Maior assentamento do
estado do Rio de Janeiro e quarto maior do país, o Zumbi dos Palmares viu o
número de evangélicos assentados crescer cerca de dez vezes na última década.
Eram meros 7% em 1999 – dois anos após a ocupação da área. Na época, 86% dos assentados
se diziam católicos e 3% adeptos de religiões de matriz africana. Hoje, são 72%
evangélicos, e apenas 15% são católicos. O número de seguidores de religiões
afro não se alterou, enquanto o de evangélicos explodiu. Os dados são da pesquisa “Pentecostalização Assentada no Assentamento
Zumbi dos Palmares”, realizada pelo teólogo Fábio Py e o geógrafo Marcos
Pedlowski, ambos professores do programa de pós-graduação em Políticas Sociais
da Universidade Estadual do Norte Fluminense, a Uenf. O estudo, que levou três
anos, acaba de ser publicado na revista acadêmica Perspectiva Teológica, da
Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia de Belo Horizonte.“É impressionante a
quantidade de evangélicos nos assentamentos no Brasil e em movimentos como o
MST e também o MTST [Movimento dos Trabalhadores Sem Teto]. Chama a atenção a
quantidade de lideranças evangélicas que estão sendo construídas. E com uma
atuação bastante relevante das mulheres”, constata Py, doutor em teologia. “Não
são mais católicos, como eram no começo, são pentecostais. É uma outra
linguagem que está se construindo nessas periferias rurais, nos
assentamentos.” (https://theintercept.com/2021/02/15/evangelicos-estao-tomando-o-lugar-dos-catolicos-no-mst-do-rio/) - Todo mundo "opta" e se pensa que, havendo "opção", está tudo legitimado. Até se opta pelo pecado, na sua forma mais relaxada que é a libertinagem, já vimos este filme e sabemos para onde ele nos conduz. Optar significa escolher uma alternativa, excluindo outra. Nem toda opção é legítima: Pois optar pelo pecado, abandonando a virtude, é ilegítimo. Deus pune eternamente no inferno aqueles que "optaram" pelo mal de forma deliberada e plenamente consciente. Também não é licito optar pela mentira, ou pela heresia. Está profundamente errado dizer que "Cristo fez opção de caráter exclusivo pelos pobres", pois isto significaria que Ele excluiu os ricos de seu amor e plano de salvação.Essa é uma tese da Teologia da Libertação que considera a riqueza um mal em si, o que vai contra a Escritura, a Teologia e o bom senso.
Cristo foi amigo
de ricos como Nicodemos, Zaqueu e Mateus coletor de
impostos, que o chamou a ser um de seus doze apóstolos, e a muitos doutores da lei!
Ora Cristo em sua primeira epifania ao mundo, chamou ao presépio de Belém os pastores pobres, mas também os ricos reis que lhe levaram ouro, incenso e mirra e o adoraram. Cristo não excluiu ninguém, assim como a Igreja que fez uma OPÇÃO PELO POBRE, porém não exclusiva nem excludente, pois Cristo veio redimir o gênero humano pecador, e não simplesmente determinada classe social, e os ricos fazem parte do gênero humano pecador necessitado de salvação e libertação!Na Sagrada Escritura, lemos que Deus abençoa o rico e o pobre, pois está dito: "O rico e o pobre se encontraram. Deus criou a ambos" (Prov. 22, 2).Abraão era muito rico, e Deus o amou, com isto não queremos fazer defesa ou apologia da riqueza, principalmente desta que nos rodeia de forma escandalosa e que merece sim nosso repúdio e denuncia.Portanto Deus não opta, isto é, não opta exclusivamente pelo pobre excluindo os demais. Deus, se prefere alguém, é pela virtude da humildade (Tiago 4,6). Deus ama os santos e exclui os pecadores que não querem se converter, e que repelem obstinadamente a sua graça misericordiosa, imerecida e gratuita.Quem lançou esse slogan que "Deus fez opção pelo pobres" foi a Teologia da Libertação cuja doutrina é marxismo fantasiado de Teologia.Na realidade, os teólogos da Libertação não fazem "opção pelo pobres": eles fazem opção pelo marxismo e pelo Partido Comunista, ou por movimentos e partidos marxistas.Cristo veio para pagar o pecado original do homem. É claro que Ele, encarnando-se, assumindo a natureza humana e unindo-a à natureza divina, na sua única pessoa de Filho de Deus, Ele visou salvar os homens.Não poderia "optar" Ele pelos animais ou pelas samambaias. Realmente Cristo não faz "opção"pela condição social ou econômica da pessoa, mas pela humanidade decaída pelo pecado que inclui a todos, sejam pobres e ricos.A Igreja
Católica, fez acertadamente a Opção "preferencial" pelo pobre, porém,
indo contra as diretrizes do Magistério e com todas as suas consequências
negativas que hoje vemos, uma parcela da Igreja Católica Progressista
principalmente no Brasil, América Latina e nos países do terceiro mundo,
fizeram uma opção ideológica e instrumentalizante e "exclusiva" pelo
pobre, e o pobre que não é burro, fez a sua opção preferencial pelas seitas e
pelo protestantismo!
