Não vamos aqui nos ater a opiniões próprias, ou de terceiros (sejam teólogos, bispos ou padres) mas, conforme está claramente explicitado no Sagrado Magistério da igreja. A igreja é uma instituição com suas regras próprias moralmente e previamente instituídas (ninguém é obrigado a ser católico), e que precisam serem aceitas e vividas em comunhão por aqueles(as) que dela se consideram membros.
Se
alguém discorda e não vive essas regras, não podemos dizer que essa pessoa esteja em "comum-união" (COMUNHÃO) com a instituição! A bíblia e por conseguinte a Igreja, nos ensina que "não podemos estar em comunhão com o pecado mortal" (conforme II Cor.6,14), mas lutando contra ele e o desmascarando (conf. Efésios 5, 11-12). Pecado mortal é aquele que é moral e
espiritualmente grave (pondo em risco a salvação própria e dos outros), e
geralmente, "cometido de forma consciente e deliberada contra um
dos Dez Mandamentos"(blasfemar contra Deus, não honrar seus pais, matar,
caluniar, adulterar, pecar contra a castidade...). Todos esses pecados provocam
o "rompimento da comunhão" com Deus, conosco, com a igreja e com o
próximo.
Um ministro ordenado da Igreja pode abençoar uma união
homossexual?
Segundo as escrituras, nenhum ministro ordenado legitimamente pela Igreja (seja padre ou pastor)pode abençoar uma união gay, assim
como nenhum ministro ordenado pode abençoar a seringa de um drogado ou a arma de um
suicida!
As novas legislações que aparecem mundo afora e conferem aos pares homossexuais o direito ao casamento criam novas dificuldades e dúvidas. Acaso seria possível para um padre abençoar essas uniões? Dentro do universo das possibilidades, alguns argumentam que sim, seria possível. Mas não justo, pois tratar-se-ia, obviamente, de uma simulação de sacramento, uma vez que só existe verdadeiro matrimônio entre um homem e uma mulher. No ano de 2003, a Congregação para a Doutrina da Fé emitiu o documento intitulado "Sobre os projetos de reconhecimento legal das uniões homossexuais", que versa com muita clareza sobre o assunto. O documento percorre a realidade atual de que cada vez mais países têm aprovado, em suas legislações, a união homossexual, inclusive com a possibilidade de adoção de filhos. Ele fornece preciosas orientações sobre como proceder diante das várias situações que advêm desse novo modelo de família, tão propagado e vendido como ideal pela sociedade moderna. Contudo, o documento não traz nada de novo, apenas reforça o que a Igreja ensina desde sempre, fazendo em seu preâmbulo uma explanação da origem, natureza e importância do sacramento do matrimônio, frisando que este somente pode ser conferido a pessoas de sexos opostos, pois "Deus os criou homem e mulher" - Diz o documento:
"Não existe nenhum fundamento para equiparar ou estabelecer analogias, mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o plano de Deus sobre o matrimônio e a família. O matrimônio é santo, ao passo que as relações homossexuais estão em contraste com a lei moral natural. Os atos homossexuais, de fato, fecham o ato sexual ao dom da vida. Não são fruto de uma verdadeira complementaridade afetiva e sexual. Não se podem, de maneira nenhuma, aprovar."
porém, A Igreja ensina que deve haver o respeito para com as pessoas homossexuais!
Contudo, isso não significa que a Igreja apoie tal comportamento, pois entende que ele vai contra a natureza humana e está em desacordo com a doutrina e o projeto de Deus. Por mais que esteja na "moda" e seja até mesmo incentivado, a realidade grita contra ele, pois fere o projeto de Deus para o homem e para a mulher. O documento, nesse sentido, é bastante claro ao afirmar:
"A Igreja ensina que o respeito para com as pessoas homossexuais não pode levar, de modo nenhum, à aprovação do comportamento homossexual ou ao reconhecimento legal das uniões homossexuais. O bem comum exige que as leis reconheçam, favoreçam e protejam a união matrimonial como base da família, célula primária da sociedade. Reconhecer legalmente as uniões homossexuais ou equipará-las ao matrimônio, significaria, não só aprovar um comportamento errado, com a consequência de convertê-lo num modelo para a sociedade atual, mas também ofuscar valores fundamentais que fazem parte do patrimônio comum da humanidade. A Igreja não pode abdicar de defender tais valores, para o bem dos homens e de toda a sociedade."
