VAMOS FALAR SÉRIO
SOBRE UMA PROPOSTA EDUCACIONAL DE VERDADE PARA O NOSSO PAIS?
As oportunidades, que devem ser oferecidas a todos, é a de uma
boa formação de base!
Nivelaram todo mundo por baixo! Destruíram qualquer
possibilidade de formar uma verdadeira elite intelectual para o país!
Sim! Universidade “não é para todos”! Mas para quem quer PRODUZir conhecimento!
"Universidade não é para
todos, e
sim para os que se habilitam para ela", diz ex ministro da Educação Ricardo Vélez Rodriguez
O desprezo pelas elites
Por Cesar Ranquetat - Atualidades, Opinião, Política
No final do mês de janeiro de 2019, em uma entrevista para o Valor Econômico o atual ministro da educação Ricardo Vélez Rodríguez, afirmou:
“A ideia de universidades para todos não existe. As universidades
devem ficar reservadas para uma elite intelectual, que não é a mesma elite
econômica.”
A declaração corajosa, mas sabiamente provocadora, do ministro provocou certa polêmica; os intelectuais e jornalistas de esquerda prontamente buscaram de todos os modos e vias associar o posicionamento com uma particular forma de "elitismo que, na visão neomarxista, é uma manifestação específica do pensamento conservador e reacionário" (nada mais falso e equivocado). Sem entrar propriamente no mérito desta discussão, sublinho que esta controvérsia é mais um indício da predominância em importantes e significativos círculos culturais de uma mentalidade igualitarista e homogeneizadora, fortemente propensa a rechaçar qualquer forma de meritocracia, seleção e distinção social baseada em critérios morais e espirituais. Como outras noções, o termo elite é visto por nossas classes falantes progressistas como um palavrão, algo repugnante e pecaminoso que precisa ser evitado e repelido a qualquer custo. Para a nossa iluminada "intelligentsia", fazer parte das elites – ser de elite – entendo aqui esta categoria num sentido amplo, é alguma coisa de essencialmente ruim e condenável. Mas, por outro lado, posar como defensor do povo, das massas, e advogar, ao menos da boca para fora, pela eliminação de qualquer tipo de diferenciação social, e lutar contra os “privilégios de classe” e as hierarquias é uma prova inequívoca de evolução cultural e tolerância.
Noções
como povo, massa, igualdade e inclusão são sob certo aspecto mitificadas,
assumindo um halo de sacralidade e de intocabilidade na gramática politicamente
correta dominante. É um imperativo categórico de nossa época ser popular, ou
pelo menos parecer popular, agradar as massas e levantar com entusiasmo juvenil
a bandeira da igualdade.
Ora, o preconceito e o desprezo pelas elites é apenas um sintoma.
De algum modo, a transformação do significado primário de uma palavra é um
sinal de uma mutação mais ampla e profunda que ocorre inicialmente no campo dos
valores e na visão do homem e do mundo. Em geral, a revolução semântica é
precedida por uma revolução cultural que altera o senso comum.
O sentido originário e primigênio do conceito elite foi completamente desfigurado, corrompido, e pervertido!
Elite, ao
contrário do que apregoam com contumácia os bem-pensantes e os "grandes
meios de desinformação e massificação", não significa propriamente um
pequeno grupo de homens inescrupulosos que, movidos unicamente pela ambição e a
vontade de poder, buscam dominar e explorar as massas. Isto é na verdade uma
pseudo-elite, ou melhor, uma oligarquia, uma corrupção e deformação de uma
autêntica elite.
O Dicionário Caldas Aulete assim define com clareza e precisão o sentido primordial do termo elite: “o escol, a flor de uma sociedade. Minoria mais apta, preparada, mais forte, ou dominante no grupo”. Com efeito, é no mínimo um erro de percepção e julgamento identificar a existência de verdadeiras elites e aristocracias com um vil maquiavelismo e uma vontade titânica de poder e dominação fundada na vaidade, na ganância e no orgulho exacerbado. Uma elite genuína não apresenta estas características!
