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Pesquisador David Nemer: "os ultraconservadores e Bolsonaristas se dividiram em três subgrupos"

Written By Beraká - o blog da família on terça-feira, 26 de setembro de 2023 | 12:06

 

(foto reprodução)

 



Comentário do Apostolado Berakash: Como já dizia Santo Agostinho: "de um mal aparente, Deus é capaz de tirar um bem permanente" - Isso se comprova com os atos do 8 de janeiro, que foi LITERALMENTE,  um "divisor de águas dentro do "Movimento Conservador" no Brasil, separando os falsos dos verdadeiros, pacíficos, e ordeiros Bolsonaristas.











Pesquisador David Nemer explica que os ultraconservadores e Bolsonaristas se dividiram na Internet em três subgrupos:

 



"Em um deles estão os encapuzados que reivindicaram o ataque ao Porta dos Fundos. Jair Bolsonaro que ao longo deste período, no território virtual do Conservadorismo (o qual abriga também, bolsonaristas), e que foi engrenagem essencial de sua campanha para chegar ao poder, sofreu algumas mudanças e se dividiu..."


 


 


 



A ideologia de "extrema direita" (que não é Bolsonarista), continua lá, intacta, e até mais radical !

 




 


 



Mas, a união conseguida por Bolsonaro naquelas eleições se desfez - Os extremistas estão agora divididos em ao menos três subgrupos, segundo explica David Nemer, especialista em Antropologia da Informática: 

 

 

 

 

1º)-Em um deles, que ele nomeia de insurgentes, estão pessoas com o mesmo perfil dos homens encapuzados que reivindicaram o ataque com coquetel molotov à sede da produtora Porta dos Fundos, na madrugada de 24 de dezembro. Eles se identificam com o integralismo, o movimento fascista que surgiu nos anos 1930 e que, na era da Internet, ganha novo vigor. 

 

 



“Os insurgentes são mais militaristas e acabaram virando oposição, porque acham que Bolsonaro cedeu ao establishment e não é radical o suficiente. Acreditam que a única forma de salvar o país é fazendo uma insurgência armada para fechar o Congresso, o STF, e começar do zero. Eles falam muito de insurgência armada”, explica Nemer, que desde 2018 está presente em grupos de WhatsApp da extrema direita para monitorar seu comportamento. Em vídeo que circula nas redes sociais desde a última quarta-feira, os encapuzados que assumiram o ataque ao Porta dos Fundos dizem ser parte do "Comando de Insurgência Popular Nacional", recorda Nemer. Já a Frente Integralista Brasileira (FIB) soltou uma nota negando qualquer relação com os homens que assumiram o atentado. Ainda que não seja possível dizer que aquelas pessoas específicas formem parte dos grupos de WhatsApp que monitora ou que oficialmente estejam ligados aos integralistas, o pesquisador explica que “o tom nacionalista-cristão e as ideias de atentar contra as instituições” são as mesmas. Ele ainda lembra que o mesmo grupo que diz ter atacado a produtora, também, invadiu a UniRio em 2018 e queimou bandeiras antifascistas, conforme publicou a "Ponte Jornalismo". Esses radicais atuam em fóruns da darkweb, mas também recrutam novas pessoas pelo WhatsApp e pelo Youtube. “Não consegui identificar um só canal no Youtube, porque eles são constantemente banidos ou colocados em quarentena. Então existe uma grande rotatividade”, completa o pesquisador. 

 



 




 

2º)-O "núcleo de propaganda" é outro subgrupo que Nemer identificou após as eleições. Formado por bolsonaristas (pacíficos e ordeiros), que apoiam o presidente incondicionalmente, tornou-se uma espécie de cão de guarda do Governo, atuando de acordo com a agenda política diária. Nas redes, essas pessoas defendem a gestão Bolsonaro em situações delicadas ― por exemplo, em momentos nos quais mede força com o Congresso ― ou quando se vê acuado ― como durante a crise internacional desatada pelos incêndios na Amazônia... (não necessariamente por culpa de Bolsonaro, pois as queimadas são um problema recorrente na Amazônia por vários fatores).

 



 


 




3º)-Por fim, o pesquisador também identificou o subgrupo que ele classifica como "supremacistas sociais", que estão mais ligados aos evangélicos e podem ser tão radicais quanto os insurgentes. “Os supremacistas sociais não estão muito ligados à política do dia a dia, mas eles capitalizam em cima do discurso conservador do presidente e de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Compartilham conteúdos preconceituosos..." explica Nemer. “Afinal, se o filho do presidente usa uma retórica parecida e não acontece nada com ele, então essas pessoas, que estão no anonimato, se sentem mais livres para compartilhar esses conteúdos..." 

 



 

 


 




Por que o bolsonarismo se dividiu em três subgrupos? 

