Mateus
24, 21-22: “Porquanto haverá nessa época grande tribulação, como jamais
aconteceu desde o início do mundo até agora, nem nunca mais haverá. E, se aqueles dias não tivessem sido abreviados, nenhuma
carne seria salva. Mas, por causa dos eleitos, aquele tempo será
encurtado.”
O demônio convenceu muitos
anjos a seguirem seus devaneios em nome da liberdade, e agora precipitado na
terra, tenta fazer o mesmo conosco, e sabe que lhe resta pouco tempo no relógio
de Deus. A iminente derrota moral e espiritual da civilização ocidental já foi
antecipadamente profetizada para que não cause nenhum espanto e escândalo aos
eleitos da grande tribulação final da Igreja. Tudo porque a ideologia mais
assassina da história conseguiu desestabilizar todas as relações do homem com
seu meio e seu semelhante.
O Catecismo da Igreja
Católica nos fala claro da perseguição final que a Igreja (corpo de Cristo) vai
sofrer:
Catecismo n. 675: “Antes do Advento de Cristo, a Igreja deve passar por essa provação final que abalará a fé de muitos crentes (Lc 18,8; Mt 24,12). “Mas quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a Terra?” (Lc 18,8). “E ante o progresso crescente da iniquidade, a caridade de muitos esfriará” (Mt 24,12).“A perseguição que acompanha a peregrinação dela na Terra desvendará o ‘mistério da iniquidade’ sob a forma de uma impostura religiosa que há de trazer aos homens uma solução aparente a seus problemas a custa da apostasia da verdade. A impostura religiosa suprema é a do Anticristo; isto é, a de um pseudo messianismo em que o homem glorifica a si mesmo em lugar de Deus e de Seu Messias que veio na carne” (2 Ts 2, 4-12) (1 Ts 5,2-3; I Jo 2, 18-22)
O mesmo artigo do Catecismo termina dizendo que:
A Igreja só entrará na Glória do
Reino por meio desta derradeira Páscoa, em que seguirá seu Senhor em Sua Morte
e Ressurreição. (Apoc. 19,1-9) (n. 677). Portanto, o Reino não se realizará por um triunfo histórico
da Igreja (Ap 13,8), segundo um progresso ascendente mas por uma vitória de
Deus sobre o desencadeamento último do mal (Ap 20,7-10) que fará sua
esposa descer do Céu” (Ap 21,2-4). O triunfo de Deus sobre a revolta do Mal
assumirá a forma do Juízo Final, depois do derradeiro abalo cósmico deste mundo
que passa” (2 Pe 3, 12-13).
São Paulo fala claro da “apostasia da verdade” da fé, que infelizmente, muitos cairão:
“A manifestação do ímpio será
acompanhada graças ao poder de Satanás, de toda a sorte de portentos, sinais e
prodígios enganadores. Ele usará de todas as seduções do mal com aqueles que se
perdem por não terem cultivado o amor a verdade, que s teria podido salvar… Desse modo serão julgados e condenados todos os que
não deram crédito à verdade, mas consentiram no mal” (2 Ts 2,9-12).
James Burnham, em seu
livro rotulou a isto de “Suicídio do Ocidente”, o qual leva o nome deste
best-seller!
É realmente incrível e paradoxal tudo isto que estamos a testemunhar. Coisas que eram corriqueiras para um homem da idade da pedra, como despelar um cervo, se agasalhar ou cuidar da sua família – e que asseguraram a continuação da espécie – foram questionadas, tratadas como souvenirs de um breve momento da história que durou até, digamos, uns 70 anos atrás. Michael Walsh disse: “É necessário um Pai da Mentira para convencer os outros a se rebelarem contra a evidência de seus corações e sentidos”.