Em termos
históricos e sociológicos, não é possível imaginar e constatar concretamente
uma comunidade, um povo, sem uma “classe diretora”, sem a presença em sua
configuração social de elites, “minorias seletas” e de pequenos grupos humanos
que se destaquem por sua coragem, honestidade, inteligência, sabedoria e força
anímica. Uma sociedade sem grupos dirigentes, distinções e hierarquias é
uma utopia anárquica, um exercício de pura abstração, uma mera especulação de gabinete.
Importantes sociólogos e cientistas políticos como Robert Michels, Vilfredo Pareto e Gaetano Mosca demonstraram que, apesar da fachada igualitária e pluralista, mesmo nas modernas sociedades com democracias representativas o poder político, o aparato governamental, concentra-se nas mãos de “elites”, de uma classe dominante minoritário que decide, comanda e manipula a opinião pública e os destinos coletivos. Estas elites de poder formam um grupo privilegiado, uma estrutura de dominação que, para além do sistema nominalmente democrático, detém um efetivo e real controle social, cultural e econômico. Estes autores perceberam que as massas não são governadas por si mesmas; de fato e concretamente não governam as maiorias, mas as minorias astutas e organizadas. Vigora, portanto, nos sistemas políticos parlamentares e partidocráticos o que Michels definiu como a “lei de ferro das oligarquias”. Em todas as sociedades contemporâneas há um grupo minoritário e restrito que governa e manda e uma maioria – o povo – que é governado e obedece as regras e normas impostas pelo núcleo dirigente.
As oligarquias dominantes, no entanto, não se eternizam no poder;
há o que Pareto descreveu como o princípio da “circulação das elites”. As diversas
e múltiplas pseudo-elites políticas e econômicas nos sistemas sociais modernos
disputam poder e privilégios. Existe uma alternância permanente entre grupos
minoritários que buscam conquistar a máquina governamental e posições
estratégicas. Antigas e desgastadas elites são, deste modo, substituídas por
novas, dinâmicas e ambiciosas elites.
Resumidamente, estes cientistas sociais apontaram para a realidade inelutável da presença de classes dirigentes e dominantes mesmo nas estruturas políticas baseadas na ideia de democracia representativa.
Estas elites controlam os principais recursos e mecanismos de
poder econômico, cultural, social e político formando o que, atualmente, é
chamando de “sistema”, ou melhor, o establishment.
Há uma relação direta entre o declínio dos estamentos aristocráticos, a crise e o enfraquecimento das elites espirituais, intelectuais e morais, e o domínio da vida política e social por oligarquias e classes dirigentes constituídas por arrivistas maquiavélicos destituídos de qualquer preocupação comunitária.
Constata-se, especialmente em razão do vácuo deixado pelo
esfacelamento das antigas nobrezas, a preeminência do poder do dinheiro e dos
interesses mercantis nas nações modernas, assim como o sequestro da esfera
política por lobbies, grupos de pressão e organizações subversivas. Se em
outras épocas e culturas, em particular no Ocidente durante o Medievo e no
cunhado Antigo Regime, existia uma sociedade de ordens e estados formada
fundamentalmente pelo clero, a nobreza e o povo, conforme assevera o
historiador Roland Mounier (1974), com a prevalência de elites espirituais e
aristocracias guerreiras, é notável na modernidade e no mundo contemporâneo a
ascendência das classes econômicas e tecnocráticas.
Neste sentido, a lição do pensamento político clássico, principalmente Platão e Aristóteles, permanece atualíssima: a primazia das oligarquias está intimamente vinculada à corrupção e decadência das aristocracias. A oligarquia é uma aristocracia degradada, uma minoria dominante egocêntrica e plutocrática que só pensa em manter e maximizar seus interesses materiais e de domínio, olvidando por completo do bem comum e dos valores do espírito.
As verdadeiras elites:
O que distingue e caracteriza uma autêntica elite, como também uma verdadeira aristocracia, não são tanto os direitos, privilégios e honrarias, mas o sentido do dever, e o senso das obrigações e responsabilidades. A tradicional máxima noblesse oblige (a nobreza obriga) revela os compromissos, preceitos, exigências e as limitações que as elites aristocráticas e dirigentes do passado tinham que seguir de maneira inflexível.
