APOLOGÉTICA
X POLÊMICA – QUAL A VERDADEIRA DIFERENÇA?
ISTO É
A "VÃ DISCUSSÃO" A SER EVITADA:
Tito 3,9: “Evita, no entanto, todo tipo de questões tolas, genealogias, discórdias e discussões inúteis a respeito da Lei, porquanto essas contendas são vazias e sem valor...”
II Tim 2,23-26: “E rejeita as questões insensatas e improdutivas, sabendo que geram apenas discussões..."
ISTO ABAIXO É A VERDADEIRA APOLOGÉTICA:
1
Pedro 3,14-16: “Todavia, ainda que venhais a sofrer porque viveis em
justiça, sereis felizes. Não vos atemorizeis, portanto, por causa de ameaças,
nem mesmo vos alarmeis. Antes, reverenciai a Cristo como Senhor em vosso
coração, estando sempre preparados para
responder a qualquer pessoa que vos questionar quanto à esperança que há em
vós. Contudo, fazei isso com humildade e respeito,
conservando boa consciência, de tal maneira que os que falam com malignidade
contra o vosso bom comportamento, pelo fato de viverdes em Cristo, fiquem
envergonhados de suas próprias calúnias...”
II Tim4,1-5: “Diante de Deus e do Cristo Jesus
que vai julgar os vivos e os mortos, eu te peço com insistência, pela
manifestação de Cristo e por seu reinado:
proclama a Palavra, insiste oportuna ou inoportunamente, convence, repreende,
exorta, com toda a paciência e com a preocupação de ensinar. Pois vai chegar um
tempo em que muitos não suportarão a sã doutrina, mas conforme seu gosto se
cercarão de uma série de mestres que só atiçam o ouvido. E assim, deixando de
ouvir a verdade, eles se desviarão para as fábulas. Tu, porém, vigia em
tudo, suporta as provações, faze o trabalho de um evangelista, desempenha bem o
teu ministério...”
II Tim 2,23-26: "Ao servo do Senhor não convém discutir, mas sim, ser amável para com todos, capacitado para ensinar, paciente. Deves saber corrigir com mansidão os que se te opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda o arrependimento, conduzindo-os ao pleno conhecimento da verdade, para que dessa maneira retornem ao bom senso e se livrem da armadilha do Diabo, que os capturou, a fim de agirem conforme a sua vontade...”
APROFUNDAMENTO TEOLÓGICO
Alguns
baseados em sua própria achologia, dizem
de forma completamente equivocada, que o
Vaticano II proibiu e mandou não mais fazer apologética, que agora a onda é todo
mundo andar de mãos dadas em nome do amor.!
Ahhh o amor!!! Mas
qual a amor? O de Deus? Ou, o depravado amor humano?...Hoje em dia não há palavra mais desgastada
que a palavra amor. Hoje, o amor significa "tô
afim", significa apenas desejo momentâneo e meramente genital. Os membros do Estado
Islâmico dizem que "amam" matar os infiéis, os drogados
"amam" as drogas, os defensores do casamento gay dizem que os gays
podem se casar porque "se amam". Os defensores da poligamia também querem se casar, porque se amam.
Daqui a pouco os defensores do incesto, da Zoofilia e da pedofilia dirão o
mesmo.
A palavra "amor" deveria sofrer
uma moratória, fosse apenas usada com o mesmo respeito que os judeus usam a
palavra Deus (no tetragrama YWHW). Eles têm medo de falar a palavra Deus, por
receio de usar a palavra em vão. Deveríamos
hoje também reverenciar a palavra AMOR, pois o mundo hoje "ama" os pecados e odeia as virtudes.
Ora, o ecumenismo como “todos
CONCÍLIOS ECUMENICOS DA IGREJA”, é um diálogo para conhecer e se definir o que
não é ensino Cristão!
-Para mudar nossa linguagem no acidental quando isso prejudica sua
conversão.
-Para removermos preconceitos de ambos os lados.
-Para sermos sinceros
e reconhecermos os que estão no erro.
