“Não se esqueçam de nós” - As benditas almas do
purgatório - Um testemunho impactante!
Nossas orações e sacrifícios
oferecidos por essas almas ajudam-nas muito!
“Alguns anos atrás, eu costumava
entrar em locais católicos à noite para trocar opiniões e compartilhar
histórias edificantes. Uma noite, ocorreu-me sugerir: E se cada um contar uma história de algo que o impactou em sua vida e
que tem a ver com a nossa fé? Todos adoraram a ideia e, um a um,
compartilhamos nossas experiências. A última participante foi uma mulher. Ela
contou a história que você lerá a seguir. Foi tão impressionante que ao longo
dos anos não consegui esquecer e a compartilho sempre que posso: Era um
domingo. Celebraríamos a primeira comunhão da minha filha. Saímos cedo em
família para a igreja. No caminho, enquanto dirigia o carro, por um motivo que
ainda não entendi, lembrei-me das indulgências
que a Igreja concede “em virtude do poder de ligar e desligar que lhe foi
concedido por Jesus Cristo” (Catecismo 1478).Eu sabia que a indulgência é a
remissão diante de Deus da pena temporal pelos pecados cometidos, e pensei: Durante a Primeira
Comunhão, você pode pedir a Indulgência Plenária. Vou oferecê-la à alma que
mais precisa de orações no Purgatório, das quais ninguém se lembra. E então eu
assim o fiz. A cerimônia religiosa terminou e voltamos para casa
felizes. Quando coloquei a chave na fechadura da porta, uma brisa me envolveu e ouvi claramente uma voz suave perto do meu
ouvido, que me dizia: “Obrigado!”
Sabemos da cidade celestial na eternidade, e que ninguém manchado
entrará nela (Apocalipse 21, 27).
O que acontece então se você morrer em pecado venial com a alma manchada,
sem pureza absoluta? Para isto existe o purgatório para aqueles(as) que já
estão com a Salvação garantida após a morte. O Catecismo de nossa Santa Mãe
Igreja nos diz:
“Os
que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não de todo purificados, embora
seguros da sua salvação eterna, sofrem depois da morte uma purificação, a fim
de obterem a santidade necessária para entrar na alegria do céu. A Igreja chama
Purgatório a esta purificação final dos eleitos, que é absolutamente distinta
do castigo dos condenados.” (1030-1031)
A Bíblia Sagrada faz referências claras ao Purgatório, em várias
passagens:
“A obra de cada um aparecerá. O dia (do julgamento) demonstrá-lo-á. Será
descoberto pelo fogo; o fogo provará o que vale o trabalho de cada um. Se a
construção resistir, o construtor receberá a recompensa. Se pegar fogo, arcará
com os danos. Ele será salvo, porém passando de alguma maneira através do fogo.
(1 Coríntios 3, 13-15)
Rezemos e façamos "sacrifícios pelas almas do Purgatório!" Um dia poderemos estar lá e precisar deste auxílio
É sabido o caso de uma
mulher que morreu e foi alcançada pelas orações de um velho devoto que, na cabana
de uma montanha, soube da trágica morte dessa mulher (que morreu sem um
arrependimento perfeito), o velho sentiu compaixão por ela e ofereceu sacrifícios
e suas orações a Deus pela alma daquela pobre morimbunda.Não só nos dias
especiais com a quaresma, finados, todos os santos e sextas feiras, mas
diariamente e sempre que nos lembrarmos, ofereçamos nossas orações, jejum, sacrifícios,
eucaristias e missas em sufrágio destas santas almas em estado de purificação,
enfime, lembre-se de nossas irmãs da Igreja Padecente, que são as Benditas
Almas do Purgatório. Elas aguardam ansiosamente suas orações para que sejam
auxiliadas no pagamento das penas causadas pelos seus pecados, mas que estão em
uma condição que já mais nada podem fazer por si mesmas, e assim se libertarem
de suas justas dívidas, se purificarem e poderem entrar no Céu, onde nada de
impuro pode entrar. É um ato de caridade da Comunhão dos Santos que agrada a
Deus.
O que posso fazer pelas Benditas Almas do
Purgatório para ajudá-las a desfrutar da bem-aventurança eterna?
Há tantas coisas ao
nosso alcance, especialmente durante a Quaresma. Orar por elas é o principal!
1)-Reze o Santo Rosário
pelas almas do Purgatório todos os dias se possível diante do Sacrário, ou
Santíssimo exposto e apresente estas almas.
2)-Ofereça a Santa
Missa e eucaristias por elas.
3)- Ofereça grandes e
pequenos sacrifícios por elas.
