Diante do número cada
vez maior dos templos espíritas e de adeptos do Espiritismo e da Umbanda, somos
cada vez mais indagados sobre uma questão fundamental: Quem tem razão? O médium, que
fala de suas experiências sobre reencarnação e espíritos de mortos, ou o
cristão, que acredita na esperança de ser ressuscitado revelada nas escrituras
Sagradas e na Tradição Cristã bimilenar ?É o que busca
responder este artigo:A doutrina da
reencarnação foi introduzida no ocidente através de organizações ocultistas
como a Sociedade Teosófica e a Ordem Rosacruz, além de várias outras de menor
relevância, como o kardecismo, originário da França.A Bíblia não trata
explicitamente desta questão. As escrituras porém afirmam que no fim dos
tempos, todos os homens serão julgados e que existirão apenas dois vereditos
possíveis neste julgamento: a segunda morte, ou seja, o inferno, e a
ressurreição para uma vida eterna. (João 5:28-29)
Afirma ainda que cada
pessoa morre apenas uma vez, e logo após vem o juizo (Hebreus 9:27).Entretanto, muitos
reencarnacionistas argumentam que este verso não nega a reencarnação do
espírito, apenas constata a ordem natural da morte, que ocorre uma única vez
durante a vida de uma pessoa.Segundo o ocultismo,
o homem é dotado de duas dimensões essenciais: a personalidade, ou dimensão
inferior, que desaparece após a morte física do indivíduo, e a individualidade,
ou dimensão superior, que é o espírito imortal, que reencarna a cada existência.Os reencarnacionistas
citam passagens bíblicas como o célebre diálogo entre Jesus e Nicodemos, como
comprobatórias da existência da reencarnação.O cristianismo porém não
reconhece esta interpretação para João 3:3, que se refere na verdade ao renascimento
dos salvos em Cristo e à obra regeneradora do Espírito Santo em suas vidas.DETALHE: Jesus jamais ensinou a
doutrina da reencarnação, mas a ressurreição (Mateus 22:23-32).Entre os judeus,
podemos perceber que haviam aqueles que não criam na ressurrreição do corpo,
conforme Salmos 88, Jó 7:9, embora Deus já houvesse anunciado a Ezequiel
(37:12-14), a Isaías (26:19) e a Daniel (12:2)
que ressuscitaria os mortos.No tempo de Jesus, também os
saduceus não criam na ressurreição. Quando arguído por Nicodemos sobre o
“nascer de novo”, Jesus respondeu claramente que e que “se alguém não nascer da
água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus” (João 3:5) e que “o que é
nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é espírito” (João 3:6).
Jesus portanto não ensinou de forma alguma que para entrar no reino de Deus é
necessário re-encarnar, ou seja renascer na carne.Ao contrário, Ele
ensina que é necessário um renascimento espiritual, através da “água e do
Espírito”. Este renascimento espiritual, ensinam as escrituras, jamais pode ser
alcançado pelo esforço próprio do homem, mas apenas pela graça de Deus,
mediante a fé em Cristo.Os
reencarnacionistas têm citado também
indevidamente outros textos bíblicos, como os que envolvem as figuras de João
Batista e Elias (Malaquias 4.5; Mateus
11.14; 17.10-13 e Lucas 1.15-17), como prova de que a reencarnação faz parte
das doutrinas cristãs.Quando Jesus afirmou
que “Elias já veio” (Mateus 17.12) e que “ele é o Elias que havia de vir”
(Mateus 11.14), estava dizendo que Elias não ressuscitara como todos esperavam
(mesmo porque não morrera, mas fora transladado ao céu), mas que João Batista
desempenhara o papel de precursor do Messias, com a mesma coragem, virtude e
espírito de Elias.Isto é uma
confirmação do testemunho do evangelista, em Lucas 1:17, e tem um sentido
semelhante ao de 2 Reis 2:15: “O espírito de Elias repousa sobre Eliseu”. Esta declaração foi proferida pouco tempo
depois de Elias ter sido arrebatado ao céu num redemoinho (v.11).
O
próprio João Batista negou ser ele a reencarnação do profeta Elias!
“Perguntaram-lhe
[a João Batista]: Então quem és? És tu Elias? Ele disse: Não sou! És tu o profeta? Não! Disseram-lhe pois: Quem és? para que demos resposta àqueles que nos
enviaram; que dizes de ti mesmo? Eu sou a voz do que clama no deserto.
