Comunismo e o Cristianismo são fundamentalmente incompatíveis. Um cristão autêntico nunca poderá ser um comunista autêntico, porque as duas filosofias são antitéticas e não há dialética de lógico que possa reconciliá-las. Porquê?
Primeiro, porque o
Comunismo se baseia numa visão materialista e humanista da história e da vida.
Segundo a teoria comunista, não é a inteligência nem o espírito que decidem do
universo, mas apenas a matéria; esta filosofia é declaradamente secularista e ateísta.
Para ela, Deus é um simples mito criado pela imaginação; a religião, um produto
do medo e da ignorância; e a Igreja, uma invenção dos governantes para
controlarem as massas. O Comunismo, tal como o Humanismo, mantém, além disto, a
grande ilusão de que o homem pode salvar-se sozinho, sem a ajuda de qualquer
poder divino, e iniciar uma nova sociedade:
“Luto sozinho, e vença ou morra,
não
preciso de ninguém que me liberte;
Não
quero nenhum Cristo que me diga
Poder
um dia morrer por mim...”
Ateísmo frio, mascarado de materialismo, o Comunismo não admite Deus nem Cristo.
No centro da fé
cristã está a afirmação de que existe um Deus no Universo, base e essência de
toda a realidade. Ser de infinito amor e de poder ilimitado, Deus é o criador,
o defensor e o conservador de todos os valores. O Cristianismo, ao contrário do
materialismo ateu do Comunismo, afirma um idealismo teísta.A realidade não pode
explicar-se por matéria em movimento ou tensão de forças econômicas opostas. O
Cristianismo afirma que existe um Coração no coração da realidade, um Pai
extremoso que trabalha através da História para a salvação dos seus filhos.
O homem não pode salvar-se a si
próprio porque não é ele a medida de todas as coisas e a humanidade não é Deus.
Preso pelas cadeias do seu próprio pecado e das suas próprias limitações, o
homem necessita dum Salvador.
Em segundo lugar, o
Comunismo assenta num relativismo ético e não aceita absolutos morais
estabelecidos. O bem ou o mal são relativos aos métodos mais eficientes para o
desenvolvimento da luta de classes.
O Comunismo emprega a terrível
filosofia de que os fins justificam os meios. Apregoa pateticamente a teoria
duma sociedade sem classes, mas, infelizmente, os métodos que emprega para
realizar esse nobre intento são quase sempre ignóbeis. A mentira, a violência,
o assassinato e a tortura são considerados meios justificáveis para realizar
esse objetivo milenário.
Será
isto uma acusação falsa?
Escutai as palavras
de Lenine, o verdadeiro estrategista da teoria comunista:
“Devemos estar prontos à
empregar o ardil, a fraude, a ilegalidade e a verdade encoberta ou incompleta”.
A História moderna
tem passado por muitas noites de agonia e por muitos dias de terror por causa
desta opinião ter sido tomada a sério por muitos dos seus discípulos.A contrastar com o
relativismo ético do Comunismo, o Cristianismo estabelece um sistema de valores
morais absolutos e afirma que Deus colocou dentro da própria estrutura deste
universo certos princípios morais, fixos e imutáveis. O imperativo do amor é a
norma de todos os atos do homem e o autêntico cristianismo recusa-se também a
seguir a filosofia dos fins que justificam os meios.
Os meios, quando destrutivos,
nunca podem construir seja o que for, porque os meios são a representação do
ideal na realização e na confirmação do objetivo pretendido. Os meios imorais
não podem conseguir os fins morais, porque os fins já pré-existem nos meios.
Em terceiro lugar, o
Comunismo atribui o máximo valor ao Estado; o homem é feito para o Estado, em
vez do Estado para o homem. Poderão objetar que o Estado, na teoria comunista é
uma “realidade intermediária” que “desaparece” quando emergir a sociedade sem
classes.Em teoria, isto é
verdade; mas também é verdade que, enquanto o Estado se mantém, é ele a
finalidade. O homem é o meio para esse fim e não possui quaisquer direitos
inalienáveis; os únicos que possui derivam ou são-lhe conferidos pelo Estado.