O filósofo espanhol Rafael Gambra
(1947), lembra que as antigas aristocracias europeias não podiam exercer
determinadas ocupações profissionais e atividades, como, por exemplo, àquelas
relacionadas ao comércio, aos negócios mercantis e ao trabalho manual e
mecânico, proibições estas relacionadas com o ideal e a vocação específica da
nobreza que, orientada por determinadas hábitos e uma ética particular, deveria
dedicar-se integralmente ao serviço público, e a atividades ligadas à guerra,
ao cultivo do espírito, às artes e ciências, à religião e à direção política de
uma comunidade.
As legítimas elites formam uma nobreza do
espírito, "minorias seletas e excelentes tão bem descritas por Ortega y Gasset" em sua grande obra "A Rebelião das Massas":
"Quando se fala de 'minorias seletas', a velharia habitual costuma
tergiversar o sentido desta expressão, fingindo ignorar que o homem seleto não
é o petulante que se supõe superior ao demais, mas o que exige mais de si que
os demais, embora não consiga cumprir em sua pessoa essas exigências superiores.
E é indubitável que a divisão mais radical que cabe fazer na humanidade é esta
em duas classes de criaturas: as que exigem muito de si e acumulam sobre si
mesmas dificuldades e deveres, e as que não exigem de si nada especial, mas que
para elas viver é ser em cada instante o que já são, sem esforço de perfeição
em si mesmas, boias que vão à deriva" (Ortega Y Gasset, 1971, p.52).
Com o seu duro e rigoroso código de conduta, com a sua austera e severa formação, seu forte sentido de honra e dignidade, assim como seu peculiar estilo e modo de vida, as antigas elites aristocráticas eram para o povo como um arquétipo, um espécie de espelho daquilo que, realmente, necessitava ser valorizado e estimado. As aristocracias exerciam certo magnetismo, cumprindo uma função cultural de paradigma antropológico a ser imitado pelas pessoas mais simples.
Na
realidade, todas as grandes civilizações do passado possuíam um modelo humano,
um tipo representativo, um ideal do homem pleno e realizado que se alçava como
norma de orientação e critério de medida. Este é um ponto decisivo! De acordo
com o filósofo belga Marcel de Corte (2005):
"Para além das pequenas sociedades de fins
limitados e de virtudes quase sempre ligadas a um ofício ou profissão, existe
aquilo que se pode chamar de 'a grande sociedade', o conjunto dos homens que
participam da civilização comum e possuem uma mesma concepção do homem. As
civilizações passadas tiveram elites que encarnavam certo ideal humano; todas
se propuseram a concretização dum tipo humano cuja essência se conformava à
sociedade; para alcançar tal fim, cultivaram virtudes propriamente humanas. É
impossível compreendermos a civilização grega sem conhecer o kalos kagathos, “o
belo e o bom” de que se compunha a flor dos cidadãos; a civilização romana sem
o vir bonus dicendi peritus ou sem o civis romanus; a civilização medieval sem
o santo, o cavaleiro, o hidalgo; a civilização francesa do séc. XVII sem o
honnête homme; a civilização inglesa anglo-saxã sem o gentleman. Uma
civilização não se limita a ser um repositório de obras literárias, artísticas,
científicas e religiosas: é antes certo modo de vida, de atitudes e de hábitos
que distingue o homem do animal, e cuja perfeição e maturidade é alcançada
pelos melhores, i. e., pelas elites. Por isso, as grandes civilizações puseram
em relevo certo tipo humano e de modelo humano que talvez não exista, mas cuja
atração ordena os esforços dos que se beneficiam de seu esplendor."[1]
Considerações finais:
O sentido original da palavra elite, bem como as concretas e
autênticas aristocracias do passado, pouco tem a ver com o mero
poder econômico e a riqueza. Ademais, há que se estar atento ao perigo de
perceber e conceber as “minores seletas” em sentido exclusivamente intelectual,
de erudição e cultura livresca. O surgimento e a constituição de falsas elites
exclusivamente baseadas no poder material e no dinheiro, ou então em qualidades
unicamente de ordem intelectual e “cerebral”, é algo que se consolida apenas na
modernidade que, como bem observou Marcel de Corte (2005), tende a hipertrofiar
de maneira teratológica os valores materiais e a racionalidade abstrata
desvinculada da vida e do real.
