Minha filha,
Permita-me fazer um comentário
antes de escrever. Sei que talvez já tenha um monte de meninas prontas a
criticar minha postura quadrada e antiquada! E fiquem à vontade. Só quero me
apresentar antes, daí você pode me ofender melhor!
1. Sou pessoa: formada
em Comunicação Social (Publicidade), dona de casa, esposa, mãe de um fofurinha,
boleira 1/2 boca (no futsal), boleira 1/4 de boca (na cozinha) e
como toda a pessoa tenho minha opinião. Mas vivendo num mundo injusto... porque
aqui é assim... Se um gay tem orgulho de ser gay ele é legal. Se alguém tem
orgulho de ser hétero é homofóbico. Se o Gentili escreve contra o carnaval, ele
é o cara e 53.635 que detestam o carnaval compartilham o post dele. Se um
crente se posiciona contra o carnaval, é careta! Se um corinthiano chora pelo
time ele é apaixonado. Se eu choro por Jesus, sou fanática. Se nego a
existência de Deus sou inteligente e mente aberta. Se creio na Bíblia sou algum
fracassado que não tem mais o que pensar, então bora ler este livro!
2. Sou pecadora: Houve tempo em
que nós também éramos insensatos e desobedientes, vivíamos enganados e
escravizados por toda espécie de paixões e prazeres. Vivíamos na maldade e na inveja,
sendo detestáveis e odiando-nos uns aos outros (Tito 3:3). Esta era eu...
e se você conhecesse meu passado, lutas e pecados talvez pararia de ler por
aqui!
3. Sou perdoada: Mas
quando se manifestaram a bondade e o amor pelos homens da parte de Deus, nosso
Salvador, não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido
à sua misericórdia, Ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito
Santo, que Ele derramou sobre nós generosamente, por meio de Jesus Cristo,
nosso Salvador. Ele o fez a fim de que, justificados por sua graça, nos
tornemos seus herdeiros, tendo a esperança da vida eterna. (Tito
3:4-7). Louvo a Deus pela graça e misericórdia Dele que me permite estar
onde estou hoje! Então, é nesta perspectiva, que eu escrevo pra minha filha!
Carta pra minha querida filha (eu não sou muito boa escrevendo, então
fazer em formato de carta me ajuda a expor minhas ideias. PS: como minha filha
tem 2 anos, posso imaginar que ela está jogando futebol pela universidade, se
bem que hoje acho que ballet seria mais a cara dela, haha)
Querida Ana,
Como estão as coisas por aí? E a faculdade? Gostando das aulas?E como foi o primeiro treino? Ainda bem que você puxou o papei e gostar
de treinar. Não vejo a hora de assistir seu primeiro jogo. Inclusive, o papai
amou as camisetas que você mandou, até esqueceu de tirar a etiqueta para usar.Bom, tenho visto aqui bastantes
posts sobre um livro, 50 tons de cinzas. Minha filha, que triste não é mesmo?
Por aí tá a febre que está aqui?Eu espero que Deus te ajude a não se contaminar
com estas coisas. Sabe filha, a mamãe tá ficando velha, então quando a gente
fala, somos mais uma quarentona (tá vai, quase cinquentona) que não tem mais o
que fazer a não ser ficar palpitando no que outros estão fazendo. Mas filha,
não posso ficar calada!Sabe,
meu problema não é o sexo! Não mesmo! Nem nunca foi! Ainda bem que além do vovô
e vovó, Deus colocou pessoas maravilhosas na minha vida que não fizeram do sexo
um tabu. Tanto é que podemos conversar hoje sobre isto. Sexo não é sujo! Sexo
não é vergonha! Sexo é maravilhoso, pois foi criado por Deus. Minha
crise também não é o Romance! Você sabe que é uma das coisas favoritas assistir
os filmes de meninas (como seu pai diz) com você! Inclusive, na Bíblia há belas
histórias. Lembra quando o papai pegava suas bonecas para contar a história da
Ester e Rute? Na verdade filha, este povo que acha que Deus é um Deus seco, que
a Bíblia é um livro apenas de regras e "nãos" nunca leu a Bíblia de
verdade!Meu
problema não é com a escritora, diretora, atores. Não mesmo. Porque não espero
que alguém longe de Deus me ensine sobre casamento, sobre amor. Como estes
versículos Tito 3.3, Efésios 2.1-3, Romanos 3.10-18, nos mostram a realidade do
homem sem Deus eu não espero mesmo o bem de quem está longe Dele. Basta lermos
2 Timóteo 3.1-6 para vermos o retrato dos dias de hoje. E filmes como este nada
mais são reflexos de um mundo entregue ao mal.Meu problema também não é com o sucesso nas bilheterias. Filha, foi Deus
mesmo quem colocou em nós o anseio pela eternidade (Ec 3.11) e não foi assim
que surgiu a filosofia? Para responder as perguntas que atormentam muitos
(senão todos) corações: Por que estou aqui, de onde vim e pra onde estou indo?