Portanto, embora a Igreja seja enfática no sentido de que o homossexual deve ter sua dignidade respeitada, jamais poderá concordar com o comportamento decorrente dessa opção. E, se não concorda não pode abençoar. Um padre que se presta a abençoar algo que não pode ser abençoado estará em profundo desacordo com o Magistério, a orientação da Santa Sé e ao próprio projeto de Deus.
Fonte:https://padrepauloricardo.org/episodios/um-padre-pode-abencoar-uma-uniao-homossexual
UM HOMOSSEXUAL de vida ativa PERGUNTA, e NÓS
RESPONDEMOS!
Por *Ir. Vanderlei de Lima
Um jovem homossexual nos dirigiu oportuno relato
com uma indagação. Cremos que valha a pena
reproduzir sua mensagem e respondê-la, publicamente, pois ajudará a outras
pessoas na mesma situação. Guardamos, é óbvio, seu nome no anonimato. Diz a mensagem:
“Abandonei a Igreja há algum tempo, mas sinto falta
das Missas. No entanto, não posso comungar, pois vivo com um parceiro. Somos
homossexuais assumidos, mas não escandalosos. Contudo, em alguns momentos fico angustiado; a consciência me acusa. Sinto medo do inferno por estar em pecado.
Pode me ajudar?”
Neste artigo, ofereceremos orientação segura e fraterna à luz dos
ensinamentos da Igreja. A resposta abordará três pontos:
1. Homossexualidade - Tendência e pessoa.
2. O inferno e a consciência pessoal.
3. A vida eclesial e (até) sacramental para a
pessoa homosexual.
1. Homossexualidade. Tendência e pessoa. Ensina o Catecismo da Igreja Católica (n.
2357-2359) que os atos de homossexualidade são intrinsecamente (em si mesmos,
independentemente de qualquer instância ou circunstância externa) desordenados.
No entanto, a pessoa homossexual há de ser sempre bem acolhida pela Igreja.
Para parte dessas pessoas a tendência homossexual (que, em si, não é pecado)
constitui uma provação a ser oferecida – se os provados forem cristãos – a Deus
junto com Cristo crucificado. Devem elas, com a graça de Deus e o esforço
próprio, viver a castidade e, assim, aos poucos, poderão chegar à perfeição
cristã, que é, em última análise, a santidade a qual todos somos chamados (cf.
Mt 5,48).
2. O inferno e a consciência moral. Pergunta-se: em que consiste, afinal, o inferno? –
O Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, n. 212, responde: o inferno
“consiste na condenação eterna daqueles que, por escolha livre, morrem em
pecado mortal. A pena principal do inferno é a eterna separação de Deus, o
único em quem o homem encontra a vida e a felicidade para que foi criado, e a
que aspira. Cristo exprime esta realidade com as palavras: ‘Afastai-vos de mim,
malditos, para o fogo eterno’ (Mateus 25,41)”.Aqui surge a questão: como o inferno se concilia com a misericórdia de
Deus? – A resposta não é difícil. Deus é infinitamente misericordioso; não
tiranicamente misericordioso. Deu liberdade a cada um que pode usá-la bem ou
mal. Daí se atribuir a Santo Agostinho de Hipona a sentença: “Aquele que te
criou sem ti, não te salva sem ti”. O
medo do inferno pode, portanto, ser, no caso, além de um sinal de fé, poderoso
alerta da consciência. Afinal, “a consciência moral é um juízo da razão, pelo
qual a pessoa humana reconhece a qualidade moral de um ato concreto que vai
praticar, que está prestes a executar ou que já realizou. Em tudo quanto diz e
faz, o homem está obrigado a seguir fielmente o que sabe que é justo e reto”
(Catecismo da Igreja Católica n. 1778).
