“…pelas quais nos têm sido doadas as Suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo.” 2 Pedro 1,4b.
A heresia da livre interpretação protestante leva aos
absurdos de vermos falsos pastores a afirmarem:
“Mas nós, agora, temos a natureza
de Deus, e isso nos torna participantes de todos os seus atributos...”
“Deus assumiu a natureza humana para que o
homem assuma a natureza divina” e que “Cristo tornou-se o que nós somos para
que nós nos tornemos o que Ele é”.
Se contestados tentam se defender, comentando que se algumas pessoas dizem que eles estão ensinando que somos deuses, declaram com frases prontas:
“Isto não é verdade. Eu nunca disse isso. E a Palavra quem o diz”, e, para confirmar, citam a queima roupa o texto de 2 Pedro 1,4.
Se contestados tentam se defender, comentando que se algumas pessoas dizem que eles estão ensinando que somos deuses, declaram com frases prontas:
“Isto não é verdade. Eu nunca disse isso. E a Palavra quem o diz”, e, para confirmar, citam a queima roupa o texto de 2 Pedro 1,4.
Ora, sem tirar o texto do contexto para servir de pretexto a herética livre interpretação,nesta passagem, Pedro
está apenas falando do caráter ou natureza moral de Deus. Assim, os cristãos, à
medida que escapam da corrupção do mundo, passam a demonstrar os atributos
comunicáveis de Deus, como descritos nos versículos de cinco a nove do mesmo
capítulo. Os atributos incomunicáveis, tais como onipresença, onipotência e
onisciência não são elencados nesta lista, portanto, sermos imagem e semelhança
de Deus não é ser igual, mas parecido, simples assim.O erro nesse
raciocínio encontra-se na definição de “encarnação”. Cristo não foi meramente
Deus habitando num ser humano, uma heresia (como o nestorianismo) que a igreja
primitiva condenou, pois afirmava que o Verbo, na verdade, não se tornou carne (contrariando
a revelação em João 1,14), mas apenas uniu-se a um ser humano. Sem dúvida, o
Cristo encarnado foi uma pessoa em quem estavam perfeitamente unidas duas
naturezas, a divina e a humana; o cristão é uma pessoa com uma natureza, a
humana, em quem uma pessoa separada, Deus, o Espírito Santo (e, através dele, o
Pai e o Filho também) habita”.
Quando Jesus falou
com Nicodemos acerca da salvação, Ele usou o termo “novo nascimento”.
Certamente Jesus estava ensinando que para ir para o Céu é preciso morrer para
si mesmo e nascer para Deus. Assim, ao recebermos a salvação já começa em nós
este processo do qual Pedro está falando (João 3,3-7). Naqueles exado momento o
Senhor vem habitar no coração do “novo-nascido”, através do Espírito Santo
(Efésios 1,13), e se inicia nossa santificação, por obra da graça deste mesmo Espírito.
Evidentemente, ser um participante da natureza divina não significa tornar-se
Deus. Isto é impossível. A criatura não pode ser participante em igualdade da mesma
essência da Divindade. No que diz respeito à essência, tem de haver um abismo
entre a criatura e a Divindade. O primeiro homem, Adão, foi criado à imagem de
Deus; assim também nós, por intermédio da regeneração do Espírito Santo, somos
criados, em um sentido divino, à imagem do Altíssimo, tornando-nos
participantes da natureza divina. Somos, pela graça, feitos como Deus. "Deus
é amor"; "e todo aquele que ama é nascido de Deus" (1 João 4,16,
7).Deus é verdade; tornamo-nos verdade e amamos aquele que é verdade. Deus é
bom e nos torna bons por sua graça.
O sangue que corre da
cabeça é o mesmo que corre no seu corpo. A vida que se manifesta em Cristo é a
mesma que vivifica o seu povo, "porque morrestes, e a vossa vida está
oculta juntamente com Cristo, em Deus" (Colossenses 3,3). E, se isto não é
o bastante, estamos casados com Cristo. Ele nos desposou para Si mesmo, em
justiça e fidelidade; e aquele que está unido ao Senhor é um com Ele. Que
mistério admirável.Perscrutamos este mistério, mas quem pode compreendê-lo? Um
com Jesus — tão unidos a Ele, que o galho de uma videira não pode estar mais
unido ao seu tronco como nós fazemos parte do Senhor Jesus, nosso Redentor.Enquanto
nos regozijamos neste fato, lembremos que todos os co-participantes da natureza
divina manifestarão este relacionamento santo e elevado em sua comunhão com os
outros. Por meio do falar e do comportamento deles, ficará evidente que
escaparam da corrupção das paixões que há no mundo (conf.2 Pedro 1,4).
Encerramos esta formação com três declarações verdadeiras
e fundamentais de esclarecimento humano:
1. Há um só Deus
verdadeiro (Efésios 4,5).
2. Você não é Ele em
essência e jamais o será (Isaías 45,5-6).
3. Um santo canonizado
pela Igreja e que já está junto a Cristo em espírito e em verdade,só opera em
nome de Jesus, porque só em Jesus está a fonte da graça e a força de Deus. Os
santos não estão em oposição ao Senhor. Ao contrário, colocam em evidência a
glória e santidade de Jesus Cristo, cabeça da Igreja e nosso único salvador.