É um mundo desesperado procurando preencher este vazio que, a indústria do sexo
e muitas outras promete suprir. E até preenchem temporariamente! Então não me
assusto com o sucesso das bilheterias, mas com cristãos ajudando nos números...
Ah... agora sim chegou o porque não posso ficar calada.
|
(Cena de “Old Fashioned” ) |
Os modismos
estão presentes: “Eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu
também...”Ficar, namoro e sexo casual. Escravos e escravas
sexuais,hedonismo, etc...É sempre assim:Na hora de cantar todo mundo enche o
peito nas boates, levanta os braços, sorri e dispar: "eu sou de ninguém,
eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também".No entanto, passado o efeito
do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração
"tribalista" se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os
ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das
pessoas, descaso e rejeição.A
maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Beijar na boca é
bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas
animadíssimas é legal? Evidente que sim.Mas por que reclamam depois? Será que
os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, onde
"toda ação tem uma reação".
Agir como tribalista tem conseqüências, como tudo
na vida!
Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo, beijar
muuuuiiiitooo, ficar, descartar e não ser de ninguém.Para comer a cereja é
preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso,
como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está
namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o
outro estiver beijando muuuuiiitooo otras pessoas, etc.Embora já saibam
namorar, "os tribalistas" não namoram.Ficar, também é coisa do passado. A palavra de
ordem hoje é "namorix". A pessoa pode ter um, dois e até três namorix
ao mesmo tempo.Dificilmente está apaixonada por seus namorix, mas gosta da
companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho.Nessa
nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada! Caso uma
das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada
aconteceu, afinal, não estão namorando.Aliás, quando foi que se estabeleceu que
namoro é sinônimo de cobrança?
A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo
visões unilaterais.Assim como só deseja "a cereja do bolo tribal",
enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas!
Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É
cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter
uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, ter alguém para fazer e
receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é
ter "alguém para amar", é cumplicidade e não apenas uso descartável e
descompromissado.O número avassalador de divórcios nos últimos tempos, só veio
a confirmar essa tese e aqueles que se divorciaram (pais e mães dos adeptos do
tribalismo), vendem na maioria das vezes a idéia de que casar é um péssimo
negócio e que uma relação sólida é sinônimo de frustrações futuras.Talvez seja
por isso que pronunciar a palavra "namoro" traga tanto medo e
rejeição. No entanto, vivemos em uma época muito diferente daquela em que
nossos pais viveram. Hoje podemos optar com maior liberdade e não somos mais
obrigados a "comer sal juntos até morrer".Não se trata de
responsabilizar pais e mães, ou atribuir um significado latente aos
acontecimentos vividos e assimilados na infância, pois somos responsáveis por
nossas escolhas, assim como o que fazemos com as lições que nos chegam.A questão não é causal, mas quem sabe
correlacional. Podemos aprender amar se relacionando. Trocando experiências,
afetos, conflitos ,qualidades e defeitos.
Não se ama por decreto!Não precisamos
amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optarmos. E ser
livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e
se permitir viver um sentimento... É arriscar, pagar para ver e correr atrás da
felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas
da vida possam aparecer.É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar
proveito até mesmo das coisas ruins.Ser de todo mundo, não ser de ninguém, é o mesmo
que não ter ninguém também...É não ser livre para trocar e crescer... É estar
fadado ao fracasso emocional e à tão temida solidão.O princípio é este: “Só
haverá mundo novo se houver famílias novas!
