O ateísta Bertrand Russel escreveu em seu livro
“Por que não sou um Cristão” que, se é verdade que todas as coisas precisam de
uma causa, então Deus também precisa de uma causa.Esta foi simplesmente uma forma um pouco mais
sofisticada da pergunta infantil: “Quem criou Deus?” Até uma criança sabe que
as coisas não surgem do nada, então se Deus é uma “COISA”, ? Então Ele deve
também deve ter uma causa, certo? ERRADO!A pergunta é ardilosa porque escorrega
na falsa suposição de que Deus vem de algum lugar e depois pergunta que lugar
seria este ? A resposta é que nem a própria pergunta tem sentido. É como se perguntássemos: “Como é o cheiro do
azul?” Azul não está na categoria de coisas que têm cheiro, então a pergunta é,
em si, errônea, ENTENDERAM AGORA O ARGUMENTO FALACIOSO ? Da mesma forma, Deus não se encontra na categoria
de coisas que são criadas ou que vêm a existir, ou são causadas. Deus é
“não-causado” e “não-criado”: Ele simplesmente existe.É aquilo que Platão
dizia: Deus é a causa não causada de todas as causas.Vejamos por que é assim ?
1)- Para que algo seja demonstrável, este algo precisa ser primeiramente definido. Porém: como é possível fazer demonstração de algo sem partir de uma definição deste algo? Demonstrar algo sem falar de sua essência que lhe é anterior a demonstração?
2)- Ora, bem sabemos que Deus é um ser incompreensível, e por conseguinte, indefinível. Portanto, se Deus é indefinível, incompreensível, também seria indemonstrável? Naturalmente, nesse contexto, a palavra “demonstração” não tem o sentido de um teorema matemático.
3)- No caso de Deus, porém, a relação causa-efeito é problemática, pois são de ordens diferentes: um é finito e o outro infinito. Falta a proporção, a ligação entre o finito como efeito, para com o infinito como causa (que transcende o primeiro).
4)- Que Deus é invisível não se tem dúvida: Ele só é conhecido segundo as coisas visíveis, que por Ele foram feitas. Em outras palavras, quando não existia coisa criada, visível, não se poderia ter conhecimento da existência de algo superior, ou seja do criador (que é invisível) e que pôde fazer o ainda não visível, tornar-se um ser visível.
5)- Ou seja somente Deus foi capaz de Criar algo a partir do nada, a física até tenta justificar efeitos sem causa, mas não consegue provar a criação a partir do nada existente.
6)- Para a demonstração da existência de Deus, seria preciso assentar o que se entende por Deus. A rigor, não nos é possível uma definição que compreenda Deus, o que tronaria impossível a demonstração de sua existência, pois não sabemos classificar a categoria de sua essência.
7)- Assim, a existência de Deus pode ser conhecida mediante a razão natural, sem ser baseada em nenhum artigo de fé. E na resposta às objeções é mister lembrar que os nomes dados a Deus, são devidos às manifestações, ou efeitos, que Ele causa. Ao demonstrar que o efeito é efeito, demonstra-se que ele depende da “causa primeira”, a saber, Deus. Embora sejam de gênero diferente, o efeito sempre irá ter uma causa, caso contrário deixará de ser efeito, até a causa primeira de todas as causas.
8)- Não é possível demonstrar a totalidade de um ser infinitamente incompreensível, partindo de demonstrações finitas e compreensíveis; porque se Ele o fosse, tornar-se-ia finito. O que é demonstrável, neste caso, diz respeito aos efeitos de Deus e quanto, embora “não nos sendo evidente, a evidência de Deus, Ele é demonstrável pelos efeitos que conhecemos”.
9)- O que é evidente não necessita de demonstração, porque já é óbvio. Se, por exemplo, hoje está chovendo, não necessito demonstrar esta verdade ao colega que está a meu lado, porque este fenômeno da natureza nos é evidente. Tudo o que se demonstra é demonstrável justamente devido a sua não-evidência, pois se fosse evidente seria desnecessário fazer sua demonstração.
