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Qual Catecismo o católico deve usar? O Catecismo Romano pós Tridentino, ou Catecismo atual pós Vaticano II ?

Written By Beraká - o blog da família on quarta-feira, 18 de dezembro de 2019 | 21:55


 

 




A resposta a esta pergunta é: "Depende!" - Se você quer encontrar uma melhor fundamentação para convencer-se e posteriormente dar respostas aos protestantes, o ideal é usar o Catecismo Romano, pois o mesmo foi elaborado neste contexto da reforma, e objetivando refutar (contradizer) as heresias que estavam se espalhando. Mas, se você quer aprofundar-se nas problemáticas do mundo moderno e poder dar respostas "para quem está dentro (baseada na fé católica) e fora da Igreja (usando a razão iluminada pela fé)", o mais indicado por excelência é o atual catecismo pós Vaticano II na edição típica Vaticana (capa amarela). Apascentar é, antes de tudo, ensinar a doutrina! É urgente redescobrir a catequese, enquanto ainda existe a chama da fé nos corações, pois, quando ela se apagar, já não sobrará nenhum remédio. No Evangelho de São Mateus, lemos as palavras de Cristo que sintetizam a missão da Igreja: "Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28, 19). Evangelizar é o primeiro dever. A catequese, neste sentido, reveste-se de uma importância fundamental. Dela depende o florescimento de uma nova geração de cristãos, precisamente porque é no estudo do catecismo que se sobressai o esforço do fiel para compreender a doutrina, celebrar os sacramentos, obedecer a Deus e ter vida de oração. Esses quatro elementos, chamados tradicionalmente de lex credendi, lex celebrandi, lex vivendi e lex orandi, estão intimamente ligados. Um conduz ao outro: a fé leva-me a celebrar, a celebração leva-me a viver e a vivência leva-me a rezar. Ao contrário, quando uma só dessas colunas é danificada, todo o edifício ameaça ruir. A Igreja, ao longo dos séculos, esforçou-se amiúde para apresentar os conteúdos da fé de maneira eficaz e frutífera. Seguindo o adágio de Santo Agostinho, "creio para compreender e compreendo para crer melhor". Não faltaram neste sentido, iniciativas louváveis por parte dos pregadores, a fim de que o cristianismo encontrasse eco em meio a sociedade. Foram mormente nos tempos de grande crise que a Igreja se destacou na evangelização. Durante o período da Reforma, quando as teses de Lutero pareciam irresistíveis e bastante convincentes, a resposta inequívoca do Concílio de Trento, com o chamado Catecismo Romano, deu novo vigor a uma doutrina aparentemente fora de moda. A fé católica, escreve Daniel-Rops, foi ensinada "com uma nitidez, uma força e uma amplitude que nunca tinha conhecido até então". Dada a quantidade de falsas interpretações de um subjetivista "espírito do concílio", que pululavam à época, também os anos pós Concílio Vaticano II exigiram a formulação de um novo catecismo, no qual os fiéis pudessem encontrar um "instrumento fundamental para aquele ato com que a Igreja comunica o conteúdo inteiro da fé, 'tudo aquilo que ela é e tudo quanto acredita'" - Eis a importância dos Catecismos na Igreja Católica! Podemos dizer que todo Catecismo Católico põe fim a todo “achismo ou achologia” dentro da Igreja. Não é uma questão de um ser melhor ou pior que o outro, mas se trata de atualização, pois todo Concílio é fruto dos conflitos de seu tempo, que posteriormente surgem novas problemáticas que precisam de uma resposta da Igreja. O catecismo Romano de Trento, atendeu e deu uma resposta aos conflitos de seu tempo, tendo como principal pano de fundo a Reforma Protestante, porém, para estes novos tempos já não atendia mais a esta prerrogativa, pois novos problemas surgiram exigindo uma palavra com a autoridade da Igreja Conciliar. Vemos hoje muita gente bem intencionada que parece encontrar problemas para entender o que vem a ser, exatamente, o Catecismo da Igreja Católica. Para grande parcela da população católica, dizer “Catecismo” pode ser uma referência às enfadonhas "aulinhas" que tiveram, quando crianças, que na maior parte das vezes consistiam de atividades que não lhes deixaram marcas: brincar, colorir, desenhar. Para os que têm uma participação mais ativa na vida eclesial, a referência é ao Catecismo do Papa João Paulo II. Raros são os católicos que vão além disto, e raros também são aqueles que percebem o que realmente vem a ser o Catecismo. 





Cada catecismo foi escrito tendo um público determinado em mente, enfatizando mais este ou aquele aspecto da Fé, procurando sanar os erros mais comuns de seu tempo.