Para haver um bom casamento, é
preciso haver um bom noivado, que por conseqüência vem de um bom namoro, que
veio de uma boa amizade, que veio de uma boa identificação mútua na paquera.A
experiência de vida nos ensina que: “Os modismos passam, as pessoas ficam...”
O extremo oposto “CONCORRENTE” de “Cinquenta Tons
de Cinza”: um filme sobre o namoro à moda antiga
Esta informação pode ser surpreendente para alguns leitores,
mas, na história do cinema, o filme que
mais arrecadou dinheiro em seu primeiro fim de semana de exibição durante o mês
de fevereiro é “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson: foram 83,8 milhões de
dólares entre a Quarta-Feira de Cinzas e o primeiro domingo da Quaresma, em
2004. Só
que, se os especialistas em rastrear tendências de comportamento e consumo
estiverem certos, estes onze anos em que “A Paixão de Cristo” permaneceu no
posto de campeão de bilheteria de fevereiro estão prestes a chegar ao fim. O
filme de Gibson deverá ser ultrapassado, em termos de dinheiro arrecadado, por “Cinquenta Tons
de Cinza”.
Pois é, chegamos a este ponto...
“Cinquenta Tons
de Cinza”, como você
provavelmente não tem como não saber a essa altura, é a adaptação
cinematográfica da trilogia escrita pela autora E. L. James, que fala de
práticas sexuais alternativas e que, inexplicavelmente, se tornou um
best-seller internacional. Digo “inexplicavelmente” porque até o popularesco
site “The Huffington Post” descreveu os livros como “uma triste piada”, o que
sugere que a coisa era mesmo apelativa e fraca. Mas o fato é que, mal escrita
ou não, a trilogia virou um arrasa-quarteirão e a sua inevitável versão para os
cinemas vem disposta a bombar também. Não
faz muito tempo que os adeptos de práticas sexuais como dominação-submissão e
sadismo-masoquismo eram vistos como pessoas “psicologicamente desordenadas”. Os
tempos mudaram. Hoje, a Associação Americana de Psiquiatria só considera esses
atos como “desordenados” quando eles são realizados não consensualmente ou
causam sofrimento clinicamente significativo para um dos participantes.
Os
líderes católicos não têm a mesma opinião: eles denunciaram abertamente a visão degradante
do sexo apresentada pela história e lembraram ao
público os ensinamentos da Igreja sobre o caráter sublime e amoroso da intimidade sexual no casamento. Em
paralelo, o cineasta norte-americano Rik Swartzwelder decidiu responder aos
cinquenta tons e suas cinzas produzindo um filme alternativo chamado “Old Fashioned” (“À moda
antiga”, em tradução livre).
A
trama, que estreou nos cinemas dos Estados Unidos no mesmo dia que “Cinquenta
Tons”, conta a história do namoro decididamente não sexual entre um homem e uma mulher para
quem a revolução sexual foi um fracasso completo.Recém-chegada a uma pequena cidade para recomeçar a vida,
Amber (Elizabeth Ann Roberts) fica fascinada com o proprietário da casa que
alugou: Clay (Rik Swartzwelder, que é também o roteirista, o diretor e o
produtor do filme). Ele a faz ficar do lado de fora da casa enquanto termina
alguns reparos. Ao que parece, Clay fez a promessa de nunca ficar sozinho com
mulher nenhuma, exceto com sua esposa (caso algum dia ele se case). E, por mais
que Amber proteste, esta é uma promessa que ele não vai quebrar. A
cidade inteira parece saber das peculiaridades de Clay quando o assunto é
mulher. E todos tentam alertar Amber para que ela não perca tempo correndo
atrás dele. Mas Amber é determinada e não desiste de quebrar coisas de
propósito na casa para forçá-lo a vir consertá-las. Ainda que não seja por
outro motivo a não ser o de dar um basta nessa destruição, o relutante Clay
finalmente concorda em sair com Amber. Para grande espanto dela, no entanto, o
encontro acontece no escritório de um ministro religioso, onde Clay consulta
livros que ajudam a avaliar se uma pessoa é compatível com o seu pretenso
futuro cônjuge. Nada a ver com o clássico jantar-e-cineminha, mas, pelo menos,
ele ganha pontos pela originalidade.O caso
é que Clay já foi um grande mulherengo em seus dias de faculdade e agora está
tentando mudar: ele quer construir um relacionamento “à moda antiga”, com base
espiritual em vez de apenas física. E Amber, cujos flertes sexuais terminaram
todos em dor de cabeça, acha essa abordagem encantadora. Mas a opinião de todos
os amigos dela e dele é que os dois estão fadados ao fracasso. Como é que
termina essa história? Desculpem, mas eu não vou contar.Em
entrevista ao jornal “Catholic World Report”, Swartzwelder declarou: “Eu só
queria contar uma história romântica que não se passasse em 1800 nem numa vila
de cristãos ultraconservadores, mas que refletisse a vida dos solteiros e solteiras que eu conheço, de garotos e garotas comuns que querem achar
alguém para compartilhar a vida e honrar a Deus com esse relacionamento. E já que ninguém estava contando essa história,
resolvi contar eu mesmo”.