É para nos perguntar e refletirmos:
1)- Por que, e onde foi que erramos ?
(a proposta de uma Pastoral das Elites em Medelin)
2)- Quando e onde não oferecemos o evangelho integral ? mas meramente social, pois o homem não é meramente um ser social, mas também com suas crises existenciais, que clamam por respostas convincentes.
3)- Por que pessoas como a ex-presidenciável Marina Silva, como ex-militante da Teologia da Libertação Católica, abandona esta mesma parcela da igreja e vai buscar e encontrar as respostas para as suas questões existenciais não nesta Igreja socialista mas no protestantismo existencialista ?
4)- Não se pode negar que quem mais lutou junto aos ACAMPAMENTOS DOS SEM TERRA foi a CPT e a própria TL, e porque hoje ao retornarmos a estes locais, 90% se tornaram protestantes ?
5)- Quem apresentou ou está apresentando o evangelho mais INTEGRAL ? Católicos ou Protestantes ? Por que a proposta Católica não é tão atrativa e engajante quanto a protestante? O que é prioritário no tempo que se chama HOJE? O Social ou o Existencial ?
6)-Precisamos resgatar com com novos métodos e meios aquelas três dimensões em que nos fala o teólogo Jose Ignácio Calleja em sua obra: A Moral Samaritana:
a)- Não é perguntar quem é meu próximo, mas resgatar a pergunta de Cristo: Quem se fez mais próximo? A TL e muitos teólogos da libertação fazem aquele comportamento do Levita, que passa ver o pobre, mas não se faz próximo, prefere ir lutar por causas mais amplas e questionadoras do porque aquele homem está ali ? Então prefere deixa-lo ali e fazer o discurso libertador e denunciante das estruturas .Para a os militantes da TL o próximo e o contexto, serve apenas de pretexto para o discurso libertador. O maior exemplo desta postura é a Crítica que Clodovis Boff, irmão de Leonardo Boff, o qual faz a este último, uma crítica realista de uma teologia intelectualizada e de escritório, como é o caso da TL, que realmente não se faz próximo e nem se envolve, mas que apenas busca entender e dar respostas globais.
b)- Resgatar o perfil Cristológico e autêntico em Cristo da verdadeira liberdade, não uma liberdade alienante , escravizante, insubmissa e de uma moral relaxada pronta a justificar erros, mas a verdadeira liberdade dos filhos de Deus, com aquela Parresia dos primeiros Cristãos que conquistaram o mundo!
c)- Por fim resgatar a GRATUIDADE Cristológica de Cristo, pois Ele mesmo existindo em sua forma divina, não considerou como presa a agarrar-se o ser igual a Deus(Fil. 2,6-8). Gratuidade que reconhecendo que de graça recebeu de graça dar, sem esperar nada em troca,mas com aquele comportamento do servo inútil que fez apenas o que lhe era devido, portanto não tem mérito algum.A gratuidade é uma atitude esperada por todos no mundo de hoje do “toma lá da cá,” que renova a esperança nos caídos e interpela os privilegiados, pois não existe ninguém tão pobre que nada possa dar, nem tão rico que nada possa receber.
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