,
o filho mais velho de Adão e Eva, mata seu irmão mais novo, Abel, por ser
tomado de inveja e ciúmes dele pelo fato de Deus ter aceito a oferta de Abel e
não a de Caim. Quando Deus se aproxima dele perguntando por Abel, ele se
esquiva. Mas, Deus lhe revela todo o seu pecado e ele fica desesperado e diz: “É tamanho o meu castigo, que já
não posso suportá-lo. Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua
presença hei de esconder-me; serei fugitivo e errante pela terra; quem comigo
se encontrar me matará” (v.12,13).
2º)- Agora vamos para
Lc.15,11-32, no qual encontramos a parábola do filho pródigo:Depois
de perceber a miséria em que se encontrava e lembrar dos benefícios que tinha
junto de seu pai, ele caindo em si, diz: “Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi:
Pai, pequei contra o céu e diante de ti; 19 já não sou digno de ser chamado teu
filho; trata-me como um dos teus trabalhadores”.
Quais diferenças podemos
notar nesses dois casos?
Caim
é um exemplo do remorso e o filho pródigo, de arrependimento. Caim
quando foi confrontado no seu pecado, ao perceber as consequências que
sofreria, pensou em si. Suas
palavras revelam que ele estava preocupado só consigo mesmo e pouco lhe
importava o dano que causara a seu irmão e a seus pais. Já
o filho pródigo quando caiu em si vendo a miséria em que se encontrava,
percebeu que o seu pecado antes de tudo fora contra Deus: “pequei contra o
céu”, o que lembra as palavras que Davi disse quando confessara o seu pecado
(Sl.51.4).Ele
também percebera que o seu pecado fora contra seu pai conforme suas palavras
“…e diante de ti”, mostram. Também ele viu que não tinha mais qualquer direito diante de seu pai e
estava disposto a assumir toda a responsabilidade. Mas, o que é mais importante
a ser destacado aqui é que ele percebera que ele necessitava de seu pai, que
precisava dele e que sua felicidade só era possível ao lado do seu pai.
Concluindo: O
remorso nos leva a cada vez mais olharmos para nós mesmos e ficarmos envoltos
no nosso próprio egoísmo, pensando somente em nós, ao passo que o
arrependimento nos leva a ver o mal que causamos a nós, aos outros e a desonra
do Nome de Deus, assim como nos leva a perceber o quanto dependemos de Deus e
que fora Dele não temos vida. Assim
sendo, o arrependimento é o recurso que Deus usa para promover em nós vida.Pedro quando negou a Jesus, se arrependeu disso e foi restaurado por
Deus; Judas Iscariotes depois de trair Jesus, foi tomado de remorso e isso
resultou em seu suicídio. O
arrependimento leva à vida, enquanto que o remorso leva à morte. É
no arrependimento sincero que o coração admite sua culpa e se vê como
totalmente destituído de qualquer mérito pelo qual possa reivindicar alguma
coisa. E é em ser justificado, tornado justo pelos méritos de Cristo que o
coração encontra forças para mortificar o pecado, matá-lo por inanição com o
auxílio da graça de Deus e não confiando em nossas capacidades.
I –
A Salvação no Cristianismo:
A salvação e a Libertação são conceitos espirituais
importantes no cristianismo e demais religiões, que junto com a divindade de Jesus Cristo e a definição
do Reino de Deus, são os fundamentos da fé e da práxis religiosa Cristã. Após a queda do gênero humano, através da desobediência a
Deus, é o Próprio Deus quem salva os homens através da sua Graça (dom, favor).“No Cristianismo, o homem é incapaz de salvar-se a si
mesmo.” - Deus ama os homens desde toda eternidade, mesmos
sabendo que iriam desobedecê-lo. Assim, já tinha o remédio para a humanidade,
Ele entregaria seu Filho, Jesus, que daria sua vida como resgate de muitos,
para o perdão dos pecados e para a santificação do gênero humano.
