Por *Francisco José Barros de Araújo
Você sabia que a acusação de canibalismo contra os cristãos é tão antiga quanto a própria Igreja?
Muito antes dos protestantes levantarem essa crítica contra os católicos, os pagãos do Império Romano já acusavam os primeiros seguidores de Cristo de praticarem canibalismo. O motivo? Os discípulos afirmavam que “comiam e bebiam o Corpo e o Sangue” de seu Deus. Incapazes de compreender o mistério da fé cristã, os romanos interpretavam de forma materialista o que, para os fiéis, era uma realidade espiritual e sacramental. Curiosamente, ao fazerem essa acusação, os próprios pagãos acabavam testemunhando — ainda que involuntariamente — a fé primitiva na Presença Real de Cristo na Eucaristia. Ou seja, desde os primeiros séculos, os cristãos já acreditavam que, nas espécies do pão e do vinho consagrados, Jesus está verdadeiramente presente, e não apenas de forma simbólica ou figurativa. Essa crença remonta diretamente às palavras de Cristo na Última Ceia, quando Ele instituiu o memorial perpétuo de Sua entrega — a Santa Missa — e declarou com autoridade divina: “Isto é o meu Corpo… isto é o meu Sangue”. No coração desse memorial, encontra-se o mistério da transubstanciação, em que o pão e o vinho deixam de ser simples matéria e tornam-se o próprio Corpo e Sangue do Senhor, sob as aparências sensíveis do alimento. Assim, longe de ser um gesto bárbaro ou irracional, a comunhão eucarística é um ato supremo de união espiritual, em que o cristão se alimenta não de carne humana, mas da vida divina que Cristo comunica aos que creem.
No
entanto, a acusação de canibalismo contra os primeiros cristãos — e, por
consequência, contra os católicos — é completamente infundada e ilegítima!
Trata-se de um equívoco grosseiro que ignora tanto a teologia quanto a natureza espiritual do mistério eucarístico. Quem possui o mínimo de conhecimento sabe que canibalismo consiste no ato de ingerir carne humana, geralmente após a morte de uma pessoa. Esse ato envolve três características fundamentais:
-há a presença de um corpo morto (ou parte dele),
-a carne consumida se diminui à medida que é ingerida,
-e o resultado do consumo é nutrição física, obtida por meio da digestão.
Nada disso ocorre no Santo Sacramento da Eucaristia!
-Primeiramente, Jesus não está morto, mas vivo e glorificado. A Santa Missa não é uma repetição do Calvário, mas a atualização sacramental e incruenta do mesmo sacrifício redentor. Na Eucaristia, o Cordeiro de Deus se oferece de forma viva, eterna e presente.
-Em segundo lugar, a substância de Cristo não diminui quando os fiéis comungam. De modo misterioso e sobrenatural, cada fragmento da hóstia consagrada contém Cristo inteiro — Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Assim, quando um fiel recebe a comunhão, ele não “retira” uma parte de Cristo, mas é plenamente unido a Ele, sem que Sua presença seja fragmentada ou reduzida.
-Em terceiro lugar, o alimento eucarístico não produz nutrição física ordinária, mas sim nutrição espiritual e sobrenatural. Ele fortalece a alma, santifica o coração e renova o espírito do cristão. Embora alguns santos e místicos — como Santa Catarina de Sena ou Santa Juliana de Cornillon — tenham vivido durante longos períodos apenas com a Eucaristia, isso é um fenômeno extraordinário e milagroso, não a regra natural.
Em suma, o canibalismo consiste em consumir a carne de um morto, profanando e degradando um corpo humano. Já na Sagrada Eucaristia, ocorre o oposto: Cristo, vivo e ressuscitado, se entrega livremente por amor, para que ao comungarmos de Seu Corpo e Sangue, não O diminuamos, mas sejamos transformados n’Ele. O fiel não devora o Senhor — é o Senhor quem o diviniza, comunicando-lhe Sua própria vida. Portanto, a comunhão eucarística é o anti-canibalismo por excelência: um mistério de amor, e não de destruição; de comunhão, e não de profanação; de vida eterna, e não de morte.
O sigilo que cercava os encontros dos primeiros cristãos, imposto
pela violenta perseguição do Império Romano, acabou gerando também suspeitas e
ataques morais contra o nascente cristianismo.
Como explica Earle E. Cairns, em O Cristianismo Através dos Séculos (2008, p. 75), “O entendimento equivocado sobre o ‘comer e beber’ os elementos substanciais do corpo e do sangue de Cristo gerou rumores de que os cristãos matavam e comiam crianças em sacrifício ao seu Deus. Além disso, a expressão ‘beijo da paz’ foi logo transformada em acusações de incesto e outras formas de conduta imoral que causavam repugnância à sofisticada mente romana. Pouca diferença fazia se esses boatos eram verdadeiros ou não.”
