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Coríntios 3,6-8: "Eu plantei, Apolo regou; mas foi Deus que deu o
crescimento. Portanto, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas
Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um
receberá o seu galardão, segundo o seu trabalho".
O Santo Padre, o Papa Francisco, nomeou Dom
Francisco Sales, até então Bispo da Diocese de Cajazeiras-PB, como o novo Bispo
da Diocese de Santa Luzia de Mossoró-RN. Bendito aquele que vem em nome do Sr!
Seja bem vindo Dom Francisco Sales a terra de Santa Luzia!
*EDITORIAL
"Essa demora, e a revelação do nome do atual bispo Mossoroense, de certa forma, fora do tempo e dos padrões de comunicação tradicionais, chama atenção! Com certeza, muitos nomes sugeridos e convidados ao cargo, não quiseram pisar o já conhecido "solo ideológico" do clero de Mossoró. Hoje, graças a Deus, o cenário está bem diferente de antes! Agora temos mais opções e atuação plural na diocese de Mossoró! O problema e desafio ainda a ser superado, é eleger pensamentos, práxis e opções do passado (como a exclusiva e excludente opção pelo pobre, como se Jesus tivesse morrido na cruz apenas pelo pobre, e não por TODOS PECADORES), a servir de regra para o próximo episcopado. Dom Mariano de forma corajosa e profética, fez o que Dom José foi impedido de fazer por conta de um clero e lideranças com a mentalidade revolucionária da década de 70, que se deixou ser impregnado por uma teologia marxista, materialista, meramente imanente, e extremista, no trato da questão social, que deve ser levada em conta sim, mas de forma evangélica, e não ideológica e partidária, desprezando toda e qualquer forma de Espiritualidade que lembrasse ou restaurasse a DOUTRINA INTEGRAL da Igreja, que contempla as dimensões humana, social, e espiritual. Daí que Movimentos, Novas comunidades, Novas congregações, Mosteiros, etc. - não eram bem aceitos, ou não apoiados em seu pleno desenvolvimento na diocese por muitos anos, isso era comprovado nas reuniões de "pastoral de conjunto" das quais participei e testemunhei inúmeras vezes, esta ANTIPATIA. E ainda hoje, infelizmente, continua uma certa resistência a "certas Espiritualidades". Bom, agora teremos pela primeira vez na história de nossa diocese, um bispo de linha religiosa, um Carmelita com a Espiritualidade oracional e contemplativa dos Carmelitas, esperamos que D. Francisco Sales seja fiel ao carisma de seu fundador e Dr. da Igreja: São João da Cruz, "o santo das noites escuras". Esperamos que D. Francisco Sales volte com a via sacra retirada da catedral, bem como as tradicionais imagens centenárias dos santos e santas laterais, também (retirados com a justificativa de restauração), que fazem parte do patrimônio histórico e arquitetônico da catedral..." (*o autor do texto, é filho da terra e profundo conhecedor da diocese, pediu-me o anonimato e que oremos muito pelo pastoreio de Dom Francisco).
QUEM É DOM Francisco
de Sales Alencar Batista?
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-Francisco
de Sales Alencar Batista - Bispo da Igreja Católica Bispo de Mossoró
-Nascimento: Araripina-PE, 17 de abril de 1968 (55 anos)
-Nacionalidade: brasileiro
-Nomeação episcopal para Mossoró-RN: 18 de novembro de 2023
-Posse solene: 2024
-Predecessor: Dom Mariano Manzana
-Ordenação presbiteral: 29 de novembro de
1995
-Nomeação
episcopal: 8 de junho de 2016
-Ordenação
episcopal: 14 de agosto de 2016
Araripina por Dom Antônio Muniz Fernandes, O.Carm.
-Lema
episcopal: "SICUT QUI MINISTRAT" (Como
aquele que serve).