O Catecismo
da Igreja Católica ensina em seu parágrafo §614:
“Este sacrifício de Cristo é único. Ele realiza e supera
todos os sacrifícios. Ele é primeiro um dom do próprio Deus Pai: é o Pai que
entrega seu Filho para reconciliar-nos consigo. É ao mesmo tempo oferenda do
Filho de Deus feito homem, o qual, livremente e por amor, oferece sua vida a
seu Pai pelo Espírito Santo, para reparar nossa desobediência.” - Tudo começa em Deus, ele amou os homens primeiro. Tudo
que os homens podem fazer de bom vem de Deus.
Diz o
parágrafo §2011 da Catecismo da Igreja Católica:
“A caridade de Cristo em nós constitui a fonte de todos os
nossos méritos diante de Deus. A graça, unindo-nos a Cristo com amor ativo,
assegura a qualidade sobrenatural de nossos atos e, por conseguinte, seu mérito
(desses nossos atos) diante de Deus, como também diante dos homens. Os santos
sempre tiveram viva consciência de que seus méritos eram pura graça.” - Tradicionalmente, entre os cristãos, uma das metas principais é obter a salvação
pessoal e expandi-la pela evangelização
até os confins da terra. Outros sustentam que a meta principal do
cristianismo é cumprir a vontade de Deus, aceitando seu reinado, ou outros conceitos
lhes são equivalentes. Em muitas tradições, obter a salvação é sinônimo de
"ir para o Céu" depois da morte, enquanto que outros também enfatizam
que a salvação representa uma troca de vida enquanto se permanece na terra.
Vários
elementos da teologia cristã explicam por que a salvação é necessária:
A idéia de salvação se baseia em que existe um
estado de não-salvação, do qual o indivíduo (ou a humanidade) necessita ser
redimido.Para a maioria dos cristãos católicos e
protestantes, este é o juízo de Deus sobre a humanidade devido a sua culpa no
pecado original (devido ao Lapso ou a "Queda" de Adão) e a outros
pecados atualmente cometidos consciente e deliberadamente por cada indivíduo no
exercício de sua liberdade, pois está escrito: “Tudo me é permitido, porém, nem tudo me convém, e não me
deixarei escravizar por coisa alguma... ( I Cor 6,12)”.
AS
CONTROVÉRSIAS SOBRE A SALVAÇÃO NO CRISTIANISMO:
1)- NA IGREJA
CATÓLICA :
A Salvação se dá pela fé mediante as boas
obras, pois assim está escrito: “A fé sem obras, é fé morta” ( Tiago
2,14-22).
2)- No
Protestantismo:
Se acredita na salvação tão somente e unicamente pela fé sem necessidade das
boas obras, e usam como fundamento: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e
isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se
glorie." (Efésios 2,8) – * Detalhe: Aqui Paulo estava se referindo ás obras da lei Mosaica, e não às
boas obras da Caridade Cristã.
3)-Nas
igrejas ortodoxas:
Rejeitam o conceito agostiniano de pecado original, expressão que nem sequer
existe na patrística grega, e vêem a salvação como uma escala de melhoramento espiritual e
purificação da natureza tanto humana como geral, que foi danificada na queda.
II
– A Salvação no Islamismo:
Para os muçulmanos, o propósito da vida é viver de
forma de agradar a Allah para poder ganhar o Paraíso. Se crê que na puberdade,
uma conta de dívidas de cada pessoa se abre e isso será usado no Dia do Juízo
para determinar seu destino eterno.O Corão também sugere a doutrina da predestinação divina.
Corão 4:49; 24:21; 57:22. O Corão ensina a necessidade de fé e boas obras para
a salvação.A doutrina muçulmana da salvação é que os
incrédulos (kuffar, literalmente ‘o que recusa a verdade’) e os pecadores estão
condenados, mas o arrependimento genuíno dá como resultado o perdão de Allah e
a entrada ao paraíso ao morrer.
III
– A Salvação no Hinduísmo:
A salvação, para o hindu, é a libertação da alma do
ciclo da morte e da reencarnação e se obtêm ao alcançar o nível espiritual mais
alto.É a meta final do hinduísmo, que considera o
"céu" e o "inferno" ilusões temporárias.Este conceito se chama mokṣa (em sanscrito, ‘libertação’) ou
mukti.