-Para termos um debate maduro e
transparente, tendo em vista trazer os que se desviaram da Sã doutrina da salvação de volta.
-E nesse sentido, o diálogo
ecumênico não deixa de ser um modo de fazer apologética, ou seja, juntos defender a autêntica fé apostólica.
Alguma mudança pode ser feita na
forma, JAMAIS no conteúdo!
a Igreja não rejeitou nem jamais
rejeitará a verdade de que é a única sociedade espiritual e visível fundada por
Jesus Cristo para a salvação dos homens, fora da qual não há salvação. Um
dos motivos pelos quais alguns setores não aceitam a Apologética é porque acham que queremos praticá-la ou
ressuscitá-la tal como se praticava antes do Concílio Vaticano II, onde, em
certos casos, era muito racional, combativa, triunfalista e puro monólogo, onde
se pretendia apenas vencer, derrotando o adversário no debate. Ademais, é vista como
contrária ao ecumenismo. A verdade é que atualmente, em muitos países, está se praticando uma nova Apologética,
segundo uma perspectiva incorporada na visão teológica do Vaticano II.
Vejamos abaixo algumas das suas principais
características, observando como estamos certos em promover a importância de
uma nova Apologética em todas as áreas pastorais, conforme nos ensina o sagrado
magistério da Igreja:
A NOVA APOLÉGICA NO MAGISTÉRIO PETRINO:
1)- “Surge da vivência do sacramento da confirmação,
pelo qual somos enriquecidos com o Espírito Santo para sermos testemunhas de Cristo e difundir e defender a fé com
obras e palavras...” (Catecismo da Igreja, § 1285).
2)- “Aparecendo na nossa época novos problemas e grassando gravíssimos
erros que ameaçam inverter profundamente a religião, a ordem moral e a própria
sociedade humana, este S. Sínodo exorta de coração todos os leigos, conforme
a capacidade intelectual e a formação de cada qual, que, segundo a mente da
igreja, assumam mais conscienciosamente as suas responsabilidades no
aprofundamento dos princípios cristãos, na sua defesa e na adequada
aplicação dos mesmos aos problemas de nossa época” (Decreto do CONCÍLIO
VATICANO II “APOSTOLICAM ACTUOSITATEM” Nº 6 - SOBRE O APOSTOLADO DOS LEIGOS)
3)- “Fortalece a identidade do católico e, ao mesmo
tempo, deixa-o aberto aos valores e elementos de santidade existentes fora do
âmbito eclesial visível...” (Unitatis Redintegratio nº 3).
4)- “Surge como disciplina, mas dentro do conjunto
teológico...” (Pastores
Dabo Vobis nº 51).
5)- “Não vê apenas o erro no outro, mas ao mesmo tempo
se autocritica e descobre no outro os sinais dos tempos...” (Ut Unum Sint nº
34).
6)- “Une o valor do
testemunho com a necessidade do anúncio explícito do Evangelho...” (Evangelii
Nuntiandi nº 22).
7)- “Não é
triunfalista, mas anúncio profético de uma verdade proposta e penetra na alma
pela própria força da verdade, com suavidade e firmeza...” (Ut Unum sint nº 3).
8)- “É complementada
com o ecumenismo, já que entre ambas as linhas pastorais não há oposição mas
complementariedade. O Ecumenismo visa
restabelecer a unidade com os que se afastaram (Unitatis
Redintegratio) e a Apologética
visa preservar a unidade dos que
estão na Igreja (Unitatis Praeservatio).”
DO MAGISTÉRIO DOS BISPOS EM COMUNHÃO COM O MAGISTÉRIO
PETRINO:
1)- “Não é contrária às seitas e nem lhes é favorável. Busca instruir, com serenidade, sobre as características
e diferenças das diversas seitas e oferece respostas às injustas acusações que
fazem contra a Igreja...” (cfr. Documento de Santo Domingo, CELAM, nº 146).
