O que a Permissão Divina quis nos ensinar com pandemia do Corona Vírus?

Algo invisível chegou e providencialmente colocou tudo no lugar. De repente a poluição baixou, porque as indústrias, carros particulares e transporte coletivos diminuíram. As pessoas passaram a ter tempo, tanto tempo que nem sabem o que fazer com ele. Os pais estão com os filhos em casa, o trabalho deixou de ser prioritário, as viagens também. De repente, silenciosamente, nos voltamos para dentro de nós mesmos e entendemos o valor da palavra solidariedade, pois num instante demos conta de que estamos todos no mesmo barco, ricos e pobres, e precisamos nos ajudar uns aos outros. Nos damos conta que as prateleiras dos supermercados estão ficando vazias e os hospitais cheios, e que o dinheiro e os seguros de saúde que o dinheiro pagava não têm nenhuma importância, porque os hospitais privados foram os primeiros a fechar, e o dinheiro não pode parar de repente esta epidemia. Nas garagens estão parados igualmente os carros de última geração, ou até mesmo carros mais modestos, simplesmente porque ninguém pode sair. Bastaram apenas alguns dias para que a humanidade percebesse quanto vulneráveis e finitos somos nós os humanos, e que tempo é uma questão de prioridade.

Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? (Marcos 8,36)

ORAÇÃO A VIRGEM MARIA REZADA PELOS CRISTÃOS EM TEMPOS DE PESTES

(Nossa Sra da Sáude - Lisboa Portugal)

Podemos constatar que os vários títulos marianos têm origens diferentes. Podem ter sua origem na devoção popular, nas aparições e manifestações de Nossa Senhora e nos dogmas marianos. Mas todos esses títulos têm algo em comum: Todos esses nomes dizem respeito a uma pessoa, que é a Santíssima Virgem Maria, a Mãe de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Desde os primórdios da Igreja Católica, a devoção a Virgem Maria, sob seus mais diversos títulos, ajuda-nos a perseverar na fé em meio aos desafios cotidianos como ela perseverou. Mais do que em outros tempos, precisamos invocar a Santíssima Virgem sob seus mais diversos títulos, para que a nossa fé não desfaleça.A devoção Mariana surge muitas vezes também, a partir de uma imagem de Nossa Senhora a mãe do Nosso Senhor Jesus Cristo. A veneração de ícones de Maria remonta a era apostólica. Alguns ícones da Virgem são até mesmo atribuídos a São Lucas, considerado o pintor de Nossa Senhora. Dentre eles, alguns são muito conhecidos, como “Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”, a “Theotokos de Vladimir” e “Nossa Senhora de Czenstochowa”. Casa um desses ícones ressalta uma particularidade da Santíssima Virgem, que nos ajuda a conhecer melhor sua presença materna na Igreja e em nossa vida. Para exemplificar os títulos devocionais, para os membros da Comunidade Católica Shalom, Maria é nomeada com três títulos: Rainha da Paz, Esposa do Espírito e Porta do Céu. Há muitos títulos que nasceram de aparições ou manifestações da Santíssima Virgem. Alguns desses nomes são muito conhecidos, outros menos, mas, de qualquer forma, expressam a fé e a devoção dos fiéis a Nossa Senhora, que se manifestou a eles de modo particular. Como exemplo, é significativo recordar dois títulos muito caros à devoção popular: Nossa Senhora de Fátima em Portugal e Nossa Senhora Aparecida no Brasil.Os títulos de Nossa Senhora, que tem sua origem nos dogmas marianos, são os menos numerosos. São apenas quatro. No entanto, não são menos importantes. Ao contrário, são particularmente importantes para a nossa fé. Esses dogmas foram proclamados justamente para firmar as bases da nossa fé:

1)- O primeiro dos dogmas marianos é o da maternidade divina, proclamado solenemente pelo Terceiro Concílio Ecumênico, realizado em Éfeso, em 431, no qual a Virgem Maria é proclamada de Mãe de Deus. Num momento no qual muitos hereges negavam a divindade de Jesus, era necessário que a Igreja confirmasse a doutrina de que a Virgem Maria é verdadeiramente Mãe do Verbo de Deus encarnado, da segunda pessoa da Santíssima Trindade, e não apenas da humanidade de Jesus Cristo.

2)- O segundo dogma é o da Virgindade Perpétua de Maria, que afirma a sua virgindade antes, durante e depois do parto. Essa doutrina, que já era dogma de fé, foi reafirmada solenemente no Concílio de Trento, no ano de 1555. No entanto, esses ensinamentos já faziam parte da doutrina dos Padres da Igreja, como São Justino, o Mártir e Orígenes.