Essas calúnias e distorções eram frutos da incompreensão — ou mesmo da má-fé — daqueles que não conseguiam (ou não queriam) compreender a natureza espiritual e sacramental da fé cristã. Não é difícil perceber que o mesmo espírito de engano e oposição à verdade continua agindo hoje, inspirado pelo mesmo demônio que, desde o princípio, tenta desacreditar a obra de Cristo e da Sua Igreja. Assim como os romanos confundiam o mistério da Eucaristia com rituais bárbaros, muitos dos inimigos da fé, ainda hoje, reproduzem interpretações maliciosas, estereótipos falsos e ataques infundados contra a doutrina católica. Infelizmente, certos pastores e líderes protestantes — movidos mais pelo zelo proselitista do que pelo amor à verdade — afirmam de maneira tendenciosa que a fé católica na Eucaristia se assemelha ao canibalismo. Nada poderia estar mais distante da realidade. A Igreja Católica ensina com absoluta clareza que, na Eucaristia, o Corpo e o Sangue de Cristo não estão presentes de modo natural, mas sobrenaturalmente, nas aparências do pão e do vinho. Cristo não é comido como carne humana, mas recebido sacramentalmente, em Sua presença real e substancial, que transcende a compreensão e os limites da matéria.
Em outras palavras, embora a presença de Jesus seja verdadeira e real, o modo como O recebemos é espiritual e sacramental, não físico nem canibalístico. Quando o fiel comunga, o processo físico da digestão afeta apenas os acidentes — ou seja, as propriedades sensíveis do pão e do vinho — e não a substância divina do Corpo e do Sangue de Cristo, que estão além do alcance humano. Dessa forma, a comunhão eucarística é um ato de união espiritual, não de destruição material. Como ensina o próprio Jesus: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu nele” (Jo 6,56). O cristão, ao comungar, não profana o Senhor, mas é elevado à intimidade com Ele. Portanto, a acusação de canibalismo — ontem feita pelos pagãos, hoje repetida por alguns anticatólicos — revela não um problema na doutrina católica, mas uma falta de compreensão espiritual e, em muitos casos, má vontade em reconhecer a verdade do mistério eucarístico, que é o coração da fé cristã.
A Presença Real de Cristo na Eucaristia: É Real, porém, não Natural, mas Sobrenatural!
A presença de Cristo na Eucaristia é real, verdadeira e substancial, mas não natural — é sobrenatural. Simples assim!Trata-se de uma realidade mística, física e espiritual ao mesmo tempo, na qual o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade de Nosso Senhor estão substancialmente presentes sob as aparências do pão e do vinho.Não percebemos o sabor de carne ou de sangue, porque as espécies — isto é, os acidentes sensíveis do pão e do vinho — permanecem: textura, cor, gosto, tamanho e peso continuam os mesmos. Contudo, a substância, o que o pão e o vinho são em sua essência, deixa de existir após a consagração, sendo totalmente transformada no Corpo e Sangue de Cristo.
O que são “acidentes”?
Em filosofia aristotélico-tomista, “acidentes” são características não essenciais de algo. Por exemplo, se uma pessoa engorda, muda o cabelo ou altera sua aparência, continua sendo a mesma pessoa — apenas mudou um aspecto acidental. Da mesma forma, na Eucaristia, os acidentes do pão e do vinho permanecem, mas sua essência foi radicalmente transformada: já não são pão e vinho, mas Cristo inteiro — Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Assim, recebemos Jesus na forma de pão e vinho, mas essa forma é apenas acidental. Na essência, é Ele mesmo quem se entrega totalmente a nós (Mt 26,26-28).
Por que a Eucaristia não é canibalismo?
A diferença entre a Sagrada Comunhão e o canibalismo é total e essencial.
-A forma de presença: No canibalismo, come-se carne humana em seu estado natural. Na Eucaristia, recebemos o Corpo de Cristo sob as aparências do pão e do vinho, o que exclui qualquer noção materialista do ato.
-A totalidade da presença: O canibal consome apenas uma parte de um corpo; o cristão comunga Cristo inteiro — Seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade.
-A condição do corpo: O canibalismo envolve a carne de alguém morto ou ferido. Na comunhão, recebemos Cristo vivo, glorioso e ressuscitado, que permanece inviolado e sem sofrer.
Em resumo, o canibal destrói e profana a vida; o fiel que comunga é unido e santificado pela Vida eterna (Jo 6,56).
Transubstanciação: O Mistério da Transformação Essencial
Quando a Igreja ensina que o pão e o vinho são transubstanciados no Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Cristo, afirma que ocorre uma mudança da substância — não dos acidentes.