2)- “Apologética renovada, que não busca contender ou
condenar, mas fortalecer a fé do católico, capacitando-o a dar as razões da sua
esperança...” (cfr.
“O compromisso pastoral da Igreja frente às seitas”, Comissão Doutrinária da
Conferência Episcopal Mexicana, nº 55).
3)- “Defende e
promove, por sua vez, a riqueza espiritual que o Senhor nos deixou, já que apenas na Igreja católica se
encontra a plenitude dos meios de salvação estabelecidos por Jesus Cristo...”
(cfr. Sínodo de
América nº. 282).
4)- “Desenvolve, principalmente,
toda uma obra de pastoral preventiva...” (cfr. “O compromisso pastoral da Igreja frente às seitas”,
Comissão Doutrinária da Conferência Episcopal Mexicana, nnº 61 e 70).
5)- APOLOGÉTICA
NO DOCUMENTO DE APARECIDA: O Documento final apresenta a exigência compromisso
missionário de toda a comunidade. Ela sai ao encontro dos afastados,
interessa-se por sua situação, a fim de ré encantá-los com a Igreja e
convidá-los a novamente se envolverem com ela (Documento de Aparecida, 2007, n. 226).
Ir ao encontro dos católicos afastados, que não professam a fé, pois estes
seriam os mais vulneráveis ao proselitismo pentecostal. Por esse motivo faz-se necessário reabilitar a
autentica apologética que faziam os pais da Igreja como explicação da fé
(Documento de Aparecida, 2007, n. 229). Apologética
é a defesa argumentativa da fé comprovada pela razão e não como confronto.
Seria o esforço do discurso de esclarecimento e defesa dos dogmas e princípios
católicos perante os diversos credos e Igrejas, na América Latina, um método
usado como arma defensiva (não de ataque) diante do avanço do proselitismo das
seitas.
ATENÇÃO !!! Esta é a Nova Apologética que propomos
e promovemos no Apostolado Berakash, em consonância com o Magistério da Igreja!
Só que, além dessa conclusão que se chega por uma
interpretação sistemática de seus documentos, o Vaticano II foi além, e mandou
explicitamente que se defendesse a fé, junto do trabalho de dialogar:
1)- A Constituição Dogmática
Lumen Gentium , por exemplo, exorta os bispos para que “com
vigilância afastem os erros que ameaçam seu rebanho” (n. 25a). Em
outro trecho, o mesmo documento diz que os fiéis leigos têm o dever de “difundir e
defender a fé” (n. 11a).
2)- Por sua vez, o Decreto
Optatam Totius, determina que as matérias teológicas ensinadas nos
seminários sejam ministradas de tal forma que os alunos “possam
anunciá-las, expô-las e defendê-las no ministério sacerdotal” (n. 16a).
3)- Até mesmo a Declaração
Dignitatis Humanae , que alguns rad-trads tanto acusam de ser relativista,
irenista e defensora de teses anteriormente condenadas pelo Magistério,
demonstra que seu entendimento de liberdade religiosa está plenamente na
esteira do sempre ensinado pela Igreja. Recorda a Declaração que o “discípulo tem
o grave dever de anunciar a verdade recebida de Cristo com fidelidade e de
defendê-la com coragem” (n. 14d).
CONCLUSÃO:
Ora, não seria a Dignitatis Humanae um
exemplo de que o ecumenismo deveria ser o “direito ao erro”? e a consagração da
tese progressista de relativização da verdade?
Parece que os que atacam o
Vaticano II, ouviram até falar, mas com toda certeza, não leram seus documentos
na íntegra. O ecumenismo pedido pelo Concílio nada tem nada de Falso Irenismo. Em
nenhum de seus textos defende-se o relativismo, como se todos fossem iguais ou
portadores da salvação. E os documentos pós-conciliares explicitam
isso, demonstrando a ortodoxa interpretação do Vaticano II, absolutamente
distinta daquela professada pelos modernistas, e curiosamente, a mesma dos
radicais tradicionalistas, confundindo a letra com um tal de espírito do concílio, adaptado claro, às suas conveniências.
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