Pois foi Jesus mesmo quem afirmou: “Eu garanto a vocês: quem crê em mim, fará
as obras que eu faço, e fará maiores do que estas, porque eu vou para o Pai”
(João 14,12). Ninguém pode ser santificado, sem entregar sua vida por
Jesus e pelos irmãos. Honrar um santo significa reconhecer a força
transformadora da Palavra de Deus, que santifica quem a aceita e a coloca em
prática.O santo portanto,é para o Cristão um exemplo de quem testemunhou sua fé
no seguimento de Jesus. Nós, católicos, temos a alegria de abrir nosso álbum de
família – a nossa família na fé – e contemplarmos uma fileira de heróis na fé,
os santos, nossos irmãos e amigos, que conseguiram servir a Deus com fidelidade
e portanto são testemunhos e modelos a serem imitados no seguimento de Cristo:
Pobre, casto e obediente.
"O problema das escrituras para os protestantes não é a revelação de Deus nas escrituras e na tradição dos apóstolos, que é Una,perfeita, verdadeira e sem erros, mas a malfadada LIVRE INTERPRETAÇÃO INDIVIDUAL que é dividida, e cheia de erros, portanto, não verdadeira..." ( Pe. Paulo Ricardo).
"O problema das escrituras para os protestantes não é a revelação de Deus nas escrituras e na tradição dos apóstolos, que é Una,perfeita, verdadeira e sem erros, mas a malfadada LIVRE INTERPRETAÇÃO INDIVIDUAL que é dividida, e cheia de erros, portanto, não verdadeira..." ( Pe. Paulo Ricardo).
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Ter pessoas como exemplo é uma coisa, idolatrar aqueles que já morreram e tê-lo com o intermediadores de qualquer situação também é um erro muito grave padre! JESUS É O ÚNICO MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS (isto é a palavra de DEUS - I timoteo 2:5) - Orar a qualquer "santo" é uma afronta e desmerecimento a obra realizada na cruz do calvário!
Prezado Protestante com vergonha da própria fé,
Caro protestante anônimo, se você nunca pediu a INTERCESSÃO, ou seja, orações a sua igreja, irmãos, familiares e pastores, e pede tudo DIRETAMENTE a Deus,concordo com você. Do contrário você não passa de um fariseu.
Shalom !!!
Intercessão de quem já morreu onde está isso na bíblia? Igreja canonizar santo, onde está isso na bíblia ? Mostre as referências caro blogueiro.
Boa amigo
Prezados e amados protestantes,
O grande problema do protestantismo com relação a este tema é o mero revanchismo proselitista cheio de ódio a tudo que é Católico, o qual não permite uma análise imparcial e fundamentada do fenômeno, que como muito católicos desinformados, vêm nos Santos e nos processos de Canonização dos mesmos apenas como a instituição a mais de MEROS INTERCESSORES, para se pedirem favores junto a Cristo, e não exemplos de fé no seguimento a Cristo, como modelos a serem imitados, (e não como Aladins e gênios da lâmpada dispostos unicamente a atenderem nossos pedidos), como nos revelam as escrituras:
Hebreus 6,12: “de modo que vocês não se tornem negligentes, mas imitem aqueles que, por meio da fé e da paciência, já receberam a herança prometida.”
Hebreus 13,7: “Lembrem-se dos seus líderes, que transmitiram a palavra de Deus a vocês. Observem bem o resultado da vida que tiveram e imitem a sua fé.”
1 Cor.11,1: “Sede meus imitadores, como também eu sou imitador de Cristo.”
Tiago 5,10-11: “Irmãos, tenham os profetas que falaram em nome do Senhor como exemplo de paciência diante do sofrimento.Como vocês sabem, nós consideramos felizes aqueles que mostraram perseverança. Vocês ouviram falar sobre a perseverança de Jó e viram o fim que o Senhor lhe proporcionou...”
A FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA SOBRE O RECONHECIMENTO E A CANONIZAÇÃO DAQUELES QUE NOS PRECEDERAM NA FÉ (Conf.Tiago 5,10-11)
Por fim, a própria Escritura dá testemunho de que Abraão foi considerado justo pelos apóstolos (cf. Rm 4,3-9; Gl 3,9; Hb 6,15; Tg 2,23). Este reconhecimento de que Abraão estava no céu com Deus é um exemplo de canonização na própria Escritura e já na era apostólica.
Outro exemplo que podemos citar na própria Escritura é a canonização de Estevão. Diz a Escritura que era homem cheio do Espírito Santo (cf. At 6,8). Quando foi martirizado em nome da Fé em Cristo, viu a Glória do Cristo e pediu ao Senhor que recebesse o seu espírito (cf. At 7,55-59). Será que Estevão não foi para o céu? Claro que sim! E foi considerado santo pelo próprio apóstolo Paulo (cf. At 22,20), que assistiu a pregação de Estevão e corroborou com a sua morte.
E o bom ladrão que reconheceu Cristo como seu Salvador e que o próprio Senhor lprometeu levá-lo ao paraíso (Lc 23,43), por acaso não é outro exemplo de canonização feita pela própria Escritura?
Os santos não são o caminho e nem a salvação, mas são placas ao longo da estrada que nos apontam o nosso destino e salvação: Jesus Cristo.
Diante de tudo isto e de todas estas evidências aqui mostradas,só podemos dizer:
“O Pior cego não é aquele que não ver, mas aquele que não quer ver...”
“LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO”
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