"Abusus non tollit usum" (Cícero) - "O abuso não tolhe o uso". Máxima do livro Topica (Tópicos) do orador Romano Cícero (Marcus Tullio Cicero - 106-43 a.C.) que argumenta: Usus enin, non abusus legatus est - Princípio pelo qual se pode usar uma coisa boa em si, mesmo quando os outros usam delas abusivamente. Ou seja, o direito ao uso não é abolido pelo fato de que alguém tenha abusado desse direito. Não posso, por exemplo, crer que, suprimindo o cargo de prefeito eu vá resolver possível caso de corrupção. O abuso configura-se em quem ocupava fisicamente o cargo, mas hei de manter o cargo para alguém que somente dele faça o correto uso (por que não você?), pois em estados democráticos prefeitos são necessários - de preferência honestos e preparados para o cargo. Em palavras mais simples - não se deve queimar a cama e deixar de dormir, só porque nela se cometeu um adultério, a punição na forma da lei será para os adúlteros e não para a cama, simples assim!
Home »
Liturgia e Arte Sacra
,
Teologia
,
TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO
» O espantoso crescimento do Catolicismo Tradicional surpreende até revista económica inglesa
O espantoso crescimento do Catolicismo Tradicional surpreende até revista económica inglesa
Written By Beraká - o blog da família on domingo, 12 de maio de 2013 | 08:17
No período posterior
ao Concílio Vaticano II, inaugurado em 11 de outubro de 1962, a Igreja Católica
na Grã-Bretanha procurou se modernizar até na liturgia.Mas o resultado, segundo
a conceituada revista econômica “The Economist”, é que os fiéis desertaram das
igrejas.A assistência à Missa
na Inglaterra e em Gales caiu pela metade do 1,8 milhão que compareciam aos
domingos em 1960. Também a média de idade dos frequentadores aumentou de modo
preocupante: de uma média de 37 anos no ano 1980, subiu para 52 anos hoje.Nos Estados Unidos, a
assistência à Missa caiu mais de um terço desde 1960. Menos de 5% dos católicos
franceses assistem regularmente à Missa, e só 15% fazem o mesmo na Itália.Em
sentido contrário, as Missas não modernizadas, em latim e de costas ao povo, conhecem
um boom de participação!A Sociedade pela
Missa em Latim de Inglaterra e Gales (Latin Mass Society of England and Wales),
que nasceu em 1965, tem agora mais de 5.000 membros.
O número de Missas
semanais em latim passou de 26 em 2007 a 157 em 2012: um crescimento de mais de
600%.Nos EUA, passou de 60
em 1991 a 420 em 2012: um aumento de 700%. No Oratório de Brompton, fundado
pelo Cardeal John H. Newman e ponto de referência do tradicionalismo de
Londres, 440 pessoas assistem à Missa em latim aos domingos.
Isto é o dobro do normal da
assistência nas principais igrejas modernizadas. Em Brompton, as mulheres usam
véu e os homens, o tradicional paletó ou terno de tweed.
Mas
os números é o menos importante, observa “The Economist”
As comunidades
tradicionalistas se destacam pela juventude e por sua expansão internacional. O
Catolicismo tradicional está atraindo pessoas que não tinham nascido quando o
Vaticano II pretendia “regiornamento” da Igreja.Além de se expandirem por
países da Commonwealth até à África e à China, os jovens grupos
tradicionalistas britânicos publicam blogs, administram websites e são muito
ativos nas redes sociais.Eles difundem suas
posições até nas dioceses mais progressistas. E não deixam de ser invectivados
pelos velhos progressistas que, na falta de argumentos mais religiosos, os
qualificam de anacrônicos ou afetados.Um grande
desequilíbrio de crescimento vem acontecendo desde 2007, quando S.S. Bento XVI
aprovou formalmente o antigo rito da Missa em Latim.Até aquele momento, o padre que
celebrasse a Missa antiga podia ver cortada sua carreira eclesiástica.
Na Inglaterra, o
rápido aumento dos adeptos da Missa tradicional viu-se ainda reforçado com a
criação, pelo Vaticano, do Ordinariato para acolher grupos de ex-anglicanos que
abandonaram a dita ‘Igreja de Inglaterra’, a qual está levando sua modernização
a ponto de “ordenar” e “sagrar” lésbicas e homossexuais. Sacerdotes
ex-anglicanos “atravessaram o Tibre” às dúzias para se somarem aos católicos
romanos tradicionalistas, conta“The Economist”.Este
retorno ao antigo rito com força está deixando consternados os católicos
“modernistas”, que o baniram no passado. Para o Pe. Timothy
Radcliffe OP, ex-prior dos dominicanos da Grã-Bretanha, o renascimento
tradicionalista é uma reação contra o “liberalismo de moda” em sua geração.Para
ele, não é mais do que um movimento do pêndulo, que ora vai num sentido, ora no
oposto, de modo inevitável. Mas esse argumento não convenceu o jornalista de
“The Economist”.Este concluiu a
reportagem perguntando se todos os escândalos morais no seio da “Igreja progressista
bem como o atual desencanto por esta ala da Igreja, e, em sentido contrário, o
crescimento dos tradicionalistas, não são outros tantos sinais da
infalibilidade de sempre da Igreja em matéria de fé, bem como ,de costumes (
Bons costumes diga-se de passagem).
CONCLUSÃO - EXISTEM ABUSOS NO ATUAL RITO DA MISSA? SIM! MAS "O ABUSO NÃO TOLHE O USO"!
.........................................................
Apostolado Berakash – A serviço da verdade! Se você gosta de nossas publicações e caso queira saber mais sobre determinado tema, tirar dúvidas, ou até mesmo agendar palestras e cursos em sua Igreja, grupo de oração, paróquia, cidade, pastoral, e ou, movimento da Igreja, entre em contato conosco pelo e-mail:
filhodedeusshalom@gmail.com
Marcadores:
Liturgia e Arte Sacra,
Teologia,
TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO
+ Comentário. Deixe o seu! + 1 Comentário. Deixe o seu!
Tem havido muitos movimentos na Igreja esclarecendo que há profundas diferenças entre o catolicismo tradicional e apregoado por ideologistas sacerdotes, em geral aliados a partidos de esquerdas - como da marxista Teologia da Libertação aliada do PT - e às suas ideologias das mais diversas nuances; muitos refletem-no e optam pelo verdadeiro cristianismo, não o do marxismo dissimulado sob forma religiosa para iludir os incautos!
Postar um comentário
Todos os comentários publicados não significam a adesão às ideias nelas contidas por parte deste apostolado, nem a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. Conforme a lei o blog oferece o DIREITO DE RESPOSTA a quem se sentir ofendido(a), desde que a resposta não contenha palavrões e ofensas de cunho pessoal e generalizados. Os comentários serão analisados criteriosamente e poderão ser ignorados e ou, excluídos.