10)- Também é verdade que não necessitamos conhecer Deus na sua essência, para sabermos que sua existência é demonstrável. Assim como sabemos da existência do AR, energia, radiações e ondas sonoras, por meio de seus efeitos, também Deus é demonstrável pelos efeitos que Ele causa.
11)- Podemos por dedução analógica concluir que Deus é simples e uno. E se ele é uno, não pode ser múltiplo, e sim ser representado pelo múltiplo (é o que acontece a respeito da criação). Isto não supõe que a natureza do primeiro seja assimilada totalmente pela natureza do segundo.A divindade ou deidade é a própria natureza de Deus, e ela está para ele tal qual a humanidade está para o ser humano Entretanto, há um só Deus, como há uma só divindade. Logo, Deus e divindade se identificam em seu ser.
12)- A natureza ou essência das coisas materiais não compreende somente a forma, mas também a matéria. Como no caso do homem. Deste modo se diferencia o ser de Deus e o ser do homem, porque o ser do segundo exigiu a intervenção do ser do primeiro para poder existir, enquanto o primeiro (Deus) não exigiu intervenção nenhuma para vir a existir.Somente em Deus é que a natureza/essência, não é o resultado de uma causa, e por conseguinte, é igual a Deus, pois ele é a própria essência.
13)- Normalmente ao analisarmos um determinado objeto, nós o dividimos em matéria e forma, essência, acidente... Esta é a regra. Para concebermos bem o objeto, tem-se que dissecá-lo em todas as possibilidades. Citando o ser humano, ele pode ser dissecado em matéria e forma, como também, pode ser ao tocante à essência e ao acidente.
14)- O mesmo raciocínio vale para analisarmos qualquer outro ser que não seja Deus. Deus foge à regra: esta foi feita pelo ser humano e só possui validade para análises de outro ser também criado. Deus não pode ser submetido a uma análise determinada pela divisão entre matéria e forma nem por essência e acidente, porque Ele não possui subdivisões. Ele não tem essência, Ele é em si mesmo, ou seja, a essência (aquilo que se chama de essência nos outros seres) é em Deus seu próprio ser, conforme Ele mesmo disse a Moisés: “Sou aquele que é” (Ex 3,14).
15)- A essência sempre traz limitação ao ser: definir é “dare finem”, dar fins, limites, dizer onde termina: de-limitar, de-terminar. Deus não é isto ou aquilo; Deus é. Primeiro: tudo o que existe num ser e que não faz parte de sua essência, ou têm sua origem fundamentada na própria essência deste ser; ou têm sua origem fundamentada em um fator externo deste mesmo ser, de modo que a existência seria diferente da essência. Nenhum ser finito seria suficiente para ser causa do ser infinito, ou seja, a existência de Deus não provém de nenhum fator externo a ele próprio.
16)- Deus não tem potência para nada, por exemplo, ele não pôde ter sido diferente do que Ele é hoje e nem, no futuro, ele será diferente do que é hoje. Assim sendo, Ele não pôde ter sofrido qualquer efeito para poder existir, mesmo que este seja da sua própria essência; donde se resulta a igualdade tanto da essência quanto da existência em Deus. Não se pode separar em Deus a existência do ser.
Conclusão:
A existência de Deus se dá a conhecer quando houve a composição existencial de outros (a criação). De modo que conhecer a essência em si, o ser humano só conhece das coisas criadas, e não do que é incriado.É através da existência que o ser humano conseguirá alcançar analogicamente, a essência do criador.
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O que você acabou de dizer é: "Deus existe porque ele não pode ser demonstrado, evidenciado, provado, conhecido ou entendido, nem mesmo quando ele causa efeitos sobre o universo podemos prová-lo, ele existe porque eu estou dizendo que existe e pronto. Não posso provar, não posso mostrar qualquer coisa a respeito, mas a natureza é grandiosa de mais para não ter um criador extraodinariamente maior e incompreendível; a natureza é impossível, o universo é impossível, mesmo que as leis físicas (e químicas resultantes delas) completamente embasadas em algo realmente racional sejam aplicadas! Mas esse ser... ele é possível exatamente por não ser."
