Professor acha que ensinar
Educação Financeira nas escolas é um erro!
“O erro de achar que a educação
financeira é uma ciência exata e não humana!”
Um novo debate relacionado à educação financeira vem tomando as redes sociais com a afirmação de que alguns professores são contra o ensino de educação financeira nas escolas. Essa questão foi reportada recentemente no blog da Patrícia Lages, no site LifeStyle do R7, no qual a blogueira afirma que:
“Essa contrariedade ao tema se dá ao fato
de os professores acharem que essa é uma forma de introduzir crianças e jovens
ao capitalismo nas escolas.”
Assim,
no papel de um dos precursores da implementação desses conteúdos nas salas de
aulas do ensino básico e tendo estudos e análises aprofundados sobre o tema,
além de ser o 1° PhD na matéria, acho fundamental me posicionar sobre essa
afirmação. O intuito aqui é de esclarecer que existe um
entendimento equivocado nessa posição, mas que isso nasce meramente da
ausência de conhecimento sobre o tema. Como professores, somos conhecedores de
nossas áreas de atuação, contudo, sobre aquilo que não aprendemos, podemos até
dizer que somos desconhecedores sobre o assunto. Nos
últimos 12 anos, nas milhares de escolas e colégios nos quais implantamos a
educação financeira, o desafio sempre foi de educar em primeiro lugar os
professores para ministrarem essas aulas. Outra importante parceira da
educação financeira são as famílias. Em um processo complexo de implementação
da educação financeira todos se tornam detentores desse saber. São verdadeiras
transformações de vida!
Existe um
velho ditado que diz: “só podemos ensinar aquilo
que aprendemos e praticamos”!
Assim é
a ciência da Educação Financeira. É importante também registrar – contrapondo a
referida professora do início do texto – que a Educação
Financeira é uma ciência humana, que trabalha o comportamento e os hábitos das
pessoas e de suas famílias! Ao longo da história não tivemos qualquer
ensinamento de como lidar com o recurso “dinheiro”. Muitos ainda
entendem – e acredito ser o caso dessa professora – que essa ciência é exata e
que tem seu foco nos números, cálculos e até planilhas.Reforço
que é preciso respeitar as opiniões de cada um, em especial as dos nossos
professores, mas é importante também ampliar o campo de conhecimento, assim,
gostaria de todos os professores a conhecerem e aprenderem os ensinamentos da
educação financeira que são comprovados cientificamente. Tenho certeza
que as opiniões mudarão.
Ao
ler a matéria constatei: a professora diz que educação financeira promove
o capitalismo! (VEJA O VÍDEO ABAIXO)
É
preciso entender tamanha ausência de conhecimento. Estamos
sim num país capitalista, consumista e de milhões de endividados e
inadimplentes; as pesquisas apontam constante crescimento desses
índices.
Pergunto: “será que nossos
professores estão preparados para mudar esses indicadores” e ajudar novas
gerações?
A
resposta é: somente com a disciplina educação
financeira adentrando nas grades curriculares é que conseguiremos mudar o rumo
dessa história! É preciso incentivar a formação de cidadãos poupadores e
sustentáveis financeiramente e para isso os principais agentes transformadores
são nossas crianças. Elas aprendendo e praticando esses
ensinamentos formarão famílias fortes e saudáveis financeiramente, capazes
de transformar a realidade atual. Assim, afirmo
que o posicionamento contra a educação financeira é um equívoco, sendo que essa
tem que ser praticada por todos nós, em todas as fases de nossas vidas e tem
relação principal com uma questão que vai muito além de
questões ideológicas: ela proporciona a tão necessária sustentabilidade financeira!