 

 

O século XVI é o século do grande Catecismo Romano (também chamado Catecismo do Concílio de Trento ou Catecismo de Pio V), publicado em 1566. Ele foi encomendado pelo Concílio de Trento, para expor a doutrina e aprofundar a compreensão e saber teológico do clero. Este catecismo difere de outros resumos da doutrina cristã para a instrução das pessoas em dois pontos: destina-se principalmente aos sacerdotes e bispos e, como obra de referência, gozava de uma autoridade dentro da Igreja Católica jamais igualada por nenhum outro catecismo até o Catecismo de 1992. A necessidade de um manual de autoridade popular surgiu do escasso conhecimento sistemático da fé entre o clero pré-Reforma e a pouca instrução religiosa entre os fiéis. Urgia-se que a catequese fosse feita com maior frequência e regularidade. Os catecismos anteriores restringiam-se às noções que os pais ensinavam aos filhos no seio da família. Era preciso dar-lhe lugar de maior prestígio na própria igreja e na escola. Em 1597 São Roberto Bellarmino, um dos maiores doutores da Igreja Católica, 31 anos após a publicação do Catecismo Romano do Concílio de Trento, escreveu o Catecismo (Doutrina Cristã) em duas versões (compacta e estendida), resumindo o Catecismo Romano em forma de perguntas e respostas, que se tornou o maior best-seller de todos os tempos, traduzido para mais de 50 línguas em todo mundo. Foi este catecismo o ensino oficial entre os leigos da Igreja nos séculos XVII-XX. O Papa Pio X, em 1908, utilizou-se deste catecismo para preparar o seu conhecido Catecismo Maior, largamente difundido no mundo inteiro. O catecismo Romano, atendeu e deu uma resposta aos conflitos de seu tempo, tendo como principal pano de fundo a Reforma. Tanto o Catecismo Romano quanto o Catecismo de São Pio X, baseado em Bellarmino, continua em uso na Igreja católica, em círculos mais tradicionais e por fiéis de orientação e sensibilidade conservadora.

 



O Catecismo atual (PÓS VATICANO II):



 

Em 1985, nas comemorações do vigésimo aniversário de encerramento do Concílio Vaticano II, a Assembleia Extraordinária dos Bispos manifestou o desejo de um Catecismo ou compêndio atualizado que abordasse a doutrina católica de forma geral, servindo de referência para catecismos e compêndios a serem preparados em diversos lugares do mundo. Após o Sínodo, o Papa João Paulo II, assumiu para si este desejo e deu início ao trabalho de formulação do Catecismo da Igreja Católica, entregando-o à população no dia 11 de outubro de 1992, resultado de um trabalho que demorou seis anos. O Papa João Paulo II confiou ao cardeal Joseph Ratzinger (mais tarde Papa Bento XVI) em 1986, a responsabilidade de presidir uma Comissão para preparar um projeto para o catecismo. Esta equipe contou com o apoio de uma Comissão de redação, formada por sete bispos peritos em teologia e catequese. A Comissão deu diretrizes ao desenvolvimento do trabalho, cuja redação resultou em nove composições. Por outro lado, a Comissão de redação escreveu o texto e inseriu neles as modificações pedidas pela Comissão e examinou as observações de numerosos teólogos, exegetas e catequistas e bispos do mundo inteiro, a fim de melhorar o texto. O Catecismo da Igreja Católica de 1992 é composto de assuntos que ajudam a iluminar as situações e problemas encontrados na Igreja Católica, traz assuntos com o objetivo de formar e direcionar o seus fiéis, explicando a Doutrina da mesma, reavivando a fé do povo de Deus. Apresenta ensinamentos da Sagrada Escritura, da Tradição e do Magistério; segundo o catolicismo romano. Traz também a herança deixada pelos Santos Padres, santos e santas da Igreja.





Tradicionalmente, os Catecismos podem ser de três tipos:






1)- Primeiro Catecismo, contendo uma apresentação extremamente abreviada dos pontos principais da Fé, frequentemente em forma de perguntas e respostas a memorizar. O objetivo deste tipo de Catecismo é a utilização em aulas de preparação para a Primeira Comunhão. Há quem diga que não seria pedagogicamente aconselhável usar esse tipo de memorização; esta não é a nossa opinião: se por um lado a memorização sozinha pode não servir para muita coisa, por outro, quando auxiliada por explicações claras e precisas pode perfeitamente servir para que os pontos mais fundamentais e necessários sejam memorizados e fiquem, por assim dizer, “disponíveis” na mente da pessoa para que possam ser trazidos à memória (e à consciência) quando se fizer necessário, ao contrário de cantorias, joguinhos e pinturas a lápis de cor. Uma historieta que ouvi outro dia mostra bem essa função da memorização: Contou-me um sacerdote que estivera recentemente à beira da cama de um moribundo, e sua filha, chorando, murmurava contra o que ela concebia como injustiça: a morte próxima do pai. Repetia que não podia ser para "aquilo" que o pai tinha vindo ao mundo, para sofrer daquela maneira, e afirmava que Deus estaria sendo injusto. O padre perguntou-lhe então “para que havia sido criado o homem?”, e a moça de pronto respondeu, como havia memorizado muitos anos antes: “o homem foi criado para conhecer, amar e servir a Deus neste mundo, e depois gozá-lo para sempre no outro mundo”. Atônita, ela mesma se deu conta das palavras que havia pronunciado, e percebeu a resposta divina de esperança que, em sua dor, até então vinha se negando a perceber.





2)- O segundo tipo é o Segundo Catecismo, muitas vezes ainda em perguntas e respostas, porém mais aprofundado! Destinado ao estudo de crianças mais velhas e adolescentes.






3)- O terceiro tipo, o Terceiro Catecismo, em que se enquadra o Catecismo de João Paulo II, é um livro que contém um resumo um pouco mais aprofundado e explicado das verdades essenciais da Fé cristã, apresentando as mesmas verdades eternas ao público de um determinado tempo e de uma determinada ocasião. O Catecismo de João Paulo II foi concebido como uma maneira de ajudar a refrear as muitas falsas interpretações do Concílio Vaticano II, que se haviam espalhado pelo mundo para a confusão dos fiéis. Para que se tenha uma ideia, na Holanda chegou a ser publicado um falso “catecismo” que negava as verdades mais básicas da Fé, apoiando-se em falsas interpretações dos textos do Concílio, ou melhor, naquele famigerado e fictício “espírito do Concílio" ao qual os adeptos da herética "‘teologia’ da libertação" tanto recorrem em seus erros. À época, o Papa Paulo VI mandou que este livro fosse corrigido, mas isso nunca foi feito. Procurando, assim, mostrar que o Concílio Vaticano II visava o aprofundamento, não a negação, nem a modificação da Fé da Igreja, o Papa João Paulo II lançou o mais recente Catecismo, que procura apresentar a mesma Fé de sempre de uma forma mais atual, visando a eliminação dos erros do tempo presente. A parte mais rica deste Catecismo é a sua apresentação do que é negado pelas escolas de pensamento mais recentes: a cristologia ortodoxa, ou seja, o conhecimento da humanidade e divindade de Nosso Senhor, e a antropologia teológica, ou seja, a percepção verdadeira de quem é o homem. Se no Brasil, felizmente, os erros europeus não tiveram grande alcance, os nossos problemas vêm mais das influências nefandas do espiritismo e do protestantismo pentecostal e neopentecostal. Para esclarecer às pessoas cuja antropologia teológica foi contaminada por tais erros é bastante útil, ainda que não seja voltado especificamente para tal. Para os erros decorrentes especificamente da contaminação protestante, contudo, parece-nos mais eficaz empregar o Catecismo dito Romano, promulgado por São Pio V e escrito por São Carlos Borromeu após o Concílio de Trento (
disponível para download aqui). Este Concílio foi convocado para fornecer à Igreja definições e modos de agir quanto à então nascente heresia protestante. Assim, as partes deste Catecismo que dizem respeito à Sacramentologia, ao culto dos Santos e outras verdades de Fé negadas pelo protestantismo são extremamente úteis para o cristão brasileiro. Muitos catecismos já foram escritos. O primeiro deles, provavelmente, é o livro conhecido como Didaquê. O Catecismo de João Paulo II é apenas o mais recente. O objetivo de todos os catecismos, todavia, é o mesmo: a apresentação sucinta e ordenada das verdades de Fé em que o cristão deve crer.