Dom Francisco de Sales Alencar Batista, O. Carm. (Araripina, 17 de abril de 1968) é um frade carmelita e bispo católico brasileiro. É o oitavo bispo de Cajazeiras, na Paraíba. Foi nomeado bispo em 8 de junho de 2016, pelo Papa Francisco, enquanto exercia a função de secretário-geral da Ordem dos Frades Carmelitas, em Roma. Sua escolha aconteceu depois que o bispo-emérito Dom José González Alonso pediu sua renúncia ao Papa Francisco, conforme normas do Código de Direito Canônico, pois havia completado 75 anos. Em 16 de setembro de 2015 o Papa acolheu e anunciou a sua renúncia, deixando assim a Diocese de Cajazeiras vacante. Em 8 de junho de 2016, foi nomeado pelo Papa Francisco bispo diocesano de Cajazeiras, o 8º na história da Diocese. Em 18 de novembro de 2023, foi nomeado pelo Papa Francisco bispo dioceesano de Mossoró. Ele fez a profissão religiosa na Ordem dos Freis Carmelitas aos 24 de janeiro de 1988 e foi ordenado sacerdote em 29 de novembro de 1995. Completou seus estudos de Filosofia no Instituto Salesiano de Filosofia (Insaf), em Olinda, e as de teologia na The Milltown of Theology and Philosophyde, Dublin, Irlanda. Em seguida, ele obteve uma licenciatura em teologia espiritual no Pontifício Instituto de Espiritualidade Teresianum de Roma. Durante o seu ministério sacerdotal exerceu os seguintes cargos:
-Formador dos estudantes de filosofia;
-Reitor da Basílica do Carmo, em Recife;
-Pároco; Conselheiro e Prior Provincial da Província Carmelita de Pernambuco;
-Vice-Prior da Comunidade do Colégio Internacional “Sant’Alberto” em Roma.
-Atualmente estava como Secretário-Geral
da sua ordem, em Roma.
CARTA DE
DOM FRANCISCO DE SALES ALENCAR BATISTA, O. CARM. À DIOCESE DE SANTA LUZIA DE
MOSSORÓ
Caríssimos irmãos e irmãs. Com o coração carregado de sentimentos contrastantes ao abraçar a nova missão que me foi confiada pelo Santo Padre, transferindo-me da Diocese de Cajazeiras para Diocese de Santa Luzia de Mossoró, coloco mais uma vez a minha vida nas mãos de Deus ao acolher este novo chamado. Primeiramente, agradeço ao Senhor por Ele me ter concedido a graça do aprendizado da missão episcopal na Igreja particular de Cajazeiras, à qual sou e serei imensamente devedor. Se algo de mim aqui deixarei, não obstante as minhas fragilidades, como fruto de minha presença e serviço nesta Igreja local, muito mais levarei comigo em experiência, fidelidade provada, amadurecimento na fé e consciência da missão que o Senhor me confiou. Estes frutos, aqui saboreados sob o olhar da Mãe da Piedade, fazem-me viver a minha vocação em atitude de serena disponibilidade e prontidão e me permitem declarar, sem reservas, o meu entranhável amor pela Igreja, de quem sou filho e servidor. Com afeto paterno e pastoral, dirijo-me neste dia ao santo povo de Deus da Diocese de Santa Luzia de Mossoró que, a partir deste momento, acolho no meu coração como a nova porção eleita da Igreja confiada aos meus cuidados pastorais. Com sentimentos de viva caridade, gostaria de abraçar o meu predecessor, Dom Mariano Manzana, como também cada sacerdote, diácono, religioso ou religiosa, seminarista; os cristãos leigos e leigas que se doam na missão evangelizadora; todo fiel batizado que, na simplicidade, busca viver e testemunhar a sua fé; cada instituição da diocese na pessoa de seus gestores e colaboradores; os pobres aos quais pertencem, por bem-aventurança, o Reino; por fim, cada pessoa que busca o Senhor de coração sincero e aqueles que necessitam ser alcançados pela luz redentora de Cristo Jesus. Insiro-me doravante como instrumento, pastor e servidor, nesta grande sinfonia eclesial que é diversa em seus acordes e movimentos, porém cadenciada pelas notas da comunhão, da complementariedade e da unidade, através das quais se manifesta a harmonia e a sinergia do Corpo de Cristo, no mistério de sua beleza única, que pode ser contemplada, tocada e experimentada, de forma singular e plena, na Diocese onde habitamos, vivemos a nossa fé e servimos na missão evangelizadora. A Diocese de Santa Luzia, com a sua geografia humana, cultural, espiritual e pastoral é o lugar que Deus designou para que juntos continuemos a viver a experiência da “Igreja encarnada num espaço concreto, dotada de todos os meios de salvação dados por Cristo, mas com um rosto local” (EG 30). Consciente desta verdade, aproximo-me de vocês, meus caríssimos diocesanos, com os pés descalços, como um peregrino sedento de conhecimento e marcado pelo desejo sincero de encontrar-lhes, para