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O Vaticano II na defesa da NOVA APOLOGÉTICA (defesa da fé)

Written By Beraká - o blog da família on sábado, 28 de setembro de 2019 | 13:39




APOLOGÉTICA  X  POLÊMICA – QUAL A  VERDADEIRA DIFERENÇA?



ISTO É A "VÃ DISCUSSÃO" A SER EVITADA: 





Tito 3,9: Evita, no entanto, todo tipo de questões tolas, genealogias, discórdias e discussões inúteis a respeito da Lei, porquanto essas contendas são vazias e sem valor...”




II Tim 2,23-26: E rejeita as questões insensatas e improdutivas, sabendo que geram apenas discussões..."






ISTO ABAIXO É A VERDADEIRA APOLOGÉTICA: 




1 Pedro 3,14-16: Todavia, ainda que venhais a sofrer porque viveis em justiça, sereis felizes. Não vos atemorizeis, portanto, por causa de ameaças, nem mesmo vos alarmeis. Antes, reverenciai a Cristo como Senhor em vosso coração, estando sempre preparados para responder a qualquer pessoa que vos questionar quanto à esperança que há em vós. Contudo, fazei isso com humildade e respeito, conservando boa consciência, de tal maneira que os que falam com malignidade contra o vosso bom comportamento, pelo fato de viverdes em Cristo, fiquem envergonhados de suas próprias calúnias...”




II Tim4,1-5: Diante de Deus e do Cristo Jesus que vai julgar os vivos e os mortos, eu te peço com insistência, pela manifestação de Cristo e por seu reinado: proclama a Palavra, insiste oportuna ou inoportunamente, convence, repreende, exorta, com toda a paciência e com a preocupação de ensinar. Pois vai chegar um tempo em que muitos não suportarão a sã doutrina, mas conforme seu gosto se cercarão de uma série de mestres que só atiçam o ouvido. E assim, deixando de ouvir a verdade, eles se desviarão para as fábulas. Tu, porém, vigia em tudo, suporta as provações, faze o trabalho de um evangelista, desempenha bem o teu ministério...”



II Tim 2,23-26: "Ao servo do Senhor não convém discutir, mas sim, ser amável para com todos, capacitado para ensinar, paciente. Deves saber corrigir com mansidão os que se te opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda o arrependimento, conduzindo-os ao pleno conhecimento da verdade, para que dessa maneira retornem ao bom senso e se livrem da armadilha do Diabo, que os capturou, a fim de agirem conforme a sua vontade...”




APROFUNDAMENTO TEOLÓGICO





Alguns baseados em sua própria achologia, dizem de forma  completamente equivocada, que o Vaticano II proibiu e mandou não mais fazer apologética, que agora a onda é todo mundo andar de mãos dadas em nome do amor.!




Ahhh o amor!!! Mas qual a amor? O de Deus? Ou, o depravado amor humano?...Hoje em dia não há palavra mais desgastada que a palavra amor. Hoje, o amor significa "tô afim", significa apenas desejo momentâneo e meramente genital. Os membros do Estado Islâmico dizem que "amam" matar os infiéis, os drogados "amam" as drogas, os defensores do casamento gay dizem que os gays podem se casar porque "se amam". Os defensores da poligamia  também querem se casar, porque se amam. Daqui a pouco os defensores do incesto, da Zoofilia e da pedofilia dirão o mesmo. A  palavra "amor" deveria sofrer uma moratória, fosse apenas usada com o mesmo respeito que os judeus usam a palavra Deus (no tetragrama YWHW). Eles têm medo de falar a palavra Deus, por receio de usar a palavra em vão. Deveríamos hoje também reverenciar a palavra AMOR, pois o mundo hoje "ama" os pecados e odeia as virtudes. 



Ora, o ecumenismo como “todos CONCÍLIOS ECUMENICOS DA IGREJA”, é um diálogo para conhecer e se definir o que não é ensino Cristão!




-Para mudar nossa linguagem no acidental quando isso prejudica sua conversão.


