MAÇONARIA: “Os
maçons e os autores que lhes são favoráveis costumam argumentar que as
iniciações maçônicas não impõem nenhuma doutrina como obrigatória. Ao
contrário, ao indicar o dever de procurar sempre a verdade, a única coisa que
transmitem é um método, colocando o homem na posição de eterno inquiridor. Contudo,
levados às suas consequências lógicas, os princípios metodológicos descritos
colocam uma fronteira muito clara: Tudo deve ser atingido pela razão
natural. Por isso, tais princípios deveriam conduzir ao relativismo
doutrinário, à negação de qualquer religião revelada e ao racionalismo. O
papel redentor de Cristo, a mediação da Igreja e a sua autoridade hierárquica,
verdades que conhecemos pela revelação divina e não por dedução da razão
natural, deixam de ter sentido. A Igreja passa, assim, para o plano
meramente humano, como instituição que pode ter os seus méritos, mas que também
deve ser combatida, sempre que se oponha a esse primado da razão humana."-“Em
qualquer hipótese...devemos deixar bem
claro que o ser católico e o ser maçônico são duas realidades diversas,
verdadeiramente incompatíveis entre si.”[Pe. Jesus Hortal, S.J., Maçonaria e Igreja: conciliáveis ou
inconciliáveis?, pp. 83-84; 101 – São Paulo: Paulus, 2002. – Coleção Estudos da
CNBB; 66-4ª edição.]
1)-
Origem da Maçonaria:
Etimologicamente, este termo provém do baixo latim machio, macio que também se diz provir do alemão "metz" cortador de pedra e do francônio mattjo, cognato de sânscritomatya clube, e do inglês mason e do francês maçon pedreiro. Um membro da maçonaria operativa ou especulativa.[1]A exata origem da maçonaria é desconhecida, diz o Dicionário da Maçonaria de Joaquim Gervásio de Figueiredo: “As origens reais da maçonaria se perdem nas brumas da Antigüidade”.[2] Afirmam que começou com o Templo de Jerusalém, construído por Salomão.A maçonaria, como a conhecemos hoje, segundo o já citado dicionário, no verbete Franco-maçonaria, foi fundada em 24 de Junho de 1717, em Londres. A origem da maçonaria está ligada às lendas de Ísis e Osíris, Egito; ao culto a Mitra vindo até a Ordem dos Templários e a Fraternidade Rosa Cruz.
Segundo Jesus Hortal, em sua obra "Maçonaria e Igreja: Conciliáveis ou Inconciliáveis"
2)- História da
Maçonaria:
Foi em 1717, data reconhecida pela própria maçonaria como da sua fundação, que quatro lojas maçônicas de Londres se unificaram dando origem a Grande Loja da Inglaterra, conhecida como Maçonaria Especulativa ou Franco-Maçonaria. James Anderson, presbiteriano e John Desagulliers, huguenote, lideraram esse movimento. A Grande Loja de Londres é o berço da maçonaria. Em 1723, James Anderson, publicou as constituições da maçonaria, sendo ainda hoje um documento universalmente aceito como base de todas as lojas maçônicas. Estas Constituições foram levemente revisadas quinze anos depois de sua publicação.
3)- Influência da
Maçonaria:
-No Brasil a maçonaria esteve presente em importantes eventos a história; foi na casa de Silva Alvarenga que se formou uma academia literária, que, na verdade, era uma loja maçônica. Nela foi iniciado um moço chamado Tiradentes. A bandeira da Inconfidência tinha o dístico libertas quae sera tamem e o triângulo maçônico. Foi sob inspiração maçônica que a revolução republicana de 1817, em Pernambuco, teve início. Esse movimento fez D. João VI decretar a proibição da Maçonaria. Gonçalves Ledo e José Bonifácio com outros maçons tramaram a Inconfidência do Brasil. Um mês após proclamar a independência, D. Pedro I foi aclamado Grão-Mestre Geral da Maçonaria no Brasil. E o marechal Deodoro ocupava esse cargo ao proclamar a República, 1889. A maçonaria esteve presente desde a independência do Brasil à Proclamação da República de nosso país.