Endireitai o caminho do Senhor.” (João 1.21-23).
Outra
alegação infundada dos defensores da doutrina da reencarnação, é que ela sempre fez parte da crença cristã, desde
os seus primórdios, e que foi posteriormente suprimida pela Igreja Católica!
1)-Contrariamente ao que muitos reencarnacionistas afirmam, o V Concílio Ecumênico
de Constantinopla II, de 553, jamais debateu a doutrina da reencarnação!
2)- Não há em nenhuma
de suas atas referência a esta doutrina. Deve ser ressaltado também que nenhum
dos demais concílios doutrinários da Igreja Católica sequer registraram
qualquer condenação sobre a doutrina da reencarnação, simplesmente porque ela
nunca foi ponto de fé dos cristãos!
3)- O que ocorreu em
Constantinopla com relação a este assunto, é que, por volta de 543, foi
promulgado um édito, por Justiniano, condenando dez princípios da doutrina de
Orígenes, inclusive o da preexistência da alma. Justiniano decretou um “anátema
para Orígenes... e para todos os que assim pensarem” (“The Anathematisms of the
Emperor Justinian against Origen” em Nicene and Post-Nicene Fathers 2ª série).
O édito, assinado por todos os bispos, foi simplesmente ratificado pelo
concílio de Constantinopla, em 553 e depois aprovado pelo papa Virgílio. O fato
de haver sido tratado como matéria secundária neste concílio, denota a
importância também secundária deste assunto para a própria Igreja.
4)- Orígenes, um dos
chamados Pais da Igreja, é apontado como um dos defensores da doutrina
reencarnacionista, conforme escreveu em seus De Principiis: “cada alma... vem a
este mundo fortificada pelas fraquezas ou vitórias da vida anterior. Seu lugar
neste mundo, como um vaso escolhido para honrar ou desonrar, é determinado
pelos seus méritos ou deméritos. Seu trabalho neste mundo determina a sua vida
num mundo futuro”. Entretanto, é
necessário notar que Orígenes foi grandemente influenciado por uma corrente
doutrinária originária dos filósofos neoplatônicos e do gnosticismo pagão. Esta
corrente procurou fundir os ensinamentos cristãos com a sua doutrina, criando o
que muitos chamam de cristianismo esotérico ou gnosticismo cristão. Esta corrente
entretanto era minoritária, e jamais representou a doutrina dominante no
cristianismo primitivo. Muitos judeus místicos também acreditavam na doutrina
da reencarnação, daí a pergunta feita a João Batista: “És tu Elias?”. Do mesmo
modo entretanto, esta corrente era também minoritária dentro do judaísmo e não
representava a ortodoxia da religião judaica.
5)- O próprio
Orígenes nega posteriormente a idéia da reencarnação, quando discutiu com a
igreja se João Batista era ou não Elias que voltara:“Aqui não me parece que por
Elias se expressa a alma, ou cairei no dogma da transmigração, que é contrário
à Igreja de Deus, que não foi transmitido pelos apóstolos nem é encontrado nas
Escrituras”. Orígenes rejeita
a reencarnação porque ela conflita com a idéia cristã do julgamento final.“Como poderia haver um fim”,
pergunta ele, “se as almas estão continuamente cometendo atos que as obrigarão
a retornar à terra para redimi-los?”Ele conclui que o
anúncio de um Juízo Final existente nas Escrituras, deve portanto “abolir a doutrina da transmigração”.
(Commentary on Matthew 13.1, em The Ante-Nicene Fathers )
Por
séculos a fé de milhões de cristãos se baseou apenas na ressurreição dando suas vidas por esta fé! e não na doutrina relaxada da reencarnação!
Todos os documentos
antigos de escritores cristãos antes desse concílio mencionam como base de sua
fé certeza da ressurreição. Esses mesmos escritores rechaçaram fortemente a
idéia da reencarnação, doutrina que é simplesmente alheia à fé cristã, originária
de filosofias pagãs egípcias, babilônicas e hindus.Existe entretanto um conflito
essencial entre as doutrinas orientais e ocidentais quanto à reencarnação.
