É sempre bom ser
criticado, porque nos permite examinar nossas posições, e corrigir o que
erramos, ou o que não deixamos muito claro. Em primeiro lugar, devo dizer como sempre
digo em minhas pregações e formações quando sou convidado que minha opinião de
nada vale. E tenham a certeza de que estou cônscio que erro muitas vezes, e
todo o dia. E quando tomo conhecimento de que errei, apresso-me a declarar que
errei.
Nunca se dialogou tanto como no século XX. E nunca houve tanta confusão
e tão pouco entendimento quanto hoje. E quem tem a verdade -- como a Igreja
Católica a tem -- não dialoga: ensina, pois a Igreja é Mater e Magistra! E os
mestres ensinam a verdade.
Por acaso não
percebemos que a ordem que Cristo deu aos seus Apóstolos não foi: "Ide e
dialogai", mas foi sim: "Ide e ensinai"?
Do contrário, como podemos rezar o Credo na Missa dizendo: Creio na Igreja Una, Católica e Apostólica"? Só a Igreja Católica possui a verdade revelada. E somente a Pedro e a seus sucessores -- os Papas-- Cristo confiou o depósito da Fé (Mateus 16,18).Não podemis esquecer também, o que ensinou São Paulo: "Há um só Deus, uma só Fé, e um só Batismo"? Ser mente aberta como muitos(as) querem dentro e fora da igreja, o que significa? Aceitar a última novidade herética que está sendo ensinada por "teólogos" revoltados contra o Papa e contra o magistério da Igreja porque querem impor seu próprio magistério pessoal de forma universal? Como você pode conciliar este "ser aberto" com o conselho de Cristo para que vigiemos? Como podemos conciliar este "ser aberto" com a parábola de Jesus que nos comparou com ovelhas que estão sendo procuradas por lobos vorazes? E procuradas para serem devoradas.
É o lobo que se
alegra quando as ovelhas pretendem ser abertas ao diálogo com eles.
"Guardai-vos dos falsos profetas que virão a vós com vestes de
ovelhas. Virão a vós lobos vestidos de ovelhas, mas por dentro serão lobos
rapaces" (Mateus 7,15).
Ora, percebemos nos dias de hoje que não são ovelhas que pretendem nos aconselhar a sermos "aberto" aos lobos, quando Cristo recomendou que nos guardássemos, que nos fechássemos bem no redil da Igreja. Redil é muro que nos separa. O muro é ambíguo, pois o mesmo muro que nos separa, também, nos protege. E o papa Francisco já disse: Com o demônio (lobos) não se dialoga.
O Evangelho sobre as tentações de Jesus no deserto, no primeiro Domingo da Quaresma, em Fevereiro de 2021, conduziu a reflexão do Papa Francisco na alocução que precedeu a oração mariana do Angelus. O Pontífice nos lembrou que:
“O ambiente simbólico do deserto é o lugar “onde Deus fala ao coração do homem, uma dimensão existencial para ficar em silêncio e escutar a palavra de Deus. Porém, também é lugar da tentação de Satanás. Sem medo, mas com cuidado, devemos nos preparar para combatê-lo como Jesus, disse o Pontífice, que nunca fez um diálogo com o diabo, nunca. Quando o sedutor se aproximar, não há diálogo possível. Somente a Palavra de Deus”.
“O deserto é o lugar onde Deus fala ao coração do homem, e onde brota a resposta da oração, ou seja, o deserto da solidão, o coração isto é, o deserto da solidão, o coração separado de outras coisas e, somente naquela solidão, se abre à Palavra de Deus. Mas é também o lugar da provação e da tentação, onde o Tentador, aproveitando a fragilidade e as necessidades humanas, insinua a sua voz mentirosa, uma alternativa àquela de Deus, uma voz alternativa que te mostra outro caminho, um outro caminho de engano. O Tentador seduz.”
“Na sua vida, Jesus nunca fez um diálogo com o diabo, nunca. Ou o afasta
dos possuídos ou o condena ou mostra a sua malícia, mas nunca um diálogo. E, no
deserto, parece que há um diálogo porque o diabo faz três propostas e Jesus
responde. Mas Jesus não responde com as suas palavras.
Responde com a Palavra de Deus, com três passagens da Escritura. E isso é para
todos nós. Quando o sedutor se aproxima, ele começa a nos seduzir: mas
pense isto, faça aquilo…, a tentação é de dialogar com ele, como fez Eva. Eva disse: mas não se pode porque nós… e entrou em diálogo. E
se nós entrarmos em diálogo com o diabo, seremos derrotados. Coloque
isso na cabeça e no coração: com o diabo nunca se dialoga, não há diálogo
possível. Somente a Palavra de Deus.”
“Não se trata – como vimos – de um lugar físico, mas de uma dimensão
existencial para ficar em silêncio, escutar a palavra de Deus, para que a
verdadeira conversão se realize em nós. Não tenham medo do deserto, procurem
por momentos de mais oração, de silêncio, de entrar em nós mesmos. Não tenham medo. Somos chamados a percorrer os caminhos de
Deus, renovando as promessas do nosso Batismo: renunciar a Satanás, a todas as
suas obras e a todas as suas seduções. O inimigo está ali, agachado,
tenham cuidado. Mas nunca dialoguem com ele.”
A Igreja é a fortaleza de Deus que está sendo atacada pelos inimigos de Cristo, e muitos hoje dentro e fora da Igreja nos pedem que abramos e até derrubemos nossas a muralha? "Non, jamais. Non, merci." "Au dernier rempart, Sainte Église, nous mourrons, toujours disant Non!" Deus me livre de abrir brechas em sua muralha para os inimigos entrarem e dominarem tudo!
Diálogo... diálogo...
Diálogo, quando não se acredita possuir a verdade, quando se julga que ninguém possui a verdade, e mesmo que não exista a verdade, equivale a dialogar como loucos no pátio do hospício, onde todos falam e ninguém se entende. O século XX e este Terceiro Milênio parecem, de fato, hospícios, tanta confusão existe hoje, porque o Deus vendo a obra iníqua que os homens pretendem realizar,o seu paraíso socialista aqui na terra, então o próprio Senhor determinou: "Vamos, pois, e desçamos, e confundamos de tal sorte a sua linguagem, que um não compreenda a voz do outro" (Gen. 11, 7). A grande verdade é que os homens somente se entendem se tem a mesma linguagem, a mesma Fé. Que possamos um dia de fato conversar, por usarmos a mesma língua da Igreja Católica e Apostólica que é a única verdadeira Igreja de Cristo, e que tem o monopólio da verdade revelada por Deus. Essa é a nossa Utopia.
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