“Substância” é o que torna algo essencialmente o que é.
Assim, o homem, por exemplo, é essencialmente composto de corpo, alma, inteligência e vontade. Já os acidentes — como cor, peso ou altura — podem mudar sem alterar sua essência.Na Eucaristia, a substância do pão e do vinho é convertida na substância do Corpo e do Sangue de Cristo; os acidentes sensíveis permanecem. Por isso, o ato de comungar não é um ato cru, carnal ou canibalístico, mas espiritual e sacramental.
Santo Ambrósio, ao comentar esse mistério, ensina:
“Estejamos bem persuadidos de que isto não é o que a natureza formou, mas o que a bênção consagrou, e que a força da bênção supera a da natureza, pois pela bênção a própria natureza é mudada. Por acaso a palavra de Cristo, que conseguiu fazer do nada o que não existia, não poderia mudar as coisas existentes naquilo que ainda não eram?”
Assim, a transubstanciação não é mera transformação física (como a água que se tornou vinho em Caná), mas um ato de ocupação divina — como ensina o Papa São Paulo VI: Deus, com Seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade, ocupa as espécies eucarísticas sem alterar seus acidentes sensíveis. Por isso, não adoramos o pão, mas Cristo realmente presente nas espécies consagradas, conforme Sua promessa:
“Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6,53-54).
Seis razões pelas quais a Eucaristia é essencialmente diferente do canibalismo
-Cristo está vivo: O canibal consome um morto; o católico recebe o Cristo vivo e glorioso, que não é diminuído, mas transforma quem O recebe.
-Totalidade da comunhão: No canibalismo, come-se parte da vítima; na Eucaristia, comunga-se Cristo inteiro.
-Natureza dos acidentes: O canibal destrói a carne e o sangue; o fiel consome apenas os acidentes do pão e do vinho, que não ferem Cristo.
-A presença pessoal: O canibalismo se refere apenas à carne; na Eucaristia, recebemos a Pessoa inteira de Jesus Cristo, indivisível de Sua divindade (Jo 6,55).
-Tipo de alimento: O canibalismo dá alimento temporal e perecível; a Eucaristia é alimento eterno, que comunica a própria vida divina (Jo 6,52-55).
-Efeito final: O canibal destrói o que come; na Eucaristia, é o fiel quem é transformado, e Cristo permanece o mesmo — imutável e glorioso.
A Eucaristia, portanto, não é um ato de devorar, mas de amar; não é destruição, mas união; não é símbolo vazio, mas presença viva e transformadora. Cristo não é reduzido ao alimento: Ele é o Alimento da Vida Eterna.
Sempre é necessário ter extrema prudência ao aplicar termos e conceitos humanos a Deus, cuja natureza é infinita, una e indivisível (cf. Dt 6,4). A mente humana, limitada e condicionada ao espaço e ao tempo, corre o risco de antropomorfizar o divino, isto é, atribuir a Deus características próprias das criaturas. Na encarnação do Verbo, por exemplo, não houve qualquer subtração na Trindade: o Filho de Deus assumiu a natureza humana sem deixar de ser plenamente Deus. Por isso, Jesus pôde afirmar: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10,30). Muitos erros doutrinários surgem justamente da interpretação literalista de passagens bíblicas que utilizam linguagem simbólica ou metafórica para expressar realidades espirituais. Os mórmons, por exemplo, ao lerem referências às “mãos”, “olhos” e “costas” de Deus, concluem equivocadamente que o Pai possui corpo físico.
No entanto, o mesmo raciocínio literalista levaria ao absurdo de supor que Deus tem “penas e asas”, como mencionado no Salmo 91 — o que demonstra o perigo de uma hermenêutica ingênua e não contextualizada. De modo semelhante, os críticos que acusam os católicos de canibalismo por acreditarem na presença real de Cristo na Eucaristia incorrem no mesmo erro interpretativo. Assim como os judeus incrédulos do Evangelho de João (6,52) perguntaram: “Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne?”, muitos ainda hoje compreendem as palavras de Jesus de forma puramente carnal, sem perceber o profundo sentido espiritual e sacramental do ensinamento. Na verdade, como o próprio Cristo explicou: “O espírito é que vivifica; a carne de nada serve. As palavras que vos tenho dito são espírito e vida” (Jo 6,63). A Eucaristia é, portanto, um mistério sobrenatural, operado pela ação do Espírito Santo, no qual o pão e o vinho são transubstanciados no Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Cristo. Esse milagre não é uma metáfora, tampouco um ato simbólico de recordação, mas uma realidade espiritual e substancial, que transcende a lógica humana. Acusar os católicos de canibalismo é, portanto, um erro teológico, filosófico e hermenêutico. Trata-se de uma incompreensão da natureza sacramental da fé cristã. O que a Igreja ensina — e o que os santos e doutores confirmam ao longo dos séculos — é que, na Eucaristia, não comemos carne mortal, mas comungamos o Cristo ressuscitado, que se doa inteiramente a nós como alimento de vida eterna. Crer na presença real de Cristo na Eucaristia é reconhecer que Deus pode e quis permanecer conosco sacramentalmente até o fim dos tempos, conforme prometeu:
“Eis que estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28,20). A Eucaristia é, portanto, a maior prova do amor divino, um milagre permanente que torna presente o sacrifício da cruz e antecipa a comunhão eterna com Deus no céu.