Fonte - https://pt.aleteia.org/2020/02/28/nao-se-esquecam-de-nos-as-benditas-almas-do-purgatorio-um-testemunho-impactante/
REVELAÇÕES SOBRE O PURGATÓRIO
Santos(as) e místicos(as) Católicos como Santa Faustina Kowalska, Santa Brígida da Suécia, Santa Catarina de Gênova, São Nicolau de Tolentino, Santa Teresinha do Menino Jesus, Fulla Horak, e os três pastorzinhos de Fátima (Portugal), trouxeram revelações da realidade do Purgatório e do inferno. Com relação ao purgatório é comum entre eles em suas revelações, que existem almas em três condições:
1ª)- Almas que ficarão no Purgatório até a segunda vinda de Cristo (os motivos não são revelados, mas essas almas aceitam santamente essa condição sem murmuração).
2ª)- Almas com grandes dívidas que precisam de nossos sufrágios para cumprirem suas penas devidas a pecados graves e veniais.
3ª)- Almas que já estão com suas penas pagas, mas não se sentem ainda dígnas e suficientemente purificadas para o encontro com Deus. Se em Isaías 6,2 se descreve a visão desse profeta, na qual ele viu Serafins (seres angelicais) com seis asas, onde com duas delas cobriam o rosto por não se sentirem dignos de contemplar a perfeição de Deus, imagine as almas mais escrupulosas do purgatório. Também, Jó 25, 5-6, se enfatiza a santidade e perfeição absolutas de Deus, ao ponto de nem mesmo os corpos celestes serem considerados puros aos olhos divinos.
A
DOUTRINA DO PURGATÓRIO É BÍBLICA – CONFIRA:
ATENÇÃO! O Purgatório é só para
quem já está com a SALVAÇÃO GARANTIDA, não é para condenados!
1)- Deus pode, mas respeita o livre arbítrio, e não eleva ao céu uma alma que mesmo após a morte, ainda não esteja completamente PURIFICADA, pois seria um risco:
-Isaias 26,10: "Ainda que se mostre favor ao ímpio, nem por isso aprende a justiça; até na terra da retidão (o céu), ele pratica a iniquidade, e não atenta para a majestade do Senhor".
2)-O processo de purificação (PURGAÇÃO/SANTIFICAÇÃO) é necessário para poder adentrar/ser elevado(a) ao céu:
-Hb 12,14: "Segui em paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor"
-Ap 21,27: "Nada de impuro pode entrar no céu!"
3)- Ao contrário do sofrimento no inferno que é eterno, o sofrimento purgativo (no purgatório), é uma agonia temporária:
-1Cor 3,15: "Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas esse ainda será salvo, todavia pelo fogo purificador"
-Mt 5,25-26: "Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te lancem na prisão. Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último centavo!"
4)-Após a morte ficamos concientes sim, e não dormindo! Cristo pregou para "seres espirituais já falecidos", contemporâneos de Noé (que não estavam nem no inferno e nem no céu):
-1Pd 3,19-20: "No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão (os mesmos de Mat.5,25-26). Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água".
-Lucas 16, 22-26: "E aconteceu que Lázaro morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão (purgatório, ou mansão dos mortos, não era o céus, pois Jesus ainda não tinha aberto), e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além de tudo isto, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá."
5)-O purgatório é uma realidade espiritual entre o céu e a terra para pagamento das penas (dívidas) e não da Culpa!
-Mt 18,23-25: "Por isso, o Reino dos céus é como um rei que desejava acertar contas com seus servos. Quando começou o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia uma enorme quantidade de prata.Como não tinha condições de pagar, o senhor ordenou que ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que ele possuía fossem vendidos para pagar a dívida."
-2Cor 5,10: "Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal"
6)-Exitem sim, graus de gravidade e expiação dos pecados! Alguns pecados são perdoados nesta vida, e outros não serão perdoados nem aqui nem no mundo vindouro:
-Mt 12,32: "E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro" (se os pecadores no inferno não podem mais ser perdoados, é evidente que se refere aqui às penas do purgatório).
-Lucas 12,47-48: "Aquele servo que conhece a vontade de seu senhor e não prepara o que ele deseja, nem age para agradá-lo, será castigado com extrema severidade. Contudo, aquele que não conhece a vontade do seu senhor, mas praticou o que era sujeito a castigo, receberá poucos açoites. A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito mais ainda será requerido"
-Lucas 23,34: "Jesus, porém, dizia: Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem."
- João 19,11: "mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem" (Jesus não diz que Judas está condenado e sem perdão, pois Judas não pecou contra o Espírito Santo, portanto, ainda teria possibilidade de salvação - conforme Mat 12,32).
