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A guerra de argumentos pró e contra a legalização da maconha para uso “RECREATIVO”

Written By Beraká - o blog da família on quarta-feira, 10 de setembro de 2014 | 18:04







Chamados ao debate, psiquiatras trocam acusações ao abordar as supostas vantagens ou desvantagens da descriminalização da erva.Uma polêmica interessante instalou-se no meio dos psiquiatras brasileiros sobre a legalização da maconha. Com os novos ventos a favor da descriminalização, a classe divide-se entre proibicionistas e antiproibicionistas, com alfinetadas de ambos os lados, enquanto circula nos bastidores a grave acusação de que o interesse econômico se sobrepõe ao rigor científico no caso dos defensores de restrições ao uso da droga.



Tudo começou com uma observação superficial do escritor Ruy Castro na coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo no início de maio. Castro perguntava:


“Por que só se veem advogados, sociólogos e ex-presidentes se manifestando a favor da legalização da maconha e nenhum médico?”


Rapidamente, o psiquiatra Luís Fernando Tófoli, professor da Unicamp, rebateu: “Como não?” E enviou ao colunista assinaturas de cem médicos favoráveis à legalização, entre eles o ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão.




Em seguida, o também médico Antonio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), entraria em cena para expor que a legalização não é ponto pacífico na classe médica:


“A droga, quando fumada, piora todos os quadros psiquiátricos, que já atingem até 25% da população, como depressão, ansiedade e bipolaridade. A maconha pode desencadear as primeiras crises graves. Passamos anos esclarecendo os malefícios do cigarro, lutamos para reduzir o uso de bebida alcoólica, e a pergunta que fica é: a quem interessa e por que a legalização da maconha fumada deve ser fomentada?”



Para apimentar ainda mais a polêmica, a notícia sobre a audiência pública no Senado Federal de 20 de maio para discutir a descriminalização do porte de maconha foi publicada no site da ABP com insultos aos participantes da mesa contrários à proibição.


A jurista Maria Lucia Karam, presidente brasileira da ONG Leap (Juristas contra a proibição, na sigla em inglês), foi chamada de “bipolar”. O neurocientista Renato Malcher Lopes, professor de Neurobiologia da Universidade de Brasília, identificado no texto como “botânico”, seria “fraco”. No fim, uma afirmação: “Eles estão mostrando os dentes”.



A suspeita dos antiproibicionistas sobre a autoria da postagem recaiu na psiquiatra Analice Gigliotti, representante da ABP na audiência no Senado, mas a associação atribuiu as ofensas a uma “invasão de hackers” e repudiou os termos utilizados.


“Teria sido mais honesto e adulto se eles tivessem simplesmente admitido o erro. Em vez disso, insinuaram que seus críticos hackearam o site”, disse Malcher Lopes. “A audiência foi tranquila, fiquei surpreso com o conteúdo do texto, certamente um e-mail da Analice publicado por engano.”



O psiquiatra Regis Eric Barros, que se colocou contra a posição antilegalização da ABP em artigo, sentiu-se atingido pela insinuação de que teria algo a ver com o suposto ataque hacker.


“Houve, sim, essa insinuação”, diz Barros. “A ABP não se permite o diálogo. Nunca fizeram um fórum sobre a maconha, uma mesa-redonda, nunca abriram espaço para discussões. Não acho legítima a opinião contundente contrária à legalização, porque ela não foi sequer discutida.”



Maria Lucia Karam, chamada de “bipolar” no tal texto, disse que:

“o termo era de fato ofensivo, mas não a ela, e sim àqueles que sofrem do transtorno. “Eles ofenderam pessoas que podiam ser seus pacientes. É estarrecedor algo assim vindo de psiquiatras e que esse tipo de gente represente uma categoria.”



Para ela, os proibicionistas são movidos pelo “desespero”. “A realidade tem mostrado que a legalização avança. Após mais de 40 anos de guerra às drogas, está cada vez mais claro que a proibição não leva à diminuição de circulação das substâncias, é o contrário: elas estão cada vez mais baratas, potentes e acessíveis. Uma coisa é achar que droga faz mal, outra coisa é não conseguir ver que a proibição faz mais mal ainda.”




