A resposta a esta pergunta é: "Depende!" - Se você quer encontrar uma melhor fundamentação para convencer-se e posteriormente dar respostas aos protestantes, o ideal é usar o Catecismo Romano, pois o mesmo foi elaborado neste contexto da reforma, e objetivando refutar (contradizer) as heresias que estavam se espalhando. Mas, se você quer aprofundar-se nas problemáticas do mundo moderno e poder dar respostas "para quem está dentro (baseada na fé católica) e fora da Igreja (usando a razão iluminada pela fé)", o mais indicado por excelência é o atual catecismo pós Vaticano II na edição típica Vaticana (capa amarela). Apascentar é, antes de tudo, ensinar a doutrina! É urgente redescobrir a catequese, enquanto ainda existe a chama da fé nos corações, pois, quando ela se apagar, já não sobrará nenhum remédio. No Evangelho de São Mateus, lemos as palavras de Cristo que sintetizam a missão da Igreja: "Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28, 19). Evangelizar é o primeiro dever. A catequese, neste sentido, reveste-se de uma importância fundamental. Dela depende o florescimento de uma nova geração de cristãos, precisamente porque é no estudo do catecismo que se sobressai o esforço do fiel para compreender a doutrina, celebrar os sacramentos, obedecer a Deus e ter vida de oração. Esses quatro elementos, chamados tradicionalmente de lex credendi, lex celebrandi, lex vivendi e lex orandi, estão intimamente ligados. Um conduz ao outro: a fé leva-me a celebrar, a celebração leva-me a viver e a vivência leva-me a rezar. Ao contrário, quando uma só dessas colunas é danificada, todo o edifício ameaça ruir. A Igreja, ao longo dos séculos, esforçou-se amiúde para apresentar os conteúdos da fé de maneira eficaz e frutífera. Seguindo o adágio de Santo Agostinho, "creio para compreender e compreendo para crer melhor". Não faltaram neste sentido, iniciativas louváveis por parte dos pregadores, a fim de que o cristianismo encontrasse eco em meio a sociedade. Foram mormente nos tempos de grande crise que a Igreja se destacou na evangelização. Durante o período da Reforma, quando as teses de Lutero pareciam irresistíveis e bastante convincentes, a resposta inequívoca do Concílio de Trento, com o chamado Catecismo Romano, deu novo vigor a uma doutrina aparentemente fora de moda. A fé católica, escreve Daniel-Rops, foi ensinada "com uma nitidez, uma força e uma amplitude que nunca tinha conhecido até então". Dada a quantidade de falsas interpretações de um subjetivista "espírito do concílio", que pululavam à época, também os anos pós Concílio Vaticano II exigiram a formulação de um novo catecismo, no qual os fiéis pudessem encontrar um "instrumento fundamental para aquele ato com que a Igreja comunica o conteúdo inteiro da fé, 'tudo aquilo que ela é e tudo quanto acredita'" - Eis a importância dos Catecismos na Igreja Católica! Podemos dizer que todo Catecismo Católico põe fim a
todo “achismo ou achologia” dentro da Igreja. Não é
uma questão de um ser melhor ou pior que o outro, mas se trata de atualização,
pois todo Concílio é fruto dos conflitos de seu tempo, que posteriormente
surgem novas problemáticas que precisam de uma resposta da Igreja. O
catecismo Romano de Trento, atendeu e deu uma resposta aos conflitos de seu
tempo, tendo como principal pano de fundo a Reforma Protestante, porém, para
estes novos tempos já não atendia mais a esta prerrogativa, pois novos
problemas surgiram exigindo uma palavra com a autoridade da Igreja Conciliar. Vemos hoje muita gente bem intencionada que parece
encontrar problemas para entender o que vem a ser, exatamente, o Catecismo da
Igreja Católica. Para grande parcela da população católica,
dizer “Catecismo” pode ser uma referência às enfadonhas "aulinhas"
que tiveram, quando crianças, que na maior parte das vezes consistiam de
atividades que não lhes deixaram marcas: brincar, colorir, desenhar. Para os que têm uma participação mais ativa na vida
eclesial, a referência é ao Catecismo do Papa João Paulo II. Raros são os
católicos que vão além disto, e raros também são aqueles que percebem o que
realmente vem a ser o Catecismo.