IV
– A Salvação no Budismo:
As Quatro Nobres Verdades delineiam a essência da
soteriologia budista.O sofrimento (dukkha) é tratado como uma enfermidade, da
qual se pode curar pelo entendimento das causas e ao seguir o Nobre Caminho
Óctuplo.O Nobre Caminho Óctuplo inclui moralidade e
meditação.Os meios para alcançar a libertação e se
desenvolvem com mais profundidade em outros ensinamentos budistas.
Fonte:
Wikpedia
Afinal o que significa
Conversão ?
“Reconhecer a própria culpa,não as falsas culpas, mas a
real, a profunda culpa e deixar que o Espírito Santo revele a raiz do pecado
provocando o processo de Metanoia.”E deste reconhecimento deve brotar uma nova postura
diante de Deus, de si mesmo e dos irmãos. Chega de cobrar Deus. Chega de
auto-piedade, chega de acusar o irmão. (Veja Mt 5,23s;lc 17,4).Todavia a conversão é mais. Implica afastamento do
pecado. Isto é posterior ao perdão. Pode-se dizer que é graça que provém do
perdão divino. Graça a ser abraçada. Por isto a primeira obra do Espírito Santo
no reconhecimento do pecado é nos fazer compreender a gratuidade e a imensidão
do amor pessoal de Deus por nós. “Fomos criados por um gesto misericordioso”.Somos como que “embebidos” de misericórdia,
constituídos como seres chamados à vida por um perdão que precedeu nosso erro e
o nosso arrependimento. Se Deus não fosse misericordioso, não teríamos jamais
existido; e se esta misericórdia existe desde o princípio do nosso viver, ela
ainda agora é fonte de vida graça da qual temos continuamente necessidade, e
que constantemente nos cerca.Cada dia que passa é um perdão sempre novo,
pessoal, criativo. Mas também discreto e silencioso, tão discreto que a própria
pessoa às vezes se arrisca a não reconhecê-lo.“As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos
consumidos porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã.
Grande é a tua fidelidade.” (Lamentações 3,22-23)Vivemos imersos na misericórdia divina, mas podemos
não nos dar conta disso. Quando pelo menos um só de nós percebe isto, Deus faz
uma festa no céu. Foi Jesus quem o revelou, comparando a alegria de Deus pelo
pecador que retorna com a do Bom Pastor que encontra a ovelha perdida, e
acrescentando que o próprio Pai sente muito mais alegria por um pecador que se
descobre envolvido por essa misericórdia que por noventa e nove pretensos
justos, que se iludem com sua justiça e crêem que só de vez em quando têm
necessidade do perdão de Deus”. (Viver Reconciliados, Amedeu Cencini, Ed
Paulinas,p.64).Deixar o
pecado não é simplesmente mudar hábitos comportamentais, pois isto é
conseqüência. Deixar o pecado é retornar para Deus, é retornar à casa paterna,
reassumindo a própria filiação divina.Por isto é que o coração do penitente é um coração
de criança: “Quem não receber o Reino dos Céus como uma criança não entrará
nele” (Mc 10,15). As crianças e os que lhes assemelham , segundo a sociedade
daquele tempo e lugar, acham-se numa situação de total dependência. Ela não é o
símbolo da inocência, mas da disponibilidade e obediência sincera.Ao acolher o
Reino de Deus com tais disposições, entra-se imediatamente nele. É com isto que
chegamos ao centro da conversão anunciada por Jesus:Converter-se significa aprender de novo a dizer
ABBA, encontrar o caminho de volta para a casa do Pai, que ali lhe espera de
braços abertos. Em última instância, a conversão à qual Jesus nos chama, nada mais é
do que abandonarmo-nos à ação da Graça de Deus.O motivo da
conversão é a gratuidade divina. Já João Batista interpelara à Penitência. Mas
a conversão, pregada por Jesus vai além. Onde está a diferença?Dá-se uma resposta na conversão de Zaqueu (Veja Lc
19,1-10). A este homem era inconcebível que Jesus tenha pretendido hospedar-se
na sua casa, e comer com ele, que era o mal-falado, o desprezado, o evitado.