7)- Por fim, é preciso entender que, o purgatório não é para a Culpa (perdoada pelo arrependimento), mas para as penas (consequências do pecado). Ex.: Se mato alguem propositalmente e me arrependo (Deus perdoa) mas, se me entrego a policia (terei que cumprir a pena pelo gravíssimo pecado cometido):
- 2 Samuel 12, 13-14: "Então Davi disse a Natã: Pequei contra o Senhor! E Natã respondeu: O Senhor perdoou o seu pecado. Você não morrerá. Mas, uma vez que você insultou o Senhor, o menino morrerá"
8)-Pagamos as penas relativas aos pecados de duas formas: ainda nessa vida quando aceitamos e ofertamos os sofrimentos permitidos por Deus, e ou, no Purgatório:
- Colossenses 1,24: "Regozijo-me agora no que padeço por vós, e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja"
-Jó 2,9-10: "Então sua mulher lhe disse: Você ainda mantém a sua integridade? Amaldiçoe a Deus, para que morra logo! Ele respondeu: Você fala como uma insensata. Aceitaremos o bem dado por Deus, e não o mal? Em tudo isso Jó não pecou com seus lábios"
AINDA SOBRE A FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA DAS MISSAS FÚNEBRES E ORAÇÕES PELOS JÁ FALECIDOS
-Livro de Jó 1,5: “Sucedia, pois, que, decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó, e os santificava, e se levantava de madrugada, e oferecia sacrifícios segundo o número de todos eles; porque dizia Jó: Porventura pecaram meus filhos, e amaldiçoaram a Deus no seu coração. Assim fazia Jó continuamente.” (a atitude de Jó NUNCA foi condenada ou criticada por Jesus e nenhum dos apóstolos - Jó aparece aqui como um pai que intercede pelos filhos. Ele se preocupa não apenas com pecados visíveis, mas até com possíveis faltas interiores (“no coração”). Isso mostra que, na visão bíblica, o chefe de família tem também uma missão sacerdotal doméstica, cuidando da santidade dos seus. Mostra também, o valor da oração de intercessão, pois Jó oferece sacrifícios pelos filhos, antecipando o que mais tarde a Igreja chama de oração de intercessão: rezar a Deus em favor dos outros para que sejam perdoados os pecados (confr. Tiago 5,16). Essa prática salutar está na base da tradição católica de rezarmos uns pelos outros, inclusive pelos falecidos (cf. 2Mc 12,44-46). A atitude de Jó é uma prefiguração do sacrifício de Cristo. Os holocaustos que Jó oferece são figuras do único sacrifício perfeito de Cristo na cruz, que tira os pecados do mundo. A Igreja Católica entende que todos os sacrifícios do Antigo Testamento apontam para a Eucaristia, onde o sacrifício de Cristo é atualizado no memorial da Santa Missa e tornado presente).
-2Macabeus 12,44-46:“Porque, se não esperasse que os que tinham caído ressuscitariam, teria sido supérfluo e tolo orar pelos mortos. Mas se considerava que uma magnífica recompensa estava reservada para os que adormeceram na piedade, era este um pensamento santo e piedoso. Por isso, ele mandou oferecer um sacrifício expiatório pelos mortos, para que fossem libertos do pecado.” - (Protocanônicos → São os livros aceitos desde o início sem contestação na Igreja, como Gênesis, Isaías, Evangelhos, etc. - Deuterocanônicos → São os livros que foram discutidos em alguns momentos da história, mas que a Igreja confirmou como inspirados e canônicos como os evangelhos e cartas apóstólicas, que até hoje não são aceitos pelos Judeus, nos concílios de Hipona 393, Cartago 397 e 419, Florença 1442 e Trento 1546 - Os livros de 1 e 2 Macabeus são considerados deuterocanônicos pela Igreja Católica. DETALHE: a Igreja Ortodoxa que é separada da Igreja Católica desde 10054, os incluem como parte integrante e inspirada da Bíblia. - O autor sagrado afirma que Judas Macabeu agiu assim porque acreditava que os mortos ressuscitariam. Ou seja, a oração pelos falecidos só tem sentido se houver esperança de vida após a morte. Isso confirma que, já no judaísmo, havia a fé na vida eterna e na recompensa final dos justos. Oração e sacrifícios em favor dos mortos Judas manda oferecer um sacrifício expiatório por seus soldados caídos. Isso mostra que a comunidade de fé pode interceder por aqueles que morreram, pedindo a Deus que perdoe seus pecados e os purifique. Aqui se encontra um fundamento bíblico direto da oração e sufrágio pelos defuntos, prática mantida pela Igreja Católica (missas de 7º dia, 30º dia, sufrágios e indulgências aplicadas aos falecidos).