Em meio ao tiroteio, circula nos bastidores a acusação de que a defesa da proibição ocultaria interesses de psiquiatras ligados às instituições que atendem dependentes químicos no País. Também associado à ABP, o psiquiatra Luiz Fernando Chazan, professor de Saúde Mental e Psicologia Médica da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, não entra em detalhes, mas aponta a existência de outros fatores em jogo:


“Há interesses políticos, religiosos e econômicos e a ciência fica em segundo plano. Uma verdade científica hoje não será verdade amanhã. Como cientista, tenho de conviver com as incertezas, não dá para ter certezas inquestionáveis”.


De acordo com o psiquiatra, a ABP fecha questão em torno dos danos da maconha apesar da falta de consenso.Segundo Silva, presidente da ABP, a entidade escuda-se em estudos científicos e também na posição do Conselho Federal de Medicina (CFM) em defesa da proibição da maconha fumada ou ingerida, admitindo apenas o uso terapêutico.


“Não é verdade que não debatemos o assunto, tivemos mesas-redondas em vários congressos”, rebate. “A ABP não faz plebiscito. Se o CFM decidiu, temos de seguir, obedecer”.



Não existe uma resolução oficial do CFM sobre a maconha, apenas uma nota, publicada posteriormente ao imbróglio, na qual o conselho se posiciona:

“contra a liberação “para uso recreativo de quaisquer substâncias que ofereçam riscos à saúde pública ou de gerar despesas futuras para nosso combalido sistema de saúde e securitário”.


O Uruguai conseguiu zerar as mortes relacionadas ao tráfico de maconha desde a legalização em dezembro de 2013, informou o secretário nacional de Drogas Julio Calzada em outra audiência pública no Senado brasileiro.


Calzada deixou várias dúvidas no ar durante a sua exposição:


“Qual é a questão central das drogas? O foco deve estar na substância? Nas pessoas? Na cultura? Na sociedade? Na política? Na geopolítica? Nas leis?... Perguntas interessantes.


(Por Cynara Menezes — publicado 26/06/2014) 



FONTE:http://www.cartacapital.com.br/politica/a-guerra-de-argumentos-pro-e-contra-a-legalizacao-da-maconha-106.html



ARGUMENTOS CONTRA A LIBERAÇÃO DA MACONHA PARA USO RECREATIVO:



“Não há diferença entre drogas leves e pesadas. A maconha é uma porta de entrada”. Presidente emérito da Pontifícia Academia para a Vida reitera o “não” à liberalização das chamadas “drogas leves”





O cardeal Elio Sgreccia, presidente emérito da Pontifícia Academia para a Vida, reitera a sua rejeição a qualquer projeto legislativo que liberalize o cultivo e o consumo da maconha.



“Pelo que eu pude estudar sobre as dependências químicas e sobre a dinâmica e os fatores que podem ajudar os jovens a sair das drogas, eu considero que tanto o cultivo quanto a liberalização das drogas consideradas ‘leves’ são fatores negativos. Conseguiu-se algum sucesso nos lugares que adotaram posições rígidas, não no sentido punitivo, mas no sentido de afastar as pessoas das drogas (Pois é praticamente impossível afastar as drogas das pessoas, mas é mais eficaz afastar as pessoas das drogas).”



É necessário, para o cardeal, “eliminar a diferenciação entre drogas leves e pesadas, que não tem nenhum fundamento psicodinâmico, porque se passa facilmente do leve para o pesado e a cannabis é a porta de entrada.


A ideia da liberalização das drogas “leves” também “contraria a experiência de outros países em que:


“os supostos bons resultados da liberalização foram desmentidos pelos fatos e pelos estudos de especialistas, que sabem que o grupo mais frágil é o dos adolescentes”. Os jovens, diz o cardeal, “vão ser facilmente arrastados para dentro do saco do consumismo”.



Fonte: ZENIT



Maconha: dez razões para não despenalizar nem legalizar seu uso




No contexto da promulgação da lei que permite o consumo de até 40 gramas de maconha por pessoa ao mês no Uruguai; e em meio ao debate público sobre a sua possível legalização ou despenalização em outros países, o Sistema Informativo da Arquidiocese do México publica um artigo no qual apresenta 10 razões convincentes para opor-se a esta medida.