Jesus lhe restitui a honra perdida ficando com ele em sua casa e partindo com
ele o pão. Fazendo-o participar da comunhão com Ele mesmo, abre-lhe as portas
do reino da gratuidade, da doação de si. Implicitamente convida-o a ser dom, e
Zaqueu acolhe o convite.Zaqueu entra no reino da doação de si mesmo. A
bondade de Jesus vence Zaqueu. O que não conseguiram todas as censuras, e todo
o desprezo de seus concidadãos, conseguiu-o a bondade de Jesus, diante da qual
Zaqueu publicamente reconhece a sua culpa e se penitencia. O mesmo se dá com a Samaritana, a quem Jesus pediu
água. depois de tudo ela corre a anunciar, o “homem que sabia tudo da sua
vida”. Por outro lado, isto não aconteceu com Corazim e Batsaida. Nestas
cidades se deram ações visíveis da misericórdia de Deus, mas seus habitantes
continuaram a viver para si mesmos.É a liberdade do chamado divino a entrar no Reino: “se
hoje ouvires a minha voz entrarei e cearei contigo”. Penitência não é ato de
humildade humana, mas penitência é ser vencido pela graça de Deus.A Graça de Deus sempre desinstala o homem, e o
insere aonde ele deveria estar se não fosse o pecado: Em Cristo. Tomemos Isaías
53, o quarto canto do servo de Iahweh, no qual a tradição cristã sempre viu o
mesmo destino histórico de Jesus. O servo não cometeu nenhum pecado, mas “levou
nossos pecados em seu próprio corpo, e por suas feridas fomos curados” (Veja
também Fl 2,6-11). Ele doou sua vida por amor a nós, e assim nos salvou.Veja agora Is
53,5-11. “Ser salvo não quer dizer simplesmente que Cristo , ao morrer na Cruz,
nos reabriu as portas do reino, mas que nos deu um novo ser: o Seu!E não em termos genéricos, mas particularmente nos
comunicou aquele seu ser que salva carregando nos ombros o peso do outro.
Portanto, salvando-nos, nos participou e compartilha conosco sua vontade de
salvar e aquela mesma disponibilidade a nos tornar, nele, instrumentos de
salvação do outro” (Viver reconciliados,p.136-7).Não é indiferente que Cristo nos tenha remido
morrendo na cruz, assumindo as nossas dores. Se nos salvou, também nos
transmitiu um modo correspondente de viver a Salvação e de ser salvo, não só
como modalidade comportamental ou exemplo a imitar, mas como uma disponibilidade
nova a doar as nossas vidas.Por isto, aquele que acolhe a Salvação recebe a
predisposição para agir em conformidade com aquele ato que o salvou. Morre o
homem velho e nasce a criatura nova, disponível à doação de si. Isto é acolher
a salvação, isto é verdadeira conversão, é realização de si mesmo.“O homem, única criatura sobre a terra a ser querida por
Deus por si mesma, não se pode encontrar plenamente a não ser no sincero dom de
si mesmo” (GS,n.24)Aquele que se fez pecado por nós e por cujas chagas
todos nós fomos curados nos revela que o pecado é vencido pela graça de doar a
si mesmo, em Cristo.O homem muitas vezes fracassa em seu processo de conversão
porque pretende derrotar o seu pecado para sua salvação e para construir sua
santidade isoladamente. Assim, em vez de derrotar o mal que há em si, o do
egoísmo, realiza uma falsa conversão, legalista, farisaica, e acaba ficando só
com seu pecado e com seus sonhos de santidade, a lutar contra o vazio. A
Salvação nunca é subjetiva, particular.Ela implica sempre a atuação do mandamento do amor.
