-O tradicionalista é uma pessoa que, diante dos necessário AGIORNAMENTOS NA Igreja, por obra e inspiração do Espírito Santo de Deus, como o Vaticano II, ele não aceita e quer voltar a um estilo de igreja engessado e Tridentino. Para voltar a esse ideal, alguns querem voltar ao tempo de Pio XII, outros ao tempo de Pio XI, outros querem voltar ainda mais no tempo, apenas com os documentos da igreja e catecismos desse tempo da igreja, que foi bom, necessário, e que teve seus frutos, pois a igreja e seus membros são filhos também, de cada tempo, e são influenciados pelos Teólogos, lideranças, santos, erros, e acertos de condutas, de cada tempo. Mas, mesmo se eles são inspirados por princípios, eles não vêem o quadro da IGREJA UNIVERSAL por inteiro (coisa cabe ao papa e seus auxiliares: os bispos e cardeais, e não a simples leigos condicionados pela suas convicções pessoais, por mais sinceras que sejam, pois a sinceridade não é o único critério da verdade, haja vista, que uma pessoa pode estar sinceramente equivocada).
-O contra-revolucionário é aquela pessoa que, diante das mudanças necessárias na metodologia evangelizadora, e ritos litúrgicos da Igreja (não seu conteúdo, que é imutável), quer impedir qualquer mudança, ainda que seja claramente necessária (como a bíblia e celebração litúrgica na língua vernácula). Ele vê as mudanças, mesmo que necessárias, como sendo sempre ruim, se recusa a ver algo de bom (conforme 1 Tessalonicenses 5,21), não quer enxergar o conjunto da obra conduzida pelo Espírito Santo. Este movimento é a revolução do Espírito Santo (João 16,13;João 2, 18-20; Mateus 23,13).
Então, o contra-revolucionário é aquela pessoa que acha que existe sempre uma Revolução demoníaca por trás das mudanças atuais na Igreja e quer quer destruí-la, mesmo ciente que as portas do inferno jamais prevalecerão (confr Mateus 16,18). O contra revolucionário quer estabelecer na Igreja e na sociedade civil, exatamente o oposto daquele necessário AGIORNAMENTO inspirado pelo Espírito à igreja através da letra (decretos) do Concílio Vaticano II. É um tipo de tradicionalismo que está sempre na posição militante de contra-ataque contra o "mal" dos infiltrados no Concílio Vaticano II, querendo tomar o lugar de Deus e separar o joio do trigo, indo inclusieve, contra o que o próprio Jesus nos ensinou:
Mateus 13,24-30: "Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo; Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se. E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio. E os servos do pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe: Senhor, não semeaste tu, no teu campo, boa semente? Por que tem, então, joio? E ele lhes disse: Um inimigo é quem fez isso! E os servos lhe disseram: Queres pois que vamos arrancá-lo? Ele, porém, lhes disse: Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis também o trigo com ele. Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro."
Fazendo isso, muitas vezes esses ultra conservadores fanáticos, não entram, não se santificam, e nem deixam os outros entrarem para santificarem-se, mas, os afastam da igreja que é mãe e mestra da verdade!
-Mateus 23, 13: "Vocês fecham o Reino dos céus diante dos homens! Vocês mesmos não entram, nem deixam entrar aqueles que gostariam de fazê-lo."
-Mateus 23,4: "Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos outros; mas vós mesmos não suportais"
-Comumente, não de forma absoluta, um conservador é entendido como alguém que quer conservar o que tem de bom por uma questão de hábito e convicções. Assim, diante de um AGIORNAMENTO necessário na Igreja, ele se opõe, porque quebra seus hábitos arraigados e destrói aquilo com o qual se sente à vontade e seguro. Sua oposição, no entanto, muitas vezes (nem sempre), não tem raízes profundas, porque não é apoiada por princípios e convicções bem fundamendas, mas por aquilo que lhe é conveniente. Por essa razão, com o passar do tempo, sem generalizar, alguns, conservadores se deslocam pouco a pouco para posições mais moderadas e menos extremistas. Por exemplo, se no passado ele se opunha a estilos de música e instrumentos musicais populares nas igrejas (confr. Salmo 150), hoje, ele não faz mais disso uma escandalosa tempestade em copo d'agua. Na questão de bater palmas ou não, bem como a comunhão na mão, ele já se mostra mais equilibrado e racional, deixando que o fiel descida em sua sã consciência e convicções (confr.Romanos 14,23). O conservador já não fica criando regras inesxistentes no magistério, ou usando de opiniões pessoais, e ou, de algumas lideranças da igreja, como se fosse o supra sumo do magistério.
CONCLUSÃO
Uma generalizada tendência que existe hoje nos Estados Unidos e alguns lugares do mundo, é que conservadores se tornem tradicionalistas e que os tradicionalistas se tornem contra-revolucionários, o que não é muito bom. Entendemos que o verdadeiro católico, fiel ao sagrado magistério de sempre da Igreja, acredita na natureza humana, em princípios morais sólidos, fundamentados na tradição de nossa civilização, uma ordem moral herdada e testada na história de nossos antepassados e sobre a qual construímos o nosso presente, tendo em vista o futuro. Cremos no valor desta sã tradição e dos bons costumes, e sobre este alicerce firme assentamos nossa opinião política, desejosa sempre da ordem social e do bem comum. Cremos também que apesar das falhas humanas de seus membros, a Moral Católica é o melhor que há para o desenvolvimento das virtudes e para a constituição de uma ordem moral e social justa e correta, objetivando a salvação do homem todo e de todos os homens, para isto o meio por excelência é aquele ordenado por Cristo: Ide e evangelizai (Mateus 16,15).
Sou adepto do Verdadeiro Conservadorismo, este conjunto de bons valores e sentimentos herdados, esta maneira de ver o mundo e compreender a ordem social segundo uma tradição constante e correta de interpretar os acontecimentos à luz da Palavra de Deus e da Sagrada tradição sob o magistério da Igreja. Ora, segundo o grande teórico do Conservadorismo Russell Kirk, no seu Dez Princípios Conservadores, o conservador acredita na natureza humana, em princípios morais sólidos, fundamentados na tradição de nossa civilização, uma ordem moral que herdamos de nossos antepassados e sobre a qual construímos o nosso presente, tendo em vista o futuro, o conservador crê no valor da tradição, dos costumes, e sobre este alicerce firme assenta sua opinião política, desejosa sempre da ordem social e do bem comum.O segundo motivo é que sou católico. E como católico, sou adepto e defensor dos princípios morais fundamentais da minha religião. Creio que a Moral Católica é o melhor que há para o desenvolvimento das virtudes, para uma vida digna e para a constituição de uma ordem moral e social justa e certa. Creio piamente nos preceitos morais da Santa Madre Igreja.
Alguns "Conservadores fanáticos e de pensamento engessado" caem em um erro semelhante aos protestantes!
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