É óbvio que coisas que contrariam o universo não podem ser demonstradas nele, a não ser por meio da simulação, mas a partir do momento que você afirma que Deus tem poder para agir sobre o universo, na sua concepção ele deixa de ser algo anti-universal, podendo sim ser demonstrado, mas ainda assim ele não pode porque apesar de agir por aqui, ele continua tendo propriedades diferentes do universo, sendo inexistente. Ou seja, você disse que Deus existe porque ele não existe, contradição típica da maioria dos teístas... e só pra te informar, a essência das coisas que você disse que não sabemos é pura e simplesmente física, pena que você esqueceu do exemplo do amor... aí eu poderia incluir química aqui também.
Prezado Haddad,
Quis ao máximo evitar o justo uso de evidências bíblicas, mas unicamente racionais, mas já que você fez referência a uma das manifestações de Deus, vou lhe referendar a sua missiva com algumas bases bíblicas, refutando ao que vc escreveu:
"...e só pra te informar, a essência das coisas que você disse que não sabemos é pura e simplesmente física, pena que você esqueceu do exemplo do amor... aí eu poderia incluir química aqui também."
“ Deus é amor ” de 1 João 4:8 e 16 associado com o prejuízo e ignorância Bíblica tem conduzido ao erro do “amor é Deus”. Um sistema de doutrina construído sobra simplificação demasiada de “Deus é amor” conduz à afinidade com o modernismo e socialismo.
Deus é luz (1 João 1:5). Deus é justiça (1 João 3:7). Deus é amor (1 João 4:8). Luz e justiça são os pensamentos principais na primeira parte de 1 João, e o amor é o pensamento dominante na última seção.
Com referência à natureza de Deus, “luz” é a coisa mais próxima com a qual estamos familiarizados, em relação com a imaterialidade ou incorporeidade espiritual.
A difusão de luz é a ilustração mais perfeita que a natureza pode dar da imediatez das comunicações de Deus conosco. Não somente a mensagem de Cristo foi dada imediatamente por revelação (Gálatas 1:10-12), mas o próprio Cristo resplandeceu imediatamente nos corações dos eleitos (2 Coríntios 4:6), e o entendimento da mensagem pelo regenerado é dada imediatamente (Mateus 16:17; Lucas 24:45).
Positivamente, “ Deus é luz ”; negativamente, “...nEle não há treva alguma” (1 João 1:5). Teologicamente, alguém diria que as trevas não são simplesmente a antítese de luz, mas são a ausência de luz. Além do mais, a luz emana de Deus, porque “Ele é luz”. Contudo, ninguém pode dizer que as trevas emanam dEle porque “nEle não há treva alguma”. Luz e treva não podem coexistir. Onde há luz, não pode haver trevas.
Deus é justo (1 João 3:7). Como Deus é luz e nEle não há trevas, Deus é justo e nEle não há injustiça. A mesma coisa pode ser dita sobre o princípio de justiça que foi declarado acerca do princípio de luz. Então, alguém pode dizer que a justiça emana de Deus porque Ele é justo. Contudo, ninguém pode dizer que a injustiça surge de Deus. A injustiça não pode surgir da injustiça.
Deus tem muitos atributos, porém Sua natureza é expressa por uma só sentença – “Deus é amor” (1 João 4:8).