Veja o que aconteceu com Zaqueu, veja o que aconteceu com Leví, veja o que
aconteceu com a pecadora, e veja o que aconteceu com o jovem Rico, que foi embora sozinho, com sua
pretensa santidade.Com efeito, o verdadeiro mal do qual o homem tem
necessidade de ser libertado é o egoísmo: quando o vence é que entra realmente
no Reino de Deus, e experimenta a alegria de ser salvo.Neste contexto é que vemos a Samaritana dar-se
conta de seu egoísmo, da sua falta de amor pêlos tantos “maridos” que teve.
Jesus estava lhe oferecendo a água da vida, que desinstala, que tira o homem de
si mesmo e o lança para amar. Aí ele detesta o pecado, e pretende deixá-lo para
não mais ferir a Deus e ao próximo.Quando encontra gratuidade do amor de Deus que dá-se sem
medidas, e acolhe este amor é impelido a dar-se sem medidas. Enquanto isto não
acontece, o homem permanece numa falsa conversão, simplesmente legalista, a
“limpar a casa e deixá-la vazia” até que venham outros tantos demônios
provindos do desamor, a se instalar nela (Veja Mt 12,43-45 e Lc 11,24-26).Embora dê orientações, a grande novidade no apelo
de Jesus à conversão não é o ato, mas a sua motivação.
O judaísmo
antigo está dominado pela idéia do Mérito
A mola propulsora do agir é a esperança de
recompensa. Jesus também fala de recompensa, mas na Lei Nova ela é
preexistente. neste caso, é outro o motivo para agir: a gratidão pelo dom de
Deus. Aquele que acha o
tesouro é vencido pela grande alegria. Fica sendo a coisa mais óbvia do mundo
que ele entregue tudo para apropriar-se deste tesouro (Mt 13,45s).Assim como a experiência da bondade sem fronteiras
de Deus e sua paciência é fonte de que jorra o amor pêlos inimigos.O perdão de Deus constrange a amar. Em Lc 7,36-50 temos um
exemplo disto. Deus perdoa a pecadora não porque ela amou muito, mas ela amou
muito porque Deus a perdoou gratuitamente.Deus a amou gratuitamente, e por isso a perdoou, e
ela então amou Deus muito mais do que aquele que não teve a experiência da
gratuidade do amor divino.Por isto, aquele que vive de comércio com Deus não pode
conhecer o Seu incondicional e gratuito amor, e então não pode verdadeiramente
amar, porque não viveu esta experiência.No reino de Deus só há um motivo para agir: a
gratidão pelo perdão. Zaqueu também é vencido pela bondade de Jesus, e por isto
responde, de todo coração com a restituição dos que defraudou e a doação ao
pobres.
Jesus tem sede da nossa
conversão!
E ele disse isto à Samaritana. Jesus necessidade de
hospedar-se na nossa casa. E ele disse isto a Zaqueu. Jesus tem sede de
restituir-nos a imagem de Filhos do Pai que é todo doação de si. Jesus não tem
sede das nossa ações vistosas. Jesus tem sede do nosso dar-se, sem limites
porque se arriscamos ele nos dá a graça de fazê-lo.João Batista pregava o batismo do reconhecimento do
pecado. Jesus também o fez, mas foi infinitamente mais além, porque suas
palavras são de vida eterna. Ele trouxe para o tempo a linguagem da eternidade.