-Para removermos preconceitos de ambos os lados. 


-Para sermos sinceros e reconhecermos os que estão no erro. 


-Para termos um debate maduro e transparente, tendo em vista trazer os que se desviaram da Sã doutrina da salvação de volta. 


-E nesse sentido, o diálogo ecumênico não deixa de ser um modo de fazer apologética, ou seja, juntos defender a autêntica fé apostólica.



Alguma mudança pode ser feita na forma, JAMAIS no conteúdo!




a Igreja não rejeitou nem jamais rejeitará a verdade de que é a única sociedade espiritual e visível fundada por Jesus Cristo para a salvação dos homens, fora da qual não há salvação. Um dos motivos pelos quais alguns setores não aceitam a Apologética é porque acham que queremos praticá-la ou ressuscitá-la tal como se praticava antes do Concílio Vaticano II, onde, em certos casos, era muito racional, combativa, triunfalista e puro monólogo, onde se pretendia apenas vencer, derrotando o adversário no debate. Ademais, é vista como contrária ao ecumenismo. A verdade é que atualmente, em muitos países, está se praticando uma nova Apologética, segundo uma perspectiva incorporada na visão teológica do Vaticano II. Vejamos abaixo algumas das suas principais características, observando como estamos certos em promover a importância de uma nova Apologética em todas as áreas pastorais, conforme nos ensina o sagrado magistério da Igreja:




A NOVA APOLÉGICA NO MAGISTÉRIO PETRINO:





1)- “Surge da vivência do sacramento da confirmação, pelo qual somos enriquecidos com o Espírito Santo para sermos testemunhas de Cristo e difundir e defender a fé com obras e palavras...” (Catecismo da Igreja, § 1285).



2)- “Aparecendo na nossa época novos problemas e grassando gravíssimos erros que ameaçam inverter profundamente a religião, a ordem moral e a própria sociedade humana, este S. Sínodo exorta de coração todos os leigos, conforme a capacidade intelectual e a formação de cada qual, que, segundo a mente da igreja, assumam mais conscienciosamente as suas responsabilidades no aprofundamento dos princípios cristãos, na sua defesa e na adequada aplicação dos mesmos aos problemas de nossa época” (Decreto do CONCÍLIO VATICANO II “APOSTOLICAM ACTUOSITATEM” Nº 6 - SOBRE O APOSTOLADO DOS LEIGOS)




3)- “Fortalece a identidade do católico e, ao mesmo tempo, deixa-o aberto aos valores e elementos de santidade existentes fora do âmbito eclesial visível...” (Unitatis Redintegratio nº 3).



4)- “Surge como disciplina, mas dentro do conjunto teológico...” (Pastores Dabo Vobis nº 51).



5)- “Não vê apenas o erro no outro, mas ao mesmo tempo se autocritica e descobre no outro os sinais dos tempos...” (Ut Unum Sint nº 34).




6)- “Une o valor do testemunho com a necessidade do anúncio explícito do Evangelho...” (Evangelii Nuntiandi nº 22).




7)- “Não é triunfalista, mas anúncio profético de uma verdade proposta e penetra na alma pela própria força da verdade, com suavidade e firmeza...” (Ut Unum sint nº 3).




8)- “É complementada com o ecumenismo, já que entre ambas as linhas pastorais não há oposição mas complementariedade. O Ecumenismo visa restabelecer a unidade com os que se afastaram (Unitatis Redintegratio) e a Apologética visa preservar a unidade dos que estão na Igreja (Unitatis Praeservatio).”










DO MAGISTÉRIO DOS BISPOS EM COMUNHÃO COM O MAGISTÉRIO PETRINO:





1)- “Não é contrária às seitas e nem lhes é favorável. Busca instruir, com serenidade, sobre as características e diferenças das diversas seitas e oferece respostas às injustas acusações que fazem contra a Igreja...” (cfr. Documento de Santo Domingo, CELAM, nº 146).