-2Timóteo 1,16-18: “O Senhor conceda misericórdia à casa de Onesíforo, porque muitas vezes ele me reanimou e não se envergonhou pelo fato de eu estar preso; ao contrário, quando chegou a Roma, procurou‑me diligentemente até me encontrar. Conceda‑lhe o Senhor que, naquele dia, encontre misericórdia da parte do Senhor! Você sabe muito bem quantos serviços ele me prestou em Éfeso” - (Isso expressa a fé de que as boas obras têm valor diante de Deus e que a salvação é graça, mas a graça atua também por meio da resposta concreta do homem. Essa passagem é um dos Fundamento bíblico para a oração pelos falecidos. Muitos Padres da Igreja da igreja primitiva entendem que Onesíforo provavelmente já tinha morrido quando Paulo escreveu a carta (porque Paulo fala de sua “casa” no presente, mas de Onesíforo no passado, pedindo que receba a misericórdia “naquele Dia”). Se for assim, Paulo estaria fazendo uma espécie de salutar oração intercessória por um falecido. A tradição católica vê aqui um indício bíblico do valor da oração pelos mortos, prática consolidada no cristianismo desde os primeiros séculos e expressa claramente em 2Macabeus 12,44-46).
-1 Cor 15,29: “Doutra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos, se absolutamente os mortos não ressuscitam? Por que se batizam eles então pelos mortos?” - (Tanto a igreja católica como os protestantes históricos não veem nesta passagem um apoio a prática de "batismo vicário" (batizar-se no lugar de um morto).O versículo oferece esperança para aqueles que oram por seus familiares falecidos, mesmo que NÃO TENHAM visto a obra de Deus em suas vidas na Terra. Alguns Padres da Igreja primitiva interpretaram que “batizar-se pelos mortos” poderia significar o batismo motivado pelo testemunho dos mártires já falecidos. Pessoas que viam a fé e coragem dos cristãos mortos passavam a se converter e pedir o batismo “por causa deles” (em grego, hyper tōn nekrōn pode ser entendido como “em vista dos mortos”).
O PAPA
BENTO XVI FALOU SOBRE O PURGATÓRIO A PARTIR DAS REVELAÇÕES DE SANTA CATARINA DE GÊNOVA
CIDADE DO VATICANO,
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011 (ZENIT.org) - O purgatório não é
tanto um "espaço" onde as almas são purificadas, mas um "fogo
interior" que purifica a pessoa e a torna capaz de contemplar Deus,
afirmou Bento XVI, durante a audiência geral. Como de costume, o Papa quis dedicar
sua catequese, realizada na Sala Paulo VI, a uma mulher, Santa Catarina de Gênova (1447 – 15 de setembro de 1510),
conhecida por suas reflexões sobre a natureza do purgatório. Esta
mulher italiana, que viveu no século XVI, teve uma forte experiência interior
de conversão, que a levou a renunciar à vida mundana que tinha levado até então,
dedicando-se a cuidar dos doentes, até sua morte. Catarina teve uma
série de revelações místicas, que narrou em seu “Tratado sobre o Purgatório e no
Diálogo entre a alma e o corpo”. Ainda que nunca tenha tido revelações particulares
sobre o purgatório, explicou o Papa, "nos escritos inspirados por nossa
santa, é um elemento central, e a maneira de descrever isso tem características
originais com relação à sua época".
A santa descreve o purgatório não tanto como
um "lugar", como era habitual em sua época. Não é apresentado
como um elemento da paisagem das entranhas da terra, é um fogo interior, não
exterior, Isso
é o purgatório: um "fogo interior", sublinhou o Papa.
A santa, em seus
escritos, fala do caminho de purificação da alma até a comunhão com Deus
Partindo de sua própria experiência de profunda dor pelos pecados cometidos, em
contraste com o amor infinito de Deus. Catarina, no momento de sua
conversão revela:
"Sente
de repente a bondade de Deus, a distância infinita de sua própria vida dessa
bondade e um fogo abrasador dentro dela. E este é o fogo que purifica, é o fogo
interior do purgatório".
Outra das características de Catarina de Gênova segundo Bento XVI, é
que:
"Não
parte do Além para narrar os tormentos do purgatório, como era costume na época
e talvez ainda hoje - e, em seguida, apontar o caminho para a purificação ou a
conversão. Ao contrário, parte da experiência interior e pessoal de sua vida no
caminho rumo à eternidade. Catarina
de Gênova afirma que Deus é tão puro e santo, que a alma, com as manchas do
pecado, não pode se encontrar na presença da divina majestade. Assim,
a alma é consciente do imenso amor e da perfeita justiça de Deus e, portanto,
sofre por não ter respondido correta e perfeitamente a esse amor e, por isso, o
próprio amor a Deus torna-se uma chama, o próprio amor a purifica das suas
escórias de pecado. Utilizando uma imagem da época, a santa explicava que Deus
ata o ser humano com um fio finíssimo de ouro, que é o seu amor, e o atrai a si
com um carinho tão forte, que o homem permanece como superado, vencido e todo
fora de si mesmo. Assim,
o coração humano é invadido pelo amor de Deus, que se torna o único guia, o
único motor da sua existência, acrescentou. Esta situação de elevação até Deus
e de abandono à sua vontade, expressa na imagem do fio, é utilizada por
Catarina para exprimir a ação da luz divina sobre as almas do purgatório, luz
que as purifica e as eleva aos esplendores dos raios resplandecentes de Deus.