3. Vida eclesial e (até) sacramental. Aqui chegamos, talvez, ao ponto prático da
questão: que deve nosso angustiado consulente fazer? – Respondemos que, uma vez
percebida a situação em que se encontra, não se desespere, mas confie,
firmemente, na misericórdia divina e busque enfrentar a luta (cada um tem a
sua) para viver a castidade, ainda que de modo gradual e com recaídas. Pode, por exemplo, passar a ter o seu até então “parceiro”, apenas como
bom amigo, ainda que, a princípio, na mesma casa e, depois, em residência
separada. Junto a esses esforços, buscar também, e sobretudo, a graça de Deus
na oração pessoal e comunitária, incluindo a Confissão sacramental frequente,
com arrependimento e firme propósito de mudança, e a Comunhão eucarística, na
própria paróquia ou em outra. A segunda opção é preferível a fim de não causar
escândalo. De resto, esse caminho – ainda
que para alguns mais “fortes na fé” (ou que julgam sê-lo) possa parecer um
tanto “mole” – nos parece corresponder às exigências da Moral Católica, que
nosso consulente quer seguir, bem como leva em conta a pedagogia humana muito
conhecida pela Igreja, mãe e mestra.Uma
coisa é certa: jamais o ser humano deve – sem sérios riscos à sua eterna
salvação – trocar o Criador, que é infinito, pela criatura finita ou passageira!
*Ir. Vanderlei de Lima é eremita na Diocese de
Amparo
Fonte:http://www.diocesedeamparo.org.br/index.php/2018/11/27/um-homossexual-pergunta-nos-respondemos/
O QUE
ORIENTA O SEGURO MAGISTÉRIO DA IGREJA SOBRE ESSE TEMA?
A esse respeito, há que se passar as várias argumentações ao crivo da da Bíblia, da Ciência e da orientação segura e salvífica da Igreja, para que todos possamos formar um juízo sobre esta controvérsia tão complexa!
1. O QUE DIZ A BÍBLIA: “… Não vos enganeis: nem os impuros, nem os
idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os
ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os
assaltantes hão de possuir o Reino de Deus”.(I Cor 6, 9). Esta é apenas
uma dentre várias passagens bíblicas que inclui o homossexualismo no rol dos
pecados graves. Reconhecemos que São Paulo jogou pesado ao colocar no mesmo
tacho pecados tão díspares, mas há que se contextualizar a citação, bem como
entender o estado de espírito do apóstolo ao fazê-la. Claro está, outrossim, que
o sagrado autor considera o homossexualismo (os efeminados), no mínimo, como
algo não natural.
2.O QUE DIZ A CIÊNCIA: a ciência, seja a medicina ou a psicanálise,
ainda não deu a última e definitiva palavra sobre o assunto homossexualismo.
Várias hipóteses já se levantaram desde a explicação freudiana do complexo de
Édipo mal resolvido: a explicação do hipotálamo, a do cromossoma “x” (ou y)
extra, a da predisposição orgânica, até a justificativa de que se
trata de uma “orientação, ou opção sexual”. Não somos obrigados a aceitar as tais hipóteses, incluindo as sociológicas, nem
às engolir enquanto não virem acompanhadas de experiências científicas
consistentes e forem fruto de estudos de instituições com credibilidade
internacional em sua maioria, e não escolhidos a dedo os mais convenientes.
3. O QUE DIZ O SAGRADO MAGISTÉRIO DA IGREJA: Ante tal polêmica, nada como pedir a opinião de quem está na estrada há milênios! Ouçamos, pois, a Igreja Católica! No CIC (Catecismo da Igreja Católica), nos números 2357 a 2359 achamos colocações seguras e ponderadas. Enquanto alguns colocam a coisa de forma bem light, a Sagrada Escritura (Bíblia) “apresenta como depravações graves” os atos homossexuais, a tradição (leia-se Igreja), declara-os como “intrinsecamente desordenados”. Mas, reconhece que “sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada”. No parágrafo seguinte o CIC registra que “Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais inatas (i. é, congênitas). Não são eles que escolhem sua condição homossexual”. Convenhamos que esta colocação constitui um salto astronômico (a favor dos gays) em relação à posição da lei mosaica. Sensível ao dilema interior desses homens e mulheres, acrescenta a Igreja no seu Catecismo, que a condição de homossexual “constitui uma provação. Devem (os homossexuais) ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta”. Conclui o Catecismo fazendo um apelo que bem poderia ser estendido a todos os seres humanos: “As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes do autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã”. Castidade, autodomínio, liberdade interior, amizade desinteressada, oração e graça sacramental levam à perfeição cristã este que escreve, você que nos lê e a todos que se consideram pecadores. Não somente aos homossexuais. Nisso estamos todos nivelados: adúlteros, efeminados, devassos, ladrões, avarentos, bêbados, difamadores, assaltantes (v. citação acima) e mais aqueles que o apóstolo não citou, por esquecimento ou falta de tinta: assassinos, corruptos, traidores, grileiros, traficantes, etc. e por aí vai. Em síntese, estando o homossexual em estado de graça ou, melhor dizendo, não tendo pecado grave a acusar-lhe a consciência pode e deve aproximar-se da Mesa Eucarística, como qualquer outra pessoa. Caso contrário, deve antes receber o sacramento da Reconciliação (ou Confissão) – Deus é amor e a tudo perdoa se houve sincero e verdadeiro reconhecimento do erro, arrependimento e o desejo de não mais voltar a este pecado de forma deliberada.
