SEM FLOREIOS! Os Índios no
Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil
O Site
Mimoso In Foco trouxe nesta edição a aqui reproduzida, uma apresentação de
forma diferenciada do Livro “Guia Politicamente Incorreto da História do
Brasil”, do escritor *Leandro Narloch. Foi retirado do primeiro capítulo
dedicado aos ÍNDIOS os principais assuntos aqui abordados. O livro desmistifica
heróis e conta a nossa história como realmente é! Em 64 páginas relacionadas
somente aos ÍNDIOS, foi feito um resumo onde o escritor nos mostra, através de
fontes bibliográficas, que nem sempre o que é ensinado para os alunos nos
bancos escolares são verdades absolutas!
1)-ÍNDIOS: ALIADOS
DE GUERRA COM OS BRANCOS
“A
colonização foi marcada também por escolhas e preferências dos índios, que os
portugueses, em número muito menor e precisando de segurança para instalar suas
colônias, diversas vezes acataram. Muitos índios foram amigos dos brancos,
aliados em guerras, vizinhos que se misturaram até virar a população brasileira
de hoje”. pág 33.
2)-ÍNDIOS QUERIAM SE
MISTURAR!
“Em
pleno período colonial, muitos índios deviam achar bem chato viver nas tribos
ou nas aldeias dos padres. Queriam mesmo era ficar com
os brancos, misturar-se a eles e desfrutar das novidades que traziam”. pág
33.
3)-EM COMUM ACORDO
COM OS ÍNDIOS NA COLONIZAÇÃO
“Uma
das concepções mais erradas sobre a colonização do Brasil é acreditar que os portugueses
fizeram tudo sozinho! Na verdade, eles precisavam de
índios para arranjar comida entrar no mato à procura de ouro, defender-se das
tribos hostis e até mesmo para estabelecer acampamentos na costa”. pág.
34.
4)- O QUE FAZER PARA
QUE OS ÍNDIOS NÃO SE IRRITASSEM?
“Seu
grupo está entre 20 ou 30 pessoas, eles em milhares,
mesmo com espadas e arcabuzes sua munição é limitada, o carregamento é demorado
e não contém os milhares de flechas que eles possuem. Numa condição
dessas, é provável que você sentisse medo ou que pelo menos preferisse evitar
conflitos. Faria algumas concessões para que aquela multidão de pessoas
estranhas não se irritassem”. pág. 36.
5)-MUITOS SÓ QUERIAM DEVORAR
CARNE HUMANA (IGUARIA MUITO APRECIADA NESSE MEIO)!
“Naquela
época um tupinambá achava um botocudo tão estrangeiro quanto um português! Guerreavam contra um tupiniquim com o mesmo gosto com que devorava um jesuíta”.
pág 37.
6)-POTENCIAL DE GUERRA
“Com a
vinda dos europeus que também gostavam de uma guerra, esse potencial bélico se
multiplicou. Os índios travaram entre si guerras duras
na disputa pela aliança como os recém chegados. Passaram a capturar
muito mais inimigos para trocar por mercadoria”. pág 39.
7)-ÍNDIOS ADOTARAM
SOBRENOMES PORTUGUÊSES!
“Durante
os três primeiros séculos da conquista portuguesa nenhuma
família teve mais poder na vila que deu origem à Niterói, no Rio de Janeiro,
quanto os Souza. O interessante é que esses nobres senhores não eram
descendentes de nenhum poderoso fidalgo português. O
homem que criou a Dinastia dos Souza de Niterói chamava se Araribóia.
Era o cacique dos índios temiminos, que ajudaram os portugueses a expulsar os
franceses e tupinambás do Rio de Janeiro. Com a guerra vencida, muitos
temiminós e tupiniquins foram batizados e adotaram um sobrenome português. pág.
42.
8)-O CACIQUE ARARIBÓIA SE
TRANSFORMOU EM MARTIM AFONSO DE SOUZA!
“Araribóia
virou Martim Afonso de Souza e ganhou a sesmaria de
Niterói, onde alojou sua tribo. Menos de cem anos depois, seus descendentes já
não se viam como índios: eram os Souza e faziam parte da sociedade brasileira.