“Old Fashioned” é a produção mais recente de uma série de
filmes, como “Believe Me” e “The Song”, que tentam se livrar do antigo
paradigma dos filmes que falam de fé (muita pregação e não muito talento
artístico), adotando, em vez desse modelo, uma abordagem com mais apelo ao
público em geral. Como na maioria dos filmes independentes, há momentos de
texto e atuação irregular, e, como na maioria dos filmes feitos por
evangélicos, há um poquinho de sermão; mas, no geral, o filme é bem feito e tem
lá o seu charme... se você for cristão.Infelizmente,
esta condição me parece relevante. Eu não acho que “Old Fashioned” vá chamar a atenção de gente que não esteja
disposta a encarar o namoro do ponto de vista cristão.
O código de conduta de Clay é tão
extremista que pareceria bizarro demais para a plateia laica. Afinal, há muitas
maneiras de ficar “a sós” com uma mulher e ao mesmo tempo estar “na presença de
outros”: num restaurante, num teatro, num parque lotado... Mas dar a ela um
machado para que os dois possam estar juntos cortando madeira em público?
Sinceramente, eu duvido que uma coisa dessas convença alguém a “namorar à moda
antiga”. É quase o extremo oposto de “Cinquenta Tons de Cinza”, sugerindo um amor puritano em vez de puro.De
qualquer maneira, se você está cansado das histórias supersexualizadas de
Hollywood, mas gostaria de ver um filme com a sua namorada ou com o seu
namorado, “Old
Fashioned” tem
um “charme pateta” que faz a experiência valer a pena.Além
disso, você vai ter a vantagem de não precisar pegar filas de gente afoita para
ver as cinzas de um relacionamento cinquenta tons acima.
FONTE:http://www.aleteia.org/pt/artes-entretenimento/artigo/o-extremo-oposto-de-cinquenta-tons-de-cinza-um-filme-sobre-o-namoro-a-moda-antiga-5897286710198272
Não há nada de cinza
sobre os 50 tons de cinza. É tudo preto! Deixe-me explicar:
Por Miriam Grossman, psiquiatra
Eu ajudo pessoas que estão quebradas por dentro. Ao contrário dos médicos que
utilizam raios X ou exames de sangue para determinar por que alguém está com
dor, as feridas que me interessam estão ocultas. Faço perguntas e ouço
atentamente as respostas. É assim que eu descubro por que a pessoa na minha
frente está “sangrando”.Anos de escuta atenta me ensinaram muito. Uma coisa que eu aprendi é que os jovens
são totalmente confusos sobre o amor para achá-lo e mantê-lo. Eles fazem
escolhas erradas e acabam sofrendo muito. Eu não quero
que você sofra como as pessoas que vejo em meu escritório, por isso estou
avisando sobre um novo filme chamado Cinquenta Tons de Cinza. Mesmo se você não
ver o filme, sua mensagem tóxica está se infiltrando na nossa cultura e poderia
plantar ideias perigosas em sua cabeça.Cinquenta Tons de Cinza está sendo
lançado no Dia dos Namorados, então você vai pensar que é um romance, mas não
caia nessa. O filme é realmente sobre uma relação doentia e perigosa,
preenchido com abuso físico e emocional. Parece glamouroso, porque os
atores são lindos, têm carros caros e aviões, e Beyonce está cantando. Você
pode concluir que Christian e Ana são legais e que seu relacionamento é
aceitável.Não se permita ser manipulado! As pessoas por trás do filme só querem o seu
dinheiro; eles não se preocupam nem um pouco com você ou seus sonhos.Abuso não
é glamouroso ou legal. Nunca é OK, sob quaisquer circunstâncias.