A
nascente das liberdades secou sob um tal regime.
Restringe-se no homem
a liberdade da imprensa e da associação, a liberdade de voto e a liberdade de
ouvir ou de ler. Arte, religião, educação, música ou ciência, tudo depende do
Estado, e o homem é apenas o servo dedicado do Estado onipotente.Tudo isto não só é
contrário à doutrina de Deus, como também à valorização cristã do homem. O
Cristianismo insiste que o homem é um fim porque é filho de Deus, criado à sua
imagem e semelhança. O homem é mais do que um animal reprodutor dirigido pelas
forças econômicas; é um ser com alma, coroado de glória e de honra, dotado de liberdade.A maior deficiência
do Comunismo está em tirar ao homem exatamente a qualidade que faz dele um
homem.
Diz Paul Tillich que “o homem é
homem porque é livre; e essa liberdade traduz-se na capacidade que tem de
deliberar, decidir e reagir.”
No Comunismo, a alma
do indivíduo está amarrada pelas cadeias do conformismo, e o espírito pelas
algemas da obediência ao partido. Despojam-no da consciência e da razão. O mal
do Comunismo está em não ter uma teologia nem uma Cristologia; revela assim uma
antropologia muito confusa, tanto acerca de Deus, como acerca do homem.
Apesar dos discursos
brilhantes sobre o bem-estar das massas, os métodos do Comunismo e a sua
filosofia despem o homem da sua dignidade e do seu valor, reduzindo-o à
despersonalização duma simples roda na engrenagem do Estado..
Tudo isto, claro, sai
fora da harmonia do pensamento cristão. Não procuremos enganar-nos: estes
sistemas de idéias são por demais contraditórios para poderem reconciliar-se.
São maneiras totalmente opostas de encarar o mundo e a sua evolução. Temos
obrigação, como Cristãos, de rezar sempre pelos comunistas, mas nunca
poderemos, como verdadeiros cristãos, tolerar a filosofia do Comunismo.Há, contudo, no
espírito e na ameaça do Comunismo alguma coisa que nos diz respeito. O falecido
Arcebispo de Cantuária, William Temple, considerava o Comunismo como uma
heresia cristã. Queria significar com isso que algumas das verdades de que o
Comunismo se apossou são parte integrante da doutrina cristã, embora misturadas
com teorias e práticas que nenhum cristão pode aceitar.A teoria do
Comunismo, mas não decerto, a prática incita-nos a preocuparmo-nos mais com a
justiça social. Com todas as suas falsas assunções e com todos os seus métodos
cruéis, o Comunismo surgiu como um produto contra as injustiças e indignidades
infligi das sobre os desprivilegiados.O Manifesto Comunista
foi escrito por homens apaixonados pela justiça social. Karl Marx, filho de
judeus que, por sua vez, descendiam duma família de rabinos, e eram, portanto
versados, como é natural, nas Escrituras Hebraicas nunca conseguiu esquecer as
palavras de Amós:
“Mas que jorre a equidade como
uma fonte e a justiça como uma torrente que não seca” (Amós 5,24).
Os pais de Marx
adotaram o Cristianismo quando ele tinha apenas seis anos, acrescentando assim
o Novo ao Antigo Testamento. Embora o seu ateísmo e anticlericalismo finais,
Marx nunca esqueceu completamente o interesse de Jesus por “esses mais
pequeninos”. Nas suas obras advoga a causa dos pobres, dos explorados e dos deserdados.
O Comunismo, na teoria, insiste
numa sociedade sem classes. Embora o mundo saiba através de tristes
experiências que o Comunismo criou classes novas e um novo Código de injustiça,
na sua formulação teórica prevê uma sociedade mundial que transcenda as futilidades
da raça ou da cor, da classe ou da casta.
