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O PT e os movimentos de esquerda no Brasil promoveram uma sociedade de direitos sem o cumprimento dos deveres

Written By Beraká - o blog da família on domingo, 16 de julho de 2017 | 08:49



“Acreditar que possa haver direitos sem deveres é levar ao maior prejuízo a Causa da própria Liberdade...”(Desconhecido).


Os instrumentos internacionais de proporcionar às crianças e adultos uma série de direitos, mas as pessoas podem fazer muito mais. Percebendo que os seus direitos, uma pessoa não pode agir contra os interesses dos outros ou restringir seus direitos. Direitos implicam responsabilidades.





Por exemplo:


Toda criança tem o direito à educação, mas também tem o dever de ir à escola, de estudar e respeitar professores, funcionários e zelar pelo espaço físico do ambiente de estudo, não vandalizando e depredando-o, simplesmente porque é público, muito pelo contrário.

Toda pessoa tem direito a cuidados de saúde, mas também tem o dever de cuidar de sua própria saúde, evitando os excessos e exposições a ambientes insalubres.

Todo mundo tem o direito de expressar suas opiniões, mas deve também, respeitar a opinião dos outros.



Alguma vez você já pensou sobre que a vida se baseia mais no cumprimento das obrigações, do que na exigência de direitos?



À guisa de ser democrática (e antagônica à ditadura), a sociedade brasileira desenvolveu o permissivismo ao longo das últimas décadas. Comportamentos antes tidos como inaceitáveis tornaram-se moda e quase obrigatórios. Sob a mentirosa argumentação de que “democracia é onde tudo pode”, os interesseiros políticos e sociais pregaram ao povo a utópica sociedade dos direitos sem deveres. De repente, todos passaram a ter direitos, mesmo não se sabendo de onde deveriam vir os recursos para a sustentação e cumprimento desses direitos. Políticos oportunistas, ongueiros e outros exploradores passaram a usar as minorias e os desvalidos da sociedade, atribuindo-lhes direitos indevidos ou duvidosos para, em contrapartida, colher dividendos eleitorais e outros.


Por mais que se defenda a legitimidade das cotas para os negros, índios e seus descendentes, não há como evitar que, beneficiando-se desse favor, esses indivíduos se  tornem cidadãos de segunda classe pelo resto de suas vidas. Tudo o que se fizer além da tolerância da união de pessoas do mesmo sexo (um direito que elas têm) será indevido e jamais esse instituto poderá ser chamado de “casamento”, pois este consiste na união biológica e social entre macho e fêmea. Da mesma forma, não há porque lhes atribuir o direito de adotar crianças, mesmo que haja dificuldade para a adoção tradicional, pois filhos não é um direito, e toda criança tem por direito a uma formação integral, que possa chamar a um homem de pai e a uma mulher de mãe, fora disso, fica carente esta formação complementar das diferenças dos sexos no desenvolvimento da criança.A gama de direitos que os interesseiros têm atribuído à população, sem dela exigir a justa contrapartida é, sem qualquer duvida, uma temeridade.






Desde o pacto social, os indivíduos abriram mão de direitos individuais e se comprometeram a viver equilibradamente para poderem se proteger como conjunto social. Nos tempos mais recentes, sonhadores, oportunistas e interesseiros têm tentado quebrar esse pacto. Na medida em que estabelecem direitos sem as correspondentes obrigações, estão, no mínimo, privilegiando uns e escravizando outros. É preciso readquirir o equilíbrio ou, então, estaremos dentro do caos.


Todo cidadão, para assim poder ser chamado, tem de ser submisso às leis legitimamente estabelecidas, não estando portanto, ninguém acima ou abaixo delas. A nenhum delas é dada a permissão de invadir propriedades, vandalizar bens públicos e privados, queimar e depredar veículos, interromper o trânsito, e desrespeitar a legislação vigente. Todos os que assim agem têm de ser, identificados, processados e presos. Infelizmente, os governos têm sido lenientes e admitido a desobediência civil. É preciso retomar o império da lei para evitar que a turba exploda e a única solução seja o emprego da força. Isso todos sabemos como começa, mas ninguém pode prever como termina, e geralmente da pior forma possível.



A maior parte do proselitismo político desenvolvido no Brasil, durante as últimas três ou quatro décadas, falou em liberdades e direitos. Os mentores da redemocratização fizeram o povo acreditar, durante muito tempo, que com democracia e liberdade todos os problemas nacionais estariam resolvidos. As gerações que foram surgindo cresceram sob o clima de que tínhamos um país novo, porque a ditadura havia terminado e agora todos éramos livres e donos dos próprios narizes. O imediatismo, a demagogia, o improviso e a sede política dos neodemocratas, muitos deles egressos do marxismo, do maoísmo, do castrismo e de outras fracassadas pragas que poluíram o mundo, ocuparam-se em desorganizar a sociedade, sob o argumento de remover o entulho autoritário do Contra Golpe militar de 64.