Isto é o que você precisa saber sobre
Cinquenta Tons de Cinza:
Christian Grey foi terrivelmente negligenciado quando era uma criança.
Ele está confuso sobre o amor, porque ele nunca experimentou a coisa real. Em
sua mente, o amor está emaranhado com sentimentos ruins como dor e o
constrangimento. Christian gosta de machucar mulheres de formas bizarras.
Anastasia é uma menina imatura que se apaixona pelos olhares e pela riqueza de
Christian, e tolamente segue seus desejos.
No mundo real essa história iria acabar mal, com Christian na cadeia e Ana em
um abrigo. Ou Christian continuaria batendo em Ana, e ela sofreria como nunca.
De qualquer maneira, as suas vidas não seriam um conto de fadas. Confie em mim.Como médica, estou lhe pedindo: não assista Cinquenta Tons de Cinza. Se
informe, conheça os fatos e explique aos seus amigos por que eles não devem
assitir também.
Aqui estão algumas das ideias perigosas
promovidas em Cinquenta Tons de Cinza:
1. As meninas querem caras como Christian: Grosseiro e que mande nela.Não! Uma
mulher psicologicamente saudável evita dor. Ela quer se sentir segura, respeitada
e cuidada por um homem que ela pode confiar. Ela sonha com vestidos de
casamento, não algemas.
2. Homens querem uma garota como
Anastasia: Calma e insegura.Errado. Um homem psicologicamente saudável quer
uma mulher que sabe se defender por si mesma. Ele quer uma mulher que o corrija
quando ele sair da linha.
3. Anastasia exerce livre escolha
quando ela consente em ser machucada, então ninguém pode julgar a sua decisão.Lógica falha.
Claro, Anastasia tinha livre escolha – e ela escolheu mal. A decisão
auto-destrutiva é uma má decisão.
4. Anastasia faz escolhas sobre
Christian de forma racional e distante.Duvidoso. Christian constantemente serve Anastasia com álcool,
prejudicando seu julgamento. Além disso, Anastasia se torna sexualmente ativa
com Christian – sua primeira experiência – logo após conhecê-lo. O sexo é uma
experiência poderosa – particularmente na primeira vez. Finalmente, Christian
manipula Anastasia para assinar um acordo que a proíbe de falar a alguém que
ele é um abusador. Álcool, sexo e manipulação – dificilmente seriam os
ingredientes de uma decisão racional.
5. Os problemas emocionais de Christian são curados pelo amor de Anastasia.Apenas
em um filme. No mundo real, Christian não mudaria de forma significativa. Se
Anastasia quisesse ajudar pessoas emocionalmente perturbadas, ela deveria ter
se tornado uma psiquiatra ou uma psicóloga.
A principal questão: as idéias de
Cinquenta Tons de Cinza são perigosas e podem levar à confusão e más decisões
sobre o amor.
Existem grandes diferenças entre os relacionamentos saudáveis e
não-saudáveis, mas o filme borra essas diferenças, de modo que você começa a se
perguntar: o que é saudável em um relacionamento? O que é doentio? Há tantos
tons de cinza … Eu não tenho certeza.
Ouça, é da sua segurança e do seu futuro que estamos falando aqui. Não há
margem para dúvidas:
Uma relação íntima que inclui
violência, consensual ou não, é completamente inaceitável.É preto e branco. Não
existem tons de cinza aqui. Nem mesmo um."
Exorcista adverte: “Há sombras perigosas em Cinquenta Tons de Cinza:O personagem principal se chama Christian Grey. “Christian”, cristão, e “Grey”, cinza.
“Quando uma pessoa se abre a uma mensagem, ela acaba chegando ao seu
coração”
Líderes da Igreja católica o consideram imoral. Grupos de combate à violência doméstica
denunciam que ele glorifica perigosamente aviolência sexual contra as mulheres. Críticos literários e de cinema afirmam
que ele não tem uma história discernível nem razão suficiente para existir.É
a segunda maior estreia de todos os tempos para um mês de fevereiro, atrás
apenas de “A Paixão de Cristo” (83,9 milhões de dólares, em 2004). É um ligeiro alívio saber que mais gente
se viu atraída pelo sacrifício de Cristo do que por um filme sadomasoquista.