Fonte:https://www.universocatolico.com.br/wpuniverso/2003/09/28/gay-pode-comungar/
Por que o Cristão não deve assistir (testemunhar) a um
casamento homossexual?
Romanos 1,32: "E, apesar de conhecerem a justa
Lei de Deus, que declara dignos de morte todas as pessoas que praticam tais
atos, não somente os continuam fazendo, mas ainda aprovam e defendem aqueles que também assim procedem".
Para simplificar, vamos supor que esta é uma
discussão entre cristãos tradicionais que creem — como a igreja sempre
acreditou e como a maioria da igreja no mundo ainda acredita — que o
comportamento homossexual é pecaminoso e que o casamento é uma união pactual e
conjugal entre um homem e uma mulher. Não é por causa de fanatismo, medo
ou porque não sabemos que Jesus esteve com pecadores que nos leva a essa
conclusão. É por causa do nosso desejo de ser obedientes a Cristo e por causa
da natureza do evento do casamento em si.
Como é que uma pessoa que se considera
Cristã, que ama a Deus e sua lei, deve se comportar com relação às leis
humanas, instituições, à política e a tudo que envolve o mundo em que
vivemos?
Será que quem diz amar a Deus, simplesmente basta
rezar, dizer que este mundo está perdido, pedir logo a volta de Cristo, e
deixar as coisas seguirem seu curso sem importar-se? Atos 5,29 diz
assim: “Pedro e os outros apóstolos responderam:
é preciso obedecer antes a Deus do que aos homens”. O que este texto traz de tão relevante para
nós Cristãos? Este é o momento em que as autoridades políticas estão impondo
que Pedro e os apóstolos tenham um comportamento perante a sociedade. São
autoridades religiosas com funções políticas. E eles estão determinando que
Pedro e outros apóstolos não falem mais de Jesus, não incitem outras pessoas a
conhecerem mais do Evangelho, enfim, que não vivam como verdadeiros
Cristãos. A questão em discussão nesta passagem bíblica era a liberdade
para pregação da verdade do Evangelho, da conversão e mudança de vida. É nessa hora que Pedro diz: “é preciso obedecer antes a Deus”. Com isso
ele diz que obedecerá às autoridades em tudo, desde que não sejam contra a
Palavra de Deus. Ele está dizendo que as
autoridades podem fazer a lei que quiserem, desde que não roubem o direito
deles como Cristãos, de viverem e serem testemunhas vivas da presença de Deus e
dos valores do evangelho. Embora
a Bíblia se refira à homossexualidade, ela não menciona explicitamente o
casamento gay/homossexual. É claro, porém, que a Bíblia condena a
homossexualidade como um pecado imoral e antinatural. Levítico 18,22 identifica
o sexo homossexual como uma abominação, um pecado detestável. Romanos 1,26-27
condena os desejos e ações homossexuais como sendo vergonhosos, não naturais,
lascivos e indecentes. Primeiro Coríntios 6,9 afirma que os homossexuais são
iníquos e não herdarão o reino de Deus. Já que ambos os desejos e ações homossexuais são
condenados na Bíblia, é evidente que os homossexuais "se casando" não
é a vontade de Deus, e seria, de fato, pecaminoso, por que é desordenado,
imoral, e sem a finalidade natural: a procriação. Sempre que a Bíblia
menciona o casamento, é entre um homem e uma mulher. A primeira menção de casamento, Gênesis 2,24 - descreve-o como um homem
deixando seus pais e se unindo à sua mulher. Em passagens que contêm instruções
sobre o matrimônio, como 1 Coríntios 7, 2-16 e Efésios 5, 23-33 - a Bíblia
identifica claramente o casamento como sendo entre um homem e uma mulher. Biblicamente falando, o casamento é a união de um
homem e uma mulher por toda a vida, primeiramente para o propósito de construir
uma família e proporcionar-lhe um ambiente estável, ou seja, com o natural
direito dos filhos de terem um pai e uma mãe que os complementem com a
masculinidade e firmeza do pai, e a feminilidade e sensibilidade da mãe,
e não para servir de experiências de vanguardas ideológicas. Os filhos não são
um direito dos pais, é um dom de Deus. A Bíblia, no entanto, não é o único argumento a favor dessa compreensão
