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As lições práticas da Transfiguração de Jesus – Programa Reflexão FM 105 Santa Clara de Mossoró -RN

Written By Beraká - o blog da família on sábado, 7 de março de 2020 | 17:43







Reflexão do Evangelho: Mateus 17,1-9/2º Domingo da Quaresma: 08/03/2020 – (mantido o tom Coloquial)






Por Francisco Barros – Missionário da Comunidade Católica Shalom




Amados irmãos e irmãs, ouvintes do Programa Reflexão da FM 105 Santa Clara de Mossoró, que a Paz de Cristo e o amor de Maria nossa mãezinha, estejam com todos vocês! Meus irmãos (as), precisamos contextualizar para entendermos e tirar o melhor proveito prático para nossas vidas desta narrativa, a começar por este que vos fala, e que o tempo não permite um maior aprofundamento. O episódio misterioso da Transfiguração de Jesus sobre a montanha diante das três testemunhas oculares, escolhidas previamente por Jesus: Pedro, Tiago e João, se situa no contexto ali a partir do dia em que Pedro confessou diante dos Apóstolos que Jesus é o Cristo, “o Filho de Deus vivo”!!!.Então meus irmãos(as), se o primeiro Domingo da Quaresma nos apresentou Jesus em confronto com a tentação, face a face com Satanás, ali na solidão do deserto, este segundo Domingo nos mostra Jesus transfigurado no seu rosto e em toda a sua pessoa, como participante também, da grandiosa glória do Pai! Portanto, neste caminho quaresmal, a transfiguração de Jesus nos indica o fim a que tende este caminho? E Qual é?  A ressurreição! no qual, a transfiguração nos aponta como antecipação profética, ou seja, esta mesma transfiguração nos aguarda ao final de nossa caminhada de fidelidade ao Projeto redentor e Salvífico de Nosso Senhor Jesus Cristo. Então meus irmãos(ãs), para nossa reflexão neste caminho quaresmal, vemos que Jesus alguns dias depois de ter anunciado aos seus discípulos a necessidade da sua morte e ressurreição, e ter explicado com toda clareza as condições para o seguirem nesse caminho, vemos nesta narrativa de Mateus Jesus “levando consigo Pedro, João e Tiago”, os 3 discípulos que lhes eram mais íntimos, “subindo ao monte para orar”. É interessante destacar aqui que não é Mateus, mas Lucas, o evangelista que mais nos mostra o Jesus orante: Lucas nos revela que Jesus reza no momento do batismo recebido de João, reza antes de escolher os Doze, reza e ensina a rezar com o Pai Nosso, e por fim, Lucas também mostra um Jesus que reza aqui na iminência (na aproximação) da sua paixão.




(Abro aqui meus irmãos(ãs) um parêntesis para falar sobrea a necessidade da oração em nossas vidas, pois se vive como se reza, já dizem os santos. A necessidade de nossa oração pessoal diária, nem que seja de meia hora, “pois quem não reza nem meia hora, não meora, mas peora, ou seja, sem a oração, eu e você não vamos meorá, mas PERORÁ. Sabe por que? Meus irmãos, nós somos envenenados, bombardeados, 24 hs do dia, e pasmem! Até dormindo, por contra-valores ao evangelho, e só temos apenas meia hora de antídoto diário contra tudo isto, e se eu e você, negligenciar, ou seja,  não dar importância a este tempo crucial para nossas almas, seremos completamente envenenados e arrastados pelos valores do mundo ou do encardido como dizia Pe Leo – Fecho o parêntesis).




(Prof Felipe Aquino)




