Mais uma vez o Papa
Bento XVI é atingido por uma injúria na televisão! A BBC de Londres
divulgou, maliciosamente, num programa intitulado “Crimes sexuais e o Vaticano”,
a existência de uma Cartilha do Vaticano com 39 páginas, escrito em 1962, em
latim (“Crimen Sollicitationis”), o qual teria sido distribuído aos bispos
católicos de todo o mundo, e que impunha um pacto de silêncio sobre os crimes
de pedofilia praticados por padres.
A
MENTIRA: "Ratzinger fez cartilha secreta para ocultar crimes
sexuais" - Maria José Margarido
"Um documento secreto do
Vaticano, elaborado pelo então cardeal Joseph Ratzinger, o actual Papa, terá
sido utilizado durante 20 anos para instruir os bispos católicos sobre a melhor
forma de ocultar e evitar acusações judiciais em caso de crimes sexuais contra
crianças. Segundo a BBC, que divulgou a existência desta cartilha num
programa televisivo intitulado Crimes sexuais e o Vaticano, o documento de 39
páginas, escrito em latim em 1962 e distribuído pelos bispos católicos de todo
o mundo, impõe um pacto de silêncio entre a vítima menor, o padre que é acusado
do crime e quaisquer testemunhas ou pessoas a par do ocorrido. Quem quebrasse
esse pacto seria excomungado pela Igreja Católica. Crimen Sollicitationis terá
sido mantido no segredo da hierarquia católica durante todos estes anos,
marcado como altamente confidencial. Fornece elementos detalhados, segundo a
BBC, sobre como proceder em caso de "crime de solicitação de atos
obscenos, por palavra ou gestos, no quadro da confissão" - mas também
sempre que se verifique "qualquer ato obsceno externo (...) com crianças
de ambos os sexos". Os críticos garantem que o documento servia apenas
para evitar a eficácia de qualquer acusação judicial por crimes sexuais - e
também para silenciar as vítimas"
A
VERDADE
Segundo a agência
britânica, este documento secreto teria sido elaborado pelo então cardeal
Joseph Ratzinger, o Papa Bento XVI, (o que é mentira!), e foi utilizado durante
20 anos para instruir os bispos católicos sobre a melhor forma de ocultar e evitar
acusações judiciais em caso de crimes sexuais contra crianças. A BBC noticiou que o
documento fornece elementos detalhados sobre como proceder em caso de
"crime de solicitação de atos obscenos, por palavra ou gestos, no quadro
da confissão" - mas também sempre que se verifique "qualquer ato
obsceno externo (...) com crianças de ambos os sexos". O Cardeal Primaz da Inglaterra e País de Gales,
Comac Murphy-O'Connor, reagiu acusando a reportagem da BBC de ser
"falaciosa" e esclareceu que o documento não se refere
a eventuais atos de pedofilia por parte dos padres, mas apenas ao "uso
impróprio do confessionário". O Arcebispo de
Birmingham, Vincent Nichols, que se pronunciou
em nome do prelado da Inglaterra e do País de Gales, disse que esse
aspecto da reportagem do programa “Panorama” é
"completamente falso".Disse ainda que: “A BBC
deformou dois documentos do Vaticano e utilizou-os de forma enganadora,
ligando-os ao horror do abuso de crianças à figura do Papa".
Na verdade, o
documento citado já foi objeto de discussão pública em 2003, quando da crise
dos casos de abusos sexuais nos EUA e não é “secreto” há muito tempo!
“Crimen
Solliciatonis” é da responsabilidade do Cardeal Alfredo Ottaviani. O então Cardeal Ratzinger só
foi nomeado prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé no final de 1981 –
quase 20 anos depois deste documento ser escrito.O Arcebispo espanhol
Julian Herranz, presidente do “Conselho Pontifício para a Interpretação dos
Textos Legislativos”, confirmou já em 2003 que um documento do Vaticano, datado
de 1962, recomendava que se guardasse segredo sobre casos de padres pedófilos.Mas, segundo esse mesmo
Arcebispo, estes termos referiam-se exclusivamente ao contexto da confissão
sacramental e não aos trâmites normais dos processos judiciais.Alguns advogados
norte-americanos mostraram o texto de 1962 por ocasião do processo contra os
padres acusados de pedofilia, nos EUA.
Em 2001, por
determinação do Papa João Paulo II, o Vaticano emitiu normas específicas e
rígidas sobre esta matéria, exigindo ser informado de qualquer caso de abuso
sexual.
O documento "Crimen
Solliciatonis” já tinha sido automaticamente substituído pelo atual Código de
Direito Canônico (promulgado aos 25 de janeiro de 1983).João Paulo II
reorganizou toda esta matéria e este documento ["Crimen
Sollicitationis"], de 16 de março de 1962, deixou de ser válido em 1983.
Portanto, o Papa Bento XVI nada tem a ver com este documento. Mais uma vez a Igreja e o Papa
são atingidos de maneira inescrupulosa pela mídia, desejosa de provocar
escândalos e sucesso fácil. Mas a mentira sempre será vencida pela verdade; é
uma questão de tempo.
Felipe Aquino
Papa
não ocultou caso de pedofilia, garante Vaticano!
O subdirector do
gabinete de imprensa do Vaticano, Ciro Benedettini, negou hoje que o Papa Bento
XVI, enquanto cardeal Joseph Ratzinger, tenha ocultado o caso de um padre
acusado de pedofilia na Califórnia.Segundo cartas
trocadas entre o Vaticano e a diocese californiana de Oakland, reveladas
sexta-feira, o cardeal Ratzinger atrasou, nos anos 80, o afastamento de um
padre acusado de pedofilia, mostrando-se preocupado com o "bem da Igreja
universal". "O então cardeal Ratzinger
não ocultou o caso, mas, como se deduz claramente da carta, sublinhou a
necessidade de estudar o caso com a maior atenção", assegurou Benedettini,
em declarações divulgadas hoje pelo jornal italiano Corriere della Será. "Deve ser
lembrado que a suspensão do cargo era então da competência do bispo local e não
da Congregação da Doutrina da Fé (de que Ratzinger era responsável antes de se
tornar Papa em 2005)", disse ainda o subdirector do gabinete de imprensa
do Vaticano, Ciro Benedettini, O padre Kiesle foi
afastado em 1987.
Fonte: Jornal de
Notícias.pt
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