Assim, concluiu o Papa, a santa nos recorda uma verdade fundamental da fé que
se torna para nós um convite a rezar pelos defuntos, para que possam chegar à
visão beatífica de Deus, na comunhão dos santos".

Catequese do Papa Bento XVI: Santa
Catarina de Gênova e o purgatório
(Apresentamos, a
seguir, a catequese dirigida pelo Papa aos grupos de peregrinos do mundo
inteiro, reunidos na Sala Paulo VI para a audiência geral)
Queridos irmãos e irmãs:
“Hoje, eu gostaria de falar sobre
outra santa que, como Catarina de Sena e Catarina de Bolonha, também tem o nome
de Catarina: falo de Catarina de Gênova,
que é particularmente notável por suas visões do purgatório. O texto que
nos conta sobre sua vida e pensamento foi publicado na cidade da Ligúria, em
1551, e é dividido em três partes:
1)-A
Vita, propriamente dita.
2)-A
Dimostratione et dechiaratione del purgatorio - mais conhecida como Trattato.
3)-E
o Dialogo tra l'anima e il corpo.
O compilador da obra de Catarina
foi seu confessor, o Pe. Cattaneo Marabotto. Catarina nasceu em Gênova, em
1447; última de cinco filhos, perdeu o pai, Giacomo Fieschi, em sua infância. A
mãe, Francesca di Negro, educou seus filhos como cristãos, tanto é assim que a
filha mais velha se tornou freira aos dezesseis anos. Catarina foi casada com Giuliano Adorno, um homem que, depois de anos
de experiência na área do comércio e no mundo militar do Oriente Médio, voltou
a Gênova para se casar.A vida conjugal não foi fácil, especialmente pelo
temperamento do marido, que gostava de jogos de azar. A própria Catarina foi
induzida, no começo, a levar um tipo de vida mundana, na qual não conseguiu
encontrar a serenidade.Depois de dez anos, em seu coração havia um profundo
sentimento de vazio e amargura. Sua conversão começou em 20 de
marco de 1473, graças a uma insólita experiência. Catarina foi à igreja de São
Bento e ao Mosteiro de Nossa Senhora das Graças para confessar-se e,
ajoelhando-se diante do sacerdote, "recebi - escreve ela - uma ferida no
coração, do imenso amor de Deus"; e foi tão clara a visão de suas misérias
e defeitos, e ainda, da bondade de Deus, que ela quase desmaiou. Foi ferida no coração com o conhecimento de
si mesma, da vida que levava e da bondade de Deus. A partir dessa experiência,
nasceu a decisão que orientou toda a sua vida e que, expressa em palavras, foi:
"Não mais mundo, não mais pecado" (cf.Vita mirabile, 3rv).
Catarina, então, interrompeu a confissão foi embora. Quando ela voltou para
casa, foi ao quarto mais distante e refletiu por um longo tempo. Nesse momento,
ela foi instruída interiormente sobre a oração e teve consciência do amor de
Deus por ela, de que ela era pecadora, uma experiência espiritual que não
conseguia expressar em palavras (cf.Vita mirabile, 4r). Foi nesse momento que
Jesus lhe apareceu como sofredor, carregando a cruz, como muitas vezes foi
representado na iconografia da santa. Poucos dias depois, ela voltou a buscar o
sacerdote para realizar, finalmente, uma boa confissão. Começou aí a "vida
de purificação" que, durante muito tempo, fez com que ela sofresse uma dor
constante pelos pecados cometidos e a levou a impor-se sacrifícios e penitências
para mostrar seu amor a Deus. Nesse caminho, Catarina ia ficando cada vez mais perto do Senhor, até entrar no que é
conhecido como "a via unitiva", ou seja, uma relação de profunda
união com Deus. Na Vita, está escrito que sua alma era guiada e amestrada
somente pelo doce amor de Deus, que lhe dava tudo de que ela precisava. Catarina se abandonou de tal forma nas
mãos de Deus, que viveu, durante quase 25 anos, como ela escreveu, "sem
qualquer criatura, instruída e governada apenas por Deus" (Vita,
117r-118r), nutrida principalmente pela oração constante e pela Santa Comunhão
recebida todos os dias, algo incomum naquela época. Foi somente anos mais
tarde que o Senhor deu-lhe um sacerdote para cuidar de sua alma. Catarina
sempre relutou em confiar e expressar a sua experiência de comunhão mística com
Deus, sobretudo pela profunda humildade que sentia frente às graças do Senhor.