3)- O terceiro é o dogma da Imaculada Conceição de Maria, que define como fé da Igreja Católica a concepção de Nossa Senhora sem a mancha do pecado original. O dogma da Imaculada Conceição foi definido pelo Beato Papa Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus, no dia 8 de dezembro de 1854.

4)- Finalmente, o quarto é o dogma da Assunção de Maria. Este significa que devemos crer com fé católica que a Virgem Maria, ao fim de sua vida terrena, foi elevada de corpo e alma à glória dos Céus. Essa doutrina foi definida dogmaticamente (infalivelmente e definitivamente) pelo Papa Pio XII, por meio da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus, no dia 1º de novembro de 1950.

No ano de 1927, no Egito, foi encontrado um fragmento de papiro que remonta ao século III. Neste fragmento estava escrito:

“À vossa proteção recorremos Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita!”

Esta oração conhecida com o nome “Sub tuum praesidium” (À vossa proteção) é a mais antiga oração a Nossa Senhora que se conhece. Tem ela uma excepcional importância histórica pela explícita referência ao tempo de perseguições dos cristãos (Livrai-nos de todo perigo) e uma particular importância teológica por recorrer à intercessão de Maria invocada com o título de Theotokos (Mãe de Deus). Este título é o mais belo e importante privilégio da Virgem Santíssima. Já no século II, era dirigido à Maria e foi objeto de definição conciliar em Éfeso no ano de 431.Já a devoção a Nossa Senhora da Saúde ganhou mais força no século XVI, quando a população portuguesa era vítima da peste Negra. Conta a lenda que os artilheiros de São Sebastião, que ocupavam uma pequena ermida na Mouraria, em Lisboa, fizeram um voto a Nossa Senhora para por fim à peste negra, que acabou realmente pouco tempo depois. Como agradecimento, a partir de 1570 começou a ser realizada a procissão em honra de Nossa Senhora da Saúde. Em 1661, a imagem passou a estar sempre na antiga ermida de São Sebastião, que passou a ser chamada Ermida de Nossa Senhora da Saúde, localizada em Lisboa. O culto a Nossa Senhora da Saúde é muito importante na cidade de Lisboa e anualmente realiza-se a procissão em agradecimento a proteção à Virgem, tradição que se mantém desde o século XVI. Nessa procissão a Santa usava vestidos e mantos nupciais oferecidos pelas rainhas. A procissão fechava com os penitentes, que ofereciam velas e outras oferendas para cumprirem promessas e agradecerem pelas graças recebidas. Em Lisboa para além de Nossa Senhora da Saúde, ia também na procissão São Sebastião, que também nos protege em casos de doenças. Não só em Lisboa mas um pouco por todo o País de Portugal, foram erigidas capelas de devoção a Nossa Senhora da Saúde, nas povoações que ficaram libertas da peste, ou passaram a ser-lhe dedicadas outras capelas já existentes.

Em tempos de tantas doenças recorramos a sua poderosa intercessão que Maria goza junto a seu filho Jesus Cristo!

(Nossa Sra. das Vitórias)

Arca santa e Imaculada, tão pura e cheia de graças.

Sede a nossa salvação neste perigo de desgraças.

Eis a Mãe de Deus Encarnado, que pôr nós expirou na cruz.

Que pedirás, ó Senhora, que vos negue o Bom Jesus?

Advogada celeste!

Para esta pobre humanidade:

O perdão Senhora, alcançai-nos, da Divina Magestade.

E dissipar esta  cruel peste!

Oh poderosa Intercessora!

A cabeça esmagastes, da serpente enganadora.

A natureza Senhora, ao Seu filho obedece.

E o Vosso filho que a rege, não resiste à vossa prece.

Amém!

De uma forma mais simples para uma melhor compreensão não teológica, podemos nos utilizar desta afirmação de uma Música Popular Brasileira, falando dos vários nomes e títulos popularmente dados a uma só e mesma pessoa, nossa mãezinha Maria Santíssima:

“Minha mãe N. Sra somos todos filhos teus, todas as nossas senhoras são a mesma mãe de Deus” (Roberto Carlos)

MUSICA: Todas As Nossas Senhoras

Quando eu me sinto aflito, Nossa Senhora da Paz

Me dá sua mão me acalma, tranquilidade me traz.

Se uma lágrima me rola e o pranto eu não contenha

Choro nas escadarias de Nossa Senhora da Penha.

A Nossa Senhora de Fátima peço que a alegria venha

Se o perigo me preocupa eu tenho fé não me alarmo.

Tenho meu escapulário de Nossa Senhora do Carmo.

Senhora dos Navegantes, da boa viagem me guia

Pelos ares, terra e mares, me ampara, me auxilia

Me livra das tempestades, Nossa Senhora da Guia.

Sou romeiro e no seu dia, na multidão Mãe Querida

Me ajoelho e rezo, Nossa Senhora Aparecida.