do casamento. O ponto de vista bíblico do matrimônio tem sido o entendimento
universal em cada civilização humana na história mundial. A história argumenta
contra o casamento gay. A psicologia secular moderna reconhece que homens e
mulheres são psicologicamente e emocionalmente concebidos para complementar um
ao outro em suas diferenças biológicas. Em
relação à família, os psicólogos afirmam que uma união entre um homem e uma
mulher em que ambos os cônjuges servem como bons modelos de gênero é o melhor
ambiente para se criar filhos bem ajustados. O próprio direito natural argumenta contra o casamento gay. Na natureza,
quer dizer, fisicamente falando, os homens e mulheres foram claramente
projetados para se "encaixarem" sexualmente. Com o objetivo "natural" da relação
sexual sendo a procriação, é óbvio que apenas uma relação sexual entre um homem
e uma mulher pode cumprir esta finalidade.
Uma cerimônia de casamento, na tradição cristã, é antes de tudo um culto de adoração ao Deus da verdade, que não aprova e não abençoa a mentira!
Portanto, se a união que se celebra no culto não pode ser biblicamente
sancionada como um ato de adoração, cremos que o culto dá credibilidade a uma
mentira. Não podemos, em boa consciência, participar de um culto falso. Eu entendo que não soa muito agradável, mas a conclusão
segue a premissa, a saber, que o “casamento” que está sendo celebrado não é de
fato um casamento e não deve ser celebrado como algo aprovado, querido e
abençoado por Deus.
Além disso, há muito tempo existe um entendimento
de que os presentes em uma cerimônia de
casamento não são apenas observadores ocasionais, mas testemunhas que estão
concedendo a sua aprovação e apoio aos votos que devem ser feitos publicamente. É por isso que a linguagem tradicional fala
sobre se reunir “aqui, diante de Deus, e diante desta congregação”. E o
celebrante diz: "Se qualquer homem
pode mostrar justa causa pela qual eles não podem se casar licitamente, que o
declare agora, ou então cale-se para sempre!" Muito explicitamente, o casamento não é uma festa
para amigos e familiares. Não é uma mera formalidade cerimonial. É um evento
divino no qual aqueles reunidos celebram, honram e testemunham a “celebração do
matrimônio” - Portanto, como Cristão não posso ajudar com brindes,
presentes e principalmente com a minha presença, tornar natural, solene e
sagrado aquilo que não é santo!
Mas Jesus convivia com pecadores! Ele não estava
preocupado em ser contaminado pelo mundo. Ele não queria afastar as pessoas do
amor de Deus. Ele estava sempre abrindo as portas da misericórdia de Deus!
Vamos tratar doravante estas sinceras,
pertinentes e necessárias objeções: Jesus convivia sim com pecadores. Mas
isso é uma verdade relativa, pois depende do que você entende e quer dizer com
a palavra “convivia”. Jesus revelou e ensinou sem meias verdades que o
casamento era entre um homem e uma mulher (Mateus 19,3-9). O exemplo de Cristo
nos evangelhos nos ensina que não devemos ter medo de passar tempo com
pecadores. Se um casal gay de vizinhos convida você para jantar, não os ignore!
Se pedem para que batizem seus filhos, também, não negue, se pede para
participar da igreja, não os impeça, pelo contrário, facilite este encontro com
Deus, essa é nossa missão: evangelizar! O resto é com Deus! Compete a nós
apenas regar e lançar a semente. Jesus não estava preocupado em ser
contaminado pelos valores do mundo. Essa não é a questão aqui. Isso não é sobre
piolhos ou germes de pecado. Jesus não queria realmente afastar as pessoas
do amor de Deus. Mas Jesus fez isso sim em algumas ocasiões:
Mateus 7,6: "Não dêem o que é sagrado aos
cães, nem atirem suas pérolas aos porcos; caso contrário, estes as pisarão e,
aqueles, voltando-se contra vocês, os despedaçarão"
Mateus 7,22-23: "Muitos me dirão naquele dia:
Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos
demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi
abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade".
