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Rezemos e façamos "sacrifícios pelas almas do Purgatório!" Um dia poderemos estar lá e precisar deste auxílio

Written By Beraká - o blog da família on domingo, 19 de abril de 2020 | 13:24








“Não se esqueçam de nós” - As benditas almas do purgatório - Um testemunho impactante!




Nossas orações e sacrifícios oferecidos por essas almas ajudam-nas muito!





“Alguns anos atrás, eu costumava entrar em locais católicos à noite para trocar opiniões e compartilhar histórias edificantes. Uma noite, ocorreu-me sugerir: E se cada um contar uma história de algo que o impactou em sua vida e que tem a ver com a nossa fé? Todos adoraram a ideia e, um a um, compartilhamos nossas experiências. A última participante foi uma mulher. Ela contou a história que você lerá a seguir. Foi tão impressionante que ao longo dos anos não consegui esquecer e a compartilho sempre que posso: Era um domingo. Celebraríamos a primeira comunhão da minha filha. Saímos cedo em família para a igreja. No caminho, enquanto dirigia o carro, por um motivo que ainda não entendi, lembrei-me das indulgências que a Igreja concede “em virtude do poder de ligar e desligar que lhe foi concedido por Jesus Cristo” (Catecismo 1478).Eu sabia que a indulgência é a remissão diante de Deus da pena temporal pelos pecados cometidos, e pensei: Durante a Primeira Comunhão, você pode pedir a Indulgência Plenária. Vou oferecê-la à alma que mais precisa de orações no Purgatório, das quais ninguém se lembra. E então eu assim o fiz. A cerimônia religiosa terminou e voltamos para casa felizes. Quando coloquei a chave na fechadura da porta, uma brisa me envolveu e ouvi claramente uma voz suave perto do meu ouvido, que me dizia: “Obrigado!”




Sabemos da cidade celestial na eternidade, e que ninguém manchado entrará nela (Apocalipse 21, 27). 






O que acontece então se você morrer em pecado venial com a alma manchada, sem pureza absoluta? Para isto existe o purgatório para aqueles(as) que já estão com a Salvação garantida após a morte. O Catecismo de nossa Santa Mãe Igreja nos diz:




“Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não de todo purificados, embora seguros da sua salvação eterna, sofrem depois da morte uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrar na alegria do céu. A Igreja chama Purgatório a esta purificação final dos eleitos, que é absolutamente distinta do castigo dos condenados.” (1030-1031)





A Bíblia Sagrada faz referências claras ao Purgatório, em várias passagens:





“A obra de cada um aparecerá. O dia (do julgamento) demonstrá-lo-á. Será descoberto pelo fogo; o fogo provará o que vale o trabalho de cada um. Se a construção resistir, o construtor receberá a recompensa. Se pegar fogo, arcará com os danos. Ele será salvo, porém passando de alguma maneira através do fogo. (1 Coríntios 3, 13-15)







É sabido o caso de uma mulher que morreu e foi alcançada pelas orações de um velho devoto que, na cabana de uma montanha, soube da trágica morte dessa mulher (que morreu sem um arrependimento perfeito), o velho sentiu compaixão por ela e ofereceu sacrifícios e suas orações a Deus pela alma daquela pobre morimbunda.Não só nos dias especiais com a quaresma, finados, todos os santos e sextas feiras, mas diariamente e sempre que nos lembrarmos, ofereçamos nossas orações, jejum, sacrifícios, eucaristias e missas em sufrágio destas santas almas em estado de purificação, enfime, lembre-se de nossas irmãs da Igreja Padecente, que são as Benditas Almas do Purgatório. Elas aguardam ansiosamente suas orações para que sejam auxiliadas no pagamento das penas causadas pelos seus pecados, mas que estão em uma condição que já mais nada podem fazer por si mesmas, e assim se libertarem de suas justas dívidas, se purificarem e poderem entrar no Céu, onde nada de impuro pode entrar. É um ato de caridade da Comunhão dos Santos que agrada a Deus.














