Por *Francisco José Barros Araújo
“Estevão, cheio do Espírito Santo, fitou os
olhos no céu e viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à sua direita,
e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do homem em pé à destra de
Deus...” (At 7,55-56).
"Por esse motivo Eu digo a vocês: Todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito Santo não será perdoada. Todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem será perdoado, mas quem falar contra o Espírito Santo não será perdoado, nem nesta era nem na que há de vir..."(Mateus 12,31-32 )
Tudo o que estudamos
e nos aprofundamos sobre o nosso Deus Uno e Trino, é de vital importância, pois compreendemos para melhor crer, como nos diz Santo
Agostinho, mas, não passarão de
mero intelectualismo e conhecimento vazio e infrutífero, se não buscarmos um relacionamento
íntimo com o Deus Triúno.
Teologia sem vida com
Deus é em vão, até mesmo porque conhecer intelectualmente a Deus não é o nosso
alvo dos estudos, mas render-se a Ele em adoração, louvor e serviço na sua
vinha.Não basta estudarmos sobre Deus, devemos também desfrutar de Sua
companhia. Este relacionamento com Deus pode, inclusive, mudar a nossa maneira
de viver e de perceber a vida, pois, percebemos as nossas falhas e limitações e
nos quebrantamos diante de Sua santidade. Ora, o único modo de
se conhecer o caráter de Deus é conhecer o que dele está revelado nas
Escrituras, aquilo que na teologia chamamos de Economia da Salvação, também
chamada de Economia Divina, é aquela parte da revelação divina na tradição
cristã que lida com a criação de Deus e a gestão do mundo, especialmente com o
seu plano de salvação realizado através da Igreja. Do grego oikonomia (economia),
literalmente, "gestão de uma família". São os elementos e recursos
revelados por Deus como necessários para a salvação através da revelação
especial, as escrituras do Antigo Testamento e do Novo Testamento.
Fins da Economia divina no Magistério da Igreja:
§122 Com efeito, "a Economia do
Antigo Testamento estava ordenada principalmente para preparar a vinda de
Cristo, redentor de todos". "Embora contenham também coisas
imperfeitas e transitórias", os livros do Antigo Testamento dão testemunho
de toda a divina pedagogia do amor salvífico de Deus: "Neles encontram-se
sublimes ensinamentos acerca de Deus e uma salutar sabedoria concernente à vida
do homem, bem como admiráveis tesouros de preces; nestes livros, enfim está
latente o mistério de nossa salvação".
§260 O fim último de toda a Economia
divina é a entrada das criaturas na unidade perfeita da Santíssima Trindade. Mas desde já somos chamados a ser habitados
pela Santíssima Trindade: "Se alguém me ama - diz o Senhor -, guardará a
minha palavra, e meu Pai o amará e viremos a ele, e faremos nele a
nossa morada" (Jo 14,23): “Ó meu Deus, Trindade que adoro,
ajudai-me a esquecer-me inteiramente para firmar-me em Vós, imóvel e pacifica,
como se a minha alma já estivesse na eternidade: que nada consiga perturbar a
minha paz nem fazer-me sair de Vós, ó meu Imutável, mas que cada minuto me leve
mais longe na profundidade do vosso Mistério! Pacificai a minha alma! Fazei
dela o vosso céu, vossa amada morada e o lugar do vosso repouso. Que nela eu
nunca vos deixe só, mas que eu esteja aí, toda inteira, completamente vigilante
na minha fé, toda adorante, toda entregue à vossa ação criadora.”
Esta economia divina
revelada nas escrituras, nos mostram a mente de Deus, o caráter de Deus e seu
plano de amor para a humanidade e toda criação. Deus ao se deixar ser conhecido
das pessoas, pode influenciá-las em sua conduta. Se as pessoas não conhecem o
Deus verdadeiro, elas acabam adorando falsos deuses, deidades da sua própria
imaginação. Quando conhecemos quem Deus realmente é, desfrutamos, com muito
mais fervor e alegria, de nosso relacionamento com Ele. À medida que conhecemos
o Deus das Escrituras, é mais fácil termos um relacionamento pessoal com ele. Quanto
mais conhecemos Deus, mais enxergamos as coisas como elas realmente são.