Cada catecismo foi escrito tendo um público
determinado em mente, enfatizando mais este ou aquele aspecto da Fé, procurando
sanar os erros mais comuns de seu tempo.
O século XVI é o século do grande Catecismo
Romano (também chamado Catecismo do Concílio de Trento ou Catecismo de Pio V),
publicado em 1566. Ele foi encomendado pelo Concílio de Trento, para expor a
doutrina e aprofundar a compreensão e saber teológico do clero. Este catecismo
difere de outros resumos da doutrina cristã para a instrução das pessoas em
dois pontos: destina-se principalmente aos sacerdotes e bispos e, como obra de
referência, gozava de uma autoridade dentro da Igreja Católica jamais igualada
por nenhum outro catecismo até o Catecismo de 1992. A necessidade de um manual de autoridade
popular surgiu do escasso conhecimento sistemático da fé entre o clero
pré-Reforma e a pouca instrução religiosa entre os fiéis. Urgia-se que a
catequese fosse feita com maior frequência e regularidade. Os catecismos anteriores restringiam-se às
noções que os pais ensinavam aos filhos no seio da família. Era preciso dar-lhe
lugar de maior prestígio na própria igreja e na escola. Em 1597 São Roberto
Bellarmino, um dos maiores doutores da Igreja Católica, 31 anos após a
publicação do Catecismo Romano do Concílio de Trento, escreveu o Catecismo
(Doutrina Cristã) em duas versões (compacta e estendida), resumindo o Catecismo
Romano em forma de perguntas e respostas, que se tornou o maior best-seller de
todos os tempos, traduzido para mais de 50 línguas em todo mundo. Foi este
catecismo o ensino oficial entre os leigos da Igreja nos séculos XVII-XX. O
Papa Pio X, em 1908, utilizou-se deste catecismo para preparar o seu conhecido
Catecismo Maior, largamente difundido no mundo inteiro. O catecismo Romano, atendeu e deu uma
resposta aos conflitos de seu tempo, tendo como principal pano de fundo a
Reforma. Tanto o Catecismo Romano quanto o Catecismo de São Pio X, baseado em Bellarmino,
continua em uso na Igreja católica, em círculos mais tradicionais e por fiéis
de orientação e sensibilidade conservadora.
O Catecismo atual (PÓS VATICANO II):
Em 1985, nas comemorações do vigésimo
aniversário de encerramento do Concílio Vaticano II, a Assembleia
Extraordinária dos Bispos manifestou o desejo de um Catecismo ou compêndio
atualizado que abordasse a doutrina católica de forma geral, servindo de
referência para catecismos e compêndios a serem preparados em diversos lugares
do mundo. Após o Sínodo, o Papa João Paulo II, assumiu para si este desejo e
deu início ao trabalho de formulação do Catecismo da Igreja Católica,
entregando-o à população no dia 11 de outubro de 1992, resultado de um trabalho
que demorou seis anos. O Papa João Paulo II confiou ao cardeal
Joseph Ratzinger (mais tarde Papa Bento XVI) em 1986, a responsabilidade de
presidir uma Comissão para preparar um projeto para o catecismo. Esta equipe
contou com o apoio de uma Comissão de redação, formada por sete bispos peritos
em teologia e catequese. A Comissão deu diretrizes ao desenvolvimento do
trabalho, cuja redação resultou em nove composições. Por outro lado, a Comissão
de redação escreveu o texto e inseriu neles as modificações pedidas pela
Comissão e examinou as observações de numerosos teólogos, exegetas e
catequistas e bispos do mundo inteiro, a fim de melhorar o texto. O Catecismo da Igreja Católica de 1992 é
composto de assuntos que ajudam a iluminar as situações e problemas encontrados
na Igreja Católica, traz assuntos com o objetivo de formar e direcionar o seus
fiéis, explicando a Doutrina da mesma, reavivando a fé do povo de Deus.