(Tese adotada pelo Comunismo) |
Teoricamente, para pertencer ao partido comunista não é exigida a cor de pele dum homem nem o tipo do sangue que lhe corre nas veias.Os Cristãos são obrigados a reconhecer todo ou qualquer interesse apaixonado pela justiça social. Esse interesse é fundamental na doutrina cristã da Paternidade de Deus e da fraternidade dos homens.
Os
Evangelhos abundam em manifestações de interesse pela situação dos pobres.
Ouçamos as palavras do Magnificat:
“Derrubou
os poderosos do seu trono e exaltou os humildes; saciou de bens os famintos e
despediu os ricos de mão vazia” (Lucas 1:52-53). Nunca nenhum doutrinador
comunista expressou uma tal paixão pelos pobres e pelos oprimidos, como a que
encontramos no Manifesto de Jesus quando afirma: “O Espírito do Senhor está
sobre Mim pelo que Me ungiu; e enviou-Me para anunciar a boa-nova aos pobres,
para sarar os contritos de coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos
cegos a restauração da vista; para pôr em liberdade os cativos, para publicar o
ano da graça do Senhor” (Lucas 4:18-19).
Os cristãos também
são intimados a reconhecer esse ideal de unidade, num mundo onde sejam abolidas
todas as barreiras da casta ou de cor. O Cristianismo repudia o racismo. O
amplo universalismo centrado no evangelho torna moralmente injustificável a
injustiça racial tanto na teoria como na prática. O preconceito rácico é a
negação flagrante da nossa unidade em Cristo, porque em Cristo não há judeu ou
gentio, cativo ou livre, preto ou branco.Apesar da nobreza das
afirmações cristãs, nem sempre a Igreja tem demonstrado um grande interesse
pela justiça social, contentando-se muitas vezes com pronunciar sentenças
piedosas ou trivialidades beatas.Tão preocupada tem
estado com a felicidade futura “do além”, que se tem, por vezes, esquecido dos
males presentes “cá da terra”.Mas a Igreja é também
desafiada a mostrar toda a importância do Evangelho de Cristo dentro da
situação social. É tempo já de perceber que existem dois rumos no Evangelho
Cristão. Um, onde se procura transformar a alma dos homens e promover assim a
sua união com Deus; outro, em que se tenta modificar as suas condições de vida
a fim de que as suas almas tenham possibilidades de salvação.
Toda a religião que manifeste
preocupação pelas almas sem se preocupar com as condições econômicas e sociais
que as destroem ou atabafam, é apenas, como dizem os marxistas, urna espécie de
“ópio do povo”.
Também a honestidade
nos obriga a admitir que nem sempre a Igreja foi fiel à sua missão na questão
da justiça racial; nesse campo, falhou miseravelmente perante Cristo. E não só
pelo fato de ter mantido um espantoso silêncio e urna indiferença desastrosa em
relação ao problema rácico corno, além disso, por ter tanta vez participado
ativamente na organização e na manutenção de exemplos desse sistema rácico ou
de casta.Se a Igreja Cristã se
tivesse realmente oposto, nunca o colonialismo teria durado tanto. A Igreja
Holandesa da Reforma Protestante é ainda hoje urna das principais defensoras do
vicioso sistema do apartheid na África do Sul. Nunca a escravatura se poderia
ter mantido quase duzentos e cinqüenta anos na América, se a Igreja a não
sancionasse; nem a segregação e a discriminação poderiam ter existido se a
Igreja cristã não se tivesse calado ou até mesmo apoiado verbalmente. Temos de
admitir também o vergonhoso fato da Igreja ser a maior instituição segregada da
sociedade americana, e de o momento de maior segregação durante a semana ser,
como o Professor Liston Pope apontou, o das onze horas da manhã de domingo.
Quantas vezes a Igreja não tem
sido mais um eco do que uma voz; ou a luz que está por detrás do Supremo
Tribunal ou doutras quaisquer instituições seculares, em vez de ser a que guia
e encaminha os homens, de forma progressiva e decisiva, para um mais alto nível
de compreensão.