Partindo, então, da eterna e imutável verdade de que um
só Deus subsiste em três pessoas, como podemos nos relacionar com Ele?
Vamos primeiro
verificar se temos respaldo bíblico para nos relacionar com as três pessoas da
Trindade, respondendo a questões pertinentes, e em seguida iremos entrar em
detalhes da dinâmica da comunhão com Deus:
1)-Podemos nos
relacionar pessoalmente com as três pessoas da Divindade?
2)-Devemos rezar a
Jesus ou somente ao Pai Celeste?
3)-Podemos rezar e
nos relacionar com o Espírito Santo?
Nós somos inseridos
na fé da Igreja, ou seja, a Igreja é nossa mãe na fé, pois ela nos precede. Não sou eu que determino o que a Igreja deve crer, mas a Igreja Coluna e Sustentáculo da verdade (I Tim3,15) é que me oferece a Sã doutrina da Salvação, e se a Igreja nos ensina que cada pessoa da Trindade é
totalmente Deus, então rezar a Deus Uno e Trino, não pode ser algo eventual,aleatório, ou opcional, é
um dever (conf. Lc 18,1).
Mas adorar o Espírito Santo não é idolatria?
Muitas denominações
protestantes por terem se afastado da fé apostólica da Igreja, não têm
problemas quanto à questão de adorar a Cristo, mas quanto a adorar ao Espírito
santo, por incrível que possa parecer, ainda existem restrições para estes
cristãos denominacionais, que de certa forma pelo contato e convívio com alguns
deles, acabam nos influenciando e colocando-nos em dúvidas com nosso
relacionamento pessoal e oracional com a Trindade Una e Santa. Só para se ter uma ideia,
o ministério evangélico “Chamada da Meia-Noite”, orienta
seus prosélitos seguidores, a não orarem ao Espírito. O pior problema, é que
este ministério, partindo de uma interpretação pessoal de suas lideranças e não
da Igreja corpo de Cristo, foi mais além, afirmando que não podemos nem adorar
o Espírito Santo! Veja algumas de suas declarações: “A Bíblia nos ensina a orar ao
Espírito Santo? (pergunta) - Freqüentemente encontro crentes que se dirigem ao
Espírito Santo em suas orações. Conforme meu entendimento da Sagrada Escritura, isso não é
correto..."
Por que não estamos ainda acostumados a orar e adorar o Espírito Santo? diversos motivos:
1)- Talvez porque na Bíblia encontramos poucas indicações de que os Cristãos tenham orado ao Espírito Santo,
ou que deveriam adorá-lo.
2)- Talvez por que a tarefa do
Espírito Santo é glorificar a Jesus (Jo 16.14) e, por isso, Ele não colocará a Si mesmo no centro das atenções.
3)- Orar "no Espírito" é algo bem
diferente de "orar ao Espírito!"
Cristo nos ensinou a rezar corretamente e incluindo pedir o espírito santo!
“Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que
lho pedirem?” (Lc 11,9-13).
OS APÓSTOLOS também NOS ENSINAM A REZAR ao espírito santo
“Não se embriaguem com vinho, que
leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito, falando entre si com
salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração
ao Senhor...” (Efésios 5,18-19)
Paulo também exortou a que sejam feitas orações perseverantes no Espírito:
"Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Ef 6,18).
Semelhante recomendação foi ministrada por Judas em sua epístola:
"Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé Santíssima, orando no Espírito Santo, guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna.” (Jd 20-21).