A Riqueza doutrinária do atual Catecismo da Igreja Católica




Por: Prof. Felipe Aquino




Uma das maiores graças que recebemos de Deus, pelas mãos do Papa João Paulo II, foi o novo Catecismo da Igreja Católica. No discurso aos Bispos em Santo Domingo, no dia 12/10/92, na VI reunião do CELAM, referindo-se ao Catecismo que acabara de aprovar, o Papa disse:“Recentemente aprovei o Catecismo da Igreja Católica, que recomendo como o melhor dom que a Igreja pôde fazer aos Bispos e ao povo de Deus. Trata-se de um valioso instrumento para a nova evangelização, onde se compendia toda a doutrina que a Igreja deve ensinar” - É preciso notar, que o Papa diz que o Catecismo é o “melhor dom” que a Igreja pôde fazer.Nele encontramos um resumo excelente de toda a doutrina católica. Sabemos que um dos problemas mais graves da nossa Igreja é a falta de conhecimento da doutrina por parte da maioria do nosso povo. Isto deixa-o à mercê das seitas proselitistas. Ao apresentar o Catecismo para toda a Igreja, através da Constituição Apostólica Fidei Depositum, o Papa ressaltou muitas coisas de grande importância. Sobre o valor doutrinal do texto, afirmou: “O Catecismo da Igreja Católica, que aprovei no passado dia 25 de julho [1992], e cuja publicação hoje ordeno em virtude da autoridade apostólica, é uma exposição da fé da Igreja e da doutrina católica, testemunhadas ou iluminadas pela Sagrada Escritura, pela Tradição apostólica, pelo Magistério da Igreja. Vejo-o como uma norma segura para o ensino da fé…”



Com ênfase o Papa pede que todos (Pastores e fiéis) usem assiduamente o Catecismo:




“Peço portanto, aos Pastores da Igreja e aos fiéis que acolham este Catecismo em espírito de Comunhão, e que o usem assiduamente ao cumprirem a sua missão de anunciar a fé e de convocar para a vida evangélica”.



E repete a sua importância:

 



“Este Catecismo lhes é dado a fim de que sirva como texto de referência, seguro e autêntico, para o ensino da doutrina católica”.


“O Catecismo da Igreja Católica, por fim, é oferecido a todo homem que nos pergunte a razão da nossa esperança (cf. 1 Pe 3,15) e queira conhecer aquilo em que a Igreja Católica crê”.


Essas palavras do Papa deixam claro a importância enorme do Catecismo para a Igreja e para cada um de nós que quiser serví-la. Este é o “texto de referência”, seguro e autêntico.Daqui para a frente, ninguém mais pode viver o Catolicismo “a seu próprio modo”, como se a Igreja não tivesse uma doutrina oficial. Ninguém poderá discordar dos seus ensinamentos, ainda que seja um teólogo, padre, bispo ou até cardeal.









Podemos dizer que o Catecismo põe fim a todo “achismo ou achologia” dentro da Igreja!



Com a publicação do Catecismo devem acabar as “opiniões próprias” em discordância com a doutrina oficial da Igreja, que tanto mal fazem aos fiéis. Ao discursar aos Bispos do Brasil, do Regional Centro-Oeste da CNBB, que estiveram em visita “ad limina apostolorum”, em Roma, em 29/1/96, o Papa falou da importância do Catecismo para formar bem a consciência do povo:“Formai-lhe a consciência reta, coerente e corajosa. Deixai-me deste modo insistir sobre a conveniência de valerem-se todos do Catecismo da Igreja Católica para uma correta interpretação desta e de outras verdades da nossa fé”. Para facilitar o seu uso como o “texto de referência” da fé e da moral católica, o Catecismo traz no seu final um Índice Temático, valiosíssimo, para que possamos fazer consultas rápidas. Cada um dos seus 2865 parágrafos é numerado, e, após as palavras chaves do Índice Temático, temos os números dos parágrafos que tratam do assunto procurado. Assim, por exemplo, se você quer saber a doutrina oficial da Igreja sobre o Purgatório, basta procurar no Índice Temático essa palavra, e logo em seguida a ela, encontrará os números 1030s.,1472. Basta procurar esses parágrafos e você terá o ensinamento sobre o Purgatório.ATENÇÃO! Foram os Bispos do mundo inteiro que pediram ao Papa a elaboração do novo Catecismo! Quando o Concílio Vaticano II completou 20 anos, em 1985, o Papa convocou em Roma, um Sínodo de Bispos do mundo todo, para avaliar os 20 anos do Concílio. Ao término do Sínodo, os Bispos foram unânimes em pedir ao Papa o novo Catecismo. O motivo do pedido foi para que ficasse claro para toda a Igreja, a sua doutrina oficial, nem sempre conhecida e obedecida por todos. O Papa, então, convocou uma equipe de 12 Cardeais, presidida pelo Cardeal Ratzinguer, Prefeito da Congregação da Doutrina da Fé, para prepará-lo. Para auxiliar essa equipe, foi constituída uma outra equipe de sete Bispos peritos em catequese.Quando a primeira versão ficou pronta, o Papa mandou-a para todos os Bispos (cerca de 3000), opinarem e darem as suas sugestões. Após isto, ele aprovou-a em julho de 1992. Sem dúvida é um marco na história da Igreja, pois este é o Segundo Catecismo oficial. O primeiro foi elaborado pelo Papa S. Pio V após o Concílio de Trento, em 1566, (Catechismus ex Decreto Convilil Tridentini) que fez frente à Reforma Protestante. É importante notar as circunstâncias em que a Igreja elaborou o primeiro Catecismo, chamado Romano. Foi para enfrentar a enxurrada de heresias do protestantismo, que ameaçava a fé católica em toda a Europa.O novo Catecismo atualizou o primeiro, sem nada revogar sobre os dogmas da fé. Muitos problemas surgiram nestes 430 anos que nos separam da elaboração do primeiro.Da mesma forma que o Catecismo Romano foi elaborado para expor com clareza a fé católica, então conturbada por Lutero e seus seguidores, o novo Catecismo nos é dado hoje pelo Espírito Santo, como um instrumento poderoso de evangelização, de acordo com o Magistério da Igreja, a Tradição e a Bíblia. Ele é a mais autêntica interpretação da Revelação divina, oral e escrita.Podemos então, caminhar com a Bíblia numa das mãos e o Catecismo na outra. Assim estaremos seguros na fé.No dia 15 de agosto de 1997 o Santo Padre, através da Carta Apostólica Laetamur Magnopere, aprovou e promulgou a edição típica latina do Catecismo. É a versão final do Catecismo. Na ocasião o Papa disse estas palavras:



“A Igreja dispõe agora desta nova e autorizada exposição da única e perene fé apostólica, que servirá como instrumento válido e legítimo ao serviço da comunhão eclesial, e também como texto de referência segura e autêntica”.


“A catequese encontrará nesta genuína e sistemática apresentação da fé e da doutrina católica uma via plenamente segura, para apresentar com renovado impulso ao homem de hoje a mensagem cristã em todas e em cada uma de suas partes”.


“A inteira atividade catequética poderá conhecer um novo e difundido impulso junto do Povo de Deus, se souber usar e valorizar de maneira adequada este Catecismo pós conciliar”.


“Multíplice e complementar é o seu uso, que se pode e se deve fazer deste texto, para que se torne, cada vez mais ‘ponto de referência’ para a inteira ação profética da Igreja, sobretudo neste tempo em que se adverte, de maneira forte e urgente, a necessidade de um novo impulso missionário e de um relançamento da catequese”.


“Ele representa um válido e seguro instrumento para os presbíteros na sua formação permanente e na pregação; para os catequistas na sua formação remota e próxima para o serviço da Palavra; para as famílias no seu caminho de crescimento rumo ao pleno exercício das potencialidades ínsitas no sacramento do matrimônio”.


“Os teólogos poderão encontrar no Catecismo uma autorizada referência doutrinal para a sua incansável investigação”.


“De modo geral, será mais do que nunca útil para a formação permanente de todo cristão que, consultando-o tanto de maneira contínua como ocasional, poderá redescobrir a profundidade e a beleza da fé cristã, e será conduzido a exclamar com as palavras da Liturgia Batismal: “Esta é a nossa fé. Esta é a fé da Igreja”. E gloriamo-nos de a professar em Cristo Jesus nosso Senhor (Rito da celebração do Batismo)”.



“Convido o clero e os fiéis a um contato frequente e intenso com este Catecismo, que confio de modo especial a Maria Santíssima…”





E o Papa termina dizendo:





“Repetir-se-á assim, de algum modo, a estupenda experiência do tempo apostólico, quando cada crente ouvia anunciar na própria língua as grandes obras de Deus (cf.At 2,11)”.


“Num certo sentido, poder-se-ia aplicar a esta circunstância a expressão paulina: “Eu recebi do Senhor o que também vos transmiti” (1Cor 11,23)”.





Retirado do livro: “Entrai pela Porta Estreita”. Prof. Felipe Aquino. Ed. Cléofas.







BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:




-DANIEL-ROPS. "A Igreja da Renascença e da Reforma". São Paulo: Quadrante



-Papa Francisco. "Carta Encíclica Lumen Fidei", 29 de junho de 2013.



-Papa Bento XVI. "Prefácio ao Catecismo Jovem"



-São Pio X. "Carta Encíclica Acerbo Nimis", 15 de abril de 1905.



-Papa Bento XVI. "Audiência Geral" -  9 de fevereiro de 2011



-Discurso do Cardeal Joseph Ratzinger ao Congresso Catequético Internacional.







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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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