Ainda assim, o fenômeno da atração exercida por “Cinquenta Tons de Cinza”
desperta preocupações quanto à atual capacidade humana de discernimento entre o
nocivo e o saudável. Para
avaliar a partir de mais um ponto de vista os elementos moralmente criticáveis
do filme, dentro de uma cultura que já constitui em si mesma um desafio moral,
fui entrevistar o pe. Patrick (nome fictício), sacerdote católico e exorcista que
exerce o seu ministério pastoral nos Estados Unidos, junto com uma equipe de
três membros auxiliares. Todos
os participantes da entrevista pediram que a sua identidade fosse mantida em
sigilo, devido à natureza do seu trabalho pastoral.
Confira os comentários feitos por eles durante a
nossa conversa:
Pe. Patrick: Quando
você vai ver um filme como este [Cinquenta Tons de Cinza], você fica aberto
àquilo que está sendo promovido. A mensagem que atinge você acaba chegando ao
seu coração. Ela deforma o coração e interfere nos seus relacionamentos.
As pessoas estão gostando, dizem que o filme é mera recreação, mas o filme
zomba da criação de Deus.
Equipe auxiliar: “Recreação”
evoca um “recriar”, mas o que este filme faz é profanar. Ele zomba do que Deus
criou. Veja só o espírito de ironia: o
personagem principal se chama Christian Grey. “Christian”, cristão. Ele não age
como cristão. E “Grey”, cinza. Tons de cinza? Não há tons de cinza no cristão
verdadeiro; é tudo ou nada. É tipicamente diabólico tentar nos convencer de que
existe uma área cinzenta entre o certo e o errado. Na Missa, nós celebramos
o sacrifício de nosso Senhor Jesus Cristo. Mas,
nas missas negras, o sacrifício é ridicularizado e virado do avesso. O que é
sagrado é profanado. O sexo, no casamento, é um presente sagrado de Deus. No
filme, o sexo é contrário à virtude e à castidade e contrário à criação natural
de Deus.
Pe. Patrick: Nós
somos filhos de Deus. Se nós assistimos a filmes que promovem o mal, nos
expomos a uma ladeira escorregadia, onde a mente perde a capacidade de
discernir o que é certo ou errado, o que é limpo ou imundo. Estamos falando de uma guerra espiritual.
Eu acho que isso acontece também com os filmes de vampiros, por exemplo. Por
que as pessoas gostam? Que tipo de espírito elas estão acolhendo em sua vida?
Sugadores de sangue? É o contrário do que é santo, luminoso, positivo. É entrar
num mundo de trevas, em que algo está morto e morto para sempre. As pessoas
estão se deixando seduzir por uma escuridão em sua vida. E os relacionamentos
delas não vão se tornar melhores desse jeito.Podemos ver a ação do
diabo toda vez que os papéis e relações sadias são atacados. Com os pecados da
carne, isso ataca, em última análise, a própria pessoa. Os pecados da
imoralidade sexual são cometidos contra a pessoa mesma, no interior do corpo.
Do ponto de vista religioso, todos os nossos contatos físicos, toda a nossa
respiração, todo pensamento que desenvolvemos nos leva para mais perto ou para
mais longe de Deus.
Pe. Patrick: A
pornografia na internet está a apenas seis cliques de distância do satanismo.
Existe uma associação entre a pornografia e o mal. Existem cultos sexuais
satânicos.
Equipe auxiliar: Nos
cultos sexuais, as pessoas são atraídas pela curiosidade, mas a questão avança
para o que elas se dispõem a fazer contra a virtude e contra a moralidade. O
nível depende do que elas estão dispostas a fazer para diminuir a dignidade de
outra pessoa.
Pe. Patrick: [Os
filmes nocivos e a pornografia] vão contra o caminho da santidade. Eles abrem as pessoas a essa maneira de
pensar. Começamos a justificar o pecado e, pouco a pouco, o nosso filtro não
consegue mais discernir entre a santidade e o mal. Em vez de perguntar o que há
de errado com um filme, eu pergunto de modo positivo: ele é redentor?