Paulo ensina que é em um só Espírito que através de Cristo temos acesso ao Pai:
"Porque, por Ele, ambos temos acesso ao Pai em um Espírito.” (Ef 2,18).
Portanto, podemos concluir diante do que vimos até aqui, que o modelo bíblico de oração bíblica, geralmente apresentada, é aquela dirigida ao Pai, em nome de Jesus por meio do Espírito Santo. Podemos portanto, pedir ao Pai, ou a seu Filho Jesus Cristo, que o Seu Espírito (que dEles procede) venha auxiliar as nossas vidas na via de santidade da porta estreita.
As provas de que Espírito
Santo é uma "PESSOA DIVINA" (Persona: Ser que tem personalidade),
podem ser divididas em seis categorias:
1)- O Espírito Santo é chamado Deus: Atos 5,3-4, 9; I Coríntios 3,16;Efésios 2,22; II Coríntios 3,17
2)- O Espírito é chamado Adonai: Compare Atos 28,25 com Isaías 6,8-9
3)- O Espírito é chamado Javé: Compare Hebreus 10,15-16 com Jeremias 31,31-34
4)-O Espírito Santo está associado ao Pai e ao Filho num mesmo nível de igualdade(conf. Mateus 28,19). Observe que a palavra "nome" está no singular significado assim que o poder, a glória e a autoridade do Pai, do Filho, e do Espírito Santo é uma só (conf. I João 5,7; II Coríntios 13,14).
5)- Os mesmos atributos de Deus Pai e Filho, são dados ao Espírito Santo:
-Eternidade: Hebreus 9,14
-Vida: Romanos 8,2
-Onipresença: Salmos 139,7-8
-Onisciência:I Coríntios 2,10
-Onipotência: Gênesis 1,1-2; João 3,5
- Santidade: Mateus 28,19
-Soberania: João 3,8; ICoríntios 12,11
6)- As obras de Deus são dadas ao Espírito Santo:
-A criação - Jó 33,4.
- A Encarnação: Mateus 1,18
- A Regeneração: Compare João 3,8 com I João 4,7
- A
Ressurreição: Romanos 8,11
- A inspiração
da Palavra de Deus: Compare II Pedro 1,21 com II Reis 21.10).
ATENÇÃO: A natureza do pecado SEM PERDÃO, cometido contra o Espírito Santo, revela a dignidade do Espírito Santo (conf. Mateus 12,31-32)
A importância deste aprofundamento, tem ênfase quando se contabiliza o grande número de seitas que satanás tem instigado a atacar a verdade da divindade e nossa relação com a pessoa divina do Espírito Santo.
Que isso possa incitar-nos a um maior cuidado ao darmos ao Espírito Santo Seu devido lugar em nosso amor e adoração. Por tudo isto podemos afirmar que:
1)-É evidente que
temos uma íntima comunhão pessoal com Ele, pois o Espírito Santo é o próprio
Deus vivendo em nós (Jo 14,17; 1Jo 3,23-24).
2)-Ele fala conosco e
nos direciona (At 10,19-20; 13,2; 15,28; 16,6-7; 21,4).
3)-Nos ensina a orar
corretamente de acordo com a vontade do Pai (Rm 8,26-27).
4)-Nos convence dos
pecados (Jo 16,8-14).
5)-Nos guia em toda a
verdade (Jo 14,26; At 13,9; 1Jo 2,20-27)
6)-E por fim, nos
capacita a testemunhar (At 1,8; 4,8-13), entre outros atributos.
No entanto, mesmo com
tamanha comunhão entre nós e o Espírito, parece não haver qualquer recomendação
bíblica direta e enfática para orarmos ou não a Ele. Então, as nossas orações
não podem ser direcionadas a Ele? O apóstolo Paulo afirmou que nós adoramos a
Deus no Espírito: “Porque nós é que somos a
circuncisão, nós que adoramos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em
Cristo Jesus, e não confiamos na carne.” (Flp 3,3).