Mateus 11,20-24: "Então começou ele a
lançar em rosto às cidades onde se operou a maior parte dos seus prodígios o
não se haverem arrependido, dizendo: Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida!
porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram,
há muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza. Por isso eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do
juízo, do que para vós. E tu, Cafarnaum, que te ergues até ao céu, serás
abatida até ao inferno; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios
que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje. Eu vos digo, porém, que haverá menos rigor para os
de Sodoma, no dia do juízo, do que para ti".
Mateus 13,15: "Porque o coração deste
povo está endurecido, ouviram de mau grado com seus ouvidos, e fecharam seus
olhos, para que não vejam com os olhos, e não ouçam com os ouvidos, e não compreendam
com o coração,e assim se convertam, e eu os cure".
Mateus 25,31-33: "Quando o Filho do homem
vier em sua glória, com todos os anjos, Ele se assentará em seu trono na glória
celestial. Todas as nações serão reunidas diante dele, e ele separará umas das
outras como o pastor separa as ovelhas dos bodes. Ele colocará as ovelhas à sua
direita e os bodes à sua esquerda..."
Jesus ao longo de seu ministério, como vimos acima,
teve sim que usar a linguagem do afastamento! Isso é desculpa e justificativa para que agora sejamos imprudentes e
indelicados com os pecadores? Não! Jesus estava
sempre abrindo as portas da misericórdia do Pai! Continuemos pregando Cristo e
pregando como Ele fez: convocando e exortando todas as pessoas, sem distinção,
a se arrependerem e crerem no evangelho (Marcos 1,15). Um casamento não é um convite para jantar, uma festa de formatura ou uma
comemoração pela aposentadoria. Mesmo em um ambiente completamente secular,
ainda permanece um significado — e, às vezes, os convites de casamento o
expressam — de que nossa presença no evento honraria o casal e seu casamento.
Seria difícil, se não impossível, assistir a um casamento (muito menos ajudar
ou fornecer a comida principal), sem que a sua presença comunique celebração e
apoio ao que está acontecendo. E
por mais doloroso que seja para nós e para aqueles que amamos, celebrar e
apoiar uniões homossexuais não é algo que Deus ou sua Palavra nos permitirá
fazer, nisso precisamos ser amorosamente claros, e pela salvação deles,
irredutíveis.
Fonte original: "Should I Attend a Homosexual
Wedding?"
Pe. Zezinho: Dois homens se “casaram” e os pais Cristãos não
foram a cerimônia!
DOIS HOMENS SE CASARAM
Pe Zezinho scj
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Resposta a um casal católico, cujo filho casou no civil com um companheiro de firma e os pais não compareceram!
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É uma realidade atual! Um deles se apresenta como o marido. O outro se apresenta como o amado! Há algumas igrejas de pouquíssimos membros que apoiam tal união. Dizem que toda forma de amor é válida e que Deus abençoa quem se ama, mesmo que sejam do mesmo sexo. Não é o que 99 % das igrejas pensam! Respeitam e não agridem, mas não consideram que tal união seja um casamento cristão! Para a maioria das religiões homem com homem e mulher com mulher é contra sua doutrina. Seguem a Bíblia, Antigo e novo Testamento. As referências são muitas. Há mais de 3000 anos vigora a lei de proibição para tais uniões.Porém, a religião aprendeu que “ser contra e não apoiar”, não dá direito a agredir e a ofender quem vive este tipo de união apoiada pelos governos laicos. Quanto a consciência de cada um é assunto com Deus.As religiões têm normas e Deus também as tem, pelo que se lê na Bíblia e no Alcorão, que são livros cheios de normas de convivências. Mas dizer que Deus manda para o inferno, os dois ou as duas, é direito só de Deus. Deus sabe julgar: nós não, e nem temos tal direito (Mt 7,1-6). A opção dos pais de não comparecer à cerimônia civil também é opção dos pais. Não são obrigados a concordar com as escolhas amorosas dos filhos! Assim como o filho escolheu, os pais também escolheram. A questão cultural e religiosa pesa muito para os familiares! Não se pode ofender nem impor. Mas isto tanto vale para os pais como para o filho ou para a filha que optou seguir suas convicções !
