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Rumpelstiltskin o conto Alemão que deu origem ao Tecendo o fio de ouro

Written By Beraká - o blog da família on sábado, 1 de abril de 2017 | 20:20





O ato de contar uma história tem uma função real. O próprio processo da narrativa é um processo de cura, em parte porque uma pessoa está se dedicando a contar a você uma estória que tem muito significado para ela. A pessoa se dispõe a essa tarefa porque você pode receber uma certa ajuda na sua vida, mas ela não quer simplesmente chegar e dar um conselho. Quer prestar essa ajuda a você de modo que ela se torne parte do seu ser. É isso que as estórias fazem. Elas diferem dos conselhos pelo fato de que, quando você toma conhecimento delas, elas se tornam um produto de sua própria alma. É por isso que elas curam você. Temos duas histórias referindo-se ao tema de tecer: Os doze cabritinhos, na qual a irmã tece doze túnicas para salvar seus irmãos do encantamento da bruxa e o conto Alemão Rumpelstiltskin, nome do anão que transforma para a moça tecelã todo fio tecido por ela, à noite, em ouro, salvando-a da morte prometida pelo rei, caso ela não conseguisse realizar este feito. A leitura do livro completa-se com a de um outro texto, A Moça tecelã de Marina Colasanti que mistura o bordado da tapeçaria com o próprio viver. Tecer era tudo o que queria fazer. Tal como Penélope ela também vai desmanchar o bordado, não porém para refazê-lo no dia seguinte e ganhar tempo, mas para destruí-lo, “destecer pessoas, casas, jardins, estrebarias,” etc. Diferente de Penélope, ela retoma o bordado, não para refazê-lo, mas iniciar um outro. O mistério que ainda envolve a vida, apesar de todo o desenvolvimento científico-tecnológico alcançado pela humanidade, justifica a permanência dos mitos, contos,fábulas e das histórias, pricipalmente em um século como o nosso em que a ciência impera. A criança do século XXI precisa continuar convivendo com o mito do bom pai, da boa mãe, o do bom professor, só para enumerar alguns dos mais comuns e constantes na vida de todos nós? Nas histórias de origem popular está o esquema básico da vida humana, com todas as etapas a serem vencidas, da infância até a maturidade. Essa é a razão de sua valorização, desde a Antigüidade até nossos dias.






Rumplestilskin ou Rumpelscoisinho é o antagonista de um conto de fadas de origem alemã, "O Anão Saltador"!















O conto foi coletado pelos Irmãos Grimm e publicado pela primeira vez em 1812 na coletânea Contos de Grimm, sendo revisado em edições posteriores. O nome Rumpelstilzchen é de origem alemã. Rumpelstilt ou Rumpelstilz era o nome de um tipo de duende, também chamado de pophart ou poppart, que faz barulhos de chocalho em tábuas. Para impressionar o rei, um moleiro muito pobre inventa que a filha é capaz de fiar palha e transformá-la em ouro. O rei chama a moça, fecha-a numa torre com palha e uma roda de fiar, e exige-lhe que transforme a palha em ouro até de manhã ou terá sua garganta cortada. Ela já tinha perdido toda a esperança, quando aparece um duende no quarto e transforma toda a palha em ouro em troca do seu colar; na noite seguinte, pede-lhe o seu anel. Na terceira noite, quando ela não tinha nada para lhe dar, o duende faz a transformação em troca do primeiro filho que a moça desse à luz. O rei fica tão impressionado que decide se casar com ela, mas quando nasce o primeiro filho do casal, o duende regressa para reclamar o seu pagamento: "Agora dá-me o que me prometeste"! A rainha ficou assustada e ofereceu-lhe toda a sua riqueza, se este a deixasse ficar com a criança. O duende inicialmente recusa, mas por fim aceita fazer uma troca: a rainha poderia ficar com a criança se ela conseguisse adivinhar o nome dele no prazo de três dias. No primeiro dia, ela falhou, mas antes da segunda noite, o seu mensageiro ouve o duende a saltar à volta de uma fogueira, cantando uma canção, a qual existem muitas variações, mas a mais conhecida é:


"Hoje eu frito, 
amanhã eu cozinho!
Depois de amanhã 
será o filho da rainha!
Coisa boa é ninguém saber
Que o meu nome 
é Rumpelstilskin!"





