O "sionismo" é um conceito político-nacionalista, que tem como objetivo legitimar as aspirações do povo
judeu como nação, ou seja, a auto-emancipar-se nacionalmente através da criação
e desenvolvimento de um Estado próprio. O antissionismo nega aos judeus o direito de
considerar-se uma nação. Na prática, ser antissionista é ser contra a
existência de Israel. Há judeus que não se vêem como um povo, ou como uma nação,sim! Mas são minorias, e não podemos dizer que estão certos,pois alguns bascos não querem a separação espanhola, alguns irlandeses também, bem como vários países não quiseram e ainda não querem se separar da Rússia,mas sempre prevalece a vontade da maioria. Os judeus são um
povo? Claro que sim! Por quê? Porque a própria história os reconhecem como um
povo, e a sua grande maioria assim se vêem. Este é o princípio básico da
autodeterminação dos povos. Da mesma forma que os palestinos são um
povo, e reivindicam justamente o seu Estado nacional, os judeus também têm o
direito de fazê-lo!
Negar aos judeus o direito de autodeterminar-se
nacionalmente é antissemitismo! Este Antissemitismo incubado, nega somente aos
judeus este direito. Israel é um dos raros países que tem seu direito à
existência questionado todos os dias! Nunca na história vimos um movimento
anti-Portugal, anti-Síria ou anti-Canadá. No entanto, pasmem! há movimentos
antissionistas pleiteando participação no parlamento europeu. Quando o
antissionismo passa a ser uma ideologia, devemos acionar o sinal de alerta. Outro fator
que me faz associar antissionismo a antissemitismo são as comparações entre a
política de ocupação israelense nos territórios conquistados em 1967, e a Shoa
(Holocausto). É preciso ser muito ignorante ou ter muita má fé para associar os
casos.Outra forma de antissionismo que me causa grande desconfiança é a
supervalorização dos erros de Israel em detrimento aos de outros países. Atacar
Israel consequentemente e simplesmente “esquecer” o que acontece em outros
lados é no mínimo estranho. De modo algum está errado em criticar os erros de Israel. Pedimos no entanto, coerência. O
regime de Assad na Síria já assassinou a mais de 80 mil pessoas, desde
2011, um número mais de oito vezes maior do que o de todos os palestinos
mortos desde 1948 em operações militares e guerras contra Israel. O número de
sudaneses mortos desde 1983 já ultrapassou os dois milhões. Nunca vimos no
entanto,uma passeata contra estes massacres. Nunca vimos alguem queimando
bandeiras Sírias ou sudanesas depois de um ataque. Nunca vimos um país sendo
chamado de nazi-fascista dos anos 1990 para cá que não seja Israel.
A pergunta,
então, é: por que os crimes cometidos por Israel são suficientes para que sua
bandeira seja desenhada com uma suástica, ou queimada em manifestações,
enquanto não se vê gritos pedindo o fim do Estado Sírio, ou o uso da
terminologia “nazi-fascista” para referir-se a Estados (ou até mesmo a
governos) em conflito com grande contingente de mortos? Sem sombra de dúvidas, o
exército israelense matou menos da metade dos civis que a Polícia Militar do
Rio de Janeiro desde 1948, e nem por isso há manifestações contra a existência
do Brasil, ou do estado do Rio de Janeiro. Há, sim, contra a violência
policial, esta deve ser a crítica correta e prudente. Contra os governos que favorecem
e que cometem crimes, não contra todo o Estado de forma geral. Se os crimes de
um governo são suficientes para que todo o país seja atacado e negada a sua
existência,neste caso, dificilmente alguém me convencerá que este antissionismo
não é antissemita. Ora, para os maometanos, Jerusalém é apenas a terceira cidade sagrada,
para os Judeus, Jerusalém é a primeira e a única. A solução apresentada pela
comunidade maometana para o conflito, é a divisão e internacionalização de
Jerusalém, já para os radicais islâmicos, a solução é a completa aniquilação
dos Judeus, você considera a proposta dos radicais justa?...
CONCLUSÃO
Se você
acredita que "Israel é o único Estado que não deva ter vida própria, e cuja
essência como povo e nação, não se sobrepõe aos governos, e isto
automaticamente transforma-se em imoral pela simples condição de existirem", e ou,
aspirarem a sua autodeterminação, ou que os judeus são o único povo
no mundo que não tem o direito de autodeterminar-se, recomendo que você
reveja seus conceitos, e caso queira se contrapor a esta tese, use argumentos
convincentes e não acusações vazias ou palavrões nada condizentes com a reta
moral a qual talvez se diga defensor.
Se você é um(a) "Maria-vai-com-as-outras", me desculpe, nós não somos, não devemos nada a você, e temos todo o direito de pensarmos diferente de você!
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Se você acredita que "Israel é o único Estado que não deva ter vida própria, e cuja essência como povo e nação, não se sobrepõe aos governos, e isto automaticamente transforma-se em imoral pela simples condição de existirem", e ou, aspirarem a sua autodeterminação, ou que os judeus são o único povo no mundo que não tem o direito de autodeterminar-se, recomendo que você reveja seus conceitos, e caso queira se contrapor a esta tese, use argumentos convincentes e não acusações vazias ou palavrões nada condizentes com a reta moral a qual talvez se diga defensor.
Sem tirar nem por, concordo plenamente!
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