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A ambiguidade é o esconderijo dos covardes

Written By Beraká - o blog da família on domingo, 20 de janeiro de 2019 | 14:38








O que é pior ou melhor? A polaridade, ou a ambiguidade? Nos esconder nesta última, é a solução de todos os problemas? Jesus, é bom notar, nunca usou de ambiguidades, ou seja,  em lugar algum nos evangelhos estar a nos convidar a seguir por esta vereda, muito pelo contrário, nos ordena a fazer a escolha entre os dois caminhos polarizados e nada ambíguos. A divisão entre os que rejeitam Jesus e os que creem nele, mostra a polaridade de nossas opções temporais com peso de eternidade. Triste ilusão a blindagem proporcionada pela falsa segurança do território da ‘pseudo-isenção’, do equilíbrio forjado no receio da exposição, da ambiguidade calcada no autobenefício, do silêncio obsequioso da omissão em efeito cascata. Entendo que o tema da covardia é complexo, multifacetado e sensível, nem por isto, deve ser evitado.Como se sabe há vários modos e formas de sua manifestação, assim como de quem é assim considerado. Vejamos a definição no Português basilar: “Covardia ou cobardia é um vício que, convencionalmente, é visto como a corrupção da prudência, oposto a toda coragem ou bravura. É um comportamento que reflete falta de coragem; medo, timidez, poltronice; fraqueza de ânimo; pusilanimidade ou ainda ânimo traiçoeiro e ambíguo.” Nada mais letal à inteligência de um país, de um povo, do que o medo de pensar, de falar, de opinar, de se posicionar, de ser o que se é, de ter opinião própria, sobretudo, pública. Para além de toda a tragédia que presenciamos mundialmente e que nos afeta de forma avassaladora, sobretudo em meio ao obscurantismo relativista de nosso tempo, é a formação de gerações de covardes, de acossados, de patéticos e silenciosos cidadãos, induzidos e formados para o sucesso acrítico, que se movem entre a alienação e a conivência, entre a indiferença e a cooptação.Mais que do nunca é imperioso arrefecer a epidemia desta covarde ambiguidade de nosso tempo, que se apresenta pelos quatro cantos do mundo, em várias modulações e formatos.  A vacina para sua imunização necessita de vários elementos em seu composto: o exercício do livre arbítrio, a ampliação das conquistas democráticas, a promoção e a garantia do direito à liberdade de expressão, à discordância, o direito ao contraditório, ao dissenso e à contraposição, dentre outros. Torna-se também fundamental a prática cotidiana da lição basilar de acolhimento e respeito ao que nos é distinto em todos os sentidos: cultural, social, econômico e político. Nesse confuso e indefinido universo melancólico, podemos constatar as consequências do alastramento da ambiguidade como princípio de conduta e da autocensura como escudo de proteção, impondo a seus partidários os grilhões de pensamentos e afetos, o aprisionamento comportamental, a passividade e a insensibilidade. Acusa o outro de polaridade e se acovarda em sua confortável ambiguidade.Para ajudar a combater esse estado de acomodamento do espírito e de adestramento da alma, apelemos para a poesia e as metáforas que instiga, liberta, e desafina o coro destes adormecidos em cima de muro. A poesia que nada contra a corrente do politicamente correto, a poesia que não afina e nem desanima, a poesia da recusa, a poesia do risco de errar, mas que faz do erro o aprendizado para a maturidade. Neste apelo a poesia, não posso deixar de falar de uma obra poética e eterna, que é: “Cartas de Um Diabo a Seu Aprendiz, em que seu autor C.S. Lewis nos presenteia com uma espécie de fantasia, na qual um Diabo experiente, Fitafuso, dá conselhos ao sobrinho por meio de cartas sobre como ser bem sucedido em fazer com que determinado humano caia em pecado e perca a alma. Assim sendo, nos deparamos com a realidade terrestre, onde o sobrenatural é mais do que real e onde Deus e Satanás lutam de forma polarizada por cada pessoa. Contudo, nesse livro encontramos apenas as cartas de Fitafuso e através delas inferimos o que o seu sobrinho e aprendiz, Vermebile, relatou sobre a vida de um homem, cuja responsabilidade no quesito tentação lhe cabe. Portanto, tudo o que lemos são as cartas do diabo experiente e perito em descobrir possibilidades de provocar a queda humana; cartas assustadoras, poéticas, mas realistas e dignas de reflexão.Como você e eu, o ser humano presente nessa obra é falível, possui maus traços de caráter, problemas em seus relacionamentos e dificuldades espirituais. Dessa forma, é possível nos enxergarmos nele e nos identificarmos com suas lutas. Porém, o clímax desta ficção é ver que o autor coloca-nos em nosso devido lugar, ou seja, seres tendenciosos ao pecado e fracos para lutar contra a tentação por si sós. Satanás estuda seu comportamento, coloca ideias em sua cabeça, faz o que for necessário para lhe conduzir ao pecado de forma racional, justificada, sem lhe causar constrangimentos, portanto, não se iluda achando que você é mais inteligente do que o “pai da mentira”, e portanto, das melhores ambiguidades possíveis e imagináveis. Busque força do alto para ter o discernimento e a sabedoria necessária, a fim de não se desviar do caminho que conduz à salvação, sem perder-se em ambiguidades.Tendo em vista que a obra de um modo geral coloca em evidência a inteligência diabólica, que de forma magistral, muito se utiliza das ambiguidades de nosso tempo, que hoje se camufla do politicamente correto.Esse negócio de “politicamente correto” entendo como uma espécie de tábua de salvação para quem vê na cautela extrema um meio cínico, preguiçoso e covarde de sobrevivência sem riscos,para agradara gregos e troianos. Não, definitivamente não tem a ver com a fala daquele personagem de Guimarães Rosa no Grande Sertão, o Riobaldo, narrador e protagonista de Grande sertão: veredas, entendido como o protótipo do herói problemático, não adepto a ambiguidades, que muito sabiamente pela experiência adquirida dizia:



 “O senhor ache e não ache. Tudo é e não é …”






A IGREJA CATÓLICA É FILHA DA CERTEZA, E NÃO DA ACHOLOGIA!






Então o que você ACHA é o que determina o que é certo e o que é errado? 


-E se você ACHAR que o sol é frio, será que passará a usar cachecol?... 



-Se você achar que ácido sulfúrico é remédio contra a tosse, ele passará a ser meio de cura para a tosse? 



-E se você ACHA que dois mais dois são 5, sua conta estará certa só porque você ACHA? Você conseguirá construir um prédio, ou ter sucesso em um negócio com esta sua achologia matemática? 



Precisamos entender que a verdade não depende do sujeito, e sim do objeto. A verdade é a correspondência entre a idéia de um sujeito com o objeto que ele conhece, e essa correspondência depende do objeto, e não do sujeito, pois a verdade é objetiva. Aquilo que você pensa que pensou por si mesmo é fruto do subjetivismo idealista do romantismo relativista, que lhe foi imposto pela revolução cultural progressista. Na verdade, se repete o que todo o mundo relativista pensa que pensa. Repete simplesmente o que a propaganda relativista e progressista com ares de intelectualidade repete. Nada menos original do que o pensamento de quem diz EU ACHO.É no hospício que cada louco ACHA que é Napoleão. E nem por isso fica sendo Napoleão. O subjetivismo lhe foi imposto nos seu lamentável banco escolar e acadêmico, na mídia, e em todo ambiente relativista reinante no século XXI, e você nem o percebeu. Faça agora suas opções:


-Você prefere ser comandado pela polaridade, ou pela ambiguidade? 


-Por idéias e modismos que valem só agora, e que amanhã se devem jogar fora porque já estão ultrapassados? 


"Idéias que só valem hoje, são idéias descartáveis. As idéias, não se classificam como novas ou milenares: as idéias são certas ou erradas, portanto, polarizadas e não ambíguas"




O subjetivismo ambíguo é um Credo de um único artigo: EU ACHO. Ele leva ao relativismo. Nada é realmente certo, ou realmente errado, mas é o que você acha certo, ou errado. Daí a ACHAR e até propagar que: “Devemos não somente respeitar, mas acatar todos as opiniões”!



-Diga-me, você respeita a deusa Cali, que exige que se matem pessoas por estrangulamento? 


-Respeita os radicais Islãmicos que degolam que não professa sua fé?


-Ou respeita o deus azteca Huitzlopotchli, que exigia sacrifícios humanos monstruosos? 


-Ou Buda, que condena o homem ter qualquer desejo? 


-Ou o deus cátaro que afirmava serem a mulher, o matrimônio e a procriação intrinsecamente maus? 


-Ou o deus Moloch, que exigia que as mães sacrificassem seus filhos no fogo? 


-Respeita e acata que índios enterrem vivos seus filhos, simplesmente por nascerem com algum defeito físico? 



Como ter respeito pelo que é falso? 

 




Você então toma suas decisões por aquilo que sente, ou acha que é verdadeiro? No dia então que não mais sentir, ou achar que Deus não exista, Deus vai deixar e existir? Deus não se SENTE, Deus não é um sentimento como alegria, tristeza, saudade, etc. Com sentimento não se crê em nada! Crê-se com o intelecto, que não sente, mas que emite juízo daquilo que é falso, ou verdadeiro! Aristóteles e São Tomás provam que Deus existe, não por sentimentos, mas pelo uso da razão. A existência de Deus não é algo tão somente de fé, assim já nos revela a própria escritura. É algo racional, que se prova racionalmente:



Romanos 1,19-22:"Pois o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens (os incrédulos) são indesculpáveis; porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e os seus corações insensatos se obscureceram. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos...”




Conclusão:



A Fé é uma virtude intelectual que nos faz aceitar o que Deus revelou como verdade, o que a pura razão, por si, não poderia conhecer, uma complementa a outra e são as duas asas para nos elevarmos a Deus. Jamais Deus nos deu as asas da ambiguidade e da achologia para chegarmos até Ele, estas são as asas do adversário dele! Deus nos deu a certeza da fé e da razão para nos elevarmos até Ele!





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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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