O que posso fazer pelas Benditas Almas do Purgatório para ajudá-las a desfrutar da bem-aventurança eterna?




Há tantas coisas ao nosso alcance, especialmente durante a Quaresma. Orar por elas é o principal!






1)-Reze o Santo Rosário pelas almas do Purgatório todos os dias se possível diante do Sacrário, ou Santíssimo exposto e apresente estas almas.


2)-Ofereça a Santa Missa e eucaristias por elas.



3)- Ofereça grandes e pequenos sacrifícios por elas.






Fonte - https://pt.aleteia.org/2020/02/28/nao-se-esquecam-de-nos-as-benditas-almas-do-purgatorio-um-testemunho-impactante/






A DOUTRINA DO PURGATÓRIO É BÍBLICA – CONFIRA:






ATENÇÃO! O Purgatório é só para quem já está com a SALVAÇÃO GARANTIDA, não é para condenados! 








Seguem as passagens para um BOM e bem fundamentado ESTUDO BÍBLICO:





1)- A purificação é necessária para adentrar ao céu: Hb 12,14; Ap 21,27.


2)- É um ESTADO de Agonia temporária: 1Cor 3,15; Mt 5,25-26.


3)- Cristo pregou para seres espirituais QUE NÃO ESTAVAM TIRANDO UMA SONECA: 1Pd 3,19.


4)- É um estado intermediário de purificação: Mt 5,26; Lc 12,58-59.


5)- É uma realidade entre o céu e a terra: Mt 18,23-25; Lc 23,42; 2Cor 5,10; Fl 2,10; Ap 5,2-3.23.


6)- Graus de expiação DAS PENAS ( E não culpa) dos pecados: Lc 12,47-48.


7)- Dedução LÓGICA : Se há pecado que não será perdoado nem aqui nem no mundo vindouro: Mt 12,32.  (O Pecado Contra o Espírito Santo, se deduz que outros menores poderão no Purgatório).


8)- Nada de impuro pode entrar no céu: Ap 21,27.


9)- A Bíblia fala CLARAMENTE da Salvação, mas como pelo fogo: 1Cor 3,15. ( O FOGO PURIFICADOR DO PURGATÓRIO).


10)- Sofrimento extra e  PURGADOR: 2Sm 12,14; Cl 1,24.







O PAPA BENTO XVI FALOU SOBRE O PURGATÓRIO:





CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 12 de janeiro de 2011 (ZENIT.org) - O purgatório não é tanto um "espaço" onde as almas são purificadas, mas um "fogo interior" que purifica a pessoa e a torna capaz de contemplar Deus, afirmou Bento XVI, durante a audiência geral. Como de costume, o Papa quis dedicar sua catequese, realizada na Sala Paulo VI, a uma mulher, Santa Catarina de Gênova, conhecida por suas reflexões sobre a natureza do purgatório. Esta mulher italiana, que viveu no século XVI, teve uma forte experiência interior de conversão, que a levou a renunciar à vida mundana que tinha levado até então, dedicando-se a cuidar dos doentes, até sua morte. Catarina teve uma série de revelações místicas, que narrou em seu “Tratado sobre o Purgatório e no Diálogo entre a alma e o corpo”. Ainda que nunca tenha tido revelações particulares sobre o purgatório, explicou o Papa, "nos escritos inspirados por nossa santa, é um elemento central, e a maneira de descrever isso tem características originais com relação à sua época". A santa descreve o purgatório não tanto como um "lugar", como era habitual em sua época: "Não é apresentado como um elemento da paisagem das entranhas da terra: é um fogo interior, não exterior".






"Isso é o purgatório: um fogo interior", sublinhou o Papa.






A santa, em seus escritos, fala do caminho de purificação da alma até a comunhão com Deus, partindo de sua própria experiência de profunda dor pelos pecados cometidos, em contraste com o amor infinito de Deus. Catarina, no momento de sua conversão:




"Sente de repente a bondade de Deus, a distância infinita de sua própria vida dessa bondade e um fogo abrasador dentro dela. E este é o fogo que purifica, é o fogo interior do purgatório".