Amar, dar-se inteiramente, sem limites. Ele deixou-se batizar e pagou os
impostos para que se cumprisse a justiça da lei, mas ele foi infinitamente além
da lei. E quer nos levar infinitamente para além da Lei.Ele tornou tranformou os pecadores públicos da Bíblia em
doadores de si mesmo até as últimas consequências. Ele os inseriu em si mesmo e
eles realizaram prodígios que ficaram não apenas no tempo mas varam a
eternidade.O
estabelecimento do Reino de Deus, que Jesus veio inaugurar, se tornará visível
em todo lugar onde os homens se sujeitem, por livre decisão, a obedecer a lei.Aí ele irá além da lei. Porque seu intuito não será
a recompensa, mas será doar-se a si mesmo, e Deus mesmo é a sua recompensa.Quem entra atende ao chamado de Jesus e entra no Reino de
Deus está sob uma nova justiça, que é parte integrante da vida nova que Jesus
nos trouxe.Esta nova justiça não consiste na abolição da lei,
mas em levá-la à perfeição. Para isto Jesus veio. Para fazer o homem
compreender Deus e a Sua vontade, e entrar nela. O direito divino do Antigo
Testamento fixou-se na Torá escrita e na Torá oral.A Torá oral ou Halaká consistia na interpretação
dos escribas, de onde provinham todas aquelas minúcias que conhecemos. A Jesus
não interessa destruir a lei, mas interpretá-la em sua medida escatológica
plena. É preciso compreender a lei com visão de eternidade, em vista do amor,
que é o que há de eterno. Jesus rejeita a Halaká (Mc 2,27/Mc 3,4/ Mc 7,1-8/Mc
7,15/Mc 7,21) porque esta legislação muito contradiz o Mandamento do Amor (Mc
7,6-8).
Somente num
lugar Jesus parece tomar uma atitude positiva para com a Halaká, mas ainda
assim não lhe dá uma aprovação global:
“Os escribas e os
fariseus estão sentados na cátedra de Moisés. Fazei, pois, tudo o que vos
disserem, mas não vos reguleis por seus atos, pois eles dizem e não fazem”.Constituiu uma ousadia de Hilel (cerca de 20 a.C. o fato de ele ter
feito notar a um gentio que a regra de ouro era a súmula da Lei escrita: “Tudo
o que te parece nocivo a ti, não o faças a outrem. Isto é toda a Torá”.A versão
negativa de Hilel se contentava em não causar ao próximo nenhum prejuízo. Jesus
se liga a Hilel, mas vai além.Sua versão é positiva e conclama a dar-se provas de
amor por atos positivos: “amai ao próximo como a si mesmo” (Veja também Lc
6,27-38). A lei vital do Reino de Deus é o Mandamento do amor, expresso não só
por sentimentos e palavras, mas por atos, na capacidade para o dom (Mt 5,42) e
na disposição para o serviço (Mc 10,42-45).Mateus 25,31-46 enumera as seis mais importantes Obras de Amor:
1)- Dar de comer a quem tem fome.
2)- Dar de beber a quem tem sede.
3)- Acolher o estrangeiro.
4)- Vestir os nus.
5)- Visitar os doentes.
6)- Ir aos prisioneiros.
Uma outra marca deste amor é seu caráter ilimitado.
A parábola do bom samaritano descreve o caráter sem fronteiras do amor com
especial destaque (Lc 10,30-37). A ajuda desinteressada que o mestiço demonstra
para com o desamparado mostra isto, porque a moral da época excetuava a
obrigação de amar o inimigo pessoal, ao passo que Jesus dá como motivo do amor
aos inimigos: “a fim de serdes verdadeiramente filhos do vosso Pai, que faz
nascer o sol sobre os justos e injustos” (Veja Lv 18,18 e Mt 5,43-48).O mandamento do amor não dispensa a lei. O que Ele
faz é corrigir sua imperfeição, porque sem o amor toda lei acaba servindo aos
nossos interesses egoístas. Portanto não se trata de um desprezo da lei, mas do
seu aperfeiçoamento.Nas seis antíteses o sermão da montanha (Mt
5,21-48) Jesus contrapõe o novo direito divino ao antigo. Seis setores da vida
recebem nova orientação (Veja vv.