O artigo, publicado em 17 de fevereiro, apresenta as seguintes razões:



1. Falou-se falsamente que fumar maconha não afeta a saúde. Segundo estudos publicados pelo Drug Abuse National Institute dos EUA, entre os efeitos de consumir maconha estão: percepção distorcida da realidade; perda da memória e da capacidade de aprendizagem; falta de coordenação motora; desorientação; incapacidade para pensar com clareza, de reagir e resolver problemas; perda de habilidades cognitivas, que podem ser permanentes; ataques de ansiedade, paranoia, pânico; fobias, alucinações; aumento da frequência cardíaca e diminuição da pressão, o que aumenta em até quatro vezes o risco de ataque cardíaco; baixa no sistema imunológico; problemas respiratórios; tosse; congestão pulmonar e câncer, pois contém mais substâncias cancerígenas que o tabaco.



2. Afetaria gravemente a economia dedicar ao cultivo de droga terras que poderiam dedicar-se a cultivos alimentares e/ou medicinais.



3. Legalizar a maconha não diminuiria a violência; só serviria para enriquecer a uns quantos latifundiários que já sonham com os lucros que conseguirão.



4. Mais de noventa e nove por cento dos viciados em cocaína e heroína começaram com este vício porque algum dia cederam à tentação de experimentar a maconha. E uma vez atravessada essa porta, continuaram experimentando outras drogas cada vez mais fortes. A maconha é a porta de entrada a vícios mais graves.



5. Muita gente que hoje não se atreve a experimentar a maconha porque está proibida, o faria se fosse legal. Logo, não apenas adultos, mas também jovens, adolescentes e crianças estariam consumindo-a, começando seu triste caminho de vício e destruição.



6. Da mesma forma que, ainda que seja proibido, se vende cigarro de tabaco nas esquinas aos motoristas, também se venderão cigarros de maconha. Agora, além de ter que tomar cuidado com os motoristas que dirigem embriagados, também teremos que ter cuidado com os ‘maconheiros’! E quando aumentarem os acidentes automobilísticos, as autoridades instalarão ‘maconhímetro’ junto com o ‘bafômetro?’.



7. As estatísticas provam que uma porcentagem impressionante de delitos são cometidos sob o efeito da droga, em especial, da maconha. As prisões estão cheias de delinquentes que não teriam cometido nada ilícito se não se drogassem.



8. Promover a maconha é promover uma saída falsa. As pessoas se drogam para evadir sua realidade porque vivem um grande vazio existencial. Mas a solução não está em fazer com que as pessoas vivam uma evasão que deixará graves consequências, mas em ajudar-lhes a encontrar o sentido da sua existência. E para isso, não precisa de maconha, precisa de Deus.



9. Diz São Paulo: “É para que sejamos homens livres que Cristo nos libertou. Ficai, portanto, firmes e não vos submetais outra vez ao jugo da escravidão” (Gal 5, 1). Como fiéis não podemos estar a favor da legalização de algo que escraviza o ser humano, o deixa viciado, alienado de sua realidade e privado de sua liberdade.



10. Os interessados em legalizar a maconha expõem como muito ‘progressista’ e como um grande ‘avanço’ imitar a outros países que a legalizaram. Mas incentivar que as pessoas se droguem, alterem sua consciência, fiquem viciadas, percam a bússola, a paz, a saúde e o sentido de sua existência, não contribui em nada para melhorar a sociedade, pelo contrário, promove sua deterioração física, mental e espiritual. Queremos isso para a nossa pátria, para o nosso lar?



O Papa Francisco, em sua visita ao Brasil realizada no ano passado por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, inaugurou o polo de atenção aos dependentes químicos de um hospital no Rio de Janeiro e em seu discurso disse que:


“não é deixando livre o uso das drogas, como se discute em várias partes da América Latina, que se conseguirá reduzir a difusão e a influência da dependência química; é necessário enfrentar os problemas que estão na raiz no uso das drogas, promovendo uma maior justiça, educando os jovens para os valores que constroem a vida comum, acompanhando quem está em dificuldade e dando esperança para o futuro”.