-Nos EUA, operam nos EUA 15.300 lojas, sendo mais de 33.700 lojas no mundo todo, e nada menos do que 14 presidentes deste país foram maçons, estacando-se entre eles: George Washington, James Monroe, Andrew Jackson, James Garfield, Franklin Delano Roosevelt e Geraldo Ford. Hoje a maçonaria tem uma influência muito grande no Brasil e no mundo: são cerca de 6 milhões no mundo, em mais de 164 países, e cerca de 150 mil no Brasil.[4]
4)- Os Graus da Maçonaria:
É considerado maçom todo aquele que passar pelos três primeiros graus:
Os graus do Rito Escocês estão divididos em 4 séries:
Loja Azul ou Graus simbólicos:
1. Aprendiz
Graus filosóficos:
19. Grande Pontífice
Graus superiores:
31. Inspetor Inquisidor
5)- Maçonaria e
Religião:
Os maçons e a maçonaria procuram desmentir o fato de que a maçonaria seja uma religião. Quando mostramos na literatura deles, nos mais renomados autores, características de religião na maçonaria, geralmente respondem: “Isso é interpretação pessoal do autor e não representa a maçonaria...”
6)- Alguns ensinos da
Maçonaria:
Resposta apologética:
A Palavra profano aparece em Hebreus 12,16 com relação à pessoa de Esaú. Profano significa um homem secularizado.
ATENÇÃO! A Bíblia diz que éramos trevas antes de
conhecermos a Jesus (Efes 5,8-12).
Em cada grau o maçom é submetido a um juramento, e diz:
Resposta
apologético-Cristã a este “ocultismo”
Enumeramos algumas objeções contra o citado juramento da maçonaria, o qual é proibido pela Bíblia:
O juramento maçônico tem um caráter profano, pagão, e NÃO CRISTÃO!
Juramento sob Segredo organizado e sistemático
Um tal juramento em condições ocultistas e sob forte apelo psicológico, é uma escravização da consciência. Não podemos, sem infidelidade, a Deus, submeter nossa consciência a um poder estranho, principalmente se fere, ou vai contra a moral Cristã. 2 Cor 5,10: "Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal" - Os Evangelhos Sinóticos registram pelo menos seis ocasiões diferentes em que Cristo recomendou, durante o Seu ministério público na Galileia e logo após o afastamento desse ministério, que Seus milagres não fossem propagados. Isso ocorreu em relação com:
-A cura de um leproso (Mt 8,4; Mc 1,44; Lc 5,14)
-Várias curas entre aqueles que O seguiam (Mt 12,16)
-Na cura de dois cegos (Mt 9,30)
-Na ressurreição da filha de Jairo (Mc 5,43; Lc 8,56)
-Na cura de um surdo e gago (Mc 7,36)
-E na cura de um cego em Betsaida (Mc 8,26).
Além disso, Jesus pediu também aos discípulos que não comentassem o evento da transfiguração (Mt 17,9; Mc 9,9). Mas nem todas essas recomendações foram devidamente acatadas (ver Mt 9,31; Mc 1,45; 7,36; Lc 5,15).E nem por isso Jesus lhes fez alguma ameaça de morte, de prejudicá-las fisicamente, ou qualquer outra forma de castigo. Enfim, conforme as escrituras sagradas, não se pode fazer a promessa de guardar segredos daquilo que ainda se ignora (Lev 5,4).Existe um princípio racional simples: Se é bom, porque esconder? E geralmente o que se faz no oculto, ou às escondidas, tem algo de ilícito, ou vergonhoso.
7)-Símbolos
da Maçonaria e do ocultismo:
7.1)- esquadro: simboliza a moralidade.
7.4)- nível: Representa a igualdade - todos os homens devem ser nivelados no mesmo plano.
7.5)- prumo: Indica que o maçom deve ser reto no julgamento, sem se deixar dominar pelo interesse, nem pela afeição.
7.6)- sol: É a fonte da vida, a positividade da existência do homem.
7.8)- A espada: É o símbolo da igualdade, da justiça e da honra. Corresponde a consciência e à presença divina na construção do templo.