caminharmos juntos. Desejo estar doravante no meio de vocês “como aquele que serve” (Lc 22, 27), disponível, mais uma vez, e com renovado vigor, a doar-me por inteiro ao Senhor e à missão que me foi confiada. Por isso, com profundo respeito e agradecimento acolho a história da Igreja particular de Mossoró e nela me insiro, como um discípulo, um aprendiz em busca, disponível à escuta, ao diálogo, à proximidade com as pessoas, com profunda reverência à memória e ao testemunho daqueles que chegaram antes de mim e consumiram suas vidas, dedicando tempo e paixão à proclamação do Evangelho e à edificação da Igreja. Tenho a convicção de que todos nós somos instrumentos, colaboradores e continuadores de uma obra que não é nossa e que tem o Espírito Santo como seu protagonista. Esta certeza me faz seguro de não estar sozinho na missão que agora abraço, pois os vínculos que nos unem, em razão de nossa comum vocação de batizados e de nossa pertença a um único Corpo, colocam-nos todos, de mãos dadas e em caminho, ativos na construção da comunidade eclesial, a partir do dom que cada um recebeu. Neste tempo no qual somos estimulados a redescobrir a sinodalidade como nota constitutiva da natureza da Igreja, forma e dinamismo de sua presença e missão, insiro-me neste caminho, e com ele comprometido, coloco-me junto à Porção do povo de Deus a mim confiada, para viver a fraternidade evangélica na caridade pastoral, como primeiro servidor da comunhão, consciente de que a Igreja particular é o lugar mais próximo onde a sinodalidade pode ser exercitada como compromisso de todos. Um compromisso que requer atividade, que pressupõe o esforço e o trabalho da vontade, que exige capacidade de sinergia e a sintonia do desejo, para que a sinodalidade seja não uma ideia, mas realidade efetiva e atual na vida de nossa Igreja. Este caminho de conversão pastoral, nós percorremos juntos, tendo como referencial o Concílio Vaticano II, que continua a ser “uma bússola que permite que a nave da Igreja navegue em mar aberto, em meio a tempestades ou na calma, com a certeza de chegar à meta" (Bento XVI). Peço, pois, a oração de todos para que a minha presença entre vocês, como princípio de comunhão e de unidade (cf. LG, 23), seja construída e vivida na simplicidade e na caridade, que não me faltem a compaixão e a compreensão, a firmeza e a confiança no Senhor, a luz da sabedoria e a força para servir como discípulo e pastor. Que o sal tão fecundo nesta terra, e a luz do sol que nela brilha tão intensa, sejam para nós apelo e inspiração no caminho da fidelidade ao Evangelho que juntos iremos percorrer pelo tempo que Deus nos conceder. Confio esta nova estação da minha missão pastoral à proteção da Virgem Mãe da Igreja e à intercessão de Santa Luzia, pedindo ao Senhor que “nos dê a todos a graça da luz”, para caminharmos juntos como filhos e filhas da luz, fiéis em nossa missão, ao encontro da Luz sem ocaso, Jesus Cristo, Senhor nosso! Que Ele nos abençoe neste nosso caminhar, faça-nos contemplar o seu rosto e nos conceda a sua paz.
Dom
Francisco de Sales Alencar Batista, O. Carm. Bispo Eleito de Mossoró
Agradecimento da CNBB a Dom Mariano Manzana
Estimado irmão no episcopado,
Dom Mariano Manzana,
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) manifesta gratidão pelo seu ministério episcopal e, sobretudo, por sua vida doada à Igreja no Brasil nestes quase 19 anos de presença na Igreja Particular de Mossoró, no Rio Grande do Norte. A diocese, da qual agora se torna emérito após anos de pastoreio, expressa o que traduz o seu lema episcopal “Cristo para todos”, uma Igreja missionária e que contou com a reorganização do serviço pastoral com a criação de novas paróquias e inúmeros projetos como as Santas Missões Populares, o Seminário Maior e a Faculdade Diocesana de Mossoró. Que agora, nesta nova fase de seu ministério, o senhor continue servindo com a plena consciência de que a emeritude implica também num momento novo de sua missão para o bem da Igreja.
Rogamos a Deus que lhe cubra de bênçãos.
Em Cristo,
Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Presidente da CNBB
Dom João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo de Goiânia (GO)
Primeiro vice-presidente da CNBB
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
Arcebispo de Olinda e Recife (PE)
Segundo vice-presidente da CNBB
Dom Ricardo Hoepers
Bispo auxiliar de Brasília (DF)
Secretário-geral da CNBB
Fonte: CNBB
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