Uma elite cultural de “pensadores sofisticados” e “gênios da ciência”
exclusivamente estribada em modismos doutrinários, ideologias exóticas e noções
rebuscadas em nada poderá contribuir com a tarefa de restauração dos princípios
e instituições tradicionais que configuraram a civilização ocidental.
Como sublinha Rafael Gambra (1947):
"Em uma genuína elite o elemento decisivo e basilar é o 'valor
moral, a qualidade espiritual e a integridade do caráter', que, resumidamente,
se caracteriza por ser uma síntese do espírito religioso e do sentido social de
servir à comunidade. As autênticas e verdadeiras aristocracias e elites
dirigentes cumprem o importantíssimo papel de guardiãs das tradições culturais
e religiosas de um povo e de protetoras da ordem política e da harmonia social."
Diante da massificação despersonalizadora e
do predomínio na pós-modernidade de um “espirito plebeu” mesquinho e vulgar, é
cada vez mais necessário formar novas elites que encarnem valores superiores e
que exerçam uma efetiva ação pedagógica, formadora e orientadora. Elites e
aristocracias que através de condutas, gestos e do seu ethos peculiar
exemplifiquem uma vida marcada pela disciplina, lealdade, franqueza, gravidade,
autodomínio e ascetismo.
Referências bibliográficas:
-Corte, Marcel de. L’homme contre lui-même.
Éd. de Paris, 2005; págs 107-137. A Crise das Elites. Tradução: Permanência.
Disponível em: http://permanencia.org.br/drupal/node/1367. Acesso em: Acesso
em: 20/10/2018.
-Gambra, Rafael, El problema de las clases
directoras en la sociedad contemporánea, en Revista Internacional de Sociología
18 (Madrid), 1947, pp. 364-367.
-Ortega Y Gasset, José. A Rebelião das
Massas. Livro Ibero- Americano: Rio de Janeiro, 1971.
-Mounier, Roland. As Hierarquias Sociais. Publicações
Europa-América: Lisboa, 1974.
*[1] Disponível em: http://permanencia.org.br/drupal/node/1367.
Acesso em: 20/10/2018.
Fonte - https://www.burkeinstituto.com/blog/atualidades/o-desprezo-pelas-elites/
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O que é interessante e chama a atenção aqui no Brasil, é que quando se fala em "proposta educacional", geralmente se entende apenas de MELHORIAS SALARIAIS, como se melhorando o salário de professores, de uma hora para outra, os alunos se transformassem em super gênios, como num passe de mágica! Além de que, se formos fazer um comparativo salarial entre professores da rede pública e privada, os da rede pública tem majoritariamente ganhos superiores e maior estabilidade que os da rede privada, porém, no ensino da rede privada os resultados são bem melhores, portanto, o problema central não é ganhos salariais.