Deus julga a sua
Igreja. Na alma dela existe um cisma que tem de acabar. Quando os futuros
historiadores disserem que, em pleno século vinte, a Igreja era um dos maiores
baluartes da supremacia racial considerar-se-á isto, decerto, como um dos
maiores dramas da história cristã.Perante o desafio
comunista, devemos examinar honestamente a fraqueza do capitalismo tradicional
forçoso admitir sinceramente que o capitalismo cria, na maioria dos casos, um
abismo entre a riqueza supérflua e a miséria abjeta assim como as condições que
permitem ir tirar a muitos o que lhes é indispensável para dar a alguns o luxo
de que usufruem, e que cultiva a mesquinhez dos homens, tornando-os frios e
inconscientes, a ponto de ficarem, como o homem rico diante de Lázaro,
indiferentes perante a humanidade sofredora e necessitada.Apesar das reformas
sociais permitidas pelo capitalismo americano a fim de se reduzirem tais
tendências, ainda falta realizar muita coisa. Deus quer que todos os seus
filhos gozem de condições básicas para uma vida sã e significativa. É, com
certeza, pouco cristão e pouco ético, refastelarmo-nos em camas fofas e
luxuosas, enquanto outros se afundam na mais negra miséria.
O lucro, quando é a
base única dum sistema econômico, estimula a competição brutal e a ambição
egoísta, e instiga os homens a procurar viver bem, de preferência a realizarem
uma vida. De tal maneira lhes desenvolve o seu "eu" que deixam de se
interessar pelos outros. Não haverá em nós uma grande propensão para avaliarmos
o êxito pelo índice dos vencimentos ou pela potência do motor dos carros, em
vez de o avaliarmos pela qualidade do nosso serviço ou da nossa solidariedade
em relação aos outros? O Capitalismo pode levar a um materialismo prático tão
prejudicial como o materialismo teórico dos comunistas.
Admitamos
honestamente que, nem o capitalismo tradicional, nem o marxismo contêm a
verdade; ambos representam apenas uma verdade parcial.
Historicamente, o
capitalismo falhou no discernimento da verdade no empreendimento coletivo,
assim como ao Marxismo faltou o discernimento da verdade no empreendimento
individual. O Capitalismo do século dezenove não soube perceber que a vida é
social, e o marxismo não soube ver, nem ainda o sabe que a vida é individual e
social.
O Reino de Deus não é a tese do
empreendimento individual nem a antítese do empreendimento coletivo; é a
síntese que reconcilia a verdade de ambos.
Somos ainda
desafiados a dedicar as nossas vidas à causa de Cristo, pelo menos, tanto como
os comunistas dedicam as deles ao Comunismo. Nós, que não podemos aceitar o
credo dos comunistas, temos de reconhecer neles o zelo e a dedicação a uma
causa que consideram capaz de criar um mundo melhor.Possuem determinação
e propósito, e trabalham apaixonada e assiduamente na conquista de adeptos para
a sua causa. Quantos Cristãos estarão empenhados em conseguir novos adeptos
para Cristo? Nem o zelo por Cristo nem o interesse pelo seu Reino são muito
correntes.Para muitos cristãos,
o Cristianismo é uma atividade dominical que à segunda-feira deixa de
interessar, e a Igreja pouco mais do que um local de reuniões sociais, com um
certo tom religioso. Jesus representa para nós um símbolo antigo ao qual nos
dignamos chamar Cristo, e nas nossas vidas inconsistentes não o manifestamos
nem o reconhecemos.
Se ao menos a chama dos
corações de todos os cristãos ardesse com a mesma intensidade daquela que arde
nos corações comunistas! Não será pelo nosso zelo cristão que o Comunismo ainda
se mantém tão vivo no mundo?
Entreguemo-nos de
novo à causa de Cristo e procuremos readquirir o espírito da Igreja primitiva.