Foi somente a partir da perspectiva de dar-lhe glória e poder ajudar os outros
em seu caminho espiritual, que ela aceitou contar o que lhe tinha acontecido na
época de sua conversão, que é sua experiência original e fundamental. O
lugar da sua ascensão mística aos cumes foi o hospital de Pammatone, o maior
complexo hospitalar de Gênova, do qual foi diretora e promotora. Portanto,
Catarina viveu uma existência totalmente ativa, apesar da profundidade de sua
vida interior. Em Pammatone, formou-se ao seu redor um grupo de seguidores,
discípulos e colaboradores, fascinados pela sua vida de fé e por sua caridade.
Ela conseguiu que seu próprio marido, Giuliano Adorno, deixasse a vida
dissipada, se tornasse terciário franciscano e se transferisse para o hospital
para ajudar sua esposa. A participação de Catarina no
cuidado dos doentes continuou até os últimos dias de sua jornada terrena, em 15
de setembro de 1510. De sua conversão até sua morte, não houve acontecimentos
extraordinários, somente dois elementos caracterizaram sua vida inteira: por um
lado, a experiência mística, ou seja, a união profunda com Deus, vivida como
uma união esponsal; e, por outro, a assistência aos doentes, a organização do
hospital, o serviço ao próximo, especialmente aos mais abandonados e
necessitados. Esses dois polos - Deus e
o próximo - preencheram toda sua vida, transcorrida praticamente dentro dos
muros do hospital. Queridos amigos, não devemos esquecer que, quanto mais
amamos a Deus e somos constantes na oração, mais amaremos verdadeiramente quem
está ao nosso redor, quem está perto de nós, porque seremos capazes de ver em
cada pessoa o rosto do Senhor, que ama sem limites nem distinções. A mística
não cria distâncias com relação ao outro, não cria uma vida abstrata, mas sim
aproxima dos outros, porque se começa a ver e agir com os olhos, com o coração
de Deus. O pensamento de Catarina sobre o
purgatório, pelo qual é particularmente conhecida, está condensado nas duas
últimas partes do livro citado no início: o
Tratado sobre o purgatório e o Diálogo entre a alma e o corpo. É importante
notar que a Catarina, em sua experiência mística, nunca teve revelações específicas sobre o
purgatório ou sobre as almas que estão sendo purificadas nele. No
entanto, nos escritos inspirados por nossa santa, é um elemento central, e a
maneira de descrever isso tem características originais com relação à sua
época. O primeiro traço original diz respeito ao "lugar" da
purificação das almas. Em sua época,
representava-se o purgatório principalmente com o uso de imagens ligadas ao
espaço: pensava-se em uma determinada área, onde se encontraria o purgatório.
Em Catarina, no entanto, o purgatório não é apresentado como um elemento da
paisagem das entranhas da terra: é um fogo interior, não exterior. Isso é o
purgatório, um fogo interior. A santa fala do caminho de purificação da alma
até a comunhão com Deus, partindo de sua própria experiência de profunda dor
pelos pecados cometidos, em contraste com o amor infinito de Deus (cf. Vita
mirabile, 171v). Ouvimos sobre o momento da
conversão, em que Catarina sente de repente a bondade de Deus, a distância
infinita de sua própria vida dessa bondade e um fogo abrasador dentro dela. E
este é o fogo que purifica, é o fogo interior do purgatório. Também aqui há uma
característica original com relação ao pensamento da época. Não se parte, de
fato, do Além para narrar os tormentos do purgatório - como era costume na
época e talvez ainda hoje - e, em seguida, apontar o caminho para a purificação
ou a conversão, mas a nossa santa parte da experiência interior e pessoal de
sua vida no caminho rumo à eternidade. A alma - diz Catarina - é apresentada a
Deus ainda vinculada aos desejos e dores decorrentes do pecado, e isso lhe
torna impossível gozar da visão beatífica de Deus. Catarina afirma que Deus é tão puro e santo, que a alma, com as manchas
do pecado, não pode se encontrar na presença da divina majestade (cf. Vita
mirabile, 177r). E também nós percebemos quão afastados nos encontramos,
como estamos cheios de muitas coisas, de modo que não podemos ver Deus. A alma é
consciente do imenso amor e da perfeita justiça de Deus e, portanto, sofre por
