-O ódio é um sentimento de profunda antipatia, desgosto, aversão, raiva, rancor profundo, horror, inimizade, ou repulsa emotiva e irracional, contra uma pessoa ou grupo, acompanhado do desejo de evitar, limitar, destruir, ou escorraçar da face da terra. Tanto quanto o amor, o ódio nasce de representações e desejos conscientes e inconscientes.
-A indignação é uma manifestação de "descontentamento", com racionalidade, seguida de palavras ou atitudes que evidenciam o grau do descontentamento e a necessidade de mudanças para o bem de todos, e não apenas para uma parcela da sociedade.
ATENÇÃO! Indignação não é ódio!
Por carlosgazeta@hsjonline.com
É no confronto que as ideias se burilam e a verdade sobressai acima do lixo. Calar a voz do adversário é sempre um truque sujo, e no mais das vezes ineficaz no médio e longo prazo. O discurso politicamente correto descobriu um raciocínio falacioso que, na estrita medida do seu controle da mídia, pode censurar previamente qualquer manifestação conservadora.
O mecanismo é o seguinte: lança-se uma campanha dizendo que o mar é gasoso e o céu é líquido, homens são mulheres se assim o quiserem, maconha é remédio, o absurdo que for. Vende-se em seguida esta campanha como sendo em prol de supostos direitos de alguém. Assim, o racismo evidente das cotas universitárias torna-se “proteção do negro”; o ataque à honradez feminina cometido por “marchas das vadias” e demais ocasiões de depreciação pública da dignidade feminina torna-se, de alguma maneira mágica, na cabecinha de quem as inventa, uma maneira de, paradoxalmente, aumentar esta mesma dignidade, e por aí vai.
Devemos ser capazes de
defender de forma racional e convincente, aquilo que temos por caro e para o bem de todos!
Num salto lógico ainda
mais arriscado, verdadeiro twist carpado da argumentação, presume-se então que
qualquer reação de indignação em função dos absurdos pregados – normalmente
coisas inauditas um ou dois anos antes – é movida por ódio àquele que estaria
supostamente sendo protegido. Desta forma, o cavalheirismo básico de oferecer
um casaco para cobrir uma moça que protesta seminua torna-se machismo, um ato
de ódio contra a mulher e contra a dignidade feminina. A indignação com a
assunção que justifica as cotas universitárias, de que a inteligência é
inversamente proporcional à melanina, torna-se, num verdadeiro golpe de judô
contra as evidências e a lógica, uma forma de racismo, e dos piores: um racismo
movido por ódio a outra “raça”.
Assim ficam todos
pisando em ovos, com medo de ofender e ser acusado de “discurso de ódio”,
discurso este que – próximo passo – mereceria censura prévia, e não teria
direito de expressão. E isto em uma sociedade que lutou para se livrar da
censura dos governos militares, em uma sociedade em que vicejam discursos
verdadeiramente de ódio, como os apelos à luta e o já ultrapassado "ódio de classes" pregados e motivados por partidos de "extrema-esquerda".
É no confronto que as ideias se burilam e a verdade sobressai acima do lixo. Calar a voz do adversário é sempre um truque sujo, e no mais das vezes ineficaz no médio e longo prazo. Ao contrário, devemos ser capazes de defender aquilo que temos por caro, assim como devem poder defender suas ideias os que querem modificar radicalmente a sociedade.
Mas, para que isso seja possível, é necessário que haja debate, que nenhuma ideia seja considerada “discurso de ódio” por razões transversas.
Mesmo o discurso de ódio verdadeiro acaba por se mostrar tão imbecil que
ninguém com QI normal o adota. O racismo real é apanágio de boçais.
Precisamos de mais luz nos debates políticos, não de indignações seletivas, ódio do bem, e censura liminar"
Fonte:https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/colunistas/carlos-ramalhete/indignacao-nao-e-odio-1q2uvdhjwmgirpwv63wribhrb/
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