Apresenta ensinamentos da Sagrada Escritura, da Tradição e do Magistério;
segundo o catolicismo romano. Traz também a herança deixada pelos Santos Padres,
santos e santas da Igreja.
Tradicionalmente,
os Catecismos podem ser de três tipos:
1)- Primeiro Catecismo, contendo uma
apresentação extremamente abreviada dos pontos principais da Fé, frequentemente
em forma de perguntas e respostas a memorizar. O objetivo deste
tipo de Catecismo é a utilização em aulas de preparação para a Primeira
Comunhão. Há quem diga que não seria pedagogicamente aconselhável usar esse
tipo de memorização; esta não é a nossa opinião: se por um lado a memorização
sozinha pode não servir para muita coisa, por outro, quando auxiliada por
explicações claras e precisas pode perfeitamente servir para que os pontos mais
fundamentais e necessários sejam memorizados e fiquem, por assim dizer,
“disponíveis” na mente da pessoa para que possam ser trazidos à memória (e à
consciência) quando se fizer necessário, ao contrário de cantorias, joguinhos e
pinturas a lápis de cor. Uma historieta que ouvi outro dia mostra bem essa
função da memorização: Contou-me um
sacerdote que estivera recentemente à beira da cama de um moribundo, e sua
filha, chorando, murmurava contra o que ela concebia como injustiça: a morte
próxima do pai. Repetia que não podia
ser para "aquilo" que o pai tinha vindo ao mundo, para sofrer daquela
maneira, e afirmava que Deus estaria sendo injusto. O padre perguntou-lhe então
“para que havia sido criado o homem?”, e a moça de pronto respondeu, como havia
memorizado muitos anos antes: “o homem foi criado para conhecer, amar e servir
a Deus neste mundo, e depois gozá-lo para sempre no outro mundo”. Atônita,
ela mesma se deu conta das palavras que havia pronunciado, e percebeu a
resposta divina de esperança que, em sua dor, até então vinha se negando a
perceber.
2)- O
segundo tipo é o Segundo Catecismo,
muitas vezes ainda em perguntas e respostas, porém mais aprofundado! Destinado ao estudo
de crianças mais velhas e adolescentes.
3)-
O terceiro tipo, o Terceiro
Catecismo, em que se enquadra o Catecismo de João Paulo II, é um livro que contém um resumo um pouco mais aprofundado e
explicado das verdades essenciais da Fé cristã, apresentando as mesmas verdades
eternas ao público de um determinado tempo e de uma determinada ocasião. O Catecismo de João Paulo II foi concebido
como uma maneira de ajudar a refrear as muitas falsas interpretações do
Concílio Vaticano II, que se haviam espalhado pelo mundo para a confusão dos
fiéis. Para que se tenha uma ideia, na Holanda chegou
a ser publicado um falso “catecismo” que negava as verdades mais básicas da Fé,
apoiando-se em falsas interpretações dos textos do Concílio, ou melhor, naquele
famigerado e fictício “espírito do Concílio" ao qual os adeptos da
herética "‘teologia’ da libertação" tanto recorrem em seus erros. À época, o Papa Paulo VI mandou que este livro
fosse corrigido, mas isso nunca foi feito. Procurando, assim,
mostrar que o Concílio Vaticano II visava o aprofundamento, não a negação,
nem a modificação da Fé da Igreja, o Papa João Paulo II lançou o mais recente
Catecismo, que procura apresentar a mesma Fé de sempre de uma forma mais atual,
visando a eliminação dos erros do tempo presente. A parte mais rica
deste Catecismo é a sua apresentação do que é negado pelas escolas de
pensamento mais recentes: a cristologia ortodoxa, ou
seja, o conhecimento da humanidade e divindade de Nosso Senhor, e a
antropologia teológica, ou seja, a percepção verdadeira de quem é o homem.