Talvez eles se identifiquem assim até hoje”. pág 42.
9)-GENOCÍDIO? SERÁ? E
OS ÍNDIOS QUE SIMPLESMENTE ABANDONAVAM AS ALDEIAS POR PURA OPÇÃO?
“Muitos
historiadores mostram números desoladores sobre o genocídio que os índios
sofreram depois da conquista portuguesa. Dizem que a
população nativa diminuiu dez, vinte vezes. As tribos passaram mesmo por um
esvaziamento, mas não só por causa de doenças e de ataques. Costuma-se
deixar de fora da conta o índio colonial, aquele que largou a tribo, adotou um
nome português e foi compor a conhecida miscigenação brasileira ao lado de
brancos, negros e mestiços – e cujos filhos pouco tempo depois já não se identificavam
como índios”, pág. 42.
10)- ÍNDIOS FORAM PARA AS
CIDADES E PASMEM! ATÉ CAÇARAM NEGROS FUGITIVOS!
“Por
todo o Brasil, índios foram para as cidades e passaram a trabalhar na
construção de pontes e estradas como marceneiros, carpinteiros, músicos, vendendo
chapéus, plantando hortaliças e cortando árvores – e até caçando negros
fugitivos”. pág 43.
11)- OS ÍNDIOS NA CORRIDA
DO OURO!
“Dos
índios de Minas Gerais descobriram-se documentos do exato momento em que
deixavam as aldeias e entraram para a sociedade mineira”. Há dezenas de
registros da entrada dos índios nas vilas esquecidas com a corrida do ouro do
século XVIII. Muitos nativos se mudaram para vilas por
iniciativa própria, provavelmente porque se sentiam ameaçados por conflitos com
os brancos ou cansados da vida do paleolítico das aldeias. Chegavam às
dezenas, recebiam uma ajuda inicial do governo em iam trabalhar na propriedade
de algum colono”. pág 43.
12)-COMO ACHAM QUE NASCERAM OS
BAIRROS E CIDADES DE HOJE?
“Se
fossem escravizadas pelos fazendeiros, os índios poderiam entrar na justiça e
requerer a liberdade. Frequentemente ganhavam. Em muitos casos, os índios nem
precisaram sair de suas aldeias para entrar na sociedade. Os ocidentais foram
até eles. Na década de 1750, quando os jesuítas foram
expulsos do Brasil, Portugal resolveu transformar as aldeias indígenas em vilas
e freguesias. Com isso, acabou a proibição de brancos nas aldeias.
Nasceram assim muitos bairros e cidades que existem até hoje”. pág 45 e 46.
13)-ÍNDIOS COM VERGONHA
DE DIZER QUE SÃO ÍNDIOS?
“Plantam
mandioca, usam cestas flexíveis e alguns pescam em canoas de tronco escavado. No entanto, como não se consideram os índios, não entram na
conta da população indígena atual. Na Amazônia, quem visita à região se
espanta ao conhecer pessoas com cara de índio, quase vestidas de índio e que ficam contrariadas ao serem chamadas de índio”. pág
46.
14)- A MODERNIDADE
FASCINOU OS ÍNDIOS!
“A
natureza europeia fascinou os índios. A chegada dos
europeus revelou a eles um universo de tecnologias, plantas, animais e modos de
pensar. Até a chegada de franceses, portugueses e holandeses ao Brasil,
os índios não conheciam a domesticação de animais, a escrita, a tecelagem, a
arquitetura em pedra”. pág 48.
15)-A GRANDE VERDADE É
QUE ÍNDIO NÃO ESTÁ “NEM AÍ” PARA ESSE PAPO DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL!
“Antropólogos
e cientistas sociais não cansam de repetir que é preciso valorizar a cultura
indígena. Os índios que encontraram os portugueses no século 16 não estavam nem
aí para isso”, pág 50.
16)- NOVOS MODELOS INCORPORADOS
NAS TRIBOS!
