D. Eduardo Benes: “Não é o padre que vira pedófilo, é o pedófilo que vira padre!"

 

 

 

 

Em maio 2010 A Folha de São Paulo trouxe uma declaração muito feliz e oportuna de D. Eduardo Benes, Arcebispo de Sorocaba: 

“Não é o padre que vira pedófilo, é o pedófilo que vira padre!” 

Eureka ! É exatamente isso que muita gente não consegue (ou não quer?) entender! 

O Problema dos escândalos sexuais na Igreja "não são conseqüências do celibato eclesiástico", ou da exigência da Ordenação Sacerdotal somente a homens. 

A raiz do problema dos escândalos se encontra no fato de que: "esses homens que chegaram ao sacerdócio estão altamente impregnados pela cultura sexual permissiva na sociedade a qual vivemos" -  São os filhos da revolução sexual! Admira-nos no entanto, que os mesmos que tentam romper com as “pesadas cadeias morais que o ocidente católico impôs à sociedade”, são os mesmos que engrossam nossas avenidas públicas com gritos de “viva a diferença!” – mas querem calar as vozes contrárias taxando-as como preconceituosas! Estes também, são os mesmos(as) que rasgam suas vestes, escandalizados(as), diante de qualquer fala ou  comportamento decretado e canonizado por eles. 

Não foi o sacerdócio, nem a moral da Igreja que corrompeu esses homens! definitivamente, não! 

Se estes falsos sacerdotes, depravados e inescrupulosos, fossem coerentes com o o seu chamado e ao a Santa Mãe, a Igreja, lhes ensina, jamais cometeriam (e pasmem, defenderiam) tais atos repugnantes, os quais desencadeiam até a ira de Jesus (cf.Mateus 25,40).  Devemos redobrar, sim, a atenção nos seminários com respeito à seleção e formação dos candidatos às Sagradas Ordens, para que ninguém as receba sem o mínimo de condição exigida pelo Magistério. E lembrar que sacerdócio não é lugar de cura de pedofilia e homossexualidade. Devemos também, redobrar a nossa vigilância pessoal, pois assim já nos relembra o santo africano e Doutor de Hipona: 

“Não há pecado nem crime cometido por outro homem que eu não seja capaz de cometer por razão de minha fragilidade, e se ainda não o cometi, é porque Deus, em sua misericórdia, não o permitiu e me preservou no bem.” (Santo Agostinho, Confissões 2,7).

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