A "ORAÇÃO TRINITÁRIA" NA IGREJA PRIMITIVA
Podemos observar
estes princípios na vida da Igreja apostólica. Já no início do livro de Atos,
encontramos a narrativa da ocasião quando os apóstolos precisaram decidir qual
dos discípulos do Senhor substituiria Judas Iscariotes e como Jesus não estava
fisicamente presente, eles oraram a Ele (At 1,24). Eles se dirigiram ao Senhor Jesus
e não ao Espírito Santo, mesmo que este último atue na direção, capacitação e
comissionamento dos cristãos, como vimos anteriormente. Logo em seguida, na narrativa de Lucas, encontramos a
descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes: “Todos ficaram cheios do Espírito Santo, e passaram a falar em outras
línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem” (At 2,4). Observem que todos
ficaram cheios do Espírito Santo e o resultado foi que passaram a falar em
outras línguas sobre as grandezas de Deus, conforme o próprio Espírito lhes concedia. O
Espírito atuou neles como doador e capacitador soberano, e em nenhum momento
foi invocado nominalmente. Talvez o maior
exemplo de uma oração ocorrida na igreja apostólica é o daquela realizada
quando os apóstolos Pedro e João haviam sido libertados do sinédrio após a cura
milagrosa de um paralítico, sendo que os mesmos foram ameaçados pelas
autoridades judaicas a não mais proclamarem o nome do Senhor Jesus. Após
contarem a igreja o ocorrido, eles oraram a Deus, unânimes: "Ouvindo isto, unânimes
levantaram a voz a Deus e disseram: Tu, Soberano Senhor, que fizeste o céu, a
terra, o mar e tudo o que neles há; que disseste por intermédio do Espírito Santo, por boca de
nosso pai Davi, teu servo: Por que se
enfureceram os gentios, e os povos imaginaram cousas vãs? Levantaram-se os reis
da terra e as autoridades ajuntaram-se à uma contra o Senhor e contra o seu
Ungido; porque verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo
Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e povos de
Israel, para fazerem tudo o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram.”
(At 4,24-28). É possível claramente
perceber que a oração foi direcionada ao Pai que, através do Espírito, inspirou
uma profecia sobre Cristo, o Seu Ungido (vv. 24-27), para que se realizasse o
que Ele, o Pai, havia predestinado na eternidade (v. 28). Continuemos
observando e aprendendo com esta oração:
“Agora, Senhor, olha para as ameaças, e concede aos
teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra,
enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios, por intermédio do
nome do teu santo Servo Jesus.” (vv. 29-30).
"Tendo eles orado, tremeu o
lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo, e, com
intrepidez, anunciavam a palavra de Deus.” (v. 31).
Em suma, o modelo
bíblico de oração dos apóstolos que vimos até o momento, parece não direcionar-se
diretamente a pessoa divina do Espírito
Santo, porém, problema algum, pois, a tarefa do Espírito Santo na economia
trinitariana é a de nos Santificar, mostrar a verdade e servir de Paráclito em
nossas orações, pois somos falhos e limitados e não sabemos orar da maneira
correta. Não é a tarefa primordial dEle receber as nossas orações, mas nos
auxiliar a rezar eficazmente ao Pai e ao Filho: “Também, o Espírito, semelhantemente, nos assiste em
nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito
intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os
corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade
de Deus é que ele intercede pelos santos.” (Rm 8,26-27).
CONCLUSÃO:
Segundo tudo o que
vimos até aqui, parece teologicamente mais sensato, biblicamente falando, orarmos através do
Espírito, no Espírito e não ao Espírito, porém não podemos engessar nossa
relação com o Espírito Santo, padronizando-o conforme nossos conceitos humanos
limitados, até mesmo porque a escritura nos revela a liberdade e soberania do
Espírito Santo:
“O vento sopra onde quer, você escuta o seu som, mas não sabe de onde
vem, nem para onde vai; assim ocorre com todos os nascidos do Espírito.” (João
3,8).
