Temas humanistas, espirituais cultura da paz em "Star War" !
GEORGE LUCAS OBTEVE uma façanha absolutamente inegável: desde o longínquo ano 1977, os
filmes de sua saga interplanetária vêm quebrando todos os recordes de
bilheteria e popularidade, um após outro. Foram-se duas trilogias, que mudaram
a história do cinema e entre outras coisas revolucionaram a tecnologia dos
efeitos especiais. Inicia-se agora uma terceira, – desta vez dirigida por J. J.
Abraams, fã confesso da série, – que já antes do lançamento causou grande
euforia e, mais uma vez, confirma as expectativas de grande fenômeno pop
mundial, voltando a estabelecer novos e impressionantes recordes.As ideias de Lucas geraram, no mundo
inteiro, um imenso universo de fã-clubes e dedicados grupos de estudos, além de
livros, graphic-novels, álbuns, brinquedos (muitos!), trajes, subséries de TV,
etc, etc. O cineasta tornou-se um ícone para bem mais de uma geração, e
inscreveu o seu nome no hall da fama dos grandes mitos do cinema. Seria
desnecessário dizer que, como uma espécie de bônus adicional, tornou-se multimilionário.Mas
o que ele declaradamente queria, antes de tudo, é que "Star Wars" se
tornasse uma nova mitologia que proporcionasse a toda uma nova geração, – que
já enveredava pelos caminhos do consumismo materialista á época em que foi
produzido e lançado o primeiro episódio (na realidade o quarto da série), – a
introdução para uma autêntica espiritualidade, a noção do bem e do mal, da
honra, as bases dos bons valores que construíram a nossa civilização. Ele deliberadamente se utilizou, entre
outras fontes, de temas comuns das histórias bíblicas e da tradição cristã,
além das novelas de cavalaria medievais e sua mitologia. Algo semelhante ao que
fizeram, antes dele, – talvez com mais propriedade e cada um ao seu modo, – J.
R. R. Tolkien com "O Senhor dos Anéis", e C. S. Lewis com suas
"Crônicas de Nárnia ('O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa')".É
claro que existem problemas na obra de Lucas, e as interpretações negativas são
sempre possíveis. Não estamos aqui recomendando assistir o filme como se fosse
uma obra de piedade ou um exercício de santidade. Nada disso. Apenas
admitimos que a saga não deixa de trazer uma reflexão válida, – ainda que
superficial e permeada por cenários, personagens e situações fantasiosas, –
sobre o que nos torna vulneráveis à tentação do egoísmo, do medo e do ódio. Na história, a fé e o altruísmo fazem a
diferença: Han Solo, por exemplo, um dos personagens mais queridos, começa como
um incrédulo mas acaba "se convertendo" e transmitindo sua fé para
uma nova geração que pensava que as velhas histórias fossem apenas mitos e
contos de fadas. A obra Star Wars é, ou ao menos pode ser, uma metáfora para os
nossos tempos, já que tantos de nossos jovens se esqueceram de nossa herança
religiosa, das histórias que nortearam as escolhas dos nossos avós, dos bons
valores e costumes.Ainda que por caminhos tortuosos, de muitos modos as
Verdades eternas se manifestam continuamente no mundo e ao mundo, pois Deus não
deixa de se revelar, já que dotou os homens da capacidade de reconhecê-lo.
"Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu
sempiterno poder e divindade, se tornam visíveis à inteligência, por suas
obras; de modo que não se podem escusar" (1Rm 1,20).
O padre Roderick Vonhögen, sacerdote da arquidiocese de
Utrecht, Holanda, autor de "Geekpriest, confessions of a new media
pioneer", elaborou um a lista de sete temas espirituais fundamentais que
podem ser encontrados na saga imaginada por George Lucas, a qual apresentamos
abaixo:
1. Vocação: O chamado, a recusa inicial e a
aceitação do chamado:
Luke é um simples
garoto de fazenda vivendo uma vida simplérrima em um planeta remoto. Assim como
o filho pródigo da parábola de Cristo, mesmo tendo sangue nobre vive como um
pobre servo, sem grandes esperanças ou possibilidades de alçar a uma vida
melhor. Tudo muda quando ele encontra o velho Obi-Wan, que o chama para
aprender os caminhos da misteriosa "Força", – um princípio orientador
que traz esperança para quem lhe abre coração e mente. – Luke num
primeiro momento se recusa, mas, finalmente, resolve deixar tudo para trás e seguir
seu mestre (que mais tarde será Yoda) para se tornar um cavaleiro
"Jedi".
2. A existência de um "poder superior invisível"
O aprendiz de Jedi
precisa aprender a se abrir a este poder superior que irá guiá-lo e que lhe
poderá conferir capacidades especiais:
“Use a força, Luke”, dizem-lhe seus mestres.
3. A tentação de escolher entre os dois Caminhos: o caminho
espaçoso e fácil, e ou, o difícil e apertado caminho da virtude necessária aos jedis
Seguir o lado
luminoso da Força é difícil e exige dedicação, desprendimento e sacrifício. Por
usar seus talentos e dons para fins egoístas, por medo, raiva e/ou ódio, Anakin
Skywalker (pai de Luke), um bom e talentoso menino, é seduzido pelo que
poderíamos chamar de "caminho espaçoso" na versão Star Wars, que é
aderir ao lado negro da "Força", e assim torna-se Darth Vader, um dos
mais temíveis e conhecidos vilões da história do cinema.
4. A existência do Mal como ausência de Bem, e
sua influência sobre os seres humanos
A realidade do Mal
que se origina a partir da escolha em se recusar o Bem e a opção deliberada
para a escuridão tem consequências tremendas para o indivíduo e para o universo
que o cerca. Alguns personagens em Star Wars parecem encarnar este Mal de modo pessoal,
como Darth Maul, com sua aparência diabólica, e especialmente Darth Sidious, o
Imperador Palpatine.
5. Sacrifício redentor
Não há maior amor do
que dar a vida pelo bem do próximo. Às vezes, a busca por salvar pessoas da
escuridão pode levar ao sofrimento e exigir sacrifício. Obi-Wan se deixa matar
por Darth Vader para que Luke, Leia e Han Solo possam se salvar (em vários
sentidos).
6. Conversão
Apesar do poder que a
escuridão tem sobre as almas, há sempre um chamado do bem em algum lugar
profundo dentro do ser humano. A conversão, o perdão e a redenção continuam a
ser possíveis até o fim. No episódio 6, Luke diz a Darth Vader: “Eu
sinto o bem em você”. Bem que finalmente vence, e Vader se torna de vilão a
grande herói, superando a influência do nefasto Imperador e salvando o
universo.
7. Renascimento e ressurreição (Não re
encarnação)
A morte física não é
o fim;
uma vida bem vivida pode continuar gerando bons frutos mesmo após a morte.
Obi-Wan, Anakin e Yoda aparecem a Luke após mortos. (Grifos meus: não por evocações de mesas
brancas, mas por iniciativa da Força invisível:Deus).
*Os 7 temas apresentados neste artigo foram elaborados pelo Padre
Roderick Vonhögen, da arquidiocese de Utrecht, Holanda, e autor de 'Geekpriest,
confessions of a new media pioneer'.
Fonte: Aleteia.Org,
disp. em: http://pt.aleteia.org/2015/12/29/7-temas-espirituais-em-star-wars-vii/
quanto a VIRTUDE (SE É QUE EXISTIA) ENSINADA PELO porco e covarde assassino che guevara, deixemos que ela fale por si mesmA:
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