Meus irmão(as) olha que coisa MARAVILHOSA: a transfiguração de Jesus ocorre no contexto da sua oração, no mistério do seu encontro pessoalíssimo com o Pai. Diz a palavra que:  “Enquanto Jesus orava, o aspecto do seu rosto modificou-se”. A oração é para Jesus espaço de acolhimento em si da Presença de Deus. Presença  de uma santidade que é capaz de transfigurar aquele que aceita acolher radicalmente esta PRESENÇA na sua vida. A alteração no rosto de Jesus manifesta o invisível de Deus. Jesus nos ensina que a verdadeira oração nos transfigura neste diálogo com Deus. Diz São Jerônimo que: “quando nos dirigimos diretamente a Deus é nossa alma sedenta que o busca, mas quando lemos as escrituras, é Deus falando diretamente conosco”. Precisamos meus irmãos(ãs) tomar posse desta verdade libertadora e salvífica, que nos salva e nos liberta de nós mesmos e de nossos próprios projetos, e principalmente, de outros falsos projetos que vamos abraçando  em paralelo ao projeto de Deus em nossa caminhada. Sim meus irmãos(as), a oração de Jesus é essencialmente escuta da palavra de Deus contida na Escritura, uma escuta que se torna encontro com quem “é” e quer ser íntimo de Deus, uma verdadeira experiência da comunhão dos santos. É nesta oração que Jesus encontra a confirmação do seu caminho, orientado agora para a paixão, morte e ressurreição, e evidentemente, em continuidade, sem rupturas ou interrupções, com a história da salvação conduzida por Deus junto a seu povo. É por isso que Moisés e Elias “falavam a Jesus da sua morte, que ia acontecer em Jerusalém”. Não por acaso, pouco depois vemos Jesus voltar decididamente o seu rosto e os seus passos para a cidade santa (conf. Lucas 9, 51), decidido a viver o que na oração compreendeu ser a sua missão. Aquela confissão de Pedro que destaquei no inicio desta reflexão, esta confissão de fé cristã, aparece também na exclamação do centurião diante de Jesus na cruz quando ele diz: “Verdadeiramente este homem era Filho de Deus”, E é somente no Mistério Pascal que iremos vivenciar de forma celebrativa, aquilo que o cristão agora pode entender, ou seja, o pleno significado do título “Filho de Deus”. E partindo desta revelação de Pedro, inspirada pelo Pai, diz o evangelista Mateus, que: “Jesus começou a mostrar a seus discípulos que era necessário que fosse a Jerusalém, sofresse; que fosse morto e ressurgisse ao terceiro dia” (Mt 16,21). E como sabemos, Pedro nega veementemente este anúncio, os demais também não o compreendem, mas Jesus mostra a eles que afastá-lo do cálice da Paixão, que Ele deveria beber, era ser movido por Satanás e não por Deus.É também meus irmãos(as), na transfiguração, que se destacam de forma pedagógica pelo evangelista, estes três elementos:




1º)- O rosto e as vestes de Jesus tornam-se fulgurantes de luz, Moisés e Elias aparecem, e é importante notar que o evangelista destaca sobre o que eles falavam: “de sua partida que iria se consumar ali em Jerusalém”.




2º)- Uma nuvem os cobre e uma voz do céu diz: “Este é o meu Filho, o Eleito; OUVI-O” (de que forma ouvimos a Jesus? E principalmente: Como  distinguir a sua vós de tantas outras vozes, se não pela oração, leitura da palavra e conhecendo o seguro sagrado magistério da Igreja!).




3º)- A nuvem e a luz são dois símbolos inseparáveis nas manifestações do Espírito Santo. Desde as manifestações de Deus, chamadas de teofanias, do Antigo Testamento, a Nuvem, ora escura, ora luminosa, revela o Deus vivo e salvador, escondendo a transcendência esplêndida de sua Glória: Da qual até os anjos escondem seus rostos com suas asas, conforme lemos em Isaias 6, 1-7, sentindo-se indignos de estarem nesta presença.






