Ao longo de nossas vidas encerramos e iniciamos vários ciclos e processos, alguns voluntários, outros nem tanto, por força das circunstâncias. Encerramos e iniciamos novos ciclos quando perdemos nossos entes queridos. Quando nascem nossos filhos, quando eles se casam e vão viver suas vidas. Quando mudamos de emprego, cidade, rua, quando ficamos desempregados, nos aposentamos, ou colocamos nosso próprio negócio. Novas amizades surgem, outras se desfazem. Esse ciclos se dão também, quando nos decidimos por Deus em um seguimento vocacional mais próximo a Ele em uma Vocação Específica para melhor viver nossa vocação batismal, ou quando encerramos este processo por um novo (ou novos) discernimento(s) ainda dentro do mesmo seguimento a Cristo. O que não podemos e nem devemos fazer é de forma deselegante e ingrata, encerrar estes ciclos como quem sai batendo portas e falando mal de todo mundo. O desprezo total por pessoas e experiências de ontem costuma ser um sinal da falta de maturidade! Aquele(a) que, hoje, renega todo o passado, não terá dificuldade alguma de repudiar, amanhã, o hoje que considera maravilhoso. Nem tudo que ficou pra trás foi perfeito, inclusive o(a) revoltadinho(a) com suas revoltas de ocasião. Mudar faz bem, gratidão também! Muitas vezes, frente a algumas situações difíceis, podemos até nos perguntar, o por quê de enfrentar tudo aquilo? Às vezes você lutou e relutou até as últimas consequências para sustentar e ficar em um relacionamento "oficioso" (namoros, noivados ou apenas juntos) nocivo e doentio, quando no fundo, já sabia que não dava mais para continuar pois estavam se prejudicando, ou quando insistiu em ficar naquele emprego que já não lhe fazia mais brilhar seus olhos e mostrar todo seu potencial. Quantas vezes você sentiu que determinadas amizades estavam sendo prejudiciais para você e lhe estavam afastando de Deus e das pessoas que realmente se importam com você? Sempre que iniciamos algo em nossas vidas, seja um relacionamento amoroso, uma amizade, um projeto ou qualquer outra coisa, normalmente não pensamos no fim e, por consequência, não nos preparamos para isto. Temos uma tendência natural em sofrer por abrir mão de algo que muito nos custou. Assusta-nos pensar o que pode vir pela frente sem mais aquilo. Por essência, nossa mente começa a procurar formas de nos proteger da dor e, em decorrência disso, acabamos por dificultar e adiar o desfecho. Precisamos entender que os ciclos existem e são permitidos por Deus, como meios necessários ao nosso processo de amadurecimento! Muitas vezes algo nos é tirado para que possamos dar espaço a Deus para receber coisas maiores! Cada ciclo precisa ser vivido com o melhor de nós, pois há aprendizado em tudo que experienciamos. Precisamos cuidar de nossos pensamentos, nossas emoções, nossos posicionamentos, para que possamos tirar o máximo proveito de tudo e isso vale para todas situações, sejam elas boas ou más.
As lições aprendidas nos serão muito
válidas em futuras situações com as quais podemos nos deparar. Tão importante
quanto viver cada um dos ciclos é saber reconhecer quando eles acabaram! Aceitar, ser grato, tomar as atitudes que são necessárias para pôr um ponto
final e seguir adiante virando com gratidão aquela página. Não é fácil, mas
pode ser tornar menos traumático, se pararmos de focar nessa possível “dor do
fim de um ciclo” e colocar toda nossa atenção e fé no que está por vir! Deus sempre serve o melhor vinho no final! Entender que não podemos permanecer em uma situação que já não nos acrescenta mais
nada ou que está nos causando incômodo, tristeza, mal estar a nós mesmos e aos que
estão próximos a nós. Perceba que quando precisamos fazer força demais para que algo
continue a dar certo, tem alguma coisa errada! Quando as coisas já não fluir como antes, ficamos
exaustos, e desmotivados, é hora de acender o sinal de alerta! Se nos encontramos assim por um longo tempo, está na
hora de entrar em um sadio processo de discernimento percebendo os sinais que o
próprio Deus nos permite. Escolha continuar sua caminhada, sem perder seus
valores! Não se iluda, muitas coisas e pessoas vão ficam sim pelo caminho, elas também vão
ter os seus próprios ciclos e processos. Isso não quer dizer que elas não foram
importantes, não é isso! Elas foram sim necessárias e permitidas por Deus para nosso
crescimento e o delas! Trazemos suas marcas e deixamos as nossas também nelas, pois o amor deixa marcas! Olhe doravante para frente, e para o alto, para a meta do Cristão: A
Santidade! Permita-se recomeçar e perseverar neste novo que Deus lhe abre!
“Mas
uma coisa eu faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás, e
avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da
soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.”
(Filipenses 3,13-14)
Pe. ZEZINHO: "CONTINUAM EXCELENTES CRISTÃOS!"
Por Pe. Zezinho - SCJ
Conheci mais de 500 padres e mais de 500 freiras no mundo inteiro onde fui, que deixaram seus votos e seguiram o caminho como leigos, porque o sacerdócio e os votos como consagrados(as) lhes pesaram demais. Não abandonaram Jesus! Só não conseguiram viver como os estatutos de seus carismas lhes propôs. Anos depois continuaram amando Jesus e a Santa Mãe Igreja mas, ou se casaram, seguem solteiros ou solteiras, porém servindo os mais sofridos em comunidades, hospitais, ou no serviço social. Nunca os julguei porque aprendi com a Igreja que uma é a vocação cristã comum a todos (a santidade), e outras são as vocações de serviço. Vejo-os (as) frequentemente e mostram que estão felizes, porque continuam servindo Jesus e a Igreja em colégios, na política, nos hospitais e em novas profissões. Longe mim achar que sou mais santo do que eles(as)! Só Deus sabe porque reoptaram quanto ao modo de servir a Deus e a Igreja, quando o celibato, a vida religiosa ou consagrada em determinado carisma lhes pesou demais! Não é que ficou mais fácil! Mas deixaram claro que estão bem com Deus e com a Igreja! A vocação de seguir Jesus será sempre um desafio que não depende apenas de nossos idealismos, mas da vontade de Deus!
Penso sempre no moço curado que pediu para seguir a Cristo mais diretamente como discípulo no grupo de seguidores mais próximo a Jesus, e quando o mestre lhe disse não e pediu que ele ficasse em casa, na sua cidade, entre os seus parentes, testemunhando o que Deus fizera por ele! Nem todos são chamados a ir lado a lado com Jesus. Muitos ficaram lá junto aos seus em sua comunidade, em nome do Jesus que os
libertou e lhes deu uma missão ali naquela localidade. Não existe só um jeito de
testemunhar Jesus! Onde houver caridade alguém estará servindo Jesus !
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