Se no Brasil, felizmente, os erros europeus
não tiveram grande alcance, os nossos problemas vêm mais das influências
nefandas do espiritismo e do protestantismo pentecostal e neopentecostal. Para
esclarecer às pessoas cuja antropologia teológica foi contaminada por tais
erros é bastante útil, ainda que não seja voltado especificamente para tal. Para os erros decorrentes especificamente da contaminação
protestante, contudo, parece-nos mais eficaz empregar o Catecismo dito Romano,
promulgado por São Pio V e escrito por São Carlos Borromeu após o Concílio
de Trento (disponível
para download aqui). Este
Concílio foi convocado para fornecer à Igreja definições e modos de agir quanto
à então nascente heresia protestante. Assim, as partes
deste Catecismo que dizem respeito à Sacramentologia, ao culto dos Santos e
outras verdades de Fé negadas pelo protestantismo são extremamente úteis para o
cristão brasileiro. Muitos catecismos já
foram escritos. O primeiro deles, provavelmente, é o livro conhecido como
Didaquê. O Catecismo de João Paulo II é apenas o mais recente. O objetivo
de todos os catecismos, todavia, é o mesmo: a apresentação sucinta e ordenada
das verdades de Fé em que o cristão deve crer.
A
Riqueza doutrinária do atual Catecismo da Igreja Católica
Por: Prof. Felipe Aquino
Uma das maiores graças que recebemos de Deus,
pelas mãos do Papa João Paulo II, foi o novo Catecismo da Igreja Católica. No
discurso aos Bispos em Santo Domingo, no dia 12/10/92, na VI reunião do CELAM,
referindo-se ao Catecismo que acabara de aprovar, o Papa disse:“Recentemente aprovei
o Catecismo da Igreja Católica, que recomendo como o
melhor dom que a Igreja pôde fazer aos Bispos e ao povo de Deus. Trata-se
de um valioso instrumento para a nova evangelização, onde se compendia toda a
doutrina que a Igreja deve ensinar” - É preciso notar, que o Papa diz que o
Catecismo é o “melhor dom” que a Igreja pôde fazer.Nele
encontramos um resumo excelente de toda a doutrina católica. Sabemos que um dos
problemas mais graves da nossa Igreja é a falta de conhecimento da doutrina por
parte da maioria do nosso povo. Isto deixa-o à mercê das seitas
proselitistas. Ao
apresentar o Catecismo para toda a Igreja, através da Constituição Apostólica
Fidei Depositum, o Papa ressaltou muitas coisas de grande importância. Sobre o
valor doutrinal do texto, afirmou: “O Catecismo da Igreja Católica, que aprovei no passado dia 25 de julho
[1992], e cuja publicação hoje ordeno em virtude da autoridade apostólica, é
uma exposição da fé da Igreja e da doutrina católica, testemunhadas ou
iluminadas pela Sagrada Escritura, pela Tradição apostólica, pelo Magistério da
Igreja. Vejo-o como uma norma segura
para o ensino da fé…”
Com ênfase o Papa pede que
todos (Pastores e fiéis) usem assiduamente o Catecismo:
“Peço portanto, aos Pastores da
Igreja e aos fiéis que acolham este Catecismo em espírito de Comunhão, e que o
usem assiduamente ao cumprirem a sua missão de anunciar a fé e de convocar
para a vida evangélica”.
E
repete a sua importância:
“Este Catecismo lhes é dado a fim de que sirva como texto de referência,
seguro e autêntico, para o ensino da doutrina católica”.
