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O que significa ser CO-PARTICIPANTES da natureza Divina ? É se tornar igual a Deus em Onisciência, Onipotência e Onipresença ?

Written By Beraká - o blog da família on sábado, 9 de maio de 2015 | 10:07






























“…pelas quais nos têm sido doadas as Suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo.” 2 Pedro 1,4b.






A heresia da livre interpretação protestante leva aos absurdos de vermos falsos pastores a afirmarem:




“Mas nós, agora, temos a natureza de Deus, e isso nos torna participantes de todos os seus atributos...”




 “Deus assumiu a natureza humana para que o homem assuma a natureza divina” e que “Cristo tornou-se o que nós somos para que nós nos tornemos o que Ele é”. 



Se contestados tentam se defender, comentando que se algumas pessoas dizem que eles estão  ensinando que somos deuses, declaram com frases prontas: 



“Isto não é verdade. Eu nunca disse isso. E a Palavra quem o diz”, e, para confirmar, citam a queima roupa o texto de 2 Pedro 1,4.







Ora, sem tirar o texto do contexto para servir de pretexto a herética livre interpretação,nesta passagem, Pedro está apenas falando do caráter ou natureza moral de Deus. Assim, os cristãos, à medida que escapam da corrupção do mundo, passam a demonstrar os atributos comunicáveis de Deus, como descritos nos versículos de cinco a nove do mesmo capítulo. Os atributos incomunicáveis, tais como onipresença, onipotência e onisciência não são elencados nesta lista, portanto, sermos imagem e semelhança de Deus não é ser igual, mas parecido, simples assim.O erro nesse raciocínio encontra-se na definição de “encarnação”. Cristo não foi meramente Deus habitando num ser humano, uma heresia (como o nestorianismo) que a igreja primitiva condenou, pois afirmava que o Verbo, na verdade, não se tornou carne (contrariando a revelação em João 1,14), mas apenas uniu-se a um ser humano. Sem dúvida, o Cristo encarnado foi uma pessoa em quem estavam perfeitamente unidas duas naturezas, a divina e a humana; o cristão é uma pessoa com uma natureza, a humana, em quem uma pessoa separada, Deus, o Espírito Santo (e, através dele, o Pai e o Filho também) habita”.



Quando Jesus falou com Nicodemos acerca da salvação, Ele usou o termo “novo nascimento”. Certamente Jesus estava ensinando que para ir para o Céu é preciso morrer para si mesmo e nascer para Deus. Assim, ao recebermos a salvação já começa em nós este processo do qual Pedro está falando (João 3,3-7). Naqueles exado momento o Senhor vem habitar no coração do “novo-nascido”, através do Espírito Santo (Efésios 1,13), e se inicia nossa santificação, por obra da graça deste mesmo Espírito. Evidentemente, ser um participante da natureza divina não significa tornar-se Deus. Isto é impossível. A criatura não pode ser participante em igualdade da mesma essência da Divindade. No que diz respeito à essência, tem de haver um abismo entre a criatura e a Divindade. O primeiro homem, Adão, foi criado à imagem de Deus; assim também nós, por intermédio da regeneração do Espírito Santo, somos criados, em um sentido divino, à imagem do Altíssimo, tornando-nos participantes da natureza divina. Somos, pela graça, feitos como Deus. "Deus é amor"; "e todo aquele que ama é nascido de Deus" (1 João 4,16, 7).Deus é verdade; tornamo-nos verdade e amamos aquele que é verdade. Deus é bom e nos torna bons por sua graça.




O sangue que corre da cabeça é o mesmo que corre no seu corpo. A vida que se manifesta em Cristo é a mesma que vivifica o seu povo, "porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus" (Colossenses 3,3). E, se isto não é o bastante, estamos casados com Cristo. Ele nos desposou para Si mesmo, em justiça e fidelidade; e aquele que está unido ao Senhor é um com Ele. Que mistério admirável.Perscrutamos este mistério, mas quem pode compreendê-lo? Um com Jesus — tão unidos a Ele, que o galho de uma videira não pode estar mais unido ao seu tronco como nós fazemos parte do Senhor Jesus, nosso Redentor.Enquanto nos regozijamos neste fato, lembremos que todos os co-participantes da natureza divina manifestarão este relacionamento santo e elevado em sua comunhão com os outros. Por meio do falar e do comportamento deles, ficará evidente que escaparam da corrupção das paixões que há no mundo (conf.2 Pedro 1,4).