Enquanto aquelas afirmam que a individualidade é impermanente, sendo absorvida
pelo Eu Superior, as doutrinas espíritas afirmam que a individualidade é
preservada e permanece ao longo de múltiplas vidas.A Bíblia afirma
claramente que:“Vem a hora em que todos os que
estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão:os que tiverem feito o bem, para
a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição
do juízo.” (João 5:28:29).A ressurreição dos
mortos é uma verdade bíblica e segundo ela, todos aqueles corpos, ressuscitarão
um dia na forma de forma gloriosa, como o Cristo Ressuscitado, o primogênito da
Criação e como Maria, que já gozam desta prerrogativa.Este corpo físico não
é, como muitos supõem, feito da mesma matéria carnal que um dia existiu no
mundo, mas de uma matéria mais sutil,
incorruptível e imortal,ou seja, de forma gloriosa, conforme demonstra
Jesus ressuscitado e conforme ensina o apóstolo Paulo.(1 Coríntios 13:53-54)
O
QUE DIZ A falsa DOUTRINA RE-ENCARNACIONISTA?
O problema das
doutrinas reencarnacionistas é que elas incorrem em um equívoco conceitual
básico, ao confundir evolução e iluminação espiritual com salvação. Segundo estas
doutrinas, o indivíduo se liberta do ciclo das múltiplas vidas unicamente por
seu próprio esforço, através de disciplinas espirituais diversas. Entretanto, ainda que
tal evolução existisse, ela não poderia garantir a salvação espiritual, no
sentido de restabelecimento da comunhão original do homem com Deus.O espírito pode
evoluir espiritualmente, mas jamais poderá por seu próprio esforço se unir a
Deus, se não for pela vontade de Deus, pois Ele conhece seus verdadeiros filhos
e a eles elegeu, desde o princípio dos tempos para a salvação.O erro fatal das doutrinas
reencarnacionistas é que, embora reconheçam a queda espiritual do homem e a
separação entre o homem e Deus que ocorreu em decorrência dela, rejeitam a
noção de pecado.
Rejeitam também o
fato de que por causa do pecado, todos os homens estavam condenados à morte,
não fosse o sacrifício vicário de Jesus, ao derramar seu sangue justificador
perante Deus, por todos os homens.A salvação é em
essência uma prerrogativa concedida pela Graça e pelo amor de Deus aos homens.
Enganam-se portanto aqueles que julgam que o caminho do conhecimento e da
disciplina espiritual, que conduz aos mais elevados estados de consciência
possíveis ao homem, é o mesmo que conduz à sua salvação espiritual.O resultado da
realização espiritual, buscada através das doutrinas orientais, é na verdade um
estado altamente sofisticado da consciência, sintetizado no conceito do Eu
Superior, no qual o indivíduo tem uma sensação temporária de absoluta comunhão
com o todo.Este entretanto não é o
verdadeiro caminho da salvação! E ao invés de aproximar o seu seguidor de Deus,
o afasta ainda mais de sua comunhão, pois gera uma orgulhosa indepedência,
voltando à mesma tentação inicial do Gênesis:
“Sereis como Deus...”
São
portanto caminhos bastante diversos:
1)- A salvação é
concedida aos que trilham o caminho inverso, ou seja, o da contrição, o da
humildade intelectual e o da plena rendição à vontade de Deus.
2)- Alcançam a
salvação não aqueles que julgam poderem salvar a si mesmos, mas aqueles que se
colocam nas mãos amorosas e poderosas de Deus para serem espiritualmente
justificados, regenerados e santificados pelo poder do seu Espírito!
3)- Isto não
significa entretanto que o indivíduo não tem nenhuma participação na conquista
de sua salvação, pois os que são salvos em Cristo recebem por ele um dom, o do
renascimento pela água e pelo Espírito,
e são transformados, por esse dom, em novas criaturas.
4)- A sua
santificação porém não é uma decorrência natural deste renascimento, mas deve
ser buscada a cada dia, através da obediência à vontade de Deus. Se antes esta
obediência era impossível à carne, agora ela é possível pois habita naquele que
é salvo o Espírito Santo de Deus.
5)- É unicamente
através da ação deste Espírito de Deus que o indivíduo pode vencer a corrupção
e as deficiências de sua própria natureza e ser santificado.O contrário é mero
Pelagianismo.