não ter respondido correta e perfeitamente a esse amor e, por isso, o próprio
amor a Deus torna-se uma chama, o próprio amor a purifica das suas escórias de
pecado. Em Catarina se percebe a
presença de fontes teológicas e místicas às quais era normal recorrer em sua
época. Em particular, há uma imagem de Dionísio, o Areopagita, a do fio de ouro
que une o coração humano com o próprio Deus. Quando Deus purifica o homem, Ele
o ata com um fio finíssimo de ouro, que é o seu amor, e o atrai a si com um
carinho tão forte, que o homem permanece como "superado, vencido e todo
fora de si mesmo". Assim, o coração
humano é invadido pelo amor de Deus, que se torna o único guia, o único motor
da sua existência (cf. Vita mirabile, 246rv). Essa situação de elevação até
Deus e de abandono à sua vontade, expressa na imagem do fio, é utilizada por
Catarina para exprimir a ação da luz divina sobre as almas do purgatório, luz
que as purifica e as eleva aos esplendores dos raios resplandecentes de Deus
(cf.Vita mirabile, 179r).Caros amigos, os santos, em sua
experiência de união com Deus, chegaram a um "saber" tão profundo dos
mistérios divinos, no qual o amor e o conhecimento se compenetram, que são de
ajuda para os próprios teólogos na sua tarefa de estudo, de intelligentia
fidei, de intelligentia dos mistérios da fé, do aprofundamento real nos
mistérios, por exemplo, sobre o que é o purgatório.Com sua vida, Catarina nos ensina que, quanto mais amamos
a Deus e entramos em intimidade com Ele na oração, mais Ele se deixa conhecer e
acende nosso coração com seu amor. Escrevendo sobre o purgatório, a santa nos
recorda uma verdade fundamental da fé que se torna para nós um convite a rezar
pelos defuntos, para que possam chegar à visão beatífica de Deus, na comunhão
dos santos (cf. Catecismo da Igreja Católica, 1032). O serviço humilde,
fiel e generoso, que a santa prestou durante toda a sua vida no hospital de
Pammatone, também é um brilhante exemplo de caridade para com todos e um
incentivo especial para as mulheres que dão um contributo essencial para a
sociedade e para Igreja com sua belíssima obra, enriquecida por sua
sensibilidade e pela atenção aos mais pobres e necessitados. Obrigado.
No
final da audiência, o Papa cumprimentou os peregrinos em vários idiomas. Em
português, disse:
Queridos irmãos e irmãs:
Os santos, na sua experiência de
união com Deus, feita de amor e conhecimento, alcançam um saber tão profundo
dos mistérios divinos, que servem de ajuda aos teólogos no seu esforço por
entender os mistérios da fé. Um exemplo
disso é Santa Catarina de Gênova, conhecida sobretudo pela sua explicação do
Purgatório. Esta explicação nasce, não de visões ou comunicações especiais do
Além, mas da experiência que ela viveu na sua conversão a Deus, cujo início
teve lugar em 1473. Catarina fala dos tormentos do Purgatório como um
sofrimento interior da alma que, ciente do amor imenso de Deus, sofre por não
lhe ter correspondido de forma perfeita e é precisamente o amor divino que a
purifica das manchas de pecado que ainda a impedem de viver na presença da
majestade de Deus.Amados peregrinos de língua portuguesa, de quem me apraz
salientar a presença do grupo de juristas do Brasil: para todos vai a minha
saudação amiga de boas-vindas, com o convite a aderirdes sempre mais a Jesus
Cristo e a fazerdes do seu Evangelho o guia do vosso pensamento e da vossa
vida. Então sereis, na sociedade, aquele fermento de vida nova que a humanidade
precisa para construir um futuro mais justo e solidário, que sonhais e servis
com a vossa atividade. Sobre vós e vossas famílias, desça a minha bênção
apostólica.
Tradução: Aline
Banchieri.
FONTE: Zenit.org
AS ALMAS DO PURGATÓRIO PODEM INTERCEDER
POR NÓS?
Nós sabemos, por fé
católica, que aliviar as almas do Purgatório com orações, penitências e esmolas
é não somente possível, como constitui para nós um verdadeiro dever, dado
que elas nada mais podem fazer em seu próprio benefício. Mas e por nós,
essas almas penadas por acaso podem rezar? Esta questão foi
enfrentada de maneira diferente por dois grandes doutores da Igreja: Santo
Tomás de Aquino e Santo Afonso Maria de Ligório.