Amados irmãos(as),ali na Transfiguração, a Trindade inteira se manifesta: o Pai, na voz; o Filho, no homem; o Espírito, na nuvem clara. E assim meus irmãos(ãs), Jesus mostra sua glória divina, confirmando a confissão de Pedro. Jesus mostra também que, para “entrar em sua glória”, deve passar pela Cruz em Jerusalém, pois não existe ressurreição sem Cruz. Moisés e Elias haviam visto a glória de Deus sobre a Montanha; já os profetas tinham anunciado os sofrimentos do Messias. Fica claro que a Paixão de Jesus é sem dúvida, vontade da parte de um projeto grandioso do Pai, e portanto, o Filho age como servo obediente de Deus, obediente até a morte, e morte de Cruz. A Transfiguração meus irmãos(ãs),já nos dá um antegozo da vinda gloriosa do Cristo, como disse S. Paulo em Filipenses 3,21: “Ele vai transfigurar nosso corpo humilhado, conformando-o ao seu corpo glorioso”. E como Deus não engana a ninguém em seu seguimento, a transfiguração nos lembra também, que como Jesus “é preciso passarmos por muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus” (At 14,22), até mesmo porque o próprio Cristo não nos disse que quem quiser segui-lo, tome um taxi com ar condicionado e o siga, mas, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz de cada dia e siga-me, não foi isto? Esta Igreja só de bênçãos e prosperidade materiais não é a da pregação de Cristo e dos apóstolos. Por isso, como Cristo, o cristão não deve temer o sofrimento, mas acolhe-lo e oferta-lo, pois é nosso dever e salvação darmos graças em todo tempo e lugar. Um Cristão sem a marca da Cruz é um Cristão sem identidade! Portanto meu querido ouvinte, Unidos a Cristo pelo Batismo e pela Eucaristia, já participamos concretamente desta vida celeste do Cristo ressuscitado, porém, esta verdadeira vida permanece ainda “escondida com Cristo em Deus” (conforme lemos em Col 3,3), Mas esta vida ressuscitada meus irmãos(ãs), não se desespere e nem alimente falsas expectativas, é sempre meta a ser alcançada, viveremos aqui neste mundo esta sadia tensão entre o já e o não ainda, entre o eu real e o eu ideal, muitas vezes trazendo como Paulo aquele espinho na carne, mas na certeza de que nutridos com sua palavra e seu Corpo na Eucaristia, não se rendendo, mas lutando,  já pertencemos ao Corpo Glorioso de Cristo. Santo Agostinho no seu sermão 78 nos ensina que: “Pedro ainda não tinha compreendido isso ao desejar viver com Cristo sobre a Montanha. Ele reservou-te isto, Pedro, para depois da morte. Mas agora Ele mesmo diz: Desce para sofrer na terra, para servir na terra, para ser desprezado, crucificado na terra. A Vida desce para fazer-se matar; o Pão desce para ter fome; o Caminho desce para cansar-se da caminhada; a Fonte desce para ter sede; e tu Pedro ainda te recusas a sofrer?...” - Assim meus irmãos(ãs), pela Transfiguração Jesus preparou os discípulos e nós hoje, para não ficarmos escandalizados, com a sua Paixão, e sua brutal morte de Cruz, pois o que para eles foi um trauma e um grande desafio; Jesus então, se compadecendo de nossas limitações humanas mostra antecipadamente a Sua glória e divindade, já revelando um pedacinho do antegozo do Céu que nos aguarda. Mas para isso meus irmãos(ãs), como Jesus, temos que passar também pelas provações deste mundo, sempre ajudados, CLARO, pelas consolações e misericórdias de Deus que se renovam a cada manhã. O evangelho deste Domingo meus irmãos(as), nos coloca portanto em guarda: Jesus não pode ser a projeção dos nossos próprios projetos, ideologias e desejos pessoais, mas a fiel projeção do Jesus Cristo segundo as Escrituras, e para o conhecer é preciso escutar, meditar e rezar a Palavra contida em toda a Escritura, e não apenas aquilo que vai conforme nossos gostos e convicções. Tudo isto tendo consciência de que a oração não nos dispensa do esforço quotidiano da obediência a Deus através de Jesus Cristo, ou seja, do cumprimento da nossa vocação pessoal; muito pelo contrário meus irmãos(ãs), a oração nos ajuda a encher essa vocação de sentido, seja você religioso(a), sacerdote, leigo(a) consagrado, ou agente de pastoral, porque a oração transfigura os acontecimentos e as relações de todos os dias. Foi assim com Jesus, e não será diferente nem comigo e com você! Que Jesus nos dê esta feliz e salvífica decepção de nossos próprios projetos para aderirmos ao projeto INTEGRAL dele! Convido agora a você irmão e irmã, ouvinte, a entrarmos em oração neste momento. Curve a sua cabeça, feche os olhos do corpo e abra os olhos e ouvidos da alma, para que possamos ver e ouvir verdadeiramente a vontade de Deus nos acontecimentos e sermos dóceis a ela: E se ouvires hoje a voz de Deus não endureçais os vossos corações como em Meriba. Oremos...


“Onipotente e Eterno Deus, e misericordioso Pai, que Vos dignastes mostrar a Vossos apóstolos, a Glória de Vossa Majestade, e que na gloriosa Transfiguração, de vosso Filho, confirmastes os mistérios da fé. Pelo testemunho de Moisés e Elias, manifestastes antecipadamente, de modo admirável, a glória que nos aguarda como filhos adotivos. Concedei oh grandioso e maravilhoso Deus, a nós aqui reunidos, e a todos os ouvintes que rezam conosco neste momento, saber viver em santidade, firmados na tua palavra,  e na tua Igreja, Coluna e sustentáculo da Verdade, para um dia termos a Graça, de Convosco, habitar na Pátria Eterna. Concedei aos vossos servos e servas, ouvir a voz do vosso Filho amado, e compartilhar de sua herança, não em uma santidade individualista, mas que se ocupa também, com a salvação e libertação do próximo, como nossa Santa Dulce dos Pobres tão bem testemunhou. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo, Amém.”




Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo !


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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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