Quando o duende foi ter com a rainha no terceiro dia, ela revela o nome dele e o duende perde sua aposta. Na edição de 1812 dos Contos dos Irmãos Grimm, depois disto, Rumpelstichen foge zangado e nunca mais regressa. O final foi revisto numa edição de 1857 para uma versão mais macabra onde o duende, cego de raiva, bate os pés com tanta força que se parte em dois. Na versão oral, coletada originalmente pelos Irmãos Grimm, ele voa da janela numa panela.



VEJAMOS O CONTO ORIGINAL!













Era uma vez um moleiro, que era pobre, mas tinha uma filha linda! E aconteceu um dia que ele chegou a falar com o rei, e lhe disse, para dar-lhe importância:




– Eu tenho uma filha que sabe fiar palha para virar ouro!





O rei disse ao moleiro:




- Esta é uma arte que me agrada! Se a tua filha é tão prendada como dizes, traze-a amanhã para o meu castelo, desejo pô-la à prova.





Quando a moça foi levada à presença do rei, ele a levou para uma sala que estava cheia de palha, entregou-lhe roca, fuso, e lhe disse:





- Agora põe mãos à obra, e se até amanhã cedo não tiveres fiado esta palha em ouro, terás de morrer!




E o rei trancou a porta da sala com suas próprias mãos e deixou-a lá sozinha. A filha do moleiro se sentou sem poder fazer nada para salvar sua vida. Não tinha a menor ideia de com fiar a palha e convertê-la em ouro, e se assustava cada vez mais, até que por fim começou a chorar. Porém, de repente a porta se abriu e entrou um homenzinho:




- Boa tarde, senhorita moleira, por que estás chorando tanto?



- Ai de mim – disse a garota – tenho que fiar essa palha e convertê-la em ouro porém não sei como fazê-lo...



- O que me dás – disse o homenzinho – se fizer isso por ti?




- Meu colar! disse ela.




O homenzinho pegou o colar, sentou-se à roca e whirr, whirr, whirr três voltas e a bobina estava cheia. Pôs outra e whirr, whirr, whirr tres voltas e a segunda estava cheia também! E seguiu assim até o amanhecer, quando toda palha estava fiada e todas as bobinas cheias de ouro. Ao despertar o dia o rei já estava ali, e quando viu o ouro ficou atônito e encantado, porém seu coração se tornou mais avarento! Levou a filha do moleiro a outra sala, muito maior e cheia de palha e lhe ordenou que fiasse a noite inteira, se apreciava a sua própria vida! A garota que não sabia o que fazer, estava chorando quando a porta se abriu de novo! O homenzinho apareceu e disse:





- Que me darás se eu converter essa palha em ouro? - perguntou ele.




- O anel que levo em meu dedo!  Disse ela.




O homenzinho apanhou o anel e começou outra vez a girar a roca, e pela manhã havia fiado toda a palha e convertido em brilhante ouro. O rei ficou felicíssimo quando viu aquilo! Porém como não tinha ouro suficiente, levou a filha do moleiro a outra sala cheia de palha, muito maior que a anterior, e disse:




- Tens que fiar isso durante esta noite, se conseguires, serás minha esposa!




"Apesar de ser a filha de um moleiro, " o rei pensou: "não poderei encontrar esposa mais rica no mundo!"




Quando a garota ficou só, o homenzinho apareceu pela terceira vez, e disse:




- Que me darás se fiar a palha desta vez?




-Não tenho mais nada para te dar...respondeu a garota.