Por toda a parte por onde andaram, os cristãos eram as testemunhas triunfantes
de Cristo; ou nas ruas das aldeias, ou nas cadeias das cidades, proclamavam
sempre aberta- mente a boa-nova do Evangelho.E a recompensa que
geralmente recebiam por esse audacioso testemunho era a cruciante agonia num
covil de feras ou o sofrimento pungente do martírio. Mas, mesmo assim,
consideravam a sua causa tão grande, e tão divina a transformação operada pelo
Salvador, que o sacrifício lhes parecia pequeno. Quando chegavam a uma cidade,
a estrutura do poder ficava abalada; o Novo Evangelho que anunciavam trazia um
novo calor primaveril a homens cuja vida até então se endurecera ao longo
inverno do tradicionalismo. Incitavam os homens a revoltar-se contra os antigos
regimes de injustiça e contra as velhas estruturas da imoralidade. Quando as
autoridades se opunham, esse povo extraordinário, embriagado pelo vinho da
graça de Deus, prosseguia na proclamação do Evangelho até convencer a própria
gente da casa de César, até que os carcereiros atirassem fora as chaves, até
que os reis vacilassem nos seus tronos. T. R. Glover escreveu que os primeiros
cristãos “ultrapassaram no pensamento, na vida e na morte” (The Jesus of
Hystory, 1917), qualquer outra pessoa.
Onde
existe atualmente um tal fervor? Onde haverá hoje essa entrega audaz e
revolucionária à causa de Cristo?
Estará oculta atrás
de cortinas de fumo ou dos altares? Estará enterrada no túmulo a que chamamos
respeitabilidade? Estará inextricavelmente ligada a um inaudito statu quo, ou
prisioneira nas celas rígidas dos hábitos e das regras? Temos de despertar de
novo essa devoção; temos de entronizar Cristo outra vez nas nossas vidas.Esta será a nossa
melhor defesa contra o Comunismo. A guerra não é solução; nunca o Comunismo
será destruí do por bombas atômicas ou armas nucleares. Não nos aliemos aos que
reclamam a guerra e procuram, com desenfreada paixão, forçar os Estados Unidos
a abandonarem as Nações Unidas. Vivemos numa época em que os cristãos têm de
demonstrar uma sensatez prudente e um raciocínio calmo.Não devemos apelidar
de comunista ou de pacifista todo aquele que reconhece não serem o histerismo e
o ódio a resolução para os problemas dos nossos dias. Não nos empenhemos num
anticomunismo negativo, e procuremos antes afirmar uma confiança positiva na
democracia, compreendendo que a nossa maior defesa contra o Comunismo será a de
tomar uma ofensiva entusiástica a favor da justiça e do direito.
Depois de bem
expressa a condenação da filosofia comunista, devemos empreender ainda uma ação
positiva, tentando remover as condições da pobreza, da insegurança, da
injustiça e da descriminação racial, que são o terreno propício para o
crescimento e desenvolvimento da semente do Comunismo; esta só medra quando as
portas das oportunidades se fecham, ou as aspirações humanas são abafadas.Como os primeiros
cristãos, temos de caminhar, num mundo muita vez hostil, armados com o revolucionário
evangelho de Jesus Cristo. Com ele, podemos desafiar audaciosamente o statu quo
e as práticas injustas, abreviando o tempo em que:
“todo
o vale seja entulhado
toda
a montanha e colina sejam abaixadas
os
cimos sejam aplainados
e
as escarpas sejam niveladas
e
então a glória de Deus manifestar-se-á”.
Isaías
40,4-5
A dificuldade da
nossa resposta ao incitamento e a nossa sublime oportunidade será a de criarmos
um autêntico mundo cristão que testemunhe o espírito de Cristo.Se aceitarmos o
desafio com dedicação e valor, os sinos da História destruíram o Comunismo e
poderemos construir um mundo livre para a democracia e seguro para o povo de
Cristo.
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