1)-Diz São Paulo que Cristo nasceu ´na plenitude dos tempos´(Gl 4,4; Ef 1,10).
2)- Isto significa que a humanidade foi preparada pelo Senhor Deus para receber o Salvador Jesus Cristo somente possível no MONOTEÍSMO.
3)- Orígenes de Alexandria escreve por volta de 248: ´Deus preparou os povos e fez que o Império Romano dominasse o mundo inteiro,porque a existência de muitos reinos teria sido um obstáculo à propagação da doutrina de Deus sobre a terra´(Contra Celso II 30).
4)- Todavia no plano da filosofia e da Moral, registrava´se decadência. O pensamento grego chegou ao seu auge com Platão (428´348 a.C.) e Aristóteles (384´322 a.C.). Depois foi declinando até o ceticismo de Pirro, o cinismo de Diógenes e o ecleticismo. A razão deste declínio foi a frustração que a Filosofia acarretou para os seus cultores: Platão e Aristóteles conceberam um deus que era ´amado´ pelos homens, mas não retribuía o amor precisamente por ser Deus ou ser perfeito; após Aristóteles, a confiança do homem na razão para descobrir as respostas aos seus anseios foi´se esvaindo.
5)- Deve´se conhecer também que a própria Filosofia grega, embora nas suas linhas gerais não tenha podido satisfazer às aspirações fundamentais do homem, forneceu todavia aos pensadores cristãos um valioso instrumento para ilustrar as verdades da fé cristã; o platonismo com sua sêde do Transcendental e Invisível foi muito valorizado pela tradição teológica grega e latina até a Idade Média.
6)- Clemente de Alexandria († 214) chamava a filosofia ´um dom que Deus concedeu aos gregos´(Stromata I 2,20); dizia outrossim: ´A filosofia educou o mundo grego como a Lei de Moisés educou os hebreus (Gl 3,24), orientando´os para Cristo´ (Stromata I 5,28).
7)- Entre os demais povos da terra nos tempos anteriores a Cristo, distinguia´se o povo judaico por seu monoteísmo ou pelo culto estrito de um só Deus.
8)-Os estudiosos têm procurado explicar o surto e a persistência do monoteísmo no povo de Israel desde Abraão, porém, não encontram elucidação sociológica ou psicológica para tal fenômeno, pois Israel era um povo militar e culturalmente inferior aos seus vizinhos politeístas; tendia a adotar os deuses e os costumes dos pagãos;não obstante, à revelia de todas as influências politeístas, Israel professou constantemente o monoteísmo , suplantando assim, no plano da religião, os grandes reinos e impérios que o cercavam.
9)-Este fato só se entende se Deus quis intervir na história, suscitando e conservando Ele mesmo o monoteísmo em Israel.
10)- Embora se mantivessem segregados, os judeus não deixaram de exercer influência sobre o mundo pagão; o monoteísmo e a Moral de Israel impressionavam os greco´romanos, de modo que estes se aproximavam da religião judaica,uns como prosélitos, At 2,11 (aceitavam a circuncisão e a Lei de Moisés), outros como tementes a Deus, At 10,2; 13,50; 16,14 (abraçavam o monoteísmo e algumas práticas do judaísmo como repouso do sábado, a distinção de alimentos, certas abluções rituais).
11)- É neste contexto de pagãos e judeus que teve origem o Cristianismo Monoteísta. Que crer também em um só Deus, uma só natureza divina igual em onisciência, onipotência e onipresença,que se revela em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.
12)- Outra característica marcante que diferencia os deuses grego-romanos, hinduístas e de outras crenças politeístas em relação ao Monoteísmo Judaico-Cristão, é que estes deuses politeístas, são implacáveis, invejosos e cheio de vícios, ao contrário do Deus revelado por Cristo como um PAI MISERICORDIOSO, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva (Ez 18,23).
"Se enxerguei além dos outros, é por que estava no ombro de gigantes" (Isaac Newton)
----------------------------------------------------------
Apostolado Berakash – Trazendo a Verdade: Se você gosta de nossas publicações e caso queira saber mais sobre determinado tema, tirar dúvidas, ou até mesmo agendar palestras e cursos em sua paróquia, cidade, pastoral, e ou, movimento da Igreja, entre em contato conosco pelo e-mail:
filhodedeusshalom@gmail.com
Postar um comentário
Todos os comentários publicados não significam a adesão às ideias nelas contidas por parte deste apostolado, nem a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. Conforme a lei o blog oferece o DIREITO DE RESPOSTA a quem se sentir ofendido(a), desde que a resposta não contenha palavrões e ofensas de cunho pessoal e generalizados. Os comentários serão analisados criteriosamente e poderão ser ignorados e ou, excluídos.