O amor de Deus só atua através da justiça. Deus nunca é mencionado como “amor”, “amando” ou “amável”. Ele é mencionado como “justo”, “santo”, “verdadeiro”, “fiel”, etc. Deus nunca usou o termo “amor” em todos os Seus títulos ou nomes. A justiça deve ser necessariamente manifestada e o justo juízo satisfeito antes que o homem possa entender que “Deus é amor”. A grande prova de que a santidade de Deus é Seu atributo principal é a cruz de Cristo. O Pai deu as costas para Cristo durante o tempo em que Ele se fez uma oferta pelo pecado porque Ele O amou ou porque Ele é santo? O amor de Deus é manifestado pelo Pai enviando Seu Filho (1 João 4:9,10), porém o amor deve ser entendido como a natureza de Deus mais do que como um dos Seus atributos. A palavra que melhor descreve a essência do ser de Deus é “Santo” (João 17:11; 1 Pedro 1:15.16; Apocalipse 4:8;15:4).
Shalom !!!
A bíblia só pode servir como evidencia quando a sua veracidade for provada.
Prezado anônimo,
Já está mais que provado e comprovado:
O MONOTEÍSMO COMO REVELAÇÃO CABAL DE DEUS
1)-Diz São Paulo que Cristo nasceu ´na plenitude dos tempos´(Gl 4,4; Ef 1,10).
2)- Isto significa que a humanidade foi preparada pelo Senhor Deus para receber o Salvador Jesus Cristo somente possível no MONOTEÍSMO.
3)- Orígenes de Alexandria escreve por volta de 248: ´Deus preparou os povos e fez que o Império Romano dominasse o mundo inteiro,porque a existência de muitos reinos teria sido um obstáculo à propagação da doutrina de Deus sobre a terra´(Contra Celso II 30).
4)- Todavia no plano da filosofia e da Moral, registrava´se decadência. O pensamento grego chegou ao seu auge com Platão (428´348 a.C.) e Aristóteles (384´322 a.C.). Depois foi declinando até o ceticismo de Pirro, o cinismo de Diógenes e o ecleticismo. A razão deste declínio foi a frustração que a Filosofia acarretou para os seus cultores: Platão e Aristóteles conceberam um deus que era ´amado´ pelos homens, mas não retribuía o amor precisamente por ser Deus ou ser perfeito; após Aristóteles, a confiança do homem na razão para descobrir as respostas aos seus anseios foi´se esvaindo.
5)- Deve´se conhecer também que a própria Filosofia grega, embora nas suas linhas gerais não tenha podido satisfazer às aspirações fundamentais do homem, forneceu todavia aos pensadores cristãos um valioso instrumento para ilustrar as verdades da fé cristã; o platonismo com sua sêde do Transcendental e Invisível foi muito valorizado pela tradição teológica grega e latina até a Idade Média.
6)- Clemente de Alexandria († 214) chamava a filosofia ´um dom que Deus concedeu aos gregos´(Stromata I 2,20); dizia outrossim: ´A filosofia educou o mundo grego como a Lei de Moisés educou os hebreus (Gl 3,24), orientando´os para Cristo´ (Stromata I 5,28).
7)- Entre os demais povos da terra nos tempos anteriores a Cristo, distinguia´se o povo judaico por seu monoteísmo ou pelo culto estrito de um só Deus.
8)-Os estudiosos têm procurado explicar o surto e a persistência do monoteísmo no povo de Israel desde Abraão, porém, não encontram elucidação sociológica ou psicológica para tal fenômeno, pois Israel era um povo militar e culturalmente inferior aos seus vizinhos politeístas; tendia a adotar os deuses e os costumes dos pagãos;não obstante, à revelia de todas as influências politeístas, Israel professou constantemente o monoteísmo , suplantando assim, no plano da religião, os grandes reinos e impérios que o cercavam.
9)-Este fato só se entende se Deus quis intervir na história, suscitando e conservando Ele mesmo o monoteísmo em Israel.
10)- Embora se mantivessem segregados, os judeus não deixaram de exercer influência sobre o mundo pagão; o monoteísmo e a Moral de Israel impressionavam os greco´romanos, de modo que estes se aproximavam da religião judaica,uns como prosélitos, At 2,11 (aceitavam a circuncisão e a Lei de Moisés), outros como tementes a Deus, At 10,2; 13,50; 16,14 (abraçavam o monoteísmo e algumas práticas do judaísmo como repouso do sábado, a distinção de alimentos, certas abluções rituais).