- Então me prometa, que se te tornares rainha, me darás teu primeiro filho?




"Quem sabe se isso ocorrerá alguma vez?" pensou a filha do moleiro. E não sabendo como sair daquela situação, prometeu ao homenzinho o que ele queria, e uma vez mais a palha foi convertida em ouro. Quando o rei chegou pela manhã, e encontrou todo o ouro que havia desejado, casou-se com ela e a preciosa filha do moleiro tornou-se rainha. Um ano depois, trouxe ao mundo um belo menino, e em nenhum momento se lembrou do homenzinho. Porém, de repente, ele veio ao seu quarto e lhe disse:




- Dá-me o que prometeste!




A rainha estava horrorizada e lhe ofereceu todas as riquezas do reino para deixar seu filho! Porém o homenzinho disse:




- Não! Algo vivo vale para mim mais que todos os tesouros do mundo!



A rainha começou a se lamentar e chorar tanto que o homenzinho se compadeceu dela e lhe propôs:




- Te darei três dias - disse – se descobrires meu nome, então ficarás com teu filho!




Então a rainha passou toda a noite pensando em todos os nomes que tinha ouvido, e mandou um mensageiro a todos os cantos do reino para perguntar por todos os nomes que havia. Quando o homenzinho chegou no dia seguinte, ela começou: Gaspar, Melquior, Baltazar... Disse um atrás do outro, todos os nomes que sabia, porém a cada um o homenzinho dizia:





- Esse não é meu nome...




No segundo dia havia perguntado aos vizinhos seus nomes, e ela repetiu os mais curiosos e pouco comuns!



- Seria teu nome Pata de Cordeiro ou Laço Largo?



Porém ele disse:



- Esse não é meu nome...



Ao terceiro dia o mensageiro voltou e disse:



-Não encontrei nenhum nome... Porém, quando subia uma grande montanha ao final de um bosque, onde a raposa e a lebre se desejam boas noites, ali vi um homenzinho muito ridículo saltando, deu um cabriola e gritou:




"Hoje trago o pão, amanhã trarei cerveja!


No outro terei o filho da jovem rainha!


Já estou contente de que nada aconteça
pois Rumpelstiltskin me chamo!"




Podeis imaginar o contentamento da rainha quando escutou o nome. E quando logo em seguida chegou o homenzinho e lhe peguntou:




- Bem, jovem rainha, qual é meu nome?



A rainha primeiro disse:


- Te chamas Conrado?


- Não!


-Te chamas Harry?


- Não!


- Quem sabe teu nome é Rumpelstiltskin?


-Foi o diabo que te contou isso, foi o diabo que te contou isso !




Gritou o homenzinho, e de raiva deu uma patada tão forte com o pé direito no chão, que se afundou até a cintura! Então, na sua fúria, ele agarrou o pé esquerdo com as duas mãos e rasgou-se a si mesmo em duas metades e morreu!





FIM







Como em toda história do Grimm, há uma lição de moral ao fim da saga, sempre mostrando a importância da honestidade e da boa-fé! Aprendemos várias lições com este conto, tais como: 



-A primeira é que não se deve cantar vitória antes da hora, como fez Rumpelstiltskin!



-A segunda grande lição é que todas decisões que fazemos na vida, tem consequências que cedo ou tarde aparecerão! (o pai em mentir para o rei, e a filha em se submeter a tudo isto, incluindo dar seu filho).




-Porém, a maior lição que podemos tirar deste conto, é que o trabalho de tecer, é mais externo, ou seja, preciso do outro para fazer isto, mais que propriamente de nós mesmos, mas que não podemos também, deixar este trabalho completamente aos outros, mas é um trabalho de colaboração. Com isto, chegamos por fim a conclusão de que "o outro que me ajuda a tecer meu fio de ouro, não é meu inferno, mas meu paraíso", pois me ajuda no processo de maturidade e discernimento humano!







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