A mera veiculação, ou reprodução de matérias e entrevistas no todo ou em parte, não significa necessariamente, a adesão às ideias nelas contidas, nem a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. Todas postagens e comentários são de inteira responsabilidade de seus autores primários, e não representam de maneira alguma, a posição do blog. Tal material deve ser considerado à luz do objetivo opinativo desta página.
Written By Beraká - o blog da família on quinta-feira, 5 de julho de 2012 | 11:53
(foto reprodução - Frei Clovis Boff)
Libertação de que ? Meramente
social ? Com que meios ? Libertação da hierarquia para a proposta de uma Igreja
Anárquica ? Libertação Moral ? Onde eu já não uso os Critérios de Cristo e da
bíblia e muito menos do magistério? Mas meus próprios critérios de libertação?
Libertação do pecado, ou amizade com o pecado ? Onde ao invés de combater
defendo: Sexo livre,uso de camisinhas, métodos artificiais de contracepção, aborto,homosexualismo,
fim do celibato, uniões homo afetivas,marxismo,verdade democrática,relativismo
e pasmem até a pedofilia como algo saudável e querido por Deus ?...O
teólogo Clodovis M. Boff, OSM, irmão do conhecido Leonardo Boff, escreveu
um longo artigo no site adital.com.br, de 16.06.2008, mostrando o erro
fundamental da teologia da libertação (TL), de viés marxista, que fez o atual
Papa a condenar como uma “heresia singular”, em 1984, como Prefeito da
Congregação da Fé , em sua
Carta “Eu vos explico a teologia da Libertação” (veja no site
www.cleofas.com.br).Por muitas vezes e de várias
formas o Papa João Paulo II condenou esta teologia: A de cunho
marxista,por não se coadunar com a fé da Igreja.Agora,
o teólogo C. Boff, que dela participa desde o início, mostra em seu artigo na
Adital, que de fato houve e há razões teológicas e pastorais para que tal
teologia da libertação seja condenada: O artigo todo pode ser lido
na íntegra, no site da Adital (http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=33508) mas basta ler a sua “Síntese” para entender o
essencial da importantíssima revelação de C. Boff. Ele diz:“Quer-se mostrar aqui que a
Teologia da Libertação partiu bem, mas, devido à sua ambigüidade epistemológica,
acabou se desencaminhando: colocou os pobres em lugar de Cristo. Dessa inversão
de fundo resultou um segundo equívoco: instrumentalização da fé “para” a
libertação. Erros fatais, por comprometerem os bons frutos desta oportuna
teologia. Numa segunda parte, expõe-se a lógica da Conferência de Aparecida,
que ajuda aquela teologia a “voltar ao fundamento”: arrancar de Cristo e, a
partir daí, resgatar os pobres”. Esta
Síntese já é suficiente para entendermos o que C. Boff revelou - a partir
de dentro da TL – e que já conhecíamos há muito tempo. Mas alegra-nos saber que alguém dentro dela teve os olhos abertos pelo
Espírito Santo para ver a verdade de Cristo ensinada pelo Sagrado Magistério
ministrado pelo Papa.
Clodovis Boff deixa claro ao menos três erros básicos, que
não deixam margem a colocar a TL na categoria de “heresia singular” como
dizia o Cardeal Ratzinger!
1)– Em primeiro lugar ele reconhece que “devido à sua ambigüidade
epistemológica, acabou [a TL] se desencaminhando”. Ora, uma teologia que se
desencaminha, desorienta os seus seguidores e provoca uma imensa confusão na
pastoral e na Igreja! Imediatamente tem de ser coibida pelo Magistério; o que
foi feito, graças a Deus, com pulso firme e grande sabedoria para evitar
cismas, o Papa João Paulo II.Muitas e eficazes foram as medidas que esse papa santo, sábio e douto homem de Deus soube tomar. Não se pode deixar de dizer que
o seu braço direito nessa árdua tarefa foi seu sucessor Bento XVI. Não é sem motivo que o
Espírito Santo o colocou na Cátedra de Pedro, apesar da idade avançada.