Outra das características de Catarina de Gênova segundo Bento XVI, é que:






"Não parte do Além para narrar os tormentos do purgatório, como era costume na época e talvez ainda hoje - e, em seguida, apontar o caminho para a purificação ou a conversão. Ao contrário, parte da experiência interior e pessoal de sua vida no caminho rumo à eternidade. Catarina de Gênova afirma que Deus é tão puro e santo, que a alma, com as manchas do pecado, não pode se encontrar na presença da divina majestade. Assim, a alma é consciente do imenso amor e da perfeita justiça de Deus e, portanto, sofre por não ter respondido correta e perfeitamente a esse amor e, por isso, o próprio amor a Deus torna-se uma chama, o próprio amor a purifica das suas escórias de pecado. Utilizando uma imagem da época, a santa explicava que Deus ata o ser humano com um fio finíssimo de ouro, que é o seu amor, e o atrai a si com um carinho tão forte, que o homem permanece como superado, vencido e todo fora de si mesmo. Assim, o coração humano é invadido pelo amor de Deus, que se torna o único guia, o único motor da sua existência, acrescentou. Esta situação de elevação até Deus e de abandono à sua vontade, expressa na imagem do fio, é utilizada por Catarina para exprimir a ação da luz divina sobre as almas do purgatório, luz que as purifica e as eleva aos esplendores dos raios resplandecentes de Deus. Assim, concluiu o Papa, a santa nos recorda uma verdade fundamental da fé que se torna para nós um convite a rezar pelos defuntos, para que possam chegar à visão beatífica de Deus, na comunhão dos santos".















Catequese do Papa Bento XVI: Santa Catarina de Gênova e o purgatório

 





(Apresentamos, a seguir, a catequese dirigida pelo Papa aos grupos de peregrinos do mundo inteiro, reunidos na Sala Paulo VI para a audiência geral)




Queridos irmãos e irmãs:





“Hoje, eu gostaria de falar sobre outra santa que, como Catarina de Sena e Catarina de Bolonha, também tem o nome de Catarina: falo de Catarina de Gênova, que é particularmente notável por suas visões do purgatório. O texto que nos conta sobre sua vida e pensamento foi publicado na cidade da Ligúria, em 1551, e é dividido em três partes:





1)-A Vita, propriamente dita.


2)-A Dimostratione et dechiaratione del purgatorio - mais conhecida como Trattato.


3)-E o Dialogo tra l'anima e il corpo.