6)- Além disso,
embora as Escrituras ensinem este paradoxo, não são apenas nossas boas obras
que nos salvam, mas a graça de Deus, através da fé; por outro lado também
ensina que esta mesma graça nos dignifica e nos constrange a fazer as boas
obras, para as quais fomos salvos. Como a árvore se conhece por seus frutos,
estas obras são portanto a única evidência exterior de salvação espiritual. Nem
todos os que produzem boas obras são salvos, mas todo aquele que é salvo produz
bons frutos; “um a cem, outro a sessenta e outro a trinta por um.” (Mateus
13:8)
7)- O espírito do
cristão evolui assim, através da obra santificadora de Deus e cresce em
conhecimento, em santidade, em amor, em justiça e em comunhão com Deus; por
obra e graça do próprio Deus, que a seus amados revela a Verdade e concede a
plenitude do gozo desta comunhão, que flui incessantemente do seu infinito
amor.
8)- A grande
diferença entre a idéia de evolução espiritual das doutrinas reencarnacionistas
e o processo de restauração espiritual pregado pelo cristianismo, é que as
religiões orientais crêem que esta evolução se dá através de um processo
natural operado pelo próprio indivíduo,
enquanto que Cristo ensina que o crescimento espiritual é um processo
totalmente sobrenatural e revolucionário, operado unicamente pelo poder da graças de
Deus.
9)- Para o cristão
entretanto, a discussão sobre reencarnação não tem a importância crucial que
lhe é dada pelas doutrinas espiritualistas, pois uma vez que a Bíblia traz os
ensinamentos essenciais para a redenção espiritual humana e não aborda este
explicitamente o assunto, pode-se concluir que ou se trata de uma falsa
doutrina ou de um conhecimento sem importância para nossa real condição
espiritual.
Os
defensores da doutrina da reencarnação presumem poder julgar a própria justiça
divina e afirmam ser mais justa esta concepção do processo de evolução
espiritual humana, em relação à concepção cristã de que vivemos apenas uma
única vida.Este julgamento porém
se baseia apenas na visão humanista de justiça e não na palavra de Deus.Muitos fatos que nos
parecem injustos e que aparentemente somente poderiam ser explicados pela
doutrina da reencarnação, como a morte de crianças e as deformações biológicas
congênitas, são perfeitamente explicáveis pelo cristianismo.A condição degenerada da
natureza humana, causada pelo pecado, é a única causa destas aberrações e
fatalidades, que surgem da mesma forma como nascem as pessoas de caráter
maléfico e aquelas que não amam a Deus.Deus não é menos
justo por tolerar esta condição da natureza humana pois ofereceu ao homem, desde
o princípio dos tempos, a oportunidade de se regenerar e amou o mundo de tal
maneira a oferecer o seu próprio filho como sacrifício vivo para esta redenção.Jesus afirmou que
chegará o dia, no fim dos tempos, da separação do joio e do trigo, quando então
o mundo será inteiramente restaurado e todo o mal extirpado definitivamente, e
entenderemos tudo que aparentemente parece-nos ilógico.Fundamentar a vida
espiritual na doutrina da reencarnação, cuja origem remonta às antigas
religiões e filosofias que negam a existência de Deus, é para muitos na verdade
uma justificativa para sua acomodação existencial, para a sua indolência
espiritual e moral, bem como para uma recusa tácita em se render perante a
soberania divina e para não lutar por sua santificação.Confiantes em que terão uma
nova chance em uma outra existência, não se dão conta de que está próximo o advento do Senhor
Jesus, e que Ele os encontrará espiritualmente nus e despreparados para o Reino
de Deus.Isto é abusar da misericórdia divina, que perdoou a pecadora pública,
mas disse-lhe em seguida: “Vais e não peques mais...”
Não
há porque confundir as duas doutrinas!
Ressurreição é
doutrina cristã; reencarnação é doutrina espírita. São caminhos que não se
cruzam, mas como que, água e óleo não se juntam e se excluem. A doutrina ou teoria
do Espiritismo está contida no Livro dos Espíritos, escrito pelos “espíritos”,
com 1009 quesitos, e em outros livros de autoria de Allan Kardec. As doutrinas básicas
do Cristianismo estão detalhadas na Bíblia Sagrada, regra de fé e prática dos
cristãos, escrita sob inspiração divina.A Bíblia é a palavra
de Deus. O Cristianismo é único, exclusivo em sua doutrina, e não se confunde com qualquer
outra religião não cristã. Somente os que seguem o caminho e doutrina pregada
por Cristo podem ser considerados cristãos.