 

 

 

 

O pesquisador aponta para a própria natureza das últimas eleições:

 

 

 


“Bolsonaro abarca várias linhas de pensamento: a liberal na economia, a evangélica, a militar... Essas linhas são conflitantes, não andam de mãos dadas, como pudemos ver durante a briga entre os seguidores de Olavo de Carvalho e os militares, argumenta. Esses grupos estavam todos alinhados numa mensagem de eleger Bolsonaro, mas começaram a entrar em conflito. Umas pessoas queriam mais militarismo, outras queriam mais olavistas, outras mais evangélicos. É um reflexo do que Bolsonaro está fazendo na vida real: se ele demitia um militar, então os militaristas ficavam indignados...prossegue. Assim, as pessoas foram deixando os grupos de WhatsApp montados durante a campanha e criando outros mais de acordo com a linha que eles queriam que o presidente seguisse. Com a eleição de Bolsonaro, muitos desses brasileiros e brasileiras comuns foram deixando os grupos, que acabaram desinflando" - Permaneceram os mais radicais, que se dividiram nos subgrupos explicados acima. 

 

 




 


 

Hoje, Nemer monitora cerca de uma dezena de grupos de WhatsApp e já colheu relatos de pessoas que dizem ter recebido quantias de dinheiro para impulsionar conteúdo falso nas redes: 

 


 



“É uma minoria, uma coisa bem menor do que era antes, mas é uma minoria extrema e radical. Temos que prestar atenção porque esses espaços obscuros, escondidos, promovem uma radicalização. A pessoa passa a não ter mais senso crítico, explica. Essa minoria hoje trabalha a partir da política do medo, tentando criar um passado mítico, que não aconteceu, para motivar as pessoas a saírem para votar ou protestar, segundo explica. A desinformação não quer só puxar uma agenda política. Ela aliena você da verdade e tira todo o seu pensamento crítico”, completa. (Grifo nosso: e isto vale tanto para grupos radicais de direita como da "extrema esquerda" que prega a revolução armada para a implantação da DITADURA DO PROLETARIADO,  a tática do medo e desinformação é a mesma, bem como as consequências).

 

 



 


 

 



Fonte:https://brasil.elpais.com/brasil/2019-12-28/do-bolsonarismo-ao-integralismo-como-a-extrema-direita-se-organiza-na-internet.html











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Anônimo
26 de setembro de 2023 às 14:57

Realmente, esses alertas extremistas vale tanto para grupos radicais de direita como da esquerda, a tática do medo e desinformação é a mesma, bem como as consequências.

Silvano - SP

Anônimo
27 de setembro de 2023 às 13:23

Bom dia, a todos.

Eu tenho uma pergunta sobre um assunto que me intriga às vezes, e que não está relacionado a esse tema em específico mas há alguns pontos em outros blogs seus.

Eu gostaria de saber se vocês tem algum blog que diz se há alguma religião não fundada por humanos, mas sim por Deus. Um tempo atrás uma pessoa deu uma argumentação dizendo que TODAS religiões são criadas por humanos. Vocês tem algum blog a respeito? Se sim poderiam me enviar o link do mesmo? Bom trabalho, e obrigado!

Shalom!!

Anônimo
28 de setembro de 2023 às 08:53



Prezado(a)

Desconhecemos completamente algum blog ou página na internet que se diga “de uma religião fundada diretamente por Deus”. Mas sua pergunta é muito fácil de responder! Primeiramente vamos definir o que significa RELIGIÃO. A palavra religião vem do latim RE-LIGARE, que se significa religar. Ora, só se pode religar aquilo que foi desligado, concorda? As principais grandes religiões do mundo por antiguidade são:


-Judaismo: O Judaísmo tem origem remontada ao ano de 2000 a. C, aproximadamente. Os nomes vinculados a sua fundação pelos judeus são Abraão e Moisés.

-Hinduismo: Tendo sua origem remontada ao ano de 1500 a . C. - a religião hinduísta foi estabelecida pelos invasores arianos da Índia.

-Budismo: O Budismo foi fundado na Índia em aproximadamente 528 a.C. pelo príncipe Sidarta Gotama, o Buda (o Iluminado, cuja existência estendeu-se aproximadamente de 563 a 483 a.C.)

-Cristianismo: nasceu no século I, na região conhecida como Palestina. Criada por Jesus de Nazaré, a doutrina se espalhou ainda no período de expansão do Império Romano.
-Islamismo: Surgiu na Península Arábica, no começo do século VII (d.C.) por meio de Muhammad (conhecido popularmente como Maomé.


Dessas religiões as únicas que claramente se dizem reveladas DIRETAMENTE POR DEUS, são: o Judaísmo, o Cristianismo, e Islamismo, as demais (Hinduísmo e budismo) não trazem essa afirmação em seus escritos antigos e originários.O Cristianismo é mais claro nessa afirmação quando Jesus revela e ordena a sua fundação DIRETAMENTE sobre Pedro, sua Igreja! Vemos isso em Mateus 16,18:

“Simão, doravante sois Petrus, e sobre esta pedra eu CONSTRUIREI a minha igreja”


Shalom !


Everaldo - Colaborador do Apostolado Berakash

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CIDADÃO DO MUNDO, NORDESTINO COM ORGULHO, Brazil
Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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