O compilador da obra de Catarina foi seu confessor, o Pe. Cattaneo Marabotto. Catarina nasceu em Gênova, em 1447; última de cinco filhos, perdeu o pai, Giacomo Fieschi, em sua infância. A mãe, Francesca di Negro, educou seus filhos como cristãos, tanto é assim que a filha mais velha se tornou freira aos dezesseis anos. Catarina foi casada com Giuliano Adorno, um homem que, depois de anos de experiência na área do comércio e no mundo militar do Oriente Médio, voltou a Gênova para se casar.A vida conjugal não foi fácil, especialmente pelo temperamento do marido, que gostava de jogos de azar. A própria Catarina foi induzida, no começo, a levar um tipo de vida mundana, na qual não conseguiu encontrar a serenidade.Depois de dez anos, em seu coração havia um profundo sentimento de vazio e amargura. Sua conversão começou em 20 de marco de 1473, graças a uma insólita experiência. Catarina foi à igreja de São Bento e ao Mosteiro de Nossa Senhora das Graças para confessar-se e, ajoelhando-se diante do sacerdote, "recebi - escreve ela - uma ferida no coração, do imenso amor de Deus"; e foi tão clara a visão de suas misérias e defeitos, e ainda, da bondade de Deus, que ela quase desmaiou. Foi ferida no coração com o conhecimento de si mesma, da vida que levava e da bondade de Deus. A partir dessa experiência, nasceu a decisão que orientou toda a sua vida e que, expressa em palavras, foi: "Não mais mundo, não mais pecado" (cf.Vita mirabile, 3rv). Catarina, então, interrompeu a confissão foi embora. Quando ela voltou para casa, foi ao quarto mais distante e refletiu por um longo tempo. Nesse momento, ela foi instruída interiormente sobre a oração e teve consciência do amor de Deus por ela, de que ela era pecadora, uma experiência espiritual que não conseguia expressar em palavras (cf.Vita mirabile, 4r). Foi nesse momento que Jesus lhe apareceu como sofredor, carregando a cruz, como muitas vezes foi representado na iconografia da santa. Poucos dias depois, ela voltou a buscar o sacerdote para realizar, finalmente, uma boa confissão. Começou aí a "vida de purificação" que, durante muito tempo, fez com que ela sofresse uma dor constante pelos pecados cometidos e a levou a impor-se sacrifícios e penitências para mostrar seu amor a Deus. Nesse caminho, Catarina ia ficando cada vez mais perto do Senhor, até entrar no que é conhecido como "a via unitiva", ou seja, uma relação de profunda união com Deus. Na Vita, está escrito que sua alma era guiada e amestrada somente pelo doce amor de Deus, que lhe dava tudo de que ela precisava. Catarina se abandonou de tal forma nas mãos de Deus, que viveu, durante quase 25 anos, como ela escreveu, "sem qualquer criatura, instruída e governada apenas por Deus" (Vita, 117r-118r), nutrida principalmente pela oração constante e pela Santa Comunhão recebida todos os dias, algo incomum naquela época. Foi somente anos mais tarde que o Senhor deu-lhe um sacerdote para cuidar de sua alma. Catarina sempre relutou em confiar e expressar a sua experiência de comunhão mística com Deus, sobretudo pela profunda humildade que sentia frente às graças do Senhor. Foi somente a partir da perspectiva de dar-lhe glória e poder ajudar os outros em seu caminho espiritual, que ela aceitou contar o que lhe tinha acontecido na época de sua conversão, que é sua experiência original e fundamental. O lugar da sua ascensão mística aos cumes foi o hospital de Pammatone, o maior complexo hospitalar de Gênova, do qual foi diretora e promotora. Portanto, Catarina viveu uma existência totalmente ativa, apesar da profundidade de sua vida interior. Em Pammatone, formou-se ao seu redor um grupo de seguidores, discípulos e colaboradores, fascinados pela sua vida de fé e por sua caridade. Ela conseguiu que seu próprio marido, Giuliano Adorno, deixasse a vida dissipada, se tornasse terciário franciscano e se transferisse para o hospital para ajudar sua esposa. A participação de Catarina no cuidado dos doentes continuou até os últimos dias de sua jornada terrena, em 15 de setembro de 1510. De sua conversão até sua morte, não houve acontecimentos extraordinários, somente dois elementos caracterizaram sua vida inteira: por um lado, a experiência mística, ou seja, a união profunda com Deus, vivida como uma união esponsal; e, por outro, a assistência aos doentes, a organização do hospital, o serviço ao próximo, especialmente aos mais abandonados e necessitados. Esses dois polos - Deus e o próximo - preencheram toda sua vida, transcorrida praticamente dentro dos muros do hospital. Queridos amigos, não devemos esquecer que, quanto mais amamos a Deus e somos constantes na oração, mais amaremos verdadeiramente quem está ao nosso redor, quem está perto de nós, porque seremos capazes de ver em cada pessoa o rosto do