Fonte: ACI



A legalização da maconha tem consequências:





Recentes estudos coordenados pela OEA têm demonstrado que, em todos os países onde houve algum nível de liberação das drogas, o consumo aumentou notadamente entre os jovens. Nos lugares onde houve maior tolerância com a maconha, seu consumo aumentou em razão da queda no preço do produto, verificando-se, também, um maior consumo de outras drogas perigosas. Este é o caso de Portugal, Áustria, Holanda, Reino Unido, alguns Estados americanos e o Brasil – onde, em 2006, a legislação abrandou a pena para o consumidor.



Na Holanda, o consumo de maconha cresceu 5%. Eu vi a bela cidade de Amsterdã – terra encantada doRijksmuseum, StedelijkMuseum, Casa de Rembrandt, Casa de Anne Frank, Museu Van Gogh e outros – infestada de pessoas, principalmente jovens, exalando maconha de suas roupas pelos bondes. E este mesmo espírito libertarian, que não mede as consequências sociais dessas legalizações nefastas, incentiva, in pari passu, a perversão do turismo sexual do Bairro da Luz Vermelha. Dos grandes canais e artistas às bandeiras verdes e vermelhas da degradação moral, cultural e paisagística da capital dos Países Baixos.


No caso português, uma pesquisa realizada pelo Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT) registrou que, entre 2001 – data em que foi implementada a política de descriminalização da droga em Portugal – e 2007, o consumo continuado de drogas registrou, em termos absolutos, uma subida de 66%. De forma segmentada, a pesquisa apontou ainda que, no período em análise, registrou-se aumento de 37% no consumo de Cannabis, de 215% no de cocaína, de 57,5% no de heroína e de 85% no de Ecstasy.



Embora a psiquiatria brasileira confirme alguns benefícios clínicos pontuais da Cannabis no tratamento de algumas doenças como o glaucoma, faz o alerta quanto aos perigosos efeitos colaterais em longo prazo, tais como: infertilidade, esquizofrenia e outras psicoses, e desagregação social.



Uma pesquisa do Instituto Neurológico de Queensland, na Austrália, estudou mais de 3.801 homens e mulheres nascidos entre 1981 e 1984 e os acompanhou por 21 anos para perguntar-lhes sobre seu uso de maconha, avaliando os pacientes para episódios psicóticos.


A conclusão:


jovens que fumam maconha por seis anos têm o dobro da probabilidade de sofrer episódios psicóticos, alucinações ou delírios do que pessoas que nunca usaram a droga.



Os efeitos reais sobre os jovens são inevitáveis:


Aumentando o consumo de maconha, aumentará também a evasão escolar – por confusão mental, diminuição da memória e rebaixamento da inteligência –, a taxa de dependência química de outras drogas, índices de depressão e esquizofrenia.



Se já somos o maior mercado consumidor de crack do mundo e o segundo de cocaína, temos perto de 10 milhões de jovens “nem-nem” (aqueles que nem trabalham, nem estudam), um consumo frenético de Rivotril (ansiolítico, o segundo medicamento mais vendido no país, algo em torno de 14 milhões de caixas/ano), 50 mil estupros e 47 mil homicídios por ano, 58º lugar no ranking de educação no Pisa, queremos ser o maior mercado de maconha, a ilustrar a nossa galeria de medalhas de papelão queimado?



O que se passa no Brasil de hoje já foi diagnosticado por Viktor E. Frankl – psiquiatra austríaco e fundador da logoterapia – em seu livro “Em Busca de Sentido – Um Psicólogo no Campo de Concentração”, em que afirma categoricamente: “há ampla evidência empírica de que as três facetas desta síndrome – depressão, agressão, dependência de drogas – são devidas ao que se chama em logoterapia de ‘o vazio existencial’, um sentimento de vacuidade e de falta de sentido”.   



A quem interessa a destruição da família brasileira? A quem interessa o caos social? A quem interessa a falta de sentido?


Fonte: Midia sem máscara



Shalom lança campanha de prevenção e tratamento do uso de drogas



A Comunidade Shalom lança hoje, em seus centros de evangelização em todo o Brasil, a Campanha Vida Quero Mais, iniciativa de caráter preventivo e informativo sobre o uso de drogas. A campanha atua em escolas e faculdades, por meio de artes, entretenimento e formações em palestras e mesas redondas. O objetivo é alcançar especialmente os jovens. Neste ano, uma das ações é a Copa Shalom, inspirada no mundial que deve acontecer em junho e julho.