Com os ensinamentos de forma estruturada e com a metodologia apropriada
da educação financeira se estabelece uma sociedade mais consciente e coerente,
entendendo o processo de consumo e combatendo juntamente pontos como os
excessos e desperdícios. Esse é o caminho para uma
sociedade melhor e mais justa!Pesquisa que realizamos recentemente em
conjunto com a Unicamp comprova o seu poder. Os
resultados mostram que 100% das crianças e jovens que recebem educação financeira
na escola, participam das discussões relacionadas às finanças da família em
casa e 71% dos alunos que têm aulas sobre o tema nas escolas ajudam os pais a
fazerem compras conscientes. A pesquisa foi realizada com 750
pais/responsáveis de cinco capitais brasileiras: Recife, São Paulo, Rio de
Janeiro, Goiânia e Vitória.Assim, diante de um debate sobre esse tema, é
importante que os profissionais da Educação Financeira se posicionem, mostrando
que a educação financeira é diferente das finanças pessoais; que ela é um
agente de transformação, não estando diretamente ligada à matemática ou aos
números, mas sim a comportamento e hábitos. Para consolidar essas minhas
palavras, ressalto uma frase que mostra sua necessidade do tema e que questiono
desde o lançamento do meu best seller Terapia Financeira:“Se a partir de hoje você não mais recebesse seu ganho
mensal, por quanto tempo você conseguiria manter seu atual padrão de vida?”Esta
pergunta está em pleno alinhamento com o desequilíbrio de nossas famílias, em
especial em momentos como este.Na pandemia vimos
dezenas de milhões de famílias, inclusive nossos professores, que não tiveram
reservas financeiras, nem mesmo para se manterem por alguns poucos meses.Com
isso quero registrar que hoje a educação financeira é, sim, uma atividade
essencial à prosperidade e à saúde financeira de nossas famílias no Brasil e no
mundo!
Por: PhD Reinaldo Domingos - Presidente da
Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira-ABEFIN
Fonte:https://www.dsop.com.br/professor-acha-que-ensinar-educacao-financeira-nas-escolas-e-um-erro/
Educação financeira nas
escolas: por que é importante?
Por: YURI MARQUES - GESTÃO E FINANÇAS
A
educação financeira nas escolas é um tema que vem ganhando espaço nos últimos
tempos. Exemplo disso é que o MEC (Ministério da
Educação), em parceria com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) criou o
Programa de Educação Financeira nas Escolas. Tal programa tem o objetivo de
oferecer aos professores cursos gratuitos de educação financeira para que depois
seja aplicado aos alunos. Engana-se, porém, quem pensa que o assunto é recente.
Em 2010 foi criada a Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF)
que também surgiu para levar a temática para as escolas. Contudo, vivemos em um país onde falar sobre dinheiro é um
tabu e onde, em 2020, segundo dados do Serasa, 61,4 milhões de
brasileiros estavam com o nome sujo ou com dívidas atrasadas. Por isso, surge a
necessidade de trabalhar a educação financeira nas escolas com o intuito de
conscientizar, desde cedo, os jovens. Com essas aulas, as crianças e
adolescentes saberão sobre orçamento, poupança, previdência social,
investimentos entre outros temas.
A obrigatoriedade da educação
financeira nas escolas:
A Base
Nacional Comum Curricular (BNCC), em 2019, estabeleceu novas diretrizes para a
educação. Ela viu a necessidade de atualizar o ensino
para educação infantil nas escolas particulares e públicas de todo o país.Desse
modo, uma das atualizações de aprendizagem vistas como essenciais foi a
educação financeira. Em outras palavras, ensinar sobre
finanças tornou-se obrigatório para crianças do ensino fundamental e médio. É
nesse sentido que diversas escolas estão começando a introduzir em suas
disciplinas conceitos básicos sobre economia e finanças.
Porém, são diversas as
dificuldades que as instituições podem enfrentar, como:
• Falta de preparo de profissionais;
• Criação de materiais didáticos;
• Tempo para preparo das aulas.