Reencarnação:
Reencarnação é a
volta do espírito ao plano material. Quando o homem morre, o corpo desce à
sepultura e o espírito segue para o mundo espiritual. A doutrina da
reencarnação sustenta que o espírito retorna à vida terrena, em novo corpo,
tantas vezes quantas sejam necessárias.O objetivo desse
retorno “é fazê-los chegar à perfeição” e proporcionar um “melhoramento
progressivo da Humanidade” - “As reencarnações sucessivas
são sempre muito numerosas, porque o progresso é quase infinito” (Quesitos 132,
167 e 169 do Livro dos Espíritos).
Ressurreição:
De acordo com o
ensino da Bíblia Sagrada, só há uma separação corpo- e alma-espiritual, pois o
homem só morre uma vez:“E, como aos homens está
ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, assim também Cristo,
oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez,
sem pecado, aos que o esperam para salvação” (Hebreus 9.27-28).Como vimos, o homem
morre,recebe o julgamento imediato apenas na alma espiritual e fica aguardando
julgamento final no corpo e alma.Haverá porém, um dia em que todos serão
julgados definitivamente em corpo e alma após a ressurreição final.O Senhor Jesus
ensinou que o injusto, quando morre, vai para um lugar de tormentos, e o justo,
para um lugar de paz. Tal ensino está na parábola do rico e Lázaro (Lucas
16.19-31).Aqueles que mesmo com
a Salvação garantida, ainda não estão totalmente purificados irão para o
purgatório.
O ensino sobre o purgatório está implícito nas seguintes passagens:
-A purificação é necessária para adentrar ao
céu: Hb 12,14; Ap 21,27.
-Agonia temporária: 1Cor 3,15; Mt 5,25-26.
-Cristo
pregou para seres espirituais: 1Pd 3,19 (Portanto não podiam estar dormindo como
prega a doutrina protestante).
-É um estado intermediário de purificação: Mt
5,26; Lc 12,58-59.
-É uma realidade entre o céu e a terra: Mt
18,23-25; Lc 23,42; 2Cor 5,10; Fl 2,10; Ap 5,2-3.23.
-Graus de expiação dos pecados: Lc 12,47-48.
-Alguns pecados são perdoados e outros não
serão perdoados nem aqui nem no mundo vindouro: Mt 12,32.
-Nada de
impuro pode entrar no céu: Ap 21,27.
-Salvação, mas como pelo fogo: 1Cor 3,15.
O que se pode concluir é que logo
após a morte,de imediato se recebe um julgamento inicial e todos ficam
aguardando seja no céu, inferno, ou purgatório a ressurreição final de julgamento no corpo
para a salvação, ou condenação eterna, já que o purgatório é temporário e para
penas temporais dos que já estão salvos.Ressurreição
significa a vivificação do corpo morto, não importa quanto tempo esteja nesse
estado. Significa o reencontro do espírito com o corpo original:“E, se o Espírito daquele que
dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos
ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais pelo seu
Espírito que em vós habita” (Romanos 8.11).
os Exemplos
na Bíblia Sagrada se contrapõem à doutrina da reencarnação:
Ao ladrão que se
arrependeu, Jesus prometeu: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no
paraíso” (Lucas 23.43).Esse ladrão pela
doutrina espírita tinha motivos de sobra para reencarnar umas mil vezes até se
tornar perfeito. Jesus perdoou seus pecados e lhe garantiu a vida eterna. Moisés e Elias
apareceram na transfiguração de Jesus. Nada indica que tenham retornado à vida
corpórea para serem purificados. Foram reconhecidos pela fisionomia original.A reencarnação é uma crença
feita à medida da nossa inteligência. A ressurreição é a grande surpresa que
Deus faz na história da humanidade. É algo que Deus nos oferece.A reencarnação é uma
crença que tem a sua origem no hinduísmo. Este é uma religião surgida no
Oriente, nas margens do rio Ganges, entre 3000 e 1500 a.C.A reencarnação fundamenta-se
na convicção de que os bons são premiados e os maus são castigados. Os hindus
crêem que as pessoas voltam a nascer, enquanto não alcançarem a perfeição. São
ciclos de vida que se sucedem. Acreditam que as pessoas renascem mais perto ou
mais longe da perfeição. Depende se são premiadas ou castigadas pelo seu
comportamento anterior.Mas a crença na
reencarnação também existe no Ocidente. Nestes últimos tempos tem sido bastante
divulgada por alguns grupos religiosos ou correntes filosóficas. Contudo, estes
grupos põem de lado a noção de prémio e de castigo. Acreditam que a pessoa evolui
sempre no sentido da perfeição.Eles afirmam que a
pessoa, passando por vários ciclos de vida, vai sendo cada vez mais perfeita,
mais feliz. Para esta crença na reencarnação procura-se hoje fundamentação a
partir da ciência.