“A Copa Shalom visa o entretenimento entre jovens, nas modalidades de futsal e vôlei, voltada para um estímulo do esporte em favor de uma vida sem drogas. Será desenvolvida com o apoio máximo do Projeto Juventude para Jesus nas missões do Shalom. A identidade visual foi desenhada em uma espécie de time de combate às drogas, que luta, e que deseja vencer!”, informa o assessor de Promoção Humana, Vítor Bonfim.



A mesa redonda também merece destaque, como espaço de informação e discussão. Profissionais da área de saúde, membros do poder público e da sociedade civil poderão compô-la.


Além de cidades brasileiras, capitais de outros países também contarão com ações da CVQM: Caiena, na Guiana Francesa, Londres, Montevidéu e Lima.


Volta Israel

A CVQM apresenta o Projeto Volta Israel como proposta de prevenção e tratamento. O Volta Israel atua no combate ao uso abusivo de drogas através da evangelização, prevenção e tratamento da dependência química, além de buscar promover a reinserção social dos participantes.


Das 63 missões do Shalom, cerca de 40 contam com expressões do projeto. Abrange comunidades terapêuticas, semi-internatos, acompanhamentos ambulatoriais, aconselhamentos e o grupo Volta Israel, que usa a metodologia ‘12 Passos’. Há ainda as campanhas de prevenção como a ‘Vida Quero Mais’.


Fonte:http://www.comshalom.org/shalom-lanca-campanha-de-prevencao-e-tratamento-uso-de-drogas/




Legalização das drogas não é caminho para diminuir violência



(Osmar Terra - Especial para o UOL)




“Sou firmemente contrário à liberação das drogas no Brasil. Falo como médico, estudioso do assunto, e gestor de saúde pública por oito anos, como secretário de Saúde do Rio Grande do Sul e presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde.”



A experiência me permite afirmar que a epidemia das drogas se constitui no maior problema de saúde pública e de segurança no país. Com a liberação, aumentará o número de dependentes químicos das drogas.



Nos últimos 200 anos, já tivemos verdadeiras tragédias sociais em todos os locais onde as drogas foram liberadas:


1)- Junto com o aumento de transtornos mentais decorrentes da dependência, aumentaram os problemas sociais, de segurança e de saúde.

3)- Sem falar na destruição de milhões de famílias, devastadas quando um de seus membros se torna dependente. Quem tem um caso de dependência na família sabe do que falo.



O álcool e o tabaco juntos, possuem aproximadamente 40 milhões de dependentes químicos no Brasil, justamente por serem legais e de fácil acesso.



A China, no século 19, guerreou contra a Inglaterra para (pasmem) poder proibir o ópio. A Suécia teve graves problemas sociais, de saúde pública e segurança com as drogas liberadas até que, em 1969, aprovou leis duríssimas contra elas. O mesmo se passou no Japão pós-guerra. Hoje, China, Suécia e Japão têm baixíssimos índices de violência e doenças vinculadas às drogas, graças ao rigor das leis. 


Os que defendem a liberação alegam que a proibição fracassou, pois o tráfico de drogas continua existindo:


Ora, o álcool e o tabaco juntos, possuem aproximadamente 40 milhões de dependentes químicos no Brasil, justamente por serem legais e de fácil acesso. As drogas ilícitas não chegam à sexta parte disso. Se liberadas, ultrapassariam, facilmente, os 40 milhões de dependentes. Alguém duvida?


Prender estelionatários e pedófilos não acaba com o estelionato e a pedofilia. Mas, haveria muito mais se não fossem proibidos. As leis e as proibições não eliminam totalmente os crimes, mas diminuem sua incidência e o número de vítimas.


Os países que jogaram duro contra as drogas foram os que mais reduziram o número de dependentes e a violência. É assim da China à Cuba, dos EUA à Suécia. E nenhum país do mundo liberou o tráfico.


Violência



O argumento de que álcool e cigarro respondem por 96,2% das mortes entre usuários de drogas, enquanto cocaína e derivados, por 0,8%, e maconha por nenhuma morte é, no mínimo, ingênuo. É tanta diferença que para alguém desavisado pareceria sensato colocar na ilegalidade o álcool e o cigarro e legalizar o crack e a maconha.