“O Catecismo da Igreja Católica, por fim, é oferecido a todo homem que
nos pergunte a razão da nossa esperança (cf. 1 Pe 3,15) e queira conhecer
aquilo em que a Igreja Católica crê”.
Essas palavras do Papa deixam claro a
importância enorme do Catecismo para a Igreja e para cada um de nós que quiser
serví-la. Este é o “texto de referência”, seguro e autêntico.Daqui para a frente, ninguém mais pode viver o Catolicismo “a
seu próprio modo”, como se a Igreja não tivesse uma doutrina oficial. Ninguém poderá discordar dos seus ensinamentos, ainda
que seja um teólogo, padre, bispo ou até cardeal.
Podemos
dizer que o Catecismo põe fim a todo “achismo ou achologia” dentro da Igreja!
Com a publicação do Catecismo devem acabar as
“opiniões próprias” em discordância com a doutrina oficial da Igreja, que tanto
mal fazem aos fiéis. Ao
discursar aos Bispos do Brasil, do Regional Centro-Oeste da CNBB, que estiveram
em visita “ad limina apostolorum”, em Roma, em 29/1/96, o Papa falou da
importância do Catecismo para formar bem a consciência do povo:“Formai-lhe a
consciência reta, coerente e corajosa. Deixai-me deste modo insistir sobre a
conveniência de valerem-se todos do Catecismo da Igreja Católica para uma
correta interpretação desta e de outras verdades da nossa fé”. Para facilitar o seu uso como o “texto de
referência” da fé e da moral católica, o Catecismo traz no seu final um Índice
Temático, valiosíssimo, para que possamos fazer consultas rápidas. Cada um dos
seus 2865 parágrafos é numerado, e, após as palavras chaves do Índice Temático,
temos os números dos parágrafos que tratam do assunto procurado. Assim, por
exemplo, se você quer saber a doutrina oficial da Igreja sobre o Purgatório,
basta procurar no Índice Temático essa palavra, e logo em seguida a ela,
encontrará os números 1030s.,1472. Basta procurar esses parágrafos e você terá
o ensinamento sobre o Purgatório.ATENÇÃO! Foram os Bispos do mundo
inteiro que pediram ao Papa a elaboração do novo Catecismo! Quando o Concílio Vaticano II completou 20
anos, em 1985, o Papa convocou em Roma, um Sínodo de Bispos do mundo todo, para
avaliar os 20 anos do Concílio. Ao término do Sínodo, os Bispos foram unânimes
em pedir ao Papa o novo Catecismo. O motivo do pedido foi para que ficasse
claro para toda a Igreja, a sua doutrina oficial, nem sempre conhecida e
obedecida por todos. O Papa, então, convocou uma equipe de 12 Cardeais,
presidida pelo Cardeal Ratzinguer, Prefeito da Congregação da Doutrina da Fé,
para prepará-lo. Para auxiliar essa equipe, foi constituída uma outra
equipe de sete Bispos peritos em catequese.Quando a primeira
versão ficou pronta, o Papa mandou-a para todos os Bispos (cerca de 3000),
opinarem e darem as suas sugestões. Após isto, ele aprovou-a em julho de 1992. Sem dúvida é um marco na história
da Igreja, pois este é o Segundo Catecismo oficial. O primeiro foi
elaborado pelo Papa S. Pio V após o Concílio de Trento, em 1566, (Catechismus
ex Decreto Convilil Tridentini) que fez frente à Reforma Protestante. É
importante notar as circunstâncias em que a Igreja elaborou o primeiro
Catecismo, chamado Romano. Foi para enfrentar a enxurrada de heresias do
protestantismo, que ameaçava a fé católica em toda a Europa.O novo Catecismo
atualizou o primeiro, sem nada revogar sobre os dogmas da fé. Muitos problemas surgiram nestes 430 anos que nos separam da
elaboração do primeiro.Da mesma forma que o Catecismo Romano foi
elaborado para expor com clareza a fé católica, então conturbada por Lutero e
seus seguidores, o novo Catecismo nos é dado hoje pelo Espírito
Santo, como um instrumento poderoso de evangelização, de acordo com o
Magistério da Igreja, a Tradição e a Bíblia. Ele é a mais autêntica
interpretação da Revelação divina, oral e escrita.Podemos então,
caminhar com a Bíblia numa das mãos e o Catecismo na outra. Assim estaremos
seguros na fé.No dia 15
de agosto de 1997 o Santo Padre, através da Carta Apostólica Laetamur
Magnopere, aprovou e promulgou a edição típica latina do Catecismo. É a versão
final do Catecismo. Na ocasião o Papa disse estas palavras:
“A Igreja dispõe
agora desta nova e autorizada exposição da única e perene fé apostólica, que
servirá como instrumento válido e legítimo ao serviço da comunhão eclesial, e também como texto de
referência segura e autêntica”.