Tomás, o Doutor Angélico, "é da opinião de que as
almas do Purgatório não podem rezar por nós", e esta é a opinião mais comum entre teólogos:
"Os
que estão no Purgatório ainda não gozam da visão do Verbo, para que possam
conhecer o que pensamos e falamos. Por isso, não lhes pedimos os seus sufrágios
em nossas orações"(S. Th. II-II, q. 83, a. 4, ad 3)
"Os
que estão no Purgatório, embora sejam superiores a nós devido à impecabilidade,
são inferiores a nós quanto às penas que sofrem. Por isso não estão em condição
de orar; pelo contrário, é preciso orar por elas. (S. Th. II-II, q. 83, a. 11,
ad 3)
Santo Afonso Maria de Ligório, Doutor
Zelantíssimo, porém,
defende a posição contrária, argumentando
o seguinte:

“Pergunta-se: é útil recomendar-se às orações das almas do purgatório? Alguns dizem
que as almas do purgatório não podem rezar por nós. São levados pela autoridade
de Santo Tomás que afirma estarem aquelas almas em estado de expiação, e, por
isso, inferiores a nós. Não se acham em condição de rezar por nós, mas,
pelo contrário, necessitam de nossas orações. Mas muitos outros doutores, como Belarmino, Sílvio, Cardeal Gotti e
outros afirmam, com muita probabilidade, que se deve crer piamente que Deus
manifesta-lhes nossas orações, a fim de que aquelas santas almas rezem por nós,
como nós rezamos por elas. Assim se estabelecerá entre nós e elas este
belíssimo intercâmbio de caridade. Não obsta, como dizem Sílvio e Gotti, o que
diz o Angélico, isto é, que as almas padecentes não se acham em estado de
rezar. Uma coisa
é não estar em estado de rezar e outra é não poder rezar. É verdade que aquelas
almas santas não se acham em estado de orar. Como diz Santo Tomás, estando no
lugar de expiação, elas são inferiores a nós e por isso necessitam das nossas
orações. Contudo, em tal estado, bem podem rezar, porque estão na amizade de
Deus. Se um pai, apesar de seu grande amor ao seu filho, conserva-o
encarcerado por alguma falta cometida, o
filho, em todo o caso, não está em condições de pedir alguma coisa para si
mesmo. Entretanto, por que não poderá pedir pelos outros? Por que não poderá
esperar ser atendido no que pede, conhecendo o afeto que lhe tem o pai? Sendo
assim, as almas do purgatório, muito mais amadas de Deus e confirmadas em
graça, podem rezar por nós. Mas não é costume da Igreja invocá-las e implorar sua
intercessão, porque, segundo a providência ordinária, elas não têm conhecimento
de nossas súplicas. Todavia, acredita-se piamente, como dissemos,
que o Senhor lhes faz conhecer as nossas preces e, então, cheias de caridade
não deixam de pedir por nós. Santa
Catarina de Bolonha, quando desejava alcançar alguma graça, recorria às almas
do purgatório e era imediatamente atendida. Até dizia que muitas graças,
que não havia obtido pela intercessão dos santos, conseguia invocando as almas
do purgatório.” (conf. A
Oração (c. I, n. 16). 4. ed. Aparecida: Santuário, 1992, pp. 29-30).
Como a Igreja ainda não possui uma definição a esse respeito, cabe
a cada fiel optar, livremente, pelo parecer teológico que considerar mais
apropriado! Quem opta por pedir a intercessão
das almas do Purgatório, faça-o, pois Deus pelos méritos dessas almas já salvas, e em virtude da licitude e sinceridade do pedido, Deus pode atender, porém, não se deve esquecer que essas almas, mais do
que intercessoras, necessitam do auxílio e da caridade da Igreja militante.
Mesmo se rezamos a elas, não deixemos jamais de rezar por elas.
Fonte:https://padrepauloricardo.org/episodios/as-almas-do-purgatorio-podem-rezar-por-nos
ORAÇÃO PELAS ALMAS DO PURGATÓRIO:
O Papa São João Paulo II,
no Dia de Finados de 1997, disse:
“A
tradição da Igreja exortou sempre a rezar pelos mortos! O fundamento da oração
de sufrágio encontra-se na comunhão do Corpo Místico. Por conseguinte, recomenda a visita
aos cemitérios, o adorno dos sepulcros e o sufrágio, como testemunho de
esperança confiante, apesar dos sofrimentos pela separação dos entes queridos” (LR, n. 45 , de 10/11/91).
Oração
diária pelas almas do Purgatório
“Senhor e Deus onipotente,
suplico-vos que, pelo Santíssimo Corpo e Preciosíssimo Sangue que vosso Divino
Filho, na noite de Sua Paixão, deu em comida e bebida a seus apóstolos e deixou a toda Igreja em sacrifício
perpétuo e salutar alimento dos fiéis, livreis as almas do purgatório e, em
especial, a mais devota desse mistério de amor, para que, por ele, Vos
louve com o Vosso divino Filho e com o Espírito Santo na eterna glória.” Amém.
Reza-se: Três
Pai-Nossos, Três Ave-Marias e Três Glórias.
*Oração indulgenciada pelos
agonizantes:
“Ó misericordioso Jesus, que ardeis
de amor pelas almas, suplico-Vos, pelos
méritos da agonia do Vosso Sacratíssimo Coração e das dores de Vossa Mãe
Imaculada, purificai em Vosso Sangue todos os pecadores da Terra que estão em
agonia e hoje mesmo devem morrer.” Amém.
*Santo Afonso de
Ligório recomendava que a rezássemos várias vezes ao dia, pois é rica em
indulgências.
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(Lucas 1,43)
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