A importância da educação
financeira nas escolas
Ensinar
sobre educação financeira é importante para que os estudantes percebam que eles
podem possuir uma vida melhor. Dessa forma, ensinar sobre a gestão de recursos,
planejamento financeiro e outros temas são necessários de abordam na sala de
aula.Além disso, a importância da educação financeira
nas escolas tem efeito positivo também na situação econômica do país. Isso
se dá porque é uma estratégia que pode ajudar na redução do número de pessoas
que devem para o governo, ou seja, de pessoas inadimplentes.
As novidades sobre a temática
Recentemente,
o Banco Central anunciou o seu programa Aprenda Valor que visa ensinar sobre a
educação financeira nas escolas públicas. Dessa forma, a ideia é fazer com que
o aluno lide melhor com dinheiro. O projeto se baseia
na indicação da BNCC de abordar o conteúdo de forma transversal. Ou seja, ele
deve ser abordado em diferentes matérias curriculares e ao longo do
conteúdo previsto, por exemplo:
•Abordar em matemática os conceitos
econômicos de forma contextualizada que faça sentido para o aluno;
•Na matéria de filosofia abordar questões
éticas sobre o dinheiro;
•Em língua portuguesa e interpretação
trazer conceitos e análise de dados;
•Apresentar a relação de fatores sociais e
econômicos na grade de Geografia.
Vale
ressaltar que o projeto está em fase de testes e logo deve ser implementado em
todo o país.
O Programa Nacional de
Educação Financeira nas Escolas
Como já
mencionado, o Ministério da Educação (MEC) e a Comissão de Valores Mobiliários
(CVM) fizeram uma parceria e lançaram o Programa Nacional de Educação
Financeira nas Escolas. Esse projeto foi criado com o
intuito de incentivar o tema da educação financeira nos jovens do pais.Para
isso, ele tem o intuito de capacitar, em 3 anos, mais de 500 mil professores. Dessa
forma, eles conseguirão atingir em torno de 25 milhões de estudantes da
educação básica. Tal capacitação será feita através de cursos em uma plataforma
online para que os professores trabalhem os temas nas salas de aula.
Confira o vídeo abaixo para saber mais sobre o impacto que a
educação financeira pode causar na vida dos brasileiros?
https://www.youtube.com/watch?v=EclfirCPPN4
Educar
jovens sobre finanças é transformá-los em cidadãos conscientes! Além disso, aprendendo sobre o assunto, eles conseguirão
mudar a relação com dinheiro, conseguindo tomar escolhas mais assertivas. Outro
ponto importante é que esse aprendizado pode ajudá-los e capacitá-los a
enfrentar problemas sociais e econômicos. Portanto, introduzir a educação
financeira nas escolas é investir na melhoria do futuro socioeconômico do
Brasil.
Fonte:https://www.melhorescola.com.br/blog/educacao-financeira-nas-escolas/
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superficialidade da forma (não quero com isto menosprezar as regras
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as correções pontuais, não aquelas genéricas, tipo: “seu texto está cheio de
erros de português” - Nas próximas pontuem esses erros (se puderem e souberem)
para que eu faça as devidas correções. Semanalmente faço postagens sobre os mais diversos assuntos: política,
religião, família, filosofia, sociologia, moral Cristã, etc. Há quem goste e
quem não gosta de minhas postagens! Faz parte do processo, pois nem todos
pensamos igual. Isso também aconteceu com Jesus e com os apóstolos e com a
maioria daqueles(as) que assim se expõem. Jesus
não disse que só devemos pregar o que agrada aos outros, mas o que precisamos
para nossa salvação! Paulo disse o mesmo ao jovem bispo Timóteo (2Tm
4,1-4). Padre, seminarista, leigo católico e
catequista não devem ter medo de serem contestados! Seja fiel ao Magistério
Integral da igreja! Quem disse que seria fácil anunciar Jesus e seus
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Não entendo como alguém pode ser contra a educação financeira...o brasileiro não sabe lidar com economia, resultado: alto índice de endividamento e inadimplência!
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