“Os
índios adotaram não só a tecnologia européia. Assim como os portugueses ficaram
encantados com as florestas brasileiras, eles se fascinaram com a natureza que
veio da Europa. Novas plantas e animais domésticos, que
ajudavam na caça e facilitavam o fardo de conseguir comida, foram logo
incorporados pelas tribos. Poucos anos depois, seria difícil imaginar o
Brasil sem essas novas espécies”, pág 51.
17)-SOBRE O MITO DA HARMONIA DO
ÍNDIO COM A NATUREZA...APENAS MITO!
“O mito
do índio como um homem puro em harmonia com a natureza
já caiu faz muito tempo, mas é incrível como ele sempre volta. Em
janeiro de 2009, um texto informativo da Exposição do Museu Histórico Nacional
do Rio de Janeiro, disse que a sociedade indígena era um tipo de organização
que tende a manter o equilíbrio entre as comunidades humanas com o meio
ambiente, mas não é bem assim. Antes de os portugueses
chegarem, os índios já haviam extinguido muitas espécies e feito um belo
estrago nas florestas brasileiras”, pág 54.
18)- A FLORESTA É CONSIDERADA UM "INFERNO
VERDE" POR QUE?
“Os
jesuítas se encantaram com o fato de os nativos não se
preocuparem em acumular riquezas, não serem luxuriosos. Essa característica
também fazia os índios não se preocuparem em deixar riquezas naturais para o
futuro. Apesar de muitos líderes indígenas de hoje afirmar que o homem branco
destruiu a floresta enquanto ele tentava protegê-la, esse discurso
politicamente correto não nasceu com ele. Nasceu com os europeus. Logo
nas primeiras décadas, após a conquista, os portugueses criaram Leis Ambientais
para o território brasileiro, proibindo o corte de árvores frutíferas em
Portugal e colônias. A floresta é a maior inimiga dos
índios e é fácil entender porque. Quem vive num mundo dominado conhece bem o
significado da expressão “inferno verde”, pequenos mosquitos, aranhas, formigas
de todo tipo de artrópodes infernizam quem se atreve a passar a noite na mata. Quando
os portugueses se mostraram interessados em pau brasil os índios derrubaram as
árvores com gosto”, pág 56 e 57.
19)-TABACO: CULPA DOS
ÍNDIOS?
“Séculos
depois com a industrialização do cigarro, o hábito de fumar tabaco, que veio
dos índios, resultaria numa catástrofe com milhões de mortes. A Organização Mundial de Saúde estima que eu fumo vai matar 1
bilhão de pessoas no século 21. Culpa dos índios? Claro que não. Os índios e
seus descendentes não tem nenhuma responsabilidade sobre esse hábito. Na
verdade temos que agradecer a eles por terem nos viciado nesse gosto
maravilhoso que é fumar tabaco e outras ervas. Da mesma
forma que hoje eles (índios) poderiam deixar de culpar os outros por seus
problemas”, pág. 64.
*Leandro Narloch é um jornalista e
escritor brasileiro. Foi repórter da revista Veja e editor das revistas
Aventuras na História e Superinteressante, do Grupo Abril. Durante dois anos (de
Dezembro de 2014 a Novembro de 2016), Narloch manteve a coluna O Caçador de Mitos
no site da revista Veja.Depois disso, foi colunista semanal do jornal Folha de
S.Paulo por mais dois anos, de Dezembro de 2016 a Dezembro de 2018, quando
virou colunista quinzenal da revista digital Crusoé. Ganhou notoriedade em
2009, ao publicar o livro Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil,
desfazendo imagens criadas em torno de personalidades e eventos marcantes da
História do Brasil. O livro foi um best-seller, e em 2017 foi levado à
televisão pelo History. O livro foi sucedido em 2011 pelo Guia Politicamente
Incorreto da América Latina (co-escrito por Duda Teixeira), no qual Leandro faz
a mesma abordagem, mas com personagens e passagens da História da América
Latina em geral. Em agosto de 2013, Leandro lançou o terceiro livro da série,
com o título Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo, que aborda a
história universal. O último livro da série, publicado em 2015, é o Guia
Politicamente Incorreto da Economia Brasileira.
FONTE: Guia Politicamente Incorreto da
História do Brasil
Texto extraído de: mimosoinfoco.com.br
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