21-26/vv.27-30/vv.31s/vv.33-37/vv.38-42/vv.42-48).O Reino de Deus irrompe para dentro de um mundo que
ainda está sob o signo do pecado, da morte, de Satã.Por isto, a
conversão ao reino é trabalho para uma vida toda!Jesus esclarece, no Sermão da Montanha, como se
apresenta a vida nova, que deve ser aplicada a todos os aspectos da vida do
discípulo, porque eles mesmos construirão o Reino de Deus com a transformação
das suas vidas. Toda a sua vida deve testemunhar ao mundo que o Reino de Deus
chegou até a humanidade é convidado a, livremente, escolher entrar nele.Em sua vida, enraizada e fundada nos valores do
Reino, deve ficar visível a verdadeira felicidade. No reino de Deus, dá-se uma
total inversão de valores: os pobres ficam ricos, os famintos saciados, os
tristes consolados, porque Deus doa vida eterna, onde “eterna” significa
“participação na vida de Deus”. Por isso, dizemos que As Bem-Aventuranças são a
Lei fundamental do Reino de Deus ao qual Jesus nos convida a entrar.Vivendo-as, encontramos e oferecemos ao mundo razões para
esperar. Elas não somente assinalam o caminho a percorrer, mas ajudam a chegar
na meta. Elas nos situam diante do dom de Deus, nos movem e nos ajudam a fazer
deste dom o fundamento e o centro de nossa vida humana.Seu ensinamento se dirige a homens que já foram
libertados do poder de Satanás mediante a Boa-Nova; a homens que já vivem no
Reino de Deus e irradiam seu fulgor.Dirige-se a homens que receberam o perdão, que
encontraram a pérola preciosa, que são convidados às núpcias, a homens que pela
fé em Jesus pertencem à nova criação, ao mundo novo de Deus.Dirige-se a homens que já experimentaram em suas
vidas aquela grande alegria de que fala a parábola do tesouro no campo: o homem
que encontrou vai, cheio de alegria, e sacrifica tudo o que possui.Dirige-se aos filhos pródigos que o Pai recebe
novamente na casa paterna. Desde já - lhes diz Jesus - podeis viver na era da
salvação. Mas o tempo da Salvação é também o tempo em que a vontade de Deus
entra em vigor com toda a sua força.Pois presença do reino significa estabelecimento do
direito querido por Deus para o mundo que vem. este direito divino é ao mesmo
tempo vontade santa e perdão soberano. Ao nos perdoar, Deus nos convida a doar
a nossa vida.
Mas quem
consegue praticar tudo isso?
Nós, homens tão miseráveis, sempre inconstantes,
oscilando de um para o outro lado? Antes de cada palavra do Sermão da Montanha
houve alguma coisa. O que precedeu foi a pregação do reino de Deus. O que
precedeu foi o dom feito aos discípulos, do privilégio de ser filhos (Mt
5,14-16). O que precedeu foi o testemunho, em palavras e em obras, que Jesus
deu sobre a sua pessoa: o exemplo de Jesus transparece em cada frase do Sermão
da Montanha.Cristo Jesus é o verdadeiro protagonista das oito
Bem-Aventuranças, não é apenas aquele que as ensinou ou anunciou, mas é
sobretudo aquele que as realizou do modo mais perfeito durante e com toda a sua
vida.As Bem-Aventuranças são a sua mensagem. ou melhor,
ele é toda sua mensagem. Por isso, não há necessidade de estudá-lo muito, mas
sim de contemplá-lo.
Só há um
caminho para viver as Bem-Aventuranças: Abrir-se ao Espírito Santo e segui-lo!
Desde a pobreza do presépio até a sua morte na
cruz, as oito Bem-Aventuranças são os oito capítulos de sua vida, sua
autobiografia espiritual. Ao proclamá-las não faz senão descrever-se a si
mesmo. Estes são o
retrato mais perfeito de Jesus :Pobre, manso, triste, faminto, misericordioso, puro
de coração, construtor de paz e perseguido por causa da justiça. Isto é o que o
Papa disse aos jovens de Lima em 2 de fevereiro de 1985: “As Bem-Aventuranças
são como o retrato de Jesus Cristo, um resumo de sua vida, e por isso se
apresentam também como um programa de vida para seus discípulos. São um
programa de fé viva. Toda a vida terrena do cristão, fiel a Cristo, pode
encerrar-se neste programa, na perspectiva do Reino de Deus”
(Por Ana
Carla Bessa - Consagrada da Comunidade Shalom)
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