“A catequese
encontrará nesta genuína e sistemática apresentação da fé e da doutrina
católica uma via plenamente segura, para apresentar com renovado impulso ao homem de hoje a mensagem
cristã em todas e em cada uma de suas partes”.
“A inteira atividade catequética poderá conhecer um novo e difundido
impulso junto do Povo de Deus, se souber
usar e valorizar de maneira adequada este Catecismo pós conciliar”.
“Multíplice e complementar é o seu uso, que se pode e se deve fazer
deste texto, para que se torne, cada vez mais ‘ponto de referência’ para a
inteira ação profética da Igreja,
sobretudo neste tempo em que se adverte, de maneira forte e urgente, a
necessidade de um novo impulso missionário e de um relançamento da catequese”.
“Ele representa um válido e seguro instrumento para os presbíteros na
sua formação permanente e na pregação; para os catequistas na sua formação
remota e próxima para o serviço da Palavra; para as famílias no seu caminho de crescimento rumo ao pleno exercício
das potencialidades ínsitas no sacramento do matrimônio”.
“Os teólogos poderão
encontrar no Catecismo uma autorizada referência doutrinal para a sua
incansável investigação”.
“De modo geral, será mais do que nunca útil para a formação permanente de
todo cristão que, consultando-o tanto de maneira contínua como ocasional,
poderá redescobrir a profundidade e a beleza da fé cristã, e será conduzido a
exclamar com as palavras da Liturgia Batismal: “Esta é a nossa fé. Esta é a fé
da Igreja”. E gloriamo-nos de a
professar em Cristo Jesus nosso Senhor (Rito da celebração do Batismo)”.
“Convido o clero e os fiéis a um contato frequente e intenso com este
Catecismo, que confio de modo especial a Maria Santíssima…”
E o
Papa termina dizendo:
-“Repetir-se-á assim, de algum modo, a estupenda experiência do tempo
apostólico, quando cada crente ouvia
anunciar na própria língua as grandes obras de Deus (cf.At 2,11)”.
-“Num certo sentido, poder-se-ia aplicar a esta circunstância a expressão
paulina: “Eu recebi do Senhor o que
também vos transmiti” (1Cor 11,23)”.
Retirado do livro: “Entrai pela
Porta Estreita”. Prof. Felipe Aquino. Ed. Cléofas.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:
-DANIEL-ROPS. "A Igreja da Renascença e da Reforma". São Paulo: Quadrante
-Papa
Francisco. "Carta Encíclica Lumen Fidei", 29 de junho de 2013.
-Papa
Bento XVI. "Prefácio ao Catecismo Jovem"
-São
Pio X. "Carta Encíclica Acerbo Nimis", 15 de abril de 1905.
-Papa
Bento XVI. "Audiência Geral" - 9 de fevereiro de 2011
-Discurso
do Cardeal Joseph Ratzinger ao Congresso Catequético Internacional.
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