Vindos de doces e românticos exílios vividos na França, Estados Unidos e em outras esquinas caras e elegantes do mundo, os sonhadores da democracia para cá trouxeram fórmulas ilusórias, inaplicáveis à realidade nacional e, ardilosamente, conseguiram implementá-las, para desastre de nossa sociedade.


Espalhados pelos gabinetes governamentais e políticos, partiram para construir processos apenas pela metade, ignorando a mais básica das leis: a da ação e reação, que, por ser natural, independe de políticos, juristas e legisladores.


O sonho dessas figuras, muitas delas até bem intencionadas, legou-nos o discutível Estatuto da Criança e do Adolescente, que blinda mas não controla o menor e ainda tira as oportunidades naturais de sucesso já provadas e comprovadas na história, e seu encaminhamento social. Criaram leis e normas que tornaram irreal o cumprimento da pena. Em vez de providências para recolher com dignidade os apenados, os governos fracos e interesseiros, e com um pseudo direito humano revanchista, ideológico e parcial, buscaram instrumentos para reduzir a pena e, com isso, baixar a necessidade de investimentos na área. O resultado é que um condenado, via de regra, cumpre apenas um sexto do tempo que a Justiça lhe determina e, mesmo assim, ainda dispõe de outros tantos benefícios que escandalizam a sociedade.


A resultado da sociedade democrática que se prega nesse país desde os anos 70 do século passado está aí:



O povo tem uma das piores imagens que já se fez da classe política em toda a história nacional. A criminalidade é exacerbada e, por conta da leniência das leis, um mesmo criminosos é preso mas, dias depois, está de volta às ruas para cometer o mesmo crime ou outro ainda pior. E o faz com requintes de perversidade e declarações públicas de falta de arrependimento, por estar certo da impunidade e penas brandas a qual é submetido. A família está desagregada mediante valores irreais que a cada dia se coloca na cabeça de pais e filhos. Tudo isto pela crença geral criada no país, têm-se como detentores de direitos, mas poucos se sujeitam aos deveres.


Todos aqueles senhores e senhoras que, correndo atrás de votos, ofereceram à população um país só de direitos, devem ser considerados coautores dos males que hoje assolam a sociedade. Da mesma forma devem ser identificados os teóricos que aqui verberaram regras alienígenas que desagregaram o conjunto social de então, que podia ser arcaico e deficiente, mas funcionava, e traziam resultados positivos para o conjunto da sociedade. Agora deveriam ter, pelo menos, a honestidade de admitir que só democracia não é o suficiente, que só o estado de direitos sem deveres, é inviável em qualquer lugar do mundo. É preciso muito trabalho e uma nítida noção de equilíbrio entre direitos e deveres, pois sem uma verdadeira reforma de conceitos, esse país não vai a lugar algum.


DIREITOS E DEVERES PARA COM A VIDA HUMANA


Chegamos a um estado tal de coisas, que a mera afirmação de que “não existem direitos sem deveres que os acompanhem” é suficiente para gerar fúria, xingamentos e pânico generalizado nos grupelhos politicamente-corretos e na esquerda em geral.O comunista (idiota útil, não os dirigentes do partidão) almeja uma sociedade na qual o Estado assuma todos os deveres, sobrando a ele apenas os direitos, e é essa a tal “igualdade” que tanto amam e pregam, a ausência de deveres com a totalidade de direitos, um discurso emocionante, mas utópico.



Não é possível ser possuidor de um único direito, se não for capaz de assumir deveres, a priori, o dever de respeitar os direitos dos demais, e isso nos confere direitos naturais, enquanto seres humanos, diferente dos demais animais, que não são capazes de assumir o dever de respeitar os direitos dos demais. Não é possível ser possuidor do direito à sua própria vida, se não for capaz de respeitar o direito à vida de outrem, ainda que em gestação no útero materno, que infelizmente tornou-se o lugar mais inseguro a vida humana com a ideologia dos direitos sobre o próprio corpo do feminismo radical e fanático.

Os defensores do aborto (uma pauta inerentemente comunista), vulgos abortistas, em última análise, são indivíduos desejosos por se livrar de deveres e ficar apenas com os direitos, e neste ponto se baseia quase que exclusivamente sua retórica: você é contra o aborto? Então você é autoritário, machista, defensor do patriarcado,  e  quer obrigar as mulheres a serem mães e acabar com seus direitos.Este “argumento” não sobrevive à racionalidade, e por isso é usado propositalmente de maneira sentimentalista, normalmente envolvendo mais “teatralidade” de quem o sua, do que base intelectual e factual que o suporte. São gritos histéricos, dedos em riste, tom de voz elevado, falsa indignação etc, enfim, 100% atuação e sentimentalismo e 0% lógica e racionalidade.


