A ideia de que "a política é a arte do possível"
foi expressa originalmente por Bismarck em 1867.Fazer
o possível na política é realmente uma arte! A política
é a arte de atender ao necessário dentro daquilo que é minimamente possível, ou
seja, tornar viável aquilo que é possível de ser realizado, atendendo ao
conjunto da sociedade (bem comum) e principalmente, os interesses daquela
camada da população com a qual ele se comprometeu e o elegeu depositando nele a
confiança nesta realização do minimamente possível. O legislador tem
duas importantes ferramentas para realizar seu trabalho:
-Uma
é o voto ou parecer sobre cada matéria legislativa, que é onde se atesta a
posição de confiança eletiva depositada no(a) parlamentar.
-A
outra é o discurso. O discurso pode ser considerado o principal meio de ação do
político. É através dele que o político se comunica e exerce a arte do
possível, por isso, é de fundamental importância manter a coerência do discurso
com as tomadas de decisão concretas através do voto legislativo para preservar
a credibilidade e tornar as pautas do respectivo político cada vez mais
possíveis.
A arte do possível é a capacidade para identificar o possível, para depois estabelecer as estratégias que permitam a concretização desse possível que se identificou. E se esta segunda leitura serve para que quem exerce o poder saiba realizar o que anuncia, também serve para avaliar quem exerce o poder em função do que for a sua capacidade para identificar o possível. Por isso mesmo, também serve para denunciar os que, no exercício do poder ou na campanha para a conquista do poder, não sabem distinguir entre o impossível e o possível! Os que não sabem separar o impossível do possível condenam-se ao destino de Ícaro, que vê o calor do Sol derreter a cera do mel das abelhas com que colou as penas de pássaros para fazer as asas que lhe permitiram sair do labirinto em que estava preso.Na política, mesmo mantendo a coerência da ação com o discurso, buscando fazer a arte do possível, sempre haverá disputas desleais pelo posto, que desconsideram completamente todos os esforços e coerência, objetivando a tomada de posição a praticamente qualquer custo. Esse tipo de conduta vindo da oposição é algo previsível e faz parte do jogo político. O problema é quando essa conduta ocorre entre agentes do mesmo grupo, que perdem a noção sobre o que é e o que não é possível, partindo para uma situação de conflito inglória e imatura promovida pela ansiedade e, possivelmente, más influências. Insistir no impossível não é fazer a arte do possível, e qualquer pessoa com o mínimo de bom senso, experiência e preparo sabe que, na política, dividir um grupo é uma primária receita para o tornar vencido de antemão. Logo, fomentar a divisão do próprio grupo, além de ser auto sabotagem, é falta de inteligência e evitar essa conduta é uma decisão individual. A realidade muitas vezes nos impõe algo diferente do que seria o ideal. Reconhecer a realidade, gostando dela ou não, é o primeiro passo para se buscar o possível.
*A Escolha de
Sophia é um filme estadunidense de 1982, do gênero drama, dirigido e
roteirizado por Alan J. Pakula e baseado no romance de 1979 de William
Styron. Trata do drama de "Sophia",
uma mãe polaca, presa num campo de concentração com seus dois filhos (um menino
e uma menina), durante a Segunda Guerra, e que é forçada por um sádico soldado
nazista a fazer uma difícil e dolorosa escolha que lhe afetaria pelo resto de
sua vida: Este perverso oficial nazista dá a ela uma única opção em salvar
apenas uma das suas crianças da execução, ou ambas morrerão, obrigando-a à
terrível decisão.
Existem
duas maneiras de aprender as lições da vida: "Uma é aprender com os próprios erros, outra
é vendo o erros dos outros, suas consequências, e evitando-se repeti-los". Que essa
postura do “não sou contra nem a favor de Bolsonaro, muito pelo contrário”,
assumidas por Capitão Wagner no Ceará e Styvenson no RN, sirva de lição para os
próximos aventureiros. Em política, o bonde da história não perdoa e nem fica
parado na estação, e o pior, só volta de quatro em quatro anos. É preciso trocar o orgulho burro, por estratégia
inteligente, escolhendo entre o “desagradável” (talvez Bolsonaro por suas
posturas), e o “desastroso” (Lula, como já provou pelos escândalos de corrupção
na era Ptista). Por gentileza, o último destes dois que sair, apague a luz por favor...
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