7.9)- As colunas: São três as colunas no templo maçônico:
8)- Sobre o uso da
Bíblia na Maçonaria:
1)- A luz da Bíblia.
2)- A luz do esquadro.
3)- A luz do compasso.
Resposta apologético-Cristã:
O Senhor Jesus Cristo, a maior autoridade no céu e na terra (Mt 28.18), disse que:
Isto é enfatizado repetidamente nas Santas Escrituras, enquanto a maçonaria nega a Bíblia como a literal Palavra de Deus.
9)- Deus na Maçonaria?
Embora a maçonaria não procure identificar seu deus, dá a ele um nome!
G.A.D.U – Nome pelo qual na maçonaria se designa Allah, Logos, Osíris, Brahma, etc., dos diferentes povos, já que ali se considera o Universo como uma Loja ou Oficina em sua máxima perfeição.[7]O deus da Maçonaria, como vemos, não é identificável: pode ser aceito pelos cristãos, hindus, budistas, islâmicas, judeus, etc. Logo ele não pode ser o mesmo deus.Então, o que a maçonaria na verdade quer dizer é que não aceita o Deus de qualquer religião, mas muda a crença em Deus de cada religião, numa forma única do GADU.
O que a maçonaria faz é uma confusão imensa de seus conceitos religiosos ambíguos!
Resposta apologética:
O Deus da Bíblia adorado pelos cristãos é conhecido por vários nomes, tratando-se na verdade do “único” Deus verdadeiro. Seus nomes são vários, como:
A maçonaria se refere à sua divindade usando nomes para deuses considerados abomináveis a Bíblia. A maçonaria não é apenas uma entidade com conceitos pagãos mas é o reavivamento dos antigos cultos pagãos de mistérios. A Bíblia ensina que Deus não aceita outros deuses com Ele (Is 44.6, 8; 45.5) e que Deus é maior que os falsos deuses adorados pelos homens (2 Cr 2.5).
10)- Jesus Cristo para
a Maçonaria:
A maçonaria ensina que Jesus foi simplesmente um homem fundador de uma religião, como outros. No verbete Religião do Dicionário da Maçonaria, se lê: Seus imortais fundadores foram todos mensageiros da Verdade Única e diz ainda: Todos eles foram unânimes em proclamar a paternidade de Deus e a fraternidade dos homens. Tal foi a mensagem de Vyasa, Hermes Trimegistro, Zarathustra, Orfeu, Krisna, Moisés, Pitágoras, Cristo, Maomet e outros.[8]
ATENÇÃO!!! Na maçonaria não se deve orar em nome de Jesus, mas fazer uma oração universal, a fim de não ofender algum outro maçom que por acaso não seja cristão.
Resposta apologética
-A Bíblia ensina que Jesus é o Salvador (1 Jo 4.10,14) e deixa claro que todo cristão deve orar em nome de Jesus (Jo 14,13-14).
-Jesus disse que quem se envergonhasse de Seu nome, Ele também, se envergonharia dele diante do Pai. (Mt 10.32,33; 1 Jo 2.23; 4.3,14,15; 5.10-12).
-O cristão é ordenado por Jesus para testifica-lo e anunciá-lo a todos os homens – Mt 28,18-20).
-Os escritores do Novo Testamento declararam ser unicamente Ele o Salvador do mundo, cuja morte na cruz pagou a penalidade do pecado do homem. (Jo 1.29; 3.16; 6.29; 14.6; Mt 16.21-23; 20.28; Jo 3.16; 1 Tm 2.5-6). Todos os textos citados provam sobejamente que a posição maçônica quanto a Jesus está errada e não pode ser aceita pelos cristãos.
11)- Ocultismo e Maçonaria:
A maçonaria possui também seu lado oculto. A revista ANO ZERO, nº 18, de outubro de 1992, p. 42 declara: “O esoterismo na Maçonaria é dos elementos que mais fascinam os iniciados e também, pessoas que não fazem parte da ordem”.