Não há desrespeito a direitos quando se trata de estabelecer deveres, pelo contrário, há a garantia dos direitos fundamentais da humanidade. Quando uma lei proíbe o aborto e estabelece punições aos envolvidos em tal ato, não se trata aqui de desrespeitar quaisquer direitos, mas de garantir o direito básico e principal e do qual todos os demais direitos são necessariamente dependentes: o direito a nascer, ou seja, o direito à vida, e não é o pai ou o estado que deve determinar isto, mas o direito natural que todo ser humano e a própria humanidade tem na sua perpetuação.


Não há direito ao assassinato, sendo assim, proibir que se assassine um nascituro é uma garantia ao principal direito do mesmo e o estabelecimento de um dever aos demais seres humanos, em especial à mulher, que é quem “carrega” essa vida dentro de si.


O direito ao “próprio corpo” não confere o direito de assassinar, fosse assim, qualquer um poderia usar as próprias mãos, pés etc, para assassinar terceiros a socos, pontapés e golpes diversos, e uma vez indagado bastaria responder: “Meu corpo, Minhas Regras”; “Uso meus braços, mãos, pernas e pés como bem entender e quem discordar é fascista”. Porém, bastaria que retrucassem: Mas e o corpo de quem você espancou? Essa pessoa pediu para ser espancada até a morte? Ela lhe deu permissão para que fizesse isso? Não? Neste caso, por que seu corpo te dá direito de desrespeitar as regras de outrem sobre o próprio corpo?


A reação mais que esperada seria: gritos histéricos, vociferação, espumar de ódio, apontar o dedo, chorar como um(a) compulsivo(a) irracional e vitimista. Quando confrontado com a realidade, com a lógica e com a racionalidade, o que sobra é essa atitude previsível e batida, a qual convence apenas outros iguais a ele(a), e não a alguém que tem por direito pensar diferente.


Não é possível negar a existência de um direito ao qual você precisa recorrer para efetuar tal negação. Ou seja, não havendo como negar o direito à vida sem possuir direito à vida (pois não possuiria nenhum outro direito, como da liberdade de expressão, posto que qualquer um pudesse te assassinar, inclusive como meio de censura), logo, sem recorrer a tal direito para efetuar tal negação, entra-se em flagrante contradição e prova-se que tal direito é existente, inegável e inalienável.Portanto, é impossível defender um direito ao assassinato baseado no direito à vida e em quaisquer outros direitos. Portanto, da próxima vez que um abortista te acusar de querer acabar com os direitos das mulheres, responda-lhe (energicamente):


“NÃO! VOCÊ é um(a) defensor(a) do direito ao assassinato de um inocente, e EU sou defensor(a) do DIREITO À VIDA” e exija que prove o contrário, trazendo o debate para o lado racional, onde o abortista sempre perderá.




CONCLUSÃO:



É bem provável que esse atual estado de catástrofe social que vivemos seja o resultado de um amplo movimento de reivindicação de direitos, sem correspondência alguma com nenhum dever. Não é raro ouvir as pessoas clamarem por seus direitos, sobretudo na era da informação, onde quase todo mundo sabe de sua existência. O que não se ensinou e que infelizmente não se ensina é que DIREITOS IMPLICAM DEVERES. No mínimo, para se bradar por algum direito, o indivíduo precisa ter o dever de respeitar os direitos dos seus semelhantes. Também ao Estado cabe, além de conferir direitos, o dever de ensinar a respeitá-los, cobrar e punir pelo descumprimento A sociedade está tão mal acostumada a reclamar direitos e já não tem mais noção alguma de seus deveres. Só sabe cobrar, e se não consegue o que quer, toma de forma ilegal sem sentir nenhum remorso.




Mas também não dá pra culpar o nosso povo. Estes não foram sequer instruídos quanto a isso. A escola, que se diz ambiente formador de cidadãos não faz esse papel de passar as noções mais básicas de direitos e deveres às nossas crianças. Não simplesmente por falha da escola, ela até tenta, mas a legislação e o currículo escolar não permitem. Nem mesmo nossa Constituição Federal traz ensinamentos a esse respeito. Seu título II – Dos Direitos e Garantias Fundamentais – traz como Capítulo I o seguinte dizer: “DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS“. Esse capítulo se inicia com o Art. 5º e seus famosos 78 incisos. O difícil é você lê-los e encontrar a descrição de deveres entre eles, como enuncia seu título.


A falta de responsabilidade para com a prática de deveres, aliada as já citadas falta de ética e sensibilidade para com o outro, levam a que se busque desenfreadamente apenas a concessão de direitos, não importando o fato de se atropelar os direitos dos outros. Isso é fácil de constatar: nas pessoas que não respeitam uma fila, e nas que não respeitam a opinião alheia, ou até mesmo o direito básico ao contraditório que outro tem de se expressar. São essas pessoas as primeiras GRITAR E ESBRAVEJAR quando se sentem feridas em seus direitos.




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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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