Destruir as bases da civilização ocidental sempre esteve nos planos infelizes de todos aqueles teóricos que se debruçaram sobre o marxismo e não viam nele saída a não ser mentindo. De Frankfurt aos atuais supra-sumo do pensamento progressista no Brasil como Felipe Neto e Anitta, passando pelos verdadeiros teóricos do caos: Sartre, Foucault, Derrida, Gramsci, as relações mais sutis do homem com seu meio foram desfeitas. A obra de arte, o amor, a sexualidade, o estudo, a cor da pele, o corpo, a alma, a alimentação, a loucura, o desejo, a tristeza, a cobiça, a moda, o Minecraft, transformaram-se num jogo entre oprimido e opressor, sintetizado no slogan: tudo é política! Para demonstrar esse retrocesso, um batalhão de sumidades no engenho de fazer as pessoas de idiota ganhou destaque na mídia, na arte e nas universidades – o chamado intelectual orgânico de Gramsci.Era preciso deixar claro que todas as bases da cultura foram edificadas por meio da dominação de um grupo pelo outro (a luta de classes), demonstrando que tudo o que não fosse revolucionário (que não rompesse com a ordem pré-estabelecida), desde viver o amor livre até matar bebês ou fazê-los mudar de sexo, não passava de conservadorismo arcaico e ultrapassado.Ter uma família, amá-la e trabalhar para sustentá-la passou a ser o estereótipo dos vilões mais cruéis. O futuro é de quem dilacera bebês, muda de sexo ou deforma o próprio corpo, tudo contra a opressão da imagem e da responsabilidade: Nossa! que vitória da humanidade! A universidade se tornou um laboratório de experimentos sociais com o único objetivo de desmontar a lógica da realidade, que é a lógica de Deus, do impulso moral em direção à justiça. Quando sua vida política entra em choque eles arrumam alguma justificativa. É a teoria da dissonância cognitiva. Desse modo, não é estranho que diga que o mundo deu errado, dentro do seu quarto, num condomínio de luxo bancado pelo pai, numa rede social, usando seu iPhone. Essa dissonância tem sido levada às altas esferas da política, que cria leis cada vez mais absurdas para que nenhum jovem desorientado se sinta desconfortável com o mundo ao seu redor.
Se dermos sorte, o futuro nos reservará uma sociedade altamente vigiada, pronta a coibir o menor indício de ação individual, preservando direitos para determinadas coletividades ou minorias enquanto outras, acusadas de ter se beneficiado ao longo da história, terão de assistir quietas a derrocada total de suas aspirações. Para estes viciados em novidades progressistas, o Ocidente é careta demais, o que nos lembra o que disse Pedro, o chefe dos apóstolos e primeiro papa: 2 Pedro 3,2-4: “Para que vos lembreis das palavras que anteriormente foram ditas pelos santos profetas, bem como do mandamento do Senhor e Salvador, que os vossos apóstolos vos ensinaram. Antes de tudo, considerai atentamente que, nos últimos dias, surgirão escarnecedores anunciando suas zombarias e seguindo suas próprias paixões. Eles proclamarão: O que aconteceu com a Promessa da sua vinda? Ora, desde que os antepassados morreram, tudo continua como desde o princípio da criação!”
Encerro esta despretensiosa matéria com duas passagens bíblicas basilares para estes tempos, as quais as deixo sem interpretações, para que você com o auxílio do Espírito santo, venha a ter o seu verdadeiro entendimento: Mateus 24,4-13: Respondeu-lhes Jesus: Cuidai que ninguém vos seduza. Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu o Cristo. E seduzirão a muitos. Ouvireis falar de guerras e de rumores de guerra. Atenção: que isso não vos perturbe, porque é preciso que isso aconteça. Mas ainda não será o fim. Levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino, e haverá fome, peste e grandes desgraças em diversos lugares. Tudo isto será apenas o início das dores. Então sereis entregues aos tormentos, matar-vos-ão e sereis por minha causa objeto de ódio para todas as nações. Muitos sucumbirão, trair-se-ão mutuamente e mutuamente se odiarão. Levantar-se-ão muitos falsos profetas e seduzirão a muitos. E, ante o progresso crescente da iniqüidade, a caridade de muitos esfriará! Entretanto, aquele que perseverar até o fim será salvo”.
II
Timóteo, 4, 1-5:
“Eu te conjuro em presença de Deus e de Jesus Cristo, que há de julgar os vivos
e os mortos, por sua aparição e por seu Reino: prega a palavra, insiste oportuna e inoportunamente, repreende, ameaça,
exorta com toda paciência e empenho de instruir. Porque
virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação.
Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão
mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às
fábulas. Tu, porém, sê prudente em tudo, paciente nos sofrimentos, cumpre a
missão de pregador do Evangelho, consagra-te ao teu ministério."
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