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Sede vós também misericordiosos uns para com os outros, como Vosso Pai Celeste também é misericordioso para Convosco

Written By Beraká - o blog da família on sábado, 12 de janeiro de 2013 | 14:25




PARÁBOLA DA MISERICÓRDIA DIVINA: ( MATEUS 18,21-35).



“Então Pedro se aproximou dele e disse: Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?Respondeu Jesus: Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.Por isso, o Reino dos céus é comparado a um rei que quis ajustar contas com seus servos.Quando começou a ajustá-las, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.Como ele não tinha com que pagar, seu senhor ordenou que fosse vendido, ele, sua mulher, seus filhos e todos os seus bens para pagar a dívida.Este servo, então, prostrou-se por terra diante dele e suplicava-lhe: Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo!Cheio de compaixão, o senhor o deixou ir embora e perdoou-lhe a dívida.Apenas saiu dali, encontrou um de seus companheiros de serviço que lhe devia cem denários. Agarrou-o na garganta e quase o estrangulou, dizendo: Paga o que me deves!O outro caiu-lhe aos pés e pediu-lhe: Dá-me um prazo e eu te pagarei!Mas, sem nada querer ouvir, este homem o fez lançar na prisão, até que tivesse pago sua dívida.Vendo isto, os outros servos, profundamente tristes, vieram contar a seu senhor o que se tinha passado.Então o senhor o chamou e lhe disse: Servo mau, eu te perdoei toda a dívida porque me suplicaste Não devias também tu compadecer-te de teu companheiro de serviço, como eu tive piedade de ti?E o senhor, encolerizado, entregou-o aos algozes, até que pagasse toda a sua dívida.Assim vos tratará meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão, de todo seu coração.”



"Sede portanto misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai , e sereis perdoados; dai, e dar-se-vos-á. Colocar-vos-ão no regaço medida boa, cheia, recalcada e transbordante, porque, com a mesma medida sereis medidos vós também." -LUCAS 6:36-38



«Criai em mim, ó Deus, um coração puro» (Sal 50, 12): pedimos no Salmo Responsorial. Esta súplica manifesta a profundidade com que devemos preparar-nos para celebrar, na próxima semana, o grande mistério da paixão, morte e ressurreição do Senhor. E ajuda-nos também a olhar no íntimo do coração humano, especialmente em momentos feitos de sofrimento, pecados, mas também  de esperança na misericórdia Divina.

O anseio de um coração puro, sincero, humilde, agradável a Deus era já muito sentido por Israel, à medida que ia tomando consciência da persistência do mal e do pecado no seu seio, como um poder praticamente implacável e impossível de superar.

A única possibilidade que lhe restava era confiar na misericórdia de Deus omnipotente e esperar que Ele mudasse a partir de dentro, do coração, uma situação insuportável, obscura e sem futuro.

Assim foi ganhando espaço o recurso à misericórdia infinita do Senhor, que não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva (cf.Ez 33, 11).

Um coração puro, um coração novo, é aquele que se reconhece impotente por si mesmo e se coloca nas mãos de Deus para continuar a esperar nas suas promessas.

Deste modo, o salmista pode convictamente dizer ao Senhor: «Os transviados hão-de voltar para Vós» (Sal 50, 15).

E, mais adiante, dará uma explicação que é ao mesmo tempo uma firme confissão de fé: «Não desprezareis, Senhor, um espírito humilhado e contrito» (Sal 50, 19).



A chave que nos leva a compreender a moralidade cristã é entender que Deus deve ser nosso modelo. Devemos ser misericordiosos porque Deus é misericordioso; e perdoar porque Deus nos perdoa sempre.

Eis por que seremos julgados por Deus, de acordo com a medida com a qual julgamos os outros.

Se não formos misericordiosos como Deus é, em nossas relações com os outros, Deus "agirá conosco do mesmo modo" e nos julgará exatamente da mesma forma, isto é,  sem misericórdia.




Essa é uma doutrina pouco observada.

Temos a nossa justiça distributiva e Jesus nos diz que devemos ser como nosso Pai: sua justiça é conformar-se ao seu coração, ao seu amor.


A medida de nossa ação é também o nosso coração. Conforme nossa medida, nossa fé, nosso amor, seremos gratificados.


“Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis?”

O comportamento do cristão é um passo à frente, em relação às boas maneiras da sociedade pecadora. As pessoas “educadas” retribuem o bem que recebem. O cristão vai além, faz o bem mesmo a quem não lhe fez o bem ou só fez o mal. É justamente aí, nesta diferença, que está o testemunho cristão.


Na oração de S. Francisco, nós pedimos isso: “Onde houver ódio, que eu leve o amor, onde houver ofensa, que eu leve o perdão... Pois é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna.”


No Pai Nosso, nós pedimos a Deus:

“Perdoai-nos como nós perdoamos”. Se prestarmos atenção a este pedido no Pai Nosso estamos condicionando o perdão do Pai ao nosso perdão em primeiro lugar aos que nos ofenderam.


Não procures distinguir o homem digno do que não o é. Que a teus olhos todos os homens sejam iguais para os amares e os servires da mesma forma. Poderás assim levá-los a todos ao bem. Não partilhou o Senhor a mesa dos publicanos e das mulheres de má vida, sem afastar de Si os indignos?

Do mesmo modo, concederás tu benefícios iguais e honras iguais ao infiel, ao assassino, tanto mais que também ele é teu irmão, pois participa da única natureza humana. Aqui está, meu filho, um mandamento que te dou: que a misericórdia pese sempre mais na tua balança, até ao momento em que sentires em ti a misericórdia que Deus tem para com o Mundo.


Quando percebe o homem que atingiu a pureza do coração?

Quando considerar que todos os homens são bons, e nem um lhe apareça impuro e maculado. Então, em verdade ele é puro de coração (Mt 5, 8)


O que é esta pureza?

Em poucas palavras, é a misericórdia do coração para com o universo inteiro. E o que é a misericórdia do coração? É a chama que o inflama por toda a criação, pelos homens, pelos pássaros, pelos animais, pelos demónios, por todo o ser criado.

Quando o homem pensa neles, quando os olha, sente os olhos encherem-se das lágrimas de uma profunda, uma intensa piedade que lhe aperta o coração, e que o torna incapaz de ouvir, de ver, de tolerar o erro ou a aflição, mesmo ínfimos, sofridos pelas criaturas.


É por isso que, numa oração acompanhada por lágrimas, devemos sempre pedir tanto pelos seres desprovidos de fala como pelos inimigos da verdade, como ainda pelos que a maltratam, para que sejam salvos e purificados.

No coração do homem nasce uma compaixão imensa e sem limites, à imagem de Deus. 

Reflexão extraída de: Santo Isaac, o Sírio (séc. VII), monge perto de Mossul - Discursos ascéticos, 1.ª série, n.º 81

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Anônimo
19 de janeiro de 2013 às 20:05

Um coração puro, um coração novo, é aquele que se reconhece impotente por si mesmo e se coloca nas mãos de Deus para continuar a esperar nas suas promessas. Te amo Painho do céu!!

Anônimo
19 de janeiro de 2013 às 20:14

E não tenha dúvidas que este painho te ama muitooo !!!

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CIDADÃO DO MUNDO, NORDESTINO COM ORGULHO, Brazil
Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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