Encerramos esta formação com três declarações verdadeiras e fundamentais de esclarecimento humano:



1. Há um só Deus verdadeiro (Efésios 4,5).



2. Você não é Ele em essência e jamais o será (Isaías 45,5-6).



3. Um santo canonizado pela Igreja e que já está junto a Cristo em espírito e em verdade,só opera em nome de Jesus, porque só em Jesus está a fonte da graça e a força de Deus. Os santos não estão em oposição ao Senhor. Ao contrário, colocam em evidência a glória e santidade de Jesus Cristo, cabeça da Igreja e nosso único salvador. Pois foi Jesus mesmo quem afirmou: “Eu garanto a vocês: quem crê em mim, fará as obras que eu faço, e fará maiores do que estas, porque eu vou para o Pai” (João 14,12). Ninguém pode ser santificado, sem entregar sua vida por Jesus e pelos irmãos. Honrar um santo significa reconhecer a força transformadora da Palavra de Deus, que santifica quem a aceita e a coloca em prática.O santo portanto,é para o Cristão um exemplo de quem testemunhou sua fé no seguimento de Jesus. Nós, católicos, temos a alegria de abrir nosso álbum de família – a nossa família na fé – e contemplarmos uma fileira de heróis na fé, os santos, nossos irmãos e amigos, que conseguiram servir a Deus com fidelidade e portanto são testemunhos e modelos a serem imitados no seguimento de Cristo: Pobre, casto e obediente.




"O problema das escrituras para os protestantes não é a revelação de Deus nas escrituras e na tradição dos apóstolos, que é Una,perfeita, verdadeira e sem erros, mas a malfadada LIVRE INTERPRETAÇÃO INDIVIDUAL que é dividida, e cheia de erros, portanto, não verdadeira..." ( Pe. Paulo Ricardo).



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17 de agosto de 2017 às 19:29

Ter pessoas como exemplo é uma coisa, idolatrar aqueles que já morreram e tê-lo com o intermediadores de qualquer situação também é um erro muito grave padre! JESUS É O ÚNICO MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS (isto é a palavra de DEUS - I timoteo 2:5) - Orar a qualquer "santo" é uma afronta e desmerecimento a obra realizada na cruz do calvário!

20 de agosto de 2017 às 22:47

Prezado Protestante com vergonha da própria fé,

Caro protestante anônimo, se você nunca pediu a INTERCESSÃO, ou seja, orações a sua igreja, irmãos, familiares e pastores, e pede tudo DIRETAMENTE a Deus,concordo com você. Do contrário você não passa de um fariseu.

Shalom !!!

18 de julho de 2018 às 19:30

Intercessão de quem já morreu onde está isso na bíblia? Igreja canonizar santo, onde está isso na bíblia ? Mostre as referências caro blogueiro.

1 de junho de 2019 às 20:36

Boa amigo

5 de junho de 2019 às 19:39

Prezados e amados protestantes,

O grande problema do protestantismo com relação a este tema é o mero revanchismo proselitista cheio de ódio a tudo que é Católico, o qual não permite uma análise imparcial e fundamentada do fenômeno, que como muito católicos desinformados, vêm nos Santos e nos processos de Canonização dos mesmos apenas como a instituição a mais de MEROS INTERCESSORES, para se pedirem favores junto a Cristo, e não exemplos de fé no seguimento a Cristo, como modelos a serem imitados, (e não como Aladins e gênios da lâmpada dispostos unicamente a atenderem nossos pedidos), como nos revelam as escrituras:



Hebreus 6,12: “de modo que vocês não se tornem negligentes, mas imitem aqueles que, por meio da fé e da paciência, já receberam a herança prometida.”


Hebreus 13,7: “Lembrem-se dos seus líderes, que transmitiram a palavra de Deus a vocês. Observem bem o resultado da vida que tiveram e imitem a sua fé.”


1 Cor.11,1: “Sede meus imitadores, como também eu sou imitador de Cristo.”


Tiago 5,10-11: “Irmãos, tenham os profetas que falaram em nome do Senhor como exemplo de paciência diante do sofrimento.Como vocês sabem, nós consideramos felizes aqueles que mostraram perseverança. Vocês ouviram falar sobre a perseverança de Jó e viram o fim que o Senhor lhe proporcionou...”

A FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA SOBRE O RECONHECIMENTO E A CANONIZAÇÃO DAQUELES QUE NOS PRECEDERAM NA FÉ (Conf.Tiago 5,10-11)

Por fim, a própria Escritura dá testemunho de que Abraão foi considerado justo pelos apóstolos (cf. Rm 4,3-9; Gl 3,9; Hb 6,15; Tg 2,23). Este reconhecimento de que Abraão estava no céu com Deus é um exemplo de canonização na própria Escritura e já na era apostólica.


Outro exemplo que podemos citar na própria Escritura é a canonização de Estevão. Diz a Escritura que era homem cheio do Espírito Santo (cf. At 6,8). Quando foi martirizado em nome da Fé em Cristo, viu a Glória do Cristo e pediu ao Senhor que recebesse o seu espírito (cf. At 7,55-59). Será que Estevão não foi para o céu? Claro que sim! E foi considerado santo pelo próprio apóstolo Paulo (cf. At 22,20), que assistiu a pregação de Estevão e corroborou com a sua morte.



E o bom ladrão que reconheceu Cristo como seu Salvador e que o próprio Senhor lprometeu levá-lo ao paraíso (Lc 23,43), por acaso não é outro exemplo de canonização feita pela própria Escritura?

Os santos não são o caminho e nem a salvação, mas são placas ao longo da estrada que nos apontam o nosso destino e salvação: Jesus Cristo.


Diante de tudo isto e de todas estas evidências aqui mostradas,só podemos dizer:


“O Pior cego não é aquele que não ver, mas aquele que não quer ver...”



“LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO”

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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