Resposta apologética
Em Dt 18.9-12, Deus previne os homens contra as atividades ocultistas, declarando que são abomináveis à sua vista tais práticas. Muitos maçons que participam dos rituais não entendem o sentido ocultista dos mesmos. A maçonaria é, potencialmente, uma religião ocultista e abre a porta para o mundo do ocultismo.
Encoraja-se a aceitar o ocultismo, basicamente de quatro maneiras:
1. Aceita as premissas da Nova Era e o conceito da moderna parapsicologia quanto aos poderes latentes dos homens (poderes psíquicos - PSI);
12)-
Pode um Cristão autêntico ser Maçom?
a)- A maçonaria é incompatível com o Cristianismo, a maioria das pessoas considera a maçonaria como apenas uma sociedade secreta e não uma religião, no entanto, trata-se de fato, de uma religião, como já vimos anteriormente.
b)- A maçonaria é uma religião com doutrina secreta, suas crenças estão comprometidas com o ocultismo, o que é condenado pela Palavra de Deus.
Em uma
das obras maçônicas se descreve:
Diante de tudo o que se pode ver aqui, fica difícil aceitar a concordância entre maçonaria e cristianismo.Mas ainda há esperança para aquele que quer abandonar a maçonaria. Ainda que eles digam que a aliança maçônica é eterna, conforme o ritual acima, vale a pena dizer que Cristo quebra todo o jugo inimigo e pode trazer libertação de verdade, dando salvação eterna a quem crer em seu sacrifício.Com tudo isso, declaramos que a Maçonaria é uma instituição religiosa, contrária ao cristianismo, e que como tal, deve ser totalmente descartada por aqueles que se chamam pelo nome do Senhor. Que Deus nos dê graça !!!
Cabe o conselho bíblico: “Se o Senhor é Deus, segui-O; se Baal é Deus, segui-o”(I Re 18,21).
Por que a doutrina Católica é INCONCILIÁVEL
com a Doutrina Maçônica?
A Congregação publicou no L'Osservatore
Romano, uma declaração acerca da inconciliabilidade entre a fé cristã e a
maçonaria:
"Desde que a Igreja começou a pronunciar-se a respeito da maçonaria o seu juízo negativo foi inspirado por multíplices razões, práticas e doutrinais. Ela não julgou a maçonaria responsável apenas de atividades subversivas a seu respeito, mas desde os primeiros documentos pontifícios sobre o assunto e em particular na Encíclica Humanum Genus de Leão XIII (20 de Abril de 1884), o Magistério da Igreja denunciou na Maçonaria ideias filosóficas e concepções morais opostas à doutrina católica. Para Leão XIII elas reportavam-se essencialmente a um naturalismo racionalista, inspirador dos seus planos e das suas atividades contra a Igreja. Na sua Carta ao Povo Italiano "Custodi" (8 de Dezembro de 1892) ele escrevia: "Recordemo-nos que o cristianismo e a maçonaria são essencialmente inconciliáveis, de modo que inscrever-se numa significa separar-se da outra".
“Agora o estudo mais aprofundado levou a S.C.D.F. a manter-se na convicção da inconciliabilidade de fundo entre os princípios da maçonaria e os da fé cristã.Prescindindo portanto da consideração da atitude prática das diversas lojas, de hostilidade ou não para com a Igreja, a S.C.D.F., com a sua declaração de 26.11.83, pretendeu colocar-se no nível mais profundo e por outro lado essencial do problema: isto é, sobre o plano da inconciliabilidade dos princípios, o que significa no plano da fé e das suas exigências morais.”
“A propósito da afirmação sobre a inconciliabilidade dos princípios todavia vai-se agora objetando de alguns lados que o essencial da maçonaria seria precisamente o fato de não impor algum "princípio", no sentido de uma posição filosófica ou religiosa que seja vinculante para todos os seus aderentes, mas antes reunir conjuntamente, para além dos confins das diversas religiões e visões do mundo, homens de boa vontade com base em valores humanísticos compreensíveis e aceitáveis por todos.A maçonaria constituiria um elemento de coesão para todos aqueles que crêem no Arquiteto do Universo e se sentem comprometidos em relação àquelas orientações morais fundamentais que estão definidas por exemplo no Decálogo; ela não afastaria ninguém da própria religião, mas pelo contrário constituiria um incentivo a aderir ainda mais a ela.”
