Efésios 4, 14-15: “O objetivo é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para o outro pelas ondas teológicas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela malícia de certas pessoas que induzem os incautos ao erro. Longe disso, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo”.
Está em moda. Hoje tudo tem de
parecer inclusivo e todos se esforçam muito por incluir nesse neo-conceito para
não ficar fora de moda. Essa falsa modernice idiota que nada significa e faz
parecer quem a pratica ou promove, quase sempre, um verdadeiro imbecil. Achei
interessante esse dialogo fictício, deveras edificante, que circula pelas redes
sociais, de autoria desconhecida que serve para nossa reflexão, sobre a 'inclusividade'.
- "Olá Amigues!
Você estão Todxs bem ?”
-
"Amigues?...Todxs?...interrogo-a, também, com um sorriso meio amarelo.
- "Isso mesmo,
somos um restaurante inclusivo!", respondeu ela, com orgulho.
- "Olha que bom!
Isso é ótimo porque daqui pouco chegará um amigo que é cego. Você tem cardápio
em Braille?"
- "Não, não
temos...”
- "Ok, mas também
espero uma amiga, que virá com a afilhada, que é autista. Acredito que você
deve ter Menu com pictogramas, otimizado para pessoas autistas, vocês têm?”
- "Não,
desculpe-nos...também não temos”...ela se desculpou já visivelmente nervosa.
- "Não tem
problema, isso geralmente acontece. Imagino que a linguagem de sinais para
clientes surdos você deve saber certo?"
- "A verdade é que
você está me deixando encurralanda...” responde sorrindo de tão nervosa.
Ela não estava mais
confortável, tímida de vergonha, um pouco de culpa e um pouco de desconforto
também.
Então eu disse:
- "Não se preocupe, isso
geralmente acontece. Mas lamento dizer
que vocês não são um lugar inclusivo, vocês querem apenas estar na moda. Aqui,
essas pessoas que realmente precisam de inclusão não conseguiriam comunicar-se
ou simplesmente pedir algo para comer ou beber. Se querem ser inclusivos,
incluam todos! Todos aqueles a quem o sistema não facilita suas vidas! É
difícil? sim, e muito, mas não devemos achar que um “E”, um “X”, ou “@” no
final de uma fala faz de você uma pessoa inclusiva. Se todos tratarmo-nos uns aos outros com
o devido respeito, nos colocando no lugar do outro, essa coisa da inclusão está
resolvida sem necessidade de “assassinar” a
língua portuguesa”.
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