Fonte: Aleteia
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Muita publicidade para o filme. A verdade é que eu não li o livro, mas eu tive a oportunidade de ver o filme no cinema, e eu diria que em nenhum momento a fita estava animado, eu não produziu qualquer sensação. As cenas eróticas não estão bem desenvolvidos como eles não são todo o público esperado, pode realmente ser divertido, mas apenas por um tempo maior parte do filme é chato. Mas vale a pena conferir! e criar seu próprio julgamento na história.
Prezada Sofia Martinez,
Lhe falo como um pai ou irmão mais velho, pois já sou bem mais velho que você.
Não preciso "experimentar" algo para saber se é ruim, nocivo. Você não precisa tomar ácido sulfúrico para saber se ele pode lhe matar.
A prória sabedoria nos ensina que existem duas maneiras de discernir o mal: Pela própria experiência e pelas consequências em quem o experimentou (a última é mais sábia).Eu, particularmente, não preciso consumir drogas, para saber que são um veneno, um mal, um perigo na vida de qualquer ser humano, as CRACOLÂNDIAS URBANAS estão ai para nos provarem,e não conheço uma pessoa que possa dizer que viver sob efeitos de entorpecentes tragam algum benefício pessoal e social.Todas pessoas normais são dotadas naturalmente de razão e inteligentes o bastante para saber separar as coisas.Ignorância,orgulho cego, teimosia, aliada à falta de informação, podem ser extremamente nocivos pessoal e comunitariamente.
Paulo que dizia devemos julgar “todas as coisas”. Note que ele falou de “coisas”, enquanto que Jesus falou de não julgar injustamente as pessoas,portanto, não há contradição.
Com respeito a “coisas”, temos o dever de julgar tudo. Esse julgar aqui significa pesar, avaliar, examinar, discernir e chegar a uma conclusão do que aquilo realmente é. E então decidir o que fazer com aquilo, por exemplo:
1)- Esta comida é boa para mim ou piora meu colesterol?
2)- Esta amizade me faz bem ou mal?
3)- Este filme vale a pena eu assistir ou não? Vai me acrescentar algo?
4)- O que Cristo faria em meu lugar?
Falando em filme, aproveitando o assunto, entenda uma coisa: eu não preciso ler, assistir, comer, ou passar pela experiência de alguma coisa para poder julgá-la, nem muito menos só porque todo mundo tá fazendo, usando.Se todo mundo for comer esterco, vou ter que comer também? Para acompanhar a onda? Seja autêntico seja você mesmo, não seja um João, ou Maria vai com as outras.Drogas , pornografia,vendem muito no mundo todo, cigarro,etc. Nem por isso são coisas boas. E eu não preciso fumar, cheirar, ou assistir pornô para saber se prestam ou não, pergunta a ser feita é: O que vai me acrescentar como Cristão? Preciso disto?
Aí alguns vão dizer, “Ah, mas como você pode julgar se o livro é bom ou não, sem ter lido?” Deixe-me dar um exemplo:
Eu afirmo para você que câncer pancreático é uma doença que mata 99% dos seus pacientes dentro de cinco anos. Eu nunca tive câncer pancreático, espero que você também não. Eu lhe pergunto: você gostaria de ter para saber como é? Ou vai me acusar de não saber nada sobre câncer pancreático porque nunca tive? Ou me condenar por querer alertar as pessoas sobre esta doença terrível, porque elas têm “livre arbítrio” e o direito de ter o tal câncer, se quiserem?Eu não preciso experimentar algo ou conhecê-lo de primeira mão para formar uma opinião inteligente a respeito. Ninguém precisa. Para isso Deus nos deu inteligência. E também Sua reta justiça para nos ajudar a julgar todas as coisas.Sim, nós temos a obrigação de julgar tudo e decidir o que é bom para nós e o que não. É claro, ninguém é obrigado a julgar retamente. Realmente somos livres. Cada um na sua. Mas não se esqueça de uma coisa:
Somos livres para escolher, mas seremos escravos de nossas escolhas.Você pode julgar suas escolhas, não as consequências delas, pois elas acompanham suas escolhas,portanto, sejamos bom juizes em nossas escolhas, principalmente aquelas que tem consequências de vida eterna.
Shalom !!!
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