“Antes de tudo deve recordar-se que a comunidade dos "pedreiros-livres" e as suas obrigações morais se apresentam como um sistema progressivo de símbolos de caráter extremamente absorvente. A rígida disciplina do arcano que nela predomina reforça ulteriormente o peso da interação de sinais e de ideias. Este clima de segredo comporta, além de tudo, para os inscritos o risco de se tornarem instrumentos de estratégias que lhes são desconhecidas.”
“Embora se afirme que o relativismo não é assumido como dogma, todavia propõe-se de fato uma concepção simbólica relativística, e portanto o valor "relativizante" de uma tal comunidade moral-ritual longe de poder ser eliminado, resulta pelo contrário determinante.Neste contexto, as diversas comunidades religiosas, a que pertence cada um dos membros das Lojas, não podem ser consideradas senão como simples institucionalizações de uma verdade mais ampla e incompreensível. O valor destas instituições parece, portanto, inevitavelmente relativo, em relação a esta verdade mais ampla, a qual se manifesta antes na comunidade da boa vontade, isto é na fraternidade maçônica.”
“Para um cristão católico, todavia, não é possível viver a sua relação com Deus numa dúplice modalidade, isto é, dividindo-a numa forma humanitária – super-confessional e numa forma interior – cristã. Não pode cultivar relações de duas espécies com Deus, nem exprimir a sua relação com o Criador através de formas simbólicas de duas espécies. Isto seria algo de completamente diverso daquela colaboração, que para ele é óbvia, com todos aqueles que estão empenhados na prática do bem, embora a partir de princípios diversos. Por outro lado, um cristão católico não pode participar ao mesmo tempo na plena comunhão da fraternidade cristã e, por outro lado, olhar para o seu irmão cristão, a partir da perspectiva maçônica, como para um profano.”
“Mesmo quando, como já se disse, não houvesse uma obrigação explícita de professar o relativismo como doutrina, todavia a força "relativizante" de uma tal fraternidade, pela sua mesma lógica intrínseca tem em si a capacidade de transformar a estrutura do ato de fé de modo tão radical que não é aceitável por parte de um cristão, "ao qual é cara a sua fé" (Leão XIII).Esta subversão na estrutura fundamental do ato de fé, realiza-se, além disso, geralmente, de modo suave e sem ser advertida: a sólida adesão à verdade de Deus, revelada na Igreja, torna-se simples pertença de uma instituição, considerada como uma forma expressiva particular ao lado de outras formas expressivas, mais ou menos igualmente possíveis e válidas, do orientar-se do homem para o eterno.A tentação de ir nesta direção é hoje ainda mais forte, enquanto corresponde plenamente a certas convicções prevalecentes na mentalidade contemporânea. A opinião de que a verdade não pode ser conhecida é característica típica da nossa época e, ao mesmo tempo, elemento essencial da sua crise geral.”
“Precisamente considerando todos estes elementos a Declaração da Sagrada Congregação afirma que a inscrição nas associações maçônicas "está proibida pela Igreja" e os fiéis que nelas se inscreverem "estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão".
Com esta última expressão, a Sagrada Congregação indica aos fiéis que tal inscrição constitui objetivamente um pecado grave e, precisando que os aderentes a uma associação maçônica não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão, ela quer iluminar a consciência dos fiéis sobre uma grave consequência que lhes advém da sua adesão a uma loja maçônica.”
“A Sagrada Congregação declara por fim que "não compete às autoridades eclesiásticas locais pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçônicas, com um juízo que implique derrogação de quanto acima estabelecido". A este propósito o texto faz também referência à Declaração de 17 de fevereiro de 1981, a qual já reservava à Sé Apostólica todo o pronunciamento sobre a natureza destas associações que tivesse implicado derrogações da lei canónica então em vigor (cân. 2335).”