Nossa Senhora da Glória, de Lourdes, de Nazaré

Virgem Santa da Saúde, da Boa Nova e da Fé

Minha mãe quanta bondade, hoje eu sei bem o que é.

Nossa Senhora das Graças, da Confiança e da Luz

Senhora da Lampadosa, rogai por nós a Jesus

Virgem Esposa Imaculada do Espírito Santo adorável

Mãe, Rainha e Vencedora, Três Vezes Admirável

Nossa senhora do brasil, do seu povo inseparável.

Senhora da Rosa Mística, das Dores, da Conceição

De Guadalupe, Medjugore e do nosso coração!

Minha mãe, nossa senhora, somos todos filhos seus

Todas as nossas senhoras são a mesma mãe de Deus...

Êxodo 12,3-14: “Digam a toda a comunidade de Israel que no décimo dia deste mês todo homem deverá separar um cordeiro ou um cabrito, para a sua família, um para cada casa. Se uma família for pequena demais para um animal inteiro, deve dividi-lo com seu vizinho mais próximo, conforme o número de pessoas e conforme o que cada um puder comer. O animal escolhido será macho de um ano, sem defeito, e pode ser cordeiro ou cabrito. Guardem-no até o décimo quarto dia do mês, quando toda a comunidade de Israel irá sacrificá-lo, ao pôr-do-sol. Passem, então, um pouco do sangue nas laterais e nas vigas superiores das portas das casas nas quais vocês comerão o animal. Naquela mesma noite comerão a carne assada no fogo, juntamente com ervas amargas e pão sem fermento...Ao comerem, estejam prontos para sair: cinto no lugar, sandálias nos pés e cajado na mão. Comam apressadamente. Esta é a Páscoa do Senhor. Naquela mesma noite passarei pelo Egito e matarei todos os primogênitos, tanto dos homens como dos animais, e executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o Senhor. O sangue será um sinal para indicar as casas em que vocês estiverem; quando eu vir o sangue, passarei adiante. A praga de destruição não os atingirá quando eu ferir o Egito. Este dia será um memorial que vocês e todos os seus descendentes o comemorarão como festa ao Senhor. Comemorem-no como decreto perpétuo...”

Em Março de 2020, em plena epidemia de Corona Vírus no mundo inteiro, em uma das últimas missas com a participação de fieis na Canção Nova, o sacerdote inspirado por Deus num momento de oração, pediu as pessoas que tem fé e principalmente aos Cristãos, que coloquem um crucifixo bem visível na porta de entrada da sua casa, como fizeram o povo Hebreu no antigo testamento quando ainda eram escravos no Egito, e Deus enviou um anjo destruidor. O próprio Deus instruiu o seu povo escolhido para marcarem as portas de suas casas com o sangue de um cordeiro macho e sem defeito, e onde tinha esta marca de sangue o anjo destruidor passava adiante. O crucifixo hoje é a marca do Sangue de Cristo que nos protege de todo mal.  Pode ser um crucifixo pequeno como o de um terço por exemplo.  Coloquem esta marca da nossa eleição bem visível e suas casas e  passem a frente esta orientação, na qual através de nossa fé estamos a dizer com esta marca do sacrifício de Cristo, o Cordeiro de Deus, que o Senhor Jesus é a nossa Guarda, proteção e salvação de nossas famílias.

Eclesiastes 3,1-11: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;Tempo de ferir, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz...Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim...”

As lições que a Pandemia do Corona Vírus estão a nos dar

- Os profissionais de saúde, cientistas e pesquisadores valem mais e são mais úteis que um jogador de futebol.

- As crianças ocupam um lugar privilegiado na Criação e são protegidas por Deus. E agora são vigiadas e educadas pelos pais.

- O petróleo não vale nada em uma sociedade SEM consumo.

- A morte não distingue raça, cor, religião, ideologia, fama e posição social. E só levamos desta vida a vida que a gente leva.

- O ser humano pode ser oportunista e desprezível torcendo até pelo quanto pior melhor.

- A mídia social é uma faca de dois gumes, tanto nos aproxima, como também pode criar o medo e o pânico na briga por audiência.

- Agora sabemos como os animais se sentem nos jardins zoológicos.

- Alguns que ganham milhões não servem de nada à humanidade.

- Os profissionais de saúde podem até ficar sozinhos, abandonados e esquecidos. No entanto, eles nunca desistem.

- Começamos a apreciar o grande e simples gesto de confiança que significa apertar a mão um do outro.

- Não estamos prontos para uma pandemia.

-Os políticos sempre aproveitam qualquer oportunidade para puxar o tapete do rival.

*Copiado, colado e traduzido de um post das redes sociais da Itália

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