Fonte:https://www.facebook.com/padrezezinhoscj/posts/1862031333945943/
CONCLUSÃO
Infelizmente, existe sim preconceito por parte de alguns cristãos e
também existe da mesma forma com pessoas do movimento LGBT atacando genericamente
o cristianismo. Existem cristãos intolerantes e gays intolerantes, mas existem
também cristãos tolerantes e gays respeitosos. O que não pode existir é a ilusão de que se vence intolerância com mais
intolerância e o ódio com mais ódio. Precisamos urgentemente aprender a
conversar como seres inteligentes e amorosos, sem essa dupla bem afinada, a
briga não terminará jamais. E, ao que tudo indica, parece que a guerra não vai
terminar. Vamos aprender uma coisa: cristãos de verdade não odeiam
homossexuais; cristãos de verdade acolhem, amam, querem amizade e existem para
servir o Evangelho aos homossexuais; cristãos de verdade oram e trabalham pela
salvação de todos, inclusive homossexuais. Creia verdadeiramente que cristãos verdadeiros lutam para combater a
injustiça e a violência contra os homossexuais. Creia comigo também, que por
causa do amor de Jesus, todo pecador, heterossexual ou homossexual, pode ser
perdoado e receber a vida eterna. Esse é o amor que realmente vence no final! Sim, como Cristãos nós somos a favor do VERDADEIRO amor, porém, não das paixões
depravantes, promíscuas, escravizantes e meramente sentimentais (erotizadas) a
definir tudo, e gerando desequilíbrios nas famílias e na sociedade. Hoje,
quando uma pessoa diz: “Amo outro homem,ou mulher e tenho o direito de me casar
com ele(a)”, e o Estado dá o direito de unir e chamar a isto de casamento. Será
que isso não abre o precedente para daqui a pouco uma pessoa possa dizer: “Amo
ter relações com a minha mãe, tenho o direito de casar-me com ela”? Ou: “Amo
ter relações com um animal, tenho o direito de me casar com ele”? Ou ainda
mais: “Amo um menino de 7 anos, tenho o direito de me casar com ele”? Se é ESTE
TIPO DE AMOR (Eros e não ÁGAPE), que determina tudo, qual é o problema de
aceitarmos o incesto, zoofilia e a pedofilia? Ora, simplesmente nenhum! Hoje em dia não há palavra mais desgastada que a palavra amor! Hoje, o
amor que está em voga, é apenas aquele que significa "tô afim",
significa apenas desejos momentâneos, ou genital. Os membros do Estado Islâmico
dizem que "amam" matar os infiéis, os drogados "amam" as
drogas, os defensores da poligamia também querem se casar porque se amam. Daqui
a pouco os defensores do incesto e da pedofilia dirão o mesmo! A palavra
"amor" deveria sofrer uma moratória, pela sua vulgarização, e fosse
apenas usada com o mesmo respeito que os judeus usam a palavra Deus (no
tetragrammaton YWHW). Eles têm um santo temor de falar a palavra Deus, por
receio de usar a palavra em vão. Deveríamos hoje também reverenciar a palavra
AMOR, pois o mundo hoje "ama" os pecados e odeia as virtudes.Você pode usar todas as lógicas que puder para me contradizer, mas terá
que concordar que o amor precisa de uma moral sadia, do contrário, não é o
VERDADEIRO AMOR! O amor sem princípios éticos é um sentimento destrutivo e
irracional, logo, não é amor. Já tiramos a moral judaico-cristã da maioria das
esferas sociais, agora, infelizmente, é só uma questão de tempo para mais
coisas começarem a acontecer. Se você é cristão,
espero que tenha entendido qual deve ser seu papel diante dos seus amigos
homossexuais: amar e os acolher com carinho e respeito! Se você é homossexual,
estou rezando para que também entenda sua missão para conosco: respeitar,
aceitar e também amar o diferente de você. E que em todos nós possa permanecer o verdadeiro amor, não o
sentimentalizado e erotizado, mas o daquele que deu a sua vida pelos que
queriam a sua morte: Jesus!
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Shalom!
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