O
grande paradoxo da Ressurreição Cristã!
A ressurreição é o
acontecimento fundamental da vida de Jesus, juntamente com a sua morte. Quando
os habitantes de Jerusalém viram Jesus morrer na cruz e ser sepultado, pensaram
que tudo tinha terminado. Uns esfregavam as mãos de contentes.Outros
pensavam: Afinal este homem só nos criou ilusões. E cada um começou a
preparar-se para regressar à sua aldeia, à vida habitual. Só que uma notícia os
sobressaltou a todos: As mulheres encontraram o túmulo vazio! Os panos estavam
espalhados no chão! Ainda por cima, nessa altura, eram frequentes os assaltos
aos túmulos! Seria possível? Não bastava ter sido condenado e morto, estando
inocente! Ainda por cima lhe assaltavam o túmulo? Os discípulos estavam
confusos. Sofriam profundamente.E, a partir daqui,
não podemos fazer uma cronologia exata dos acontecimentos. A forma como estão
ordenados os textos dos Evangelhos não nos permite tal organização.Mas sabemos que Pedro
e João correram ao túmulo para ver o que se passava (Jo 20, 1-10). Sabemos que
Madalena ficou lá a chorar. Que Jesus lhe apareceu. E que ela só O reconheceu
quando a chamou pelo nome (Jo 20, 11-18).Sabemos que apareceu
aos discípulos, entrando sem abrir a porta. Deu-lhes a paz e mostrou-lhes que
era o mesmo e não outro: Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo (Lc
24,39).Sabemos que os que
iam a caminho de Emaús caminharam uma tarde inteira a conversar com Ele e só à
mesa O reconheceram (Lc 24, 13-35). Etc.Sabemos o que aconteceu antes e
depois da ressurreição. Mas não temos nenhum relato da ressurreição. Não, não
temos! O Novo Testamento afirma que Jesus ressuscitou; mas não diz como, porque
ninguém viu.Algo de
extraordinário aconteceu para a vida
daqueles homens e mulheres dar uma volta de 180° de forma radical e decisiva.A ressurreição de
Jesus é a vitória definitiva sobre a morte e sobre o mal. Jesus ressuscitado
está acima do sofrimento e da morte (Rom 6, 9). E quem une a sua vida a Jesus
vence o sofrimento e a morte.Reencarnação e
ressurreição são dois caminhos para responder à mesma pergunta. Mas não têm o
mesmo valor!A reencarnação é uma
crença feita à medida da nossa inteligência. Todos achamos que é normal irmos
progredindo na perfeição pelagiana. E desejamos mesmo esse progresso.A ressurreição é a
grande surpresa que Deus faz na história da humanidade. É algo que Deus nos
oferece. É Deus que vem ao nosso encontro.É o caminho que Deus
nos indica. Por isso foge aos nossos esquemas racionais.É difícil acreditar
na ressurreição. Mesmo para os discípulos o foi!No entanto, a
ressurreição é um Caminho de Vida, enquanto a reencarnação não passa de uma
invencionice humana pseudômona, atribuída a revelações de espíritos que nos
conduz ao relaxamento moral, e ao perigoso risco da auto e suficiente salvação
sem necessidade da graça de Deus, sempre adiando para depois a nossa conversão,
pois com efeito, se sabemos que temos só uma vida e que,
ao fim dela, seremos julgados por Deus, procuramos converter-nos antes da morte
suplicando a graça de Deus.Pelo contrário, se imaginamos que teremos milhares de vidas e
reencarnações, então não nos veríamos impelidos à conversão imediata. Como um
aluno que tivesse a possibilidade de fazer milhares de provas de recuperação,
para ser promovido, pouco se importaria em perder uma prova, pois poderia
facilmente recuperar essa perda em provas futuras.Portanto, a reencarnação impele mais à imoralidade do que à virtude,e o
resultado está ai em nossa sociedade depravada e voltando à barbárie.