11)- É neste contexto de pagãos e judeus que teve origem o Cristianismo Monoteísta. Que crer também em um só Deus, uma só natureza divina igual em onisciência, onipotência e onipresença,que se revela em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.
12)- Outra característica marcante que diferencia os deuses grego-romanos, hinduístas e de outras crenças politeístas em relação ao Monoteísmo Judaico-Cristão, é que estes deuses politeístas, são implacáveis, invejosos e cheio de vícios, ao contrário do Deus revelado por Cristo como um PAI MISERICORDIOSO, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva (Ez 18,23).
"Se enxerguei além dos outros, é por que estava no ombro de gigantes" (Isaac Newton)
Prezado anônimo,
Já está mais que provado e comprovado:
O MONOTEÍSMO COMO REVELAÇÃO CABAL DE DEUS
1)-Diz São Paulo que Cristo nasceu ´na plenitude dos tempos´(Gl 4,4; Ef 1,10).
2)- Isto significa que a humanidade foi preparada pelo Senhor Deus para receber o Salvador Jesus Cristo somente possível no MONOTEÍSMO.
3)- Orígenes de Alexandria escreve por volta de 248: ´Deus preparou os povos e fez que o Império Romano dominasse o mundo inteiro,porque a existência de muitos reinos teria sido um obstáculo à propagação da doutrina de Deus sobre a terra´(Contra Celso II 30).
4)- Todavia no plano da filosofia e da Moral, registrava´se decadência. O pensamento grego chegou ao seu auge com Platão (428´348 a.C.) e Aristóteles (384´322 a.C.). Depois foi declinando até o ceticismo de Pirro, o cinismo de Diógenes e o ecleticismo. A razão deste declínio foi a frustração que a Filosofia acarretou para os seus cultores: Platão e Aristóteles conceberam um deus que era ´amado´ pelos homens, mas não retribuía o amor precisamente por ser Deus ou ser perfeito; após Aristóteles, a confiança do homem na razão para descobrir as respostas aos seus anseios foi´se esvaindo.
5)- Deve´se conhecer também que a própria Filosofia grega, embora nas suas linhas gerais não tenha podido satisfazer às aspirações fundamentais do homem, forneceu todavia aos pensadores cristãos um valioso instrumento para ilustrar as verdades da fé cristã; o platonismo com sua sêde do Transcendental e Invisível foi muito valorizado pela tradição teológica grega e latina até a Idade Média.
6)- Clemente de Alexandria († 214) chamava a filosofia ´um dom que Deus concedeu aos gregos´(Stromata I 2,20); dizia outrossim: ´A filosofia educou o mundo grego como a Lei de Moisés educou os hebreus (Gl 3,24), orientando´os para Cristo´ (Stromata I 5,28).
7)- Entre os demais povos da terra nos tempos anteriores a Cristo, distinguia´se o povo judaico por seu monoteísmo ou pelo culto estrito de um só Deus.
8)-Os estudiosos têm procurado explicar o surto e a persistência do monoteísmo no povo de Israel desde Abraão, porém, não encontram elucidação sociológica ou psicológica para tal fenômeno, pois Israel era um povo militar e culturalmente inferior aos seus vizinhos politeístas; tendia a adotar os deuses e os costumes dos pagãos;não obstante, à revelia de todas as influências politeístas, Israel professou constantemente o monoteísmo , suplantando assim, no plano da religião, os grandes reinos e impérios que o cercavam.
9)-Este fato só se entende se Deus quis intervir na história, suscitando e conservando Ele mesmo o monoteísmo em Israel.