"E da mesma maneira também, o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis..." (Romanos 8,26)
"Intensificai as vossas invocações e súplicas. Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no qual perseverai em intensa vigília de súplica por todos os cristãos." Efésios 6,18).
Se concluirmos
que não devemos orar diretamente ao Espírito Santo, este fato não O desmerecerá
nem um pouco e, sim, O dignificará e O honrará, pois Ele (o Espírito) está em
PERFEITA COMUNHÃO com o Pai e o Filho, que são os alvos de nossas orações.Além
de que o Espírito Santo, é um ser divino pleno, e não tem carência, ou ciúmes,
pois Ele não veio buscar glória para Si (apesar de a possuir, cf. 1Pe 4,14),
mas, sim, a glória de Cristo: “Ainda tenho muito que vos dizer,
mas vós não o podeis suportar agora. Mas, quando vier aquele Espírito de
verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver
ouvido, e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque há de
receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar. Tudo quanto o Pai tem
é meu; por isso vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de
anunciar. (João 16,12-15). O que nos enche de
alegria e mostra a nossa relação íntima com a Trindade, é o fato de que em
Cristo, pelo Espírito, podermos nos dirigir ao Pai, como filhos adotivos de
Deus. Orar como convém é orar segundo a vontade de Deus, colocando os nossos
desejos em harmonia com o santo propósito de Deus; isto só é possível pelo Espírito
de Deus que se conhece perfeitamente (1Co 2,10-12). Assim, toda oração genuína
é aquela sob a orientação e direção do
Espírito (Ef 6,18; Jd 20). O Espírito Santo ora conosco e por nós; Ele
juntamente com Cristo, em esferas diferentes, intercede por nós:
Romanos 8,26-27: "Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações conhece a intenção do Espírito, porque o Espírito intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus."
O Papa São João Paulo
II pareceu não se preocupar se o modelo bíblico de oração permite ou não orar
ao Espírito Santo e afirmou categoricamente, que devemos sim orar ao Espírito Santo:
"A Missão da
cidade prepara-nos, a nós mesmos e aos nossos fiéis, para viver estes eventos
no seu verdadeiro significado de graça, de fé e de conversão. Por isso devemos orar
insistentemente ao Espírito Santo, pois sabemos bem que só Ele é capaz de converter
os corações e de conceder a fé e a graça. A invocação ao Espírito Santo, não
pode portanto, estar desvinculada da consagração a Maria sua esposa...” (“Discurso do santo
padre ao Clero de Roma, por ocasião do início da quaresma” - Quinta-feira, 26
de Fevereiro de 1998).
Podemos concluir que nos
relacionar, orar, louvar e adorar o Espírito Santo não é contrário às Escrituras,até mesmo porque não existe em lugar algum esta proibição, pelo contrário, existe condenação para quem blasfemá-lo. E já que as escrituras sagradas nos revelam que o Espírito Santo é totalmente Deus, Ele também é digno de honra,
louvor e adoração, igualmente ao Pai e ao Filho,portanto oremos:
“Trindade Una, eterna e Gloriosa:
Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-vos profundamente e ofereço-vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus
Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes,
sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos
infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a
conversão dos pobres pecadores.” Amém!
*Francisco José Barros Araújo –
Bacharel em Teologia pela Faculdade Católica do RN, conforme diploma Nº 31.636
do Processo Nº 003/17
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Podemos concluir que nos relacionar, orar, louvar e adorar o Espírito Santo não é contrário às Escrituras,até mesmo porque não existe em lugar algum esta proibição, pelo contrário, existe condenação para quem blasfemá-lo. E já que as escrituras sagradas nos revelam que o Espírito Santo é totalmente Deus, Ele também é digno de honra, louvor e adoração, igualmente ao Pai e ao Filho.
Gertrudes - SP
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