(quem morreu por nós na cruz? Cristo, ou o pobre?)
2)– A segunda revelação importante de C. Boff, é quando ele diz que a TL “colocou
os pobres no lugar de Cristo”. E ai esta a “causa mortis” da TL como teologia! Ora, não existe teologia sem Deus e sua Revelação. Retirar Cristo do centro da
teologia e colocar nela, como “fator determinante” o pobre, é esvaziá-la
completamente e subverte-la. O que sobra é sociologia, como aliás um dia
a classificou João Paulo II.Nesta
linha todo o Cristianismo é “virado de cabeça para baixo” ou no avesso, como
disse o então cardeal Ratzinger. Na prática, a Bíblia é lida numa visão
sociológica e não religiosa, a Liturgia passa a ser celebração de uma ação
política, a Moral é relativizada e vivida segundo as “necessidades” do pobre, o
Credo um conjunto de verdades secundárias, os Sacramentos perdem sua força, os
pecados, só existem os sociais… Enfim, a fé se evapora, o povo fica à mingua da
verdadeira Catequese e do sagrado… e se dispersa para outras bandas, como vimos
acontecer tristemente.C.
Boff afirma: “A prioridade do pobre e de sua libertação se tornou na TL um
pressuposto quase que “evidente por si mesmo”. Aí está posto sem problemas.
Contudo, está posto de modo teoricamente indeciso e confuso, permitindo
ambigüidades, equívocos e reduções”…“Em resumo: por falta de uma epistemologia
rigorosa e clara, a TL labora em ambigüidades; laborando em ambigüidades, cai
no erro de princípio! E do erro de princípio só podem provir efeitos funestos,
como veremos em breve”.
3)-O terceiro erro mortal da TL que Clodovis Boff revela no seu artigo é a “instrumentalização da fé “para” a libertação”. A fé foi politizada, causando imensa confusão e agitação na Igreja. A TL penetrou nas Comunidades Eclesiais de Base e as transformou, em sua maioria, em Comunidades mais políticas que eclesiais, aliadas muito a serviço de certos Partidos políticos! Surgiu também toda uma ação política muito discutível por parte de certas Pastorais sociais. Este grito de Clodovis Boff, no seio da própria TL deve servir de reflexão a toda a Igreja no Brasil, desde os catequistas até os Bispos, é o que sugiro com humildade e puro amor à Igreja.
Clodovis Boff tenta salvar "a verdadeira TL" (aquela conf. São João Paulo II: Justa e necessária) quando diz:
“Queremos aqui, numa primeira parte, fazer um questionamento de fundo da Teologia da Libertação. A intenção não é desqualificar a TL, mas antes, defini-la de modo mais claro e refundá-la sobre bases originárias. Só assim se podem garantir seus ganhos inegáveis e seu futuro”.
Conclusão:
Deus
queira que sua voz seja ouvida no seio dos seguidores de Gutierrez, L. Boff,
Jon Sobrino, etc, de modo a se criar uma teologia da libertação como aquela que
pediu o Papa João Paulo II, "justa e necessária, a serviço dos pobres e oprimidos,
desvalidos e excluídos", mas sem usar o veneno marxista da violência e do ódio de classes como
meio de revolução e de mudança. Se o grito de Clodovis Boff for ouvido poderemos ter uma
TL boa, justa e necessária! Como
o texto de C. Boff e´ muito longo e interessante, vou parar por aqui, mas
sugiro que se leia o seu artigo na íntegra; aliás contestado por seu irmão Leonardo Boff, no mesmo site.
ATENÇÃO! Gostaria de sugerir aos leitores de nosso apostolado, que ouvissem a palestra do
Padre Paulo Ricardo (link abaixo): “Cardeal Ratzinger e a Teologia da Libertação”
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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)
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