10)- Embora se mantivessem segregados, os judeus não deixaram de exercer influência sobre o mundo pagão; o monoteísmo e a Moral de Israel impressionavam os greco´romanos, de modo que estes se aproximavam da religião judaica,uns como prosélitos, At 2,11 (aceitavam a circuncisão e a Lei de Moisés), outros como tementes a Deus, At 10,2; 13,50; 16,14 (abraçavam o monoteísmo e algumas práticas do judaísmo como repouso do sábado, a distinção de alimentos, certas abluções rituais).
11)- É neste contexto de pagãos e judeus que teve origem o Cristianismo Monoteísta. Que crer também em um só Deus, uma só natureza divina igual em onisciência, onipotência e onipresença,que se revela em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.
12)- Outra característica marcante que diferencia os deuses grego-romanos, hinduístas e de outras crenças politeístas em relação ao Monoteísmo Judaico-Cristão, é que estes deuses politeístas, são implacáveis, invejosos e cheio de vícios, ao contrário do Deus revelado por Cristo como um PAI MISERICORDIOSO, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva (Ez 18,23).
"Se enxerguei além dos outros, é por que estava no ombro de gigantes" (Isaac Newton)
se tiver msn:
wiu.ferreira@hotmail.com
Só comente depois que ver esse video. ele é muito importante. não ira perder o tempo da sua vida:
http://www.youtube.com/watch?v=GLk3IR6_-6o
http://www.youtube.com/watch?v=6XXBBIWnyaM
http://www.youtube.com/watch?v=nMlnht2OTH0&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=pcEBg_6emTc&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=IOVWnbiLCUY
=
Depois que ve esse videos todos , comente.
Realmente ARGUMENTO FALACIOSO !!!
É o mesmo que perguntar: Quem criou o nada e a escuridão ? O nada e a escuridão sempre existiram, são incriados.
Da mesma forma, Deus não se encontra na categoria de coisas que são criadas ou que vêm a existir, ou são causadas. Deus é “não-causado” e “não-criado”: Ele simplesmente existe.É aquilo que Platão dizia: Deus é a causa não causada de todas as causas.
Deus não tem causa e muito menos efeito, Ele sempre existiu e sempre existirá,
Da mesma forma que o nada e a escuridão existe e sempre existiu, Assim Deus existe e sempre existiu.
Evaristo - Natal
A nossa ciência ainda não é tão avançada para entendermos tudo, mas a hipótese Deus já é desnecessária.
Até a lei de causa e efeito logo terá que ser reavaliada.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=eventos-quanticos-independem-espaco-tempo&id=010130130201#.VpHXvbYrJkg
Prezado ateu Joinv333,
Bom a mecânica quântica tenta explicar sem conseguir demonstrar (Pois não se conseguiu provar até agora em laboratório a criação de algo a partir do nada).
A pergunta que não quer calar é: Se existe efeito sem causa, Deus precisou de alguma causa para existir ?
Dizem os quânticos que perto do horizonte de eventos de um buraco negro, por exemplo, um par de elétron e pósitron podem ser criados do NADA sem contrariar a lei da conservação de energia. O tempo de existência deste par é governado pela constante de Planck, mas uma da partículas pode ser capturada pelo buraco negro e a outra pode até ficar no Universo.Flutuação Quântica do Vácuo. Uma das consequências da Mecânica quântica é que, em um vácuo perfeito, surgem do nada pares de partícula e antipartícula, e um fóton. Eles percorrem cada um o seu caminho e acabam se anulando.O argumento do Universo sem causa é circular, porque inventa um outro elemento (deus) sem causa. Cria um novo ser e caem no mesmo problema anterior; ou seja, complicam inutilmente sem resolver nada, pois acabam dando cada vez mais sustentação de que Deus é uma causa não causada, ou seja, não precisou de um causador para existir.
Shalom !!!
Por mais que se examine as minúcias, o Universo não fez a si mesmo. As leis que regem o mundo material jamais, em hipótese alguma tiveram início da própria matéria. As forças que dão vida e movimento a todos os seres necessariamente derivam de uma causa de mesma natureza, ou seja, imaterial. Deus é causa primária de todas as coisas, imaterial e incriado.
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