“Do mesmo modo o novo documento emitido pela S.C.D.F. em novembro de 1983, exprime idênticas intenções de reserva relativamente a pronunciamentos que divergissem do juízo aqui formulado sobre a inconciliabilidade dos princípios da maçonaria com a fé católica, sobre a gravidade do ato de se inscrever numa loja e sobre a consequência que daí deriva para se aproximar da Sagrada Comunhão. Esta disposição indica que, apesar da diversidade que pode subsistir entre as obediências maçônicas, em particular na sua atitude declarada para com a Igreja, a Sé Apostólica nota-lhes alguns princípios comuns, que requerem uma mesma avaliação por parte de todas as autoridades eclesiásticas.Ao fazer esta Declaração, a S.C.D.F. não entendeu desconhecer os esforços realizados por aqueles que, com a devida autorização deste Dicastério, procuraram estabelecer um diálogo com representantes da Maçonaria. Mas, desde o momento que havia a possibilidade de se difundir entre os fiéis a errada opinião de que a adesão a uma loja maçônica já era lícita, ela considerou ser seu dever dar-lhes a conhecer o pensamento autêntico da Igreja a este propósito e pô-los em guarda quanto a uma pertença incompatível com a fé católica.”
Só Jesus Cristo é, de fato, o Mestre da Verdade e só n'Ele os cristãos podem encontrar a luz e a força para viver segundo o desígnio de Deus, trabalhando para o verdadeiro bem dos seus irmãos.Este documento faz referência a uma instrução do Santo Ofício, assinada pelo Papa Leão XIII, publicada em 10 de maio de 1884, chamada "Ad gravissima advertenda", que trata justamente da questão da excomunhão aos maçons:
"Para que não haja lugar para erro ao determinar-se quais dessas perniciosas seitas estão submetidas a censura e quais apenas a proibição, certo é, em primeiro lugar, que estão punidos com excomunhão latae sententiae a seita maçônica e outras seitas da mesma espécie, que... maquinam contra a Igreja ou os poderes legítimos, ora fazendo-o no oculto, ora no publicamente, ora exigindo ou não de seus sequazes o juramento de guardar o segredo. Ao lado destas, há outras seitas proibidas e que devem ser evitadas, sob pena de culpa grave, entre as quais se contam principalmente todas aquelas que exigem de seus adeptos, por juramento, que a ninguém revele o segredo e que prestem total obediência a chefes ocultos. Além disso, é mister advertir que existem algumas sociedades que, embora não se possa determinar com certeza se estão entre as mencionadas ou não, todavia são duvidosas e cheias de perigo, ora por causa das doutrinas que confessam, ora por causa do modo de proceder seguido por aqueles cuja guia se reúnem e são dirigidas..."
"Em data de 19 de Julho de 1974, esta Congregação escrevia a algumas Conferências Episcopais uma carta reservada sobre a interpretação do cân. 2335 do Código de Direito Canônico, que veta aos católicos, sob pena de excomunhão, inscreverem-se nas associações maçônicas e outras semelhantes.Dado que a citada carta, tornada de domínio público, deu margem a interpretações errôneas e tendenciosas, esta Congregação, sem querer prejudicar as eventuais disposições do novo Código, confirma e precisa quanto segue:
1. não foi modificada de algum modo a atual disciplina canônica que permanece em todo o seu vigor;
2. não foi, portanto, ab-rogada a excomunhão nem as outras penas previstas;
3. quanto na citada carta se refere à interpretação a ser dada ao cânone em questão, deve ser entendido, como intencionava a Congregação, só como um apelo aos princípios gerais da interpretação das leis penais para a solução dos casos de cada pessoa, que podem ser submetidos ao juízo dos Ordinários. Não era, pelo contrário, intenção da Congregação confiar às Conferências Episcopais o pronunciar-se publicamente com um juízo de caráter geral sobre a natureza das associações maçônicas que implique derrogação das mencionadas normas."
REFERÊNCIAS:
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Agora estão dizendo que o CRISTO REDENTOR foi a maçonaria que mandou
construir,assim como a estátua da liberdade,quero saber se é verdade
isso sobre o cristo redentor,sendo que a maçonaria sempre odiou o catolicismo.
florao da america veja 1 jo 5,19
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