2)- “Apologética renovada, que não busca contender ou condenar, mas fortalecer a fé do católico, capacitando-o a dar as razões da sua esperança...” (cfr. “O compromisso pastoral da Igreja frente às seitas”, Comissão Doutrinária da Conferência Episcopal Mexicana, nº 55).




3)- “Defende e promove, por sua vez, a riqueza espiritual que o Senhor nos deixou, já que apenas na Igreja católica se encontra a plenitude dos meios de salvação estabelecidos por Jesus Cristo...” (cfr. Sínodo de América nº. 282).



4)- “Desenvolve, principalmente, toda uma obra de pastoral preventiva...” (cfr. “O compromisso pastoral da Igreja frente às seitas”, Comissão Doutrinária da Conferência Episcopal Mexicana, nnº 61 e 70).




5)- APOLOGÉTICA NO DOCUMENTO DE APARECIDA: O Documento final apresenta a exigência compromisso missionário de toda a comunidade. Ela sai ao encontro dos afastados, interessa-se por sua situação, a fim de ré encantá-los com a Igreja e convidá-los a novamente se envolverem com ela (Documento de Aparecida, 2007, n. 226). Ir ao encontro dos católicos afastados, que não professam a fé, pois estes seriam os mais vulneráveis ao proselitismo pentecostal. Por esse motivo faz-se necessário reabilitar a autentica apologética que faziam os pais da Igreja como explicação da fé (Documento de Aparecida, 2007, n. 229). Apologética é a defesa argumentativa da fé comprovada pela razão e não como confronto. Seria o esforço do discurso de esclarecimento e defesa dos dogmas e princípios católicos perante os diversos credos e Igrejas, na América Latina, um método usado como arma defensiva (não de ataque) diante do avanço do proselitismo das seitas.



ATENÇÃO !!! Esta é a Nova Apologética que propomos e promovemos no Apostolado Berakash, em consonância com o Magistério da Igreja!




Só que, além dessa conclusão que se chega por uma interpretação sistemática de seus documentos, o Vaticano II foi além, e mandou explicitamente que se defendesse a fé, junto do trabalho de dialogar:



1)- A Constituição Dogmática Lumen Gentium , por exemplo, exorta os bispos para que “com vigilância afastem os erros que ameaçam seu rebanho” (n. 25a). Em outro trecho, o mesmo documento diz que os fiéis leigos têm o dever de “difundir e defender a fé” (n. 11a).



2)- Por sua vez, o Decreto Optatam Totius, determina que as matérias teológicas ensinadas nos seminários sejam ministradas de tal forma que os alunos “possam anunciá-las, expô-las e defendê-las no ministério sacerdotal” (n. 16a)



3)- Até mesmo a Declaração Dignitatis Humanae , que alguns rad-trads tanto acusam de ser relativista, irenista e defensora de teses anteriormente condenadas pelo Magistério, demonstra que seu entendimento de liberdade religiosa está plenamente na esteira do sempre ensinado pela Igreja. Recorda a Declaração que o “discípulo tem o grave dever de anunciar a verdade recebida de Cristo com fidelidade e de defendê-la com coragem” (n. 14d).



CONCLUSÃO:




Ora, não seria a Dignitatis Humanae um exemplo de que o ecumenismo deveria ser o “direito ao erro”? e a consagração da tese progressista de relativização da verdade?




Parece que os que atacam o Vaticano II, ouviram até falar, mas com toda certeza, não leram seus documentos na íntegra. O ecumenismo pedido pelo Concílio nada tem nada de Falso Irenismo. Em nenhum de seus textos defende-se o relativismo, como se todos fossem iguais ou portadores da salvação. E os documentos pós-conciliares explicitam isso, demonstrando a ortodoxa interpretação do Vaticano II, absolutamente distinta daquela professada pelos modernistas, e curiosamente, a mesma dos radicais tradicionalistas, confundindo a letra com um tal de espírito do concílio, adaptado claro, às suas conveniências.



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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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