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APOSTOLADO BERAKASH: Como você pode ver, ao contrário de outros meios midiáticos, decidimos por manter a nossa página livre de anúncios, porque geralmente, estes querem determinar os conteúdos a serem publicados. Infelizmente, os algoritmos definem quem vai ler o quê. Não buscamos aplausos, queremos é que nossos leitores estejam bem informados, vendo sempre os TRÊS LADOS da moeda para emitir seu juízo. Acreditamos que cada um de nós no Brasil, e nos demais países que nos leem, merece o acesso a conteúdo verdadeiro e com profundidade. É o que praticamos desde o início deste blog a mais de 20 anos atrás. Isso nos dá essa credibilidade que orgulhosamente a preservamos, inclusive nestes tempos tumultuados, de narrativas polarizadas e de muita Fake News. O apoio e a propaganda de vocês nossos leitores é o que garante nossa linha de conduta. Sempre nos preocupamos com as questões de direito autoral e de dar o crédito a quem lhe é devido. Se por acaso alguém se sentir ferido(a) em seus direitos autorais quanto a textos completos, ou parciais, publicados ou traduzidos aqui (já que não consegui identificar e contatar alguns autores(as), embora tenha tentado), por favor, não hesite em nos escrever para que possamos fazer o devido registro de seus créditos, sejam de textos, fontes, ou imagens. Para alguns, erros de ortografia e de digitação valem mais que o conteúdo, e já invalida “todes” o texto? A falta de um “a”, de alguma vírgula, ou alguns trocadilhos, já são suficientes para não se ater a essência do conteúdo? Esclareço que levo mais tempo para escrever, ou repostar um conteúdo do que corrigi-lo, em virtude do tempo e falta de assessoria para isto. A maioria aqui de nossos(as) leitores(as) preferem focar no conteúdo e não na superficialidade da forma (não quero com isto menosprezar as regras gramaticais, mas aqui, não é o essencial). Agradeço as correções pontuais, não aquelas genéricas, tipo: “seu texto está cheio de erros de português” - Nas próximas pontuem esses erros (se puderem e souberem) para que eu faça as devidas correções. Semanalmente faço postagens sobre os mais diversos assuntos: política, religião, família, filosofia, sociologia, moral Cristã, etc. Há quem goste e quem não gosta de minhas postagens! Faz parte do processo, pois nem todos pensamos igual. Isso também aconteceu com Jesus e com os apóstolos e com a maioria daqueles(as) que assim se expõem. Jesus não disse que só devemos pregar o que agrada aos outros, mas o que precisamos para nossa salvação! Paulo disse o mesmo ao jovem bispo Timóteo (2Tm 4,1-4). Padre, seminarista, leigo católico e catequista não devem ter medo de serem contestados! Seja fiel ao Magistério Integral da igreja! Quem disse que seria fácil anunciar Jesus e seus valores? A mera veiculação, ou reprodução de matérias e entrevistas deste blog não significa, necessariamente, adesão às ideias neles contidas. Tal material deve ser considerado à luz do objetivo informativo deste blog. Os comentários devem ser respeitosos e relacionados estritamente ao assunto do post. Toda polêmica desnecessária será prontamente banida. Todos as postagens e comentários são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente, a posição do blog. A edição deste blog se reserva o direito de excluir qualquer artigo ou comentário que julgar oportuno, sem demais explicações. Todo material produzido por este blog é de livre difusão, contanto que se remeta nossa fonte. Não somos bancados por nenhum tipo de recurso ou patrocinadores internos, ou externo ao Brasil. Este blog é independente e representamos uma alternativa concreta de comunicação. Se você gosta de nossas publicações, junte-se a nós com sua propaganda, ou doação, para que possamos crescer e fazer a comunicação dos fatos, doa a quem doer. Entre em contato conosco pelo nosso e-mail abaixo, caso queira colaborar:
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Realmente a questão está lançada:
Quem tem razão? O médium, que fala de suas experiências sobre reencarnação e espíritos de mortos, ou o cristão, que acredita na esperança de ser ressuscitado revelada nas escrituras Sagradas e na Tradição Cristã bimilenar ?
Eu prefiro ficar com a palavra de Deus que nega a re-encarnação, pois está escrito:
“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação” (Hebreus 9.27-28).
Eduarda - Mossoró-RN
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