Senhor, que ama sem limites nem distinções. A mística não cria distâncias com relação ao outro, não cria uma vida abstrata, mas sim aproxima dos outros, porque se começa a ver e agir com os olhos, com o coração de Deus. O pensamento de Catarina sobre o purgatório, pelo qual é particularmente conhecida, está condensado nas duas últimas partes do livro citado no início: o Tratado sobre o purgatório e o Diálogo entre a alma e o corpo. É importante notar que a Catarina, em sua experiência mística, nunca teve revelações específicas sobre o purgatório ou sobre as almas que estão sendo purificadas nele. No entanto, nos escritos inspirados por nossa santa, é um elemento central, e a maneira de descrever isso tem características originais com relação à sua época. O primeiro traço original diz respeito ao "lugar" da purificação das almas. Em sua época, representava-se o purgatório principalmente com o uso de imagens ligadas ao espaço: pensava-se em uma determinada área, onde se encontraria o purgatório. Em Catarina, no entanto, o purgatório não é apresentado como um elemento da paisagem das entranhas da terra: é um fogo interior, não exterior. Isso é o purgatório, um fogo interior. A santa fala do caminho de purificação da alma até a comunhão com Deus, partindo de sua própria experiência de profunda dor pelos pecados cometidos, em contraste com o amor infinito de Deus (cf. Vita mirabile, 171v). Ouvimos sobre o momento da conversão, em que Catarina sente de repente a bondade de Deus, a distância infinita de sua própria vida dessa bondade e um fogo abrasador dentro dela. E este é o fogo que purifica, é o fogo interior do purgatório. Também aqui há uma característica original com relação ao pensamento da época. Não se parte, de fato, do Além para narrar os tormentos do purgatório - como era costume na época e talvez ainda hoje - e, em seguida, apontar o caminho para a purificação ou a conversão, mas a nossa santa parte da experiência interior e pessoal de sua vida no caminho rumo à eternidade. A alma - diz Catarina - é apresentada a Deus ainda vinculada aos desejos e dores decorrentes do pecado, e isso lhe torna impossível gozar da visão beatífica de Deus. Catarina afirma que Deus é tão puro e santo, que a alma, com as manchas do pecado, não pode se encontrar na presença da divina majestade (cf. Vita mirabile, 177r). E também nós percebemos quão afastados nos encontramos, como estamos cheios de muitas coisas, de modo que não podemos ver Deus. A alma é consciente do imenso amor e da perfeita justiça de Deus e, portanto, sofre por não ter respondido correta e perfeitamente a esse amor e, por isso, o próprio amor a Deus torna-se uma chama, o próprio amor a purifica das suas escórias de pecado. Em Catarina se percebe a presença de fontes teológicas e místicas às quais era normal recorrer em sua época. Em particular, há uma imagem de Dionísio, o Areopagita, a do fio de ouro que une o coração humano com o próprio Deus. Quando Deus purifica o homem, Ele o ata com um fio finíssimo de ouro, que é o seu amor, e o atrai a si com um carinho tão forte, que o homem permanece como "superado, vencido e todo fora de si mesmo". Assim, o coração humano é invadido pelo amor de Deus, que se torna o único guia, o único motor da sua existência (cf. Vita mirabile, 246rv). Essa situação de elevação até Deus e de abandono à sua vontade, expressa na imagem do fio, é utilizada por Catarina para exprimir a ação da luz divina sobre as almas do purgatório, luz que as purifica e as eleva aos esplendores dos raios resplandecentes de Deus (cf.Vita mirabile, 179r).Caros amigos, os santos, em sua experiência de união com Deus, chegaram a um "saber" tão profundo dos mistérios divinos, no qual o amor e o conhecimento se compenetram, que são de ajuda para os próprios teólogos na sua tarefa de estudo, de intelligentia fidei, de intelligentia dos mistérios da fé, do aprofundamento real nos mistérios, por exemplo, sobre o que é o purgatório.Com sua vida, Catarina nos ensina que, quanto mais amamos a Deus e entramos em intimidade com Ele na oração, mais Ele se deixa conhecer e acende nosso coração com seu amor. Escrevendo sobre o purgatório, a santa nos recorda uma verdade fundamental da fé que se torna para nós um convite a rezar pelos defuntos, para que possam chegar à visão beatífica de Deus, na comunhão dos santos (cf. Catecismo da Igreja Católica, 1032). O serviço humilde, fiel e generoso, que a santa prestou durante toda a sua vida no hospital de Pammatone, também é um brilhante exemplo de caridade para com todos e um incentivo especial para as mulheres que dão um contributo essencial para a sociedade e para Igreja com sua belíssima obra, enriquecida por sua sensibilidade e pela atenção aos mais pobres e necessitados. Obrigado.