Amado(a) irmão(ã) em Jesus Cristo, antes de mais nada, não se sinta ofendido(a)! Nosso objetivo aqui não é atacar pessoas, mas esclarecer enganos e inverdades que, infelizmente, ainda circulam no meio protestante — muitas vezes repetidos sem estudo ou verificação. Somos constantemente caluniados em cultos, acusados de “adorar imagens”, “inventar doutrinas” e “seguir tradições humanas”, quando, na verdade, tudo o que ensinamos tem base bíblica, histórica e teológica sólida. Agora, convenhamos: querer que nós, católicos, adaptemos nossa fé bimilenar às novas doutrinas de alguns grupos recentes é o mesmo que querer atender às reinvindicações mais absurdas de certos movimentos ideológicos — como aquele grupo que, depois de conquistar o direito à união civil, agora quer abolir o Dia dos Pais e das Mães porque o simples fato de existir essas datas “os incomoda”. Ora, a verdade não muda porque alguém se sente desconfortável com ela! A fé católica não é uma loja de conveniência espiritual onde cada um escolhe o que quer crer conforme o humor do dia. A Igreja Católica não precisa se reinventar para agradar sensibilidades modernas ou modismos teológicos — afinal, não fomos nós que nos separamos dela; foram os outros que decidiram criar suas próprias versões da verdade. A autêntica doutrina cristã não é resultado de votação nem de “releitura cultural”, mas é revelação divina transmitida fielmente desde os apóstolos. Nosso compromisso é com a verdade que liberta, não com a opinião que agrada. Por isso, convidamos você a conhecer a Igreja Católica por dentro, e não pelas caricaturas que pintam dela. Leia, estude, investigue as fontes originais, veja o que os Padres da Igreja realmente ensinaram. Só assim você perceberá que nossa luta não é contra pessoas, mas contra os erros que deturpam a fé e confundem as almas. Como ensinava Santo Cipriano de Cartago: “Estar em comunhão com o Papa é estar em comunhão com a Igreja Católica.” (Epist. 55, n.1, Hartel, 614). E como sabiamente observou Dom Fulton J. Sheen: “Há realmente poucas pessoas que odeiem a Igreja Católica, mas há milhões que odeiam o que erroneamente pensam ser a Igreja Católica.”
*Francisco José
Barros de Araújo – Bacharel em Teologia pela Faculdade Católica do RN, conforme
diploma Nº 31.636 do Processo Nº 003/17 - Perfil curricular no
sistema Lattes do CNPq Nº 1912382878452130.
Referências Bibliográficas
-BENTO XVI. Jesus de Nazaré: Do Batismo no Jordão à Transfiguração. São Paulo: Planeta, 2007.
-CAIRNS, Earle E. O Cristianismo através dos séculos. 3. ed. São Paulo: Vida Nova, 2008.
-TOMÁS DE AQUINO, Santo. Suma Teológica. Trad. Alexandre Corrêa. São Paulo: Loyola, 2001.
-JOÃO PAULO II. Ecclesia de Eucharistia. Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, 2003.
-PAULO VI. Mysterium Fidei: Carta Encíclica sobre a Doutrina e o Culto da Sagrada Eucaristia. Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, 1965.
-AGOSTINHO, Santo. Confissões. Trad. J. Oliveira Santos. São Paulo: Paulus, 1997.
-AMBRÓSIO, Santo. De Mysteriis. Trad. H. Rahner. Paris: Sources Chrétiennes, 1991.
-CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. São Paulo: Loyola, 2000.
-HAHN, Scott. O Banquete do Cordeiro: A Missa segundo um convertido. São Paulo: Loyola, 2015.
-RATZINGER, Joseph. Introdução ao Espírito da Liturgia. São Paulo: Loyola, 2001.
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A Paz em
Cristo e o Amor de Maria, a mãe do meu Senhor (Lucas 1,43)



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Mria José - catequista em Aquiraz -CE
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