Não podemos querer tapar o sol
com a peneira, a violência está ao nosso redor, e não adianta nos enclausurar em
condomínios, com cercas elétricas, câmeras, sistemas de seguranças, nos armar, andar com carros
blindados,pagar milicianos para proteger bairros, etc. Estamos expostos a ela constantemente. E ai? O que fazer ?...”
Que conjuntos de medidas podem surtir efeitos a
curto médio e longo prazo?
1)- MEDIDAS COM RETORNO SOMENTE A LONGO PRAZO: Investir nas
crianças, adolescentes e jovens, pois esta faixa etária da sociedade, quando na
ociosidade, fica entregue à própria sorte, podendo tornar-se um potencial
marginal no futuro, por ver no crime, o único meio de ascensão social aos bens
de consumo. Investir na Educação de qualidade, principalmente com escola
integral, até a conclusão do segundo grau. Reforma jurídica e carcerária, com o
aumento das prisões agrícolas e ressocializantes, ao invés da preocupação de
construir apenas penitenciárias de segurança Máxima, e mais presídios Brasil
afora, optando e priorizando construir mais escolas com tempo integral.
2)-MEDIDAS COM RETORNO A MÉDIO PRAZO: Repressão ao Crime
organizado, com o aumento e qualificação do policiamento, combate a impunidade
no fiel cumprimento da lei,que leve os marginais a concluírem que o crime não
compensa, oferecendo alternativas ao Jovem ocioso para que não enverede pelo
mundo das drogas. Ressocialização da População carcerária: O preso hoje sai
pior do que quando entrou na prisão. Investir na Mulher Mãe, pois estas sempre
são abandonadas pelos maridos com os filhos, e ficam à mercê da própria sorte,
com filhos expostos ao tráfico pela ociosidade, pondo a si própria, filhos e
demais familiares a situações de risco Social.
1)- A CURTO PRAZO: Aparelhamento policial, tecnologia,
unificação das polícias Civil e militar, com sistema unificado e informatizado
de segurança pública. Combate sistemático e sem tréguas ao crime organizado,
instalação de bloqueadores de celulares em todas as penitenciárias do Brasil.
Dar proteção jurídica, social e psicológica ao policial para que o mesmo possa
exercer sua função de forma plena na defesa dos cidadãos e de sua própria
família. O policial está acuado e sendo executado. Tirando o argumento
religioso da caridade, pois nem todas as pessoas são religiosas, ou crê em
Deus, portanto, não são obrigadas a aderirem ao argumento religioso da
caridade.Fora isto,as pessoas só possuem duas maneiras de lidar umas com as
outras: Ou pela via da razão, ou pela via da força. Se você quer que eu faça
algo para você, você tem a opção de me convencer através argumentos convincentes
e incontestes, ou me obrigar a me submeter à sua vontade pela força. Todas as
interações humanas recaem em uma dessas duas categorias, sem exceções. Razão ou
força, só isso. Em uma sociedade realmente moral e civilizada, as pessoas
somente interagem por estas DUAS VIAS de persuasão.A força não tem lugar como
método válido de interação social e a única coisa que remove a força da equação
é uma arma de fogo (de uso pessoal), por mais paradoxal que isso possa
parecer.Quando eu porto uma arma, você não pode lidar comigo pela Força. Você
vai precisar usar a Razão para tentar me persuadir, porque eu possuo uma
maneira de anular suas ameaças ou uso da sua Força física pela arma que porto,
e de seu conhecimento.A arma de fogo é o único instrumento que coloca em pé de
igualdade uma mulher de 50 Kg e um assaltante de 105 Kg; um aposentado de 75
anos e um marginal de 19.Quem advoga pelo banimento das armas de fogo opta
automaticamente pelo governo dos fortes e dos em maior número, e isso é o exato
oposto de uma sociedade civilizada. Um marginal, mesmo armado, só consegue ser
bem sucedido em uma sociedade onde o Estado lhe garantiu o monopólio da força
através da certeza da impunidade e da aplicação de penas brandas.Há também o
argumento de que as armas de fogo transformam em letais confrontos, que de
outra maneira apenas resultariam em ferimentos. Esse argumento é falacioso sob
diversos aspectos. É fato que sem armas envolvidas, os confrontos são sempre
vencidos pelos fisicamente superiores, infligindo ferimentos seríssimos sobre
os vencidos.Quem pensa que os punhos, bastões, porretes e pedras não constituem
força letal, estão assistindo muita TV, onde as pessoas são espancadas e sofrem
no máximo um pequeno corte no lábio. Portanto, realmente as armas aumentam a
letalidade dos confrontos, porém, isto doravante vai funcionar em favor do
defensor mais fraco, e não do atacante mais forte. Se ambos estão armados, o
campo está nivelado. Quando eu porto uma arma, eu não o faço
porque estou procurando encrenca, mas por que espero ser deixado em paz, pois é
preferível, tê-la e não precisar usa-la, do que precisar usa-la, e não a ter. A
arma sob minha posse significa que eu não posso ser forçado fisicamente, mas
somente se persuadido de forma racional. Eu não porto arma porque tenho medo,
mas porque ela me permite não ter medo. Ela não limita as ações daqueles que
iriam interagir comigo pela razão, somente daqueles que pretenderiam fazê-lo
pela força. Ela remove a força da equação. E é por isso que portar uma
arma é um ato civilizado. Agora verdade seja dita, se um sujeito que vai para
as ruas ostentando ARMAMENTOS DE GUERRA, ele não é um amigo, e muito menos um
cidadão comum, ele é um GUERRILHEIRO, que está disposto a matar, ou morrer, ele
é portanto, um inimigo que precisa ser alvejado para retirar sua possibilidade
de prejudicar alguém, por quem de direito deve fazer a segurança da sociedade.
Não podemos olhar para isto e achar algo normal (ver sujeitos desfilando com
armas de guerra nas favelas e nas ruas), pois não é. A ação para conter o
aumento da violência, precisa neste caso ser duplamente efetiva como foi no
Aiti: Repressão e trabalho social, sem meios termos para quem usa ARMAS DE
GUERRA. A ordem era eliminar quem estivesse portando este tipo de armamento.E
detalhe: Bala perdida que mata cidadãos inocentes, não é por causa das armas na
mão da polícia, é por causa das armas nas mãos erradas, ou seja, na de
bandidos, que ficam trocando tiro entre eles mesmos, em brigas de facções, e a
esmo para demonstrarem poder, e se sentirem os donos do pedaço, o policial bem
treinado jamais vai atirar em cidadãos, é preciso falar a verdade
desmistificando isto.
CONCLUSÃO:
A verdade é que a
solução para este tão grave problema, virá da colaboração de toda sociedade:
Autoridades, governantes, cidadão comum e das instituições laicas e religiosas,
em um esforço comum, porque juntos, podemos chegar a lugares inimagináveis.
“Cada escola que se
constrói no presente, é um presídio a mais que se fechará no futuro...” (Ex-ministro da
Educação – Cristovam Buarque – Demitido do Governo Lula).
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