No final da audiência, o Papa cumprimentou os peregrinos em vários idiomas. Em português, disse:





Queridos irmãos e irmãs:



Os santos, na sua experiência de união com Deus, feita de amor e conhecimento, alcançam um saber tão profundo dos mistérios divinos, que servem de ajuda aos teólogos no seu esforço por entender os mistérios da fé. Um exemplo disso é Santa Catarina de Gênova, conhecida sobretudo pela sua explicação do Purgatório. Esta explicação nasce, não de visões ou comunicações especiais do Além, mas da experiência que ela viveu na sua conversão a Deus, cujo início teve lugar em 1473. Catarina fala dos tormentos do Purgatório como um sofrimento interior da alma que, ciente do amor imenso de Deus, sofre por não lhe ter correspondido de forma perfeita e é precisamente o amor divino que a purifica das manchas de pecado que ainda a impedem de viver na presença da majestade de Deus.Amados peregrinos de língua portuguesa, de quem me apraz salientar a presença do grupo de juristas do Brasil: para todos vai a minha saudação amiga de boas-vindas, com o convite a aderirdes sempre mais a Jesus Cristo e a fazerdes do seu Evangelho o guia do vosso pensamento e da vossa vida. Então sereis, na sociedade, aquele fermento de vida nova que a humanidade precisa para construir um futuro mais justo e solidário, que sonhais e servis com a vossa atividade. Sobre vós e vossas famílias, desça a minha bênção apostólica.


Tradução: Aline Banchieri.





FONTE: Zenit.org





AS ALMAS DO PURGATÓRIO PODEM INTERCEDER POR NÓS?






Nós sabemos, por fé católica, que aliviar as almas do Purgatório com orações, penitências e esmolas é não somente possível, como constitui para nós um verdadeiro dever, dado que elas nada mais podem fazer em seu próprio benefício. Mas e por nós, essas almas penadas por acaso podem rezar? Esta questão foi enfrentada de maneira diferente por dois grandes doutores da Igreja: Santo Tomás de Aquino e Santo Afonso Maria de Ligório. 






Tomás, o Doutor Angélico, "é da opinião de que as almas do Purgatório não podem rezar por nós", e esta é a opinião mais comum entre teólogos:




 









"Os que estão no Purgatório ainda não gozam da visão do Verbo, para que possam conhecer o que pensamos e falamos. Por isso, não lhes pedimos os seus sufrágios em nossas orações"(S. Th. II-II, q. 83, a. 4, ad 3)




"Os que estão no Purgatório, embora sejam superiores a nós devido à impecabilidade, são inferiores a nós quanto às penas que sofrem. Por isso não estão em condição de orar; pelo contrário, é preciso orar por elas. (S. Th. II-II, q. 83, a. 11, ad 3)







Santo Afonso Maria de Ligório, Doutor Zelantíssimo, porém, defende a posição contrária, argumentando o seguinte:














“Pergunta-se: é útil recomendar-se às orações das almas do purgatório? Alguns dizem que as almas do purgatório não podem rezar por nós. São levados pela autoridade de Santo Tomás que afirma estarem aquelas almas em estado de expiação, e, por isso, inferiores a nós. Não se acham em condição de rezar por nós, mas, pelo contrário, necessitam de nossas orações. Mas muitos outros doutores, como Belarmino, Sílvio, Cardeal Gotti e outros afirmam, com muita probabilidade, que se deve crer piamente que Deus manifesta-lhes nossas orações, a fim de que aquelas santas almas rezem por nós, como nós rezamos por elas. Assim se estabelecerá entre nós e elas este belíssimo intercâmbio de caridade. Não obsta, como dizem Sílvio e Gotti, o que diz o Angélico, isto é, que as almas padecentes não se acham em estado de rezar. Uma coisa é não estar em estado de rezar e outra é não poder rezar. É verdade que aquelas almas santas não se acham em estado de orar. Como diz Santo Tomás, estando no lugar de expiação, elas são inferiores a nós e por isso necessitam das nossas orações. Contudo, em tal estado, bem podem rezar, porque estão na amizade de Deus. Se um pai, apesar de seu grande amor ao seu filho, conserva-o encarcerado por alguma falta cometida, o filho, em todo o caso, não está em condições de pedir alguma coisa para si mesmo. Entretanto, por que não poderá pedir pelos outros? Por que não poderá esperar ser atendido no que pede, conhecendo o afeto que lhe tem o pai? Sendo assim, as almas do purgatório, muito mais amadas de Deus e confirmadas em graça, podem rezar por nós. Mas não é costume da Igreja invocá-las e implorar sua intercessão, porque, segundo a providência ordinária, elas não têm conhecimento de nossas súplicas. Todavia, acredita-se piamente, como dissemos, que o Senhor lhes faz conhecer as nossas preces e, então, cheias de caridade não deixam de pedir por nós. Santa Catarina de Bolonha, quando desejava alcançar alguma graça, recorria às almas do purgatório e era imediatamente atendida. Até dizia que muitas graças, que não havia obtido pela intercessão dos santos, conseguia invocando as almas do purgatório.” (conf. A Oração (c. I, n. 16). 4. ed. Aparecida: Santuário, 1992, pp. 29-30).






Como a Igreja ainda não possui uma definição a esse respeito, cabe a cada fiel optar, livremente, pelo parecer teológico que considerar mais apropriado! Quem opta por pedir a intercessão das almas do Purgatório, faça-o, pois Deus pelos méritos dessas almas já salvas, e em virtude da licitude e sinceridade do pedido, Deus pode atender, porém, não se deve esquecer que essas almas, mais do que intercessoras, necessitam do auxílio e da caridade da Igreja militante. Mesmo se rezamos a elas, não deixemos jamais de rezar por elas.





Fonte:https://padrepauloricardo.org/episodios/as-almas-do-purgatorio-podem-rezar-por-nos






ORAÇÃO PELAS ALMAS DO PURGATÓRIO:












O Papa São João Paulo II, no Dia de Finados de 1997, disse:





“A tradição da Igreja exortou sempre a rezar pelos mortos. O fundamento da oração de sufrágio encontra-se na comunhão do Corpo Místico. Por conseguinte, recomenda a visita aos cemitérios, o adorno dos sepulcros e o sufrágio, como testemunho de esperança confiante, apesar dos sofrimentos pela separação dos entes queridos” (LR, n. 45 , de 10/11/91).






Oração diária pelas almas do Purgatório







“Senhor e Deus onipotente, suplico-vos que, pelo Santíssimo Corpo e Preciosíssimo Sangue que vosso Divino Filho, na noite de Sua Paixão, deu em comida e bebida a seus apóstolos e deixou a toda Igreja em sacrifício perpétuo e salutar alimento dos fiéis, livreis as almas do purgatório e, em especial, a mais devota desse mistério de amor, para que, por ele, Vos louve com o Vosso divino Filho e com o Espírito Santo na eterna glória.” Amém.





Reza-se: Três Pai-Nossos, Três Ave-Marias e Três Glórias.














*Oração indulgenciada pelos agonizantes:





“Ó misericordioso Jesus, que ardeis de amor pelas almas, suplico-Vos, pelos méritos da agonia do Vosso Sacratíssimo Coração e das dores de Vossa Mãe Imaculada, purificai em Vosso Sangue todos os pecadores da Terra que estão em agonia e hoje mesmo devem morrer.” Amém.









*Santo Afonso de Ligório recomendava que a rezássemos várias vezes ao dia, pois é rica em indulgências.














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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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