Esses dados escondem a enorme subnotificação de mortes por drogas ilícitas. Com as lícitas é fácil fazer a ligação do usuário com a doença. Com as ilícitas, não. Cerca de 25% dos usuários de crack morrem antes do quinto ano de uso, metade pela violência e a outra metade por doenças ou complicações decorrentes de Aids (segundo dados da Unifesp).



Como já chegamos a 2 milhões de usuários de crack, vemos que essa substância pode causar mais danos que o álcool e o cigarro juntos.



Segundo o INSS, o crack era responsável, em 2012, por 2,5 vezes mais auxílios-doença por dependência química que o álcool. Em 2006, a maioria era por álcool. Interessante registrar é que os defensores da liberação das drogas nunca falam da gravíssima epidemia do crack, que cresceu muito nos últimos oito anos.



A maconha também é letal:




Os riscos de complicações pulmonares e câncer que ela traz são maiores que os do tabaco (Fonte: The impact of cannabis on Your Lungs - British Lung Foundation - 2012). Para compreendermos melhor seu risco, devemos considerar ainda que ela desencadeia outros transtornos mentais, como esquizofrenia. A droga ainda está associada a acidentes fatais e, para 2 milhões de usuários, ao crack e à cocaína (Unifesp).


As drogas ilícitas, lideradas pela maconha, já têm importância maior que o álcool nos acidentes fatais com veículos (Fonte: Soibelman,Pechansky et cols.2010).


Outro argumento mágico é de que legalizando a maconha, a violência gerada pelas drogas desaparecerá:



O problema da violência em relação às drogas é que ela não é gerada só pelo tráfico. Antes dele estão o transtorno mental e a diminuição do controle sobre os impulsos causados pela droga no cérebro humano.


A liberação de drogas causará um aumento colossal no número de pessoas afetadas por esse transtorno. A violência doméstica, o latrocínio, a violência no trânsito, os suicídios e até homicídios por discussões banais aumentarão.


Por tudo isso, devemos, sim, restringir mais o uso do álcool e do cigarro e aumentar o rigor contra as drogas ilícitas, como propõe o meu Projeto de Lei, o 7663/2010, já aprovado na Câmara.

Não existe outro caminho. 


FONTE: http://noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2014/05/18/legalizacao-das-drogas-nao-e-caminho-para-diminuir-violencia.htm
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17 de maio de 2015 às 09:58

Quanta informação absurda, estudo esse assunto a 10 anos, acompanho pesquisas, visito paises, entrevisto pessoas... E posso afirmar e comprovar, em nenhum país que houve a "legalização" aumento o consumo ou a violencia. Desafio vcs a publicarem alguma pesquisa que comprovem seus argumentos. Não existe nenhuma pesquisa que comprove que o consumo da maconha causa morte, ou leve ao câncer. Pelo contrario, se comparada ao cigarro ou ao álcool, se mostra autamente inofensiva!!!
No estado de colorado depois da "legalização" o índice de homicídios caiu 52%, em Portugal o consumo caiu, no Uruguai em 3 meses todos os índices de criminalidade despencaram e não houve aumento de consumo!!!! Todos esses argumentos são baseados em pesquisas.
Mas não defendo a legalização com base nesses argumentos, e sim com base em estudos que mostram que a proibição gera o trafico, que por sua vez gera a violência que gera a corrupção!! Se as drogas fossem liberadas estaria essa semana o centro do Rio em guerra por conta da disputa de território por duas facções? Só essa semana já morreram 12 nessa guerra!!! Estudos e a história mostra que a proibição gera violencia e corrupção!!! Lembram da lei seca na década de 30 nos EUA??? Beira mar é o al Capone dos nossos tempos, continuem achando o combate armado útil pra sociedade, um verdadeira guerra civil que só traz danos a sociedade e que em meio seculo não conseguiu resolver nenhum problema!!!!
Cartaz falando que medico vai operar chapado, motorista vai dirigir chapado, professor vai dar aula chapado... Caros inocentes, isso já acontece, chapados, alcoolizados e cheios de calmantes tarja preta!!! Achar q isso não acontece pq é proibido o consumo chega a ser engraçado...

17 de maio de 2015 às 22:43

Prezado leia isto,

Para dar fundamentação a sua argumentação, faltou você citar fontes confiáveis e seguras para as suas supostas pequisas.

Shalom !!!

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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