Existe um lado dessa afirmação que precisa ser analisado de forma mais geral (e fora do contexto político em questão). A pergunta sobre "para quem é uma universidade" é mais complexa do que parece. Acho o assunto interessante, mas não tenho uma resposta fechada,e acho que ninguém tem! O objetivo de uma universidade é originalmente "produzir conhecimento, sim! Porém, é claro, há profissões que exigem diploma (medicina, engenharia, psiquiatria, etc). Hoje em dia, 99% das universidades têm um outro objetivo além do original (produzir conhecimento): preparar pessoas para o mercado de trabalho, que cada vez mais exige nível superior. Poucas universidades, mesmo nos EUA, fazem realmente pesquisa de ponta (menos de 6%). É óbvio que é preciso democratizar acesso ao ensino superior se o mercado de trabalho exige nível superior. Dito isso, é preciso entender que mesmo em países super instruídos, é mais ou menos a metade da população que possui nível superior (Canadá, por exemplo). Nenhum país tem 100% de adultos com nível superior. Isso porque se entende que nem toda atividade exige nível superior, e muitas das atividades essenciais não exigem. Se você magicamente tornasse todo brasileiro hoje um detentor de diploma universitário, haveria um índice altíssimo de desemprego—isso é básico, e imagino que faça sentido para todos aqui. Ou seja, esqueça política e ideologia por um segundo, atenha-se tecnicamente a fatos: universidades não são para todos, assim como determinados cursos técnicos não são para todos; porque é preciso diversidade de formação para o mercado de trabalho, e muitos não se identificam e nem tem capacidade técnica para determinados cursos. Bom, se apenas metade da população geralmente precisa fazer um graduação para suprir a demanda (o Brasil está longe de 50%), qual a metade que deve fazer? A comum, ou a elitizada? É aqui que a resposta é difícil. Por um lado, sabemos que há perfis diferentes, e muitos definitivamente não têm perfil para ensino superior. Sou professor e rotineiramente vejo diversos alunos que não têm perfil para estarem em determinados cursos. Por outro lado, queremos reduzir a desigualdade social. Alunos com pais sem graduação geralmente são menos preparados, então se excluirmos estes, estaremos simplesmente perpetuando algo que não é saudável socialmente falando. Não sei a resposta para esta questão, e admiro muito os sábios contemporâneos da internet que parecem ter a resposta para tudo. Foram realmente as Universidades de elite no mundo produzem praticamente todo conhecimento de ponta que temos. Essas universidades por tradição, aceitam uma ínfima porcentagem de alunos, não por preconceito, mas por questões meramente técnicas. Elas são, por tanto, elitistas, uma vez que escolhem a elite intelectual para ocupar suas salas de aula. Nesse sentido, todas essas universidades seguem a lógica de que "universidades de elite são para pouquíssimos". Elas estão erradas? Harvard deveria sair distribuindo diplomas a torto e a direito, ou apenas para quem merece?...
Parabéns pelo comentário. Ele só tem um defeito, de tão bom encerra a discussão e evita outros.
O esquerdista italiano Gramsci na sua obra: crítica a teoria das eleites, foi sincero, isso não resta dúvidas, porém, ele comprova o adágioa: “a sinceridade não é o critério da verdade, pois uma possoa pode estar SINCERAMENTE EQUIVOCADA EM SUAS CONVICÇÕES” . As críticas de Gramsci às elites de seu tempo e de seu contexto, podem ser tomadas como a mais severa crítica ao elitismo, característico da intelectualidade italiana, que se considerava “superior” e mantinha-se distante do povo e da cultura popular, desconhecendo as experiências políticas da grande parcela da população de operários e camponeses. Mas a crítica também, se dirige ao Comunismo elitista de Stalin na Rússia, na referência ao centralismo orgânico e na afirmação de que a divisão entre governantes e governados só poderá ser superada no estabelecimento desse elo entre teoria e prática, saber e paixão política, que se tornam compreensão do conjunto de relações e transformam a própria noção de representação, que acontece com a troca de “elementos individuais entre governados e governantes, dirigidos e dirigentes, isto é, realiza-se a vida do conjunto, a única que é força social e cria o bloco-histórico”. Trata-se de mostrar os limites do sistema representativo parlamentar no contexto da estrutura política na sociedade seja capitalista, ou comunista, e buscar uma “solução diversa tanto do parlamentarismo no sistema capitalista quanto dentro do aparato burocrático estatal dos regimes comunistas, com um novo tipo de regime representativo, no frigir dos ovos é uma proposta de trocar seis por meia dúzia, e a história está ai para comprovar os resultados desses laboratórios sociais de ditaduras do proletariado, militares, tiranos carismáticos, de iluminados juristocratas (a pior que tem) e famosas do igualitê, fraternitê, sem libertê...próxima experiência por favor